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Hong Kong proíbe passageiros em trânsito de 153 países, Portugal incluído

Proibição que afeta passageiros portugueses entra em vigor este domingo, 16 de janeiro, e vai estar em vigor ao longo de um mês para contar a variante Ómicron.

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O aeroporto de Hong Kong proíbe, a partir deste domingo, 16 de janeiro, o trânsito de passageiros provenientes de 153 países, incluindo Portugal, numa medida que, segundo a Lusa, pretende evitar a propagação da COVID-19 no território.

De acordo com as autoridades de Hong Kong, que são citadas pela Lusa, a suspensão aplica-se a países considerados de “alto risco” para a COVID-19 e vai estar em vigor ao longo de um mês, visando essencialmente conter a variante Ómicron, que é “altamente contagiosa”.

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Para os passageiros destes países, a única forma de entrar em Hong Kong é possuir a vacinação completa contra a COVID-19 e realizar uma quarentena de 21 dias, uma vez que, a par da China, Hong Kong é um do territórios que aplicam a estratégia “COVID zero”, que consiste em evitar a propagação do coronavírus no seu território a todo o custo, nomeadamente através de uma rigorosa política de isolamento dos pacientes e dos seus contactos.

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A medida já estava, aliás, em vigor e abrangia diversos países cujos passageiros já estavam proibidos de fazer escala em Hong Kong, mas a lista foi agora atualizada, sendo que, além de Portugal, também os países lusófonos de Angola, Moçambique ou Cabo Verde estão incluídos nesta lista de países de “alto risco” para a COVID-19.

Recorde-se que Hong Kong já tinha proibido o acesso ao seu território desde 08 de Janeiro a qualquer passageiro que tivesse permanecido mais de duas horas nos últimos 21 dias na Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Índia, Paquistão, Filipinas e Reino Unido.

A Lusa lembra ainda que as autoridades de Honh Kong têm estado em alerta desde que foi identificado um pequeno surto local da Ómicron num restaurante que desencadeou campanhas maciças de testes, rastreio frenético de casos de contacto, encerramento de bares, instalações desportivas, escolas, cinemas e museus, bem como a imposição de um recolher obrigatório para os restaurantes a partir das 18h00.

 

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Lisboa é o Melhor Destino Culinário da Europa

A capital portuguesa arrecadou o titulo de Melhor Destino Culinário da Europa nos World Culinary Awards, à frente de cidades como Barcelona, Copenhaga, Florença, Londres, Paris e Viena.

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A capital portuguesa foi eleita, pela primeira vez, como Melhor Destino Culinário da Europa, nos World Culinary Awards, prémios que foram entregues esta quarta-feira, 2 de outubro, numa cerimónia que decorreu no Dubai.

Barcelona, Copenhaga, Florença, Londres, Paris e Viena são algumas das cidades europeias que também disputavam este titulo, que foi atribuído a Lisboa pela “sua oferta diversificada e de qualidade” a nível gastronómico.

“É um enorme orgulho ver a identidade e tradições de Lisboa premiadas pela primeira vez neste setor e como a inovação se conjuga com estas tradições gastronómicas. É o reconhecimento da qualidade da gastronomia pela qual Lisboa tão bem se distingue e um prémio que incentiva todos os profissionais que a mantêm viva”, congratula-se Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

Recorde-se que os World Culinary Awards são um evento “irmão” dos World Travel Awards (WTA), celebram este ano a quinta edição e têm com objetivo promover a cultura culinária global e incentivar o turismo gastronómico.

Estes prémios destacam as melhores práticas e inovações no setor e abrangem várias categorias, incluindo restaurantes, chefs, hotéis e outros estabelecimentos relacionados com a culinária, sendo os vencedores escolhidos através de votação pública.

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Berlim vive “ano muito especial” e prepara 35.º aniversário da queda do muro

A capital alemã celebra, a 9 de novembro, o 35.º aniversário da queda do Muro de Berlim, um momento que continua a ser marcante para os alemães e que, segundo Christian Tänzler, porta-voz do visitBerlin, vai ser assinalado com um vasto calendário de atividades.

Inês de Matos

A capital alemã celebra, a 9 de novembro, o 35.º aniversário da queda do Muro de Berlim, um momento que continua a ser marcante para os alemães e que, segundo Christian Tänzler, porta-voz do visitBerlin, vai ser assinalado com um vasto calendário de atividades que leva a que a cidade esteja a viver “um ano muito especial”.

“Muitas pessoas vêm a Berlim para ver a nossa história e, mais do que isso, para sentir a nossa história. Este ano, temos um ano muito especial, é o 35.º aniversário da queda do muro e, como Berlim tanto gosta de celebrar, vamos celebrar esse aniversário”, disse o responsável esta quarta-feira, 2 de outubro, durante um encontro com a imprensa portuguesa, em Lisboa.

Segundo Christian Tänzler, a capital alemã tem vindo a celebrar a queda do Muro de Berlim a cada cinco anos com programas repletos de atividades, a exemplo do que aconteceu em 2009, 2014, 2019 e que vai acontecer também em 2024.

“Foi uma enorme celebração, muitas famílias puderam voltar a juntar-se novamente, e claro que celebramos este que continua a ser um dos maiores momentos de avanço e mudança na nossa história. Foi uma revolução pacifica e é por isso que a temos celebrado”, referiu.

Este ano, revelou o porta-voz do visitBerlin, o aniversário da queda do Muro de Berlim vai contar com uma instalação artística composta por cartazes em que os próprios alemães explicam o significado que atribuem a palavras como liberdade ou revolução, que continuam a estar associadas à data de 9 de novembro de 1989.

“Berlim é um exemplo na forma como lida com a história, até na parte mais sombria”, comentou Christian Tänzler, explicando que alguns dos destaque das celebrações do 35.º aniversário da queda do Muro de Berlim são as exposições que vão estar patentes no Museu Stasi, que retrata a antiga polícia politica da Alemanha Ocidental, ou no Tranenpalast, um antigo ponto de passagem fronteiriço, que ficou conhecido como o “Palácio das Lágrimas” pelas muitas famílias que ali se separaram.

Além das exposições alusivas à queda do Muro, a oferta de Berlim ganhou também novos protagonistas com a abertura de novos museus na Ilha dos Museus, mas também do Humboldt Forum, um espaço cultural dedicado à ciência, arte e história, ou ainda do Museu da Alemanha, que oferece uma viagem inovadora pela história alemã.

Além da oferta cultural, Christian Tänzler falou também da parte gastronómica de Berlim, cidade que conta com 28 estrelas Michelin em 21 restaurantes, e que leva a que, atualmente, a capital alemã seja considerada “um hotspot gastronómico”.

A terminar a apresentação, o porta-voz do visitBerlim lembrou ainda que, em 2025, o Festival de Cinema Berlinale assinala 75 anos e abordou os mercados de Natal, que normalmente ultrapassam as seis dezenas na capital alemã, com ofertas para todos os públicos, e que contribuem para levar um grande número de turistas a Berlim.

 

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Município de Albufeira retoma visitas guiadas ao centro antigo da cidade

O programa “À Descoberta do Centro Antigo de Albufeira” foi retomado pelo município e vai decorrer até 12 de junho do próximo ano. O objetivo é divulgar o património histórico e cultural do concelho e dinamizar o centro urbano da cidade fora da época alta.

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As visitas, que se realizam todas as quintas-feiras (exceto aos feriados), em português e inglês, visam divulgar o património histórico e cultural do concelho e dinamizar o centro urbano da cidade fora da época alta. A participação é gratuita, mas carece de inscrição prévia, até dois dias antes da data pretendida para a visita. Têm duração aproximadamente de duas horas, e são conduzidas sob a orientação de uma técnica de turismo da autarquia.

O presidente da Câmara Municipal sublinha que “Albufeira é mais que sol e praia, temos muito mais para oferecer em termos de história, cultura, tradições e gastronomia, bem como uma temperatura amena que nos permite ter turismo ao longo de todo o ano”.

José Carlos Rolo frisa que “é fundamental diversificar a oferta, sobretudo durante a época baixa do turismo, pelo que para além das visitas ao centro antigo da cidade, a autarquia aposta nos percursos pedestres na zona urbana e no interior do concelho, visitas ao Castelo de Paderne, desportos náuticos, golfe, grandes eventos desportivos a nível nacional e internacional, eventos gastronómicos e de enoturismo e programas culturais que dão a conhecer as raízes e a identidade do nosso povo. Desta forma conseguimos atrair mais turistas ao concelho e combater a sazonalidade, conclui.

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Grande evento de BTT nas Montanhas Mágicas adiado

Uma vez que uma boa parte do território abrangido pela Grande Rota das Montanhas Mágicas foi particularmente afetado pelos incêndios de setembro, a primeira edição do “Montanhas Mágicas – eMTB Grand Tour”, cuja realização estava agendada para os dias 18, 19 e 20 de outubro, foi adiada para datar a determinar.

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Estava previsto realizar-se entre os dias 18 e 20 de outubro, mas alguns trilhos foram muito afetados pelos fogos. Nova data será anunciada oportunamente, mal estejam repostas todas as condições para que o evento decorra normalmente

João Carlos Pinho, coordenador da Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Serras de Montemuro, Arada e Gralheira (ADRIMAG), explica que a decisão foi tomada em sintonia entre o organismo e os autarcas dos sete municípios que integram a rota e teve como base “a destruição de alguns trilhos e de muita sinalética”, acrescentando ainda que “há troços em que a paisagem ficou muito afetada e o próprio estado dos solos, em risco de derrocada caso chova com alguma intensidade, é um fator crítico que podia colocar em risco a segurança dos participantes”.

No entanto, a organização continua fortemente empenhada em levar o evento por diante e mal estejam reunidas todas as condições será anunciada nova data para a realização do evento.

“Montanhas Mágicas – eMTB Grand Tour” é uma realização que visa a promoção da travessia de 280Km da Grande Rota 60, a das Montanhas Mágicas (GR60). Um percurso circular que abraça ainda quatro Zonas Especiais de Conservação da Rede Natura 2000 e um Geoparque Mundial da UNESCO. Passa por sete municípios (Vale de Cambra, Arouca, Castelo de Paiva, São Pedro do Sul, Castro Daire, Sever do Vouga e Cinfães), atravessando quatro serras (Freita, Arada, Arestal e Montemuro) e os vales de sete rios (Douro, Vouga, Paiva, Bestança, Caima e Teixeira).

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Atout France faz balanço positivo dos Jogos Olímpicos: “Foram um sucesso”

Segundo Emmanuel Marcinkowski, diretor regional da Atout France para Espanha, Portugal, Itália, Brasil e México, todos os mercados europeus registaram crescimento durante a realização da prova desportiva, o que terá sido também comum a Portugal.

Inês de Matos

Os Jogos Olímpicos de Paris, que decorreram entre 26 de julho e 11 de agosto, “foram um sucesso” e contribuíram para dar a conhecer França ao mundo, considera Emmanuel Marcinkowski, diretor Regional da Atout France para Espanha, Portugal, Itália, Brasil e México.

“Os Jogos Olímpicos foram um sucesso. Tudo correu muito bem, os Jogos Olímpicos foram vividos numa atmosfera muito positiva e foram um sucesso também pela imagem que passaram de França em todo o mundo”, disse o responsável ao Publituris, durante uma entrevista em Lisboa.

Segundo Emmanuel Marcinkowski, todos os mercados europeus registaram crescimento durante a realização da prova desportiva, o que terá sido também comum a Portugal, ainda que a Atout France não tenha, por enquanto, os dados apurados em relação ao mercado português.

“Ainda não temos números relativos ao mercado português, mas posso dizer que todos os mercados subiram e, por isso, pensamos que também o mercado português cresceu, até porque a economia portuguesa está a melhorar”, considerou o responsável.

Apesar disso, o diretor Regional da Atout France revelou que, anualmente, França tem vindo a receber cerca de 1,3 milhões de turistas portugueses, número que, apesar do sucesso dos Jogos Olímpicos, não deverá sofrer grande oscilação ao longo do corrente ano, assim como no próximo.

“Queremos, pelo menos, manter o número de portugueses. Temos cerca de 1,3 milhões de turistas portugueses a visitar França e queremos, pelo menos, manter essa média. Esse é o nosso objetivo para o próximo ano”, explicou Emmanuel Marcinkowski.

A proximidade, o elevado número de ligações aéreas entre Portugal e França, assim como a relação histórica que existe entre ambos os países e a campanha promocional prevista para novembro em parceria com a Abreu Viagens, levam a que o responsável se mostre convencido de que os portugueses vão continuar a visitar França em 2025.

“Penso que manter o número de portugueses não vai ser um problema, a não ser que existam grandes problemas no mundo.  Mas a proximidade entre Portugal e França também ajuda e, pelo que sei, os operadores portugueses têm boas perspectivas para o início do próximo ano. Por isso, com a promoção que vamos fazer e com a conectividade que existe, estamos otimistas para receber os turistas portugueses”, explicou.

No global, França espera terminar 2024 com cerca de 100 milhões de turistas internacionais, ainda que o diretor Regional da Atout France para Espanha, Portugal, Itália, Brasil e México destaque para a prioridade são as receitas, que também terão subido este ano.

“Os gastos estão a subir. No ano passado, tivemos receitas de 63 mil milhões de euros, e este ano estamos a prever, mais ou menos, 68 mil milhões de euros. Estamos a subir e para isso contribuíram muito os Jogos Olímpicos”, revelou ainda o responsável.

 

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Turismo compromete-se a abraçar o seu papel como pilar de paz e entendimento

No Dia Mundial do Turismo de 2024, o Turismo da ONU reuniu líderes do setor de todas as regiões globais em torno de uma visão e compromisso comuns para construir um “setor sensível à paz”, reconhecendo o seu potencial para construir pontes e promover o entendimento.

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As celebrações oficiais em Tbilisi, Geórgia, receberam quase 500 participantes de 51 países diferentes, incluindo 13 ministros do Turismo.

Dando boas-vindas aos delegados, o Secretário-Geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, enfatizou que “sem paz, não há turismo”, para avançar que “peço a todos vocês que ajudem a construir um setor que desempenhe um papel fundamental na construção da paz e no fim dos conflitos, forneça às partes interessadas do turismo ferramentas para concretizar esse potencial, promova a formação em turismo como educação para a paz e conecte o turismo a outras iniciativas de construção da paz”.

Refletindo sobre o tema do Dia Mundial do Turismo de 2024, “Turismo e Paz”, as celebrações oficiais apresentaram um debate ministerial em que as principais conclusões incluem o papel importante do turismo no combate à desinformação e à desconfiança, e a necessidade essencial de garantir que os benefícios que o turismo proporciona sejam desfrutados de forma justa e igualitária em todas as sociedades.

Para complementar a visão do setor público, o dia também contou com um painel do setor privado. O diálogo explorou o potencial e a responsabilidade do setor privado e a alavancagem dos seus pontos fortes e capacidades para promover a paz e a estabilidade através do turismo, e como pode trabalhar com o setor público para atingir essas metas essenciais. No campo do empreendedorismo e da inovação digital, os intervenientes destacaram o potencial do turismo para se reconstruir no pós-conflito e criar resiliência contra choques futuros.

Natalia Bayona, Diretora Executiva do Turismo da ONU, expôs o caso dos investimentos em turismo como chave tanto para o crescimento como para a paz e oportunidade, realçando que “vimos repetidamente como o turismo pode transformar regiões pós-conflito, fornecer emprego e fomentar iniciativas empreendedoras”, assim, “o setor privado deve permanecer comprometido em usar os seus recursos para construir a paz e criar oportunidades em regiões emergentes e vulneráveis.”

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Portugueses mantêm tendência de subida em Espanha, apesar da queda nas despesas

No segundo trimestre do ano, chegaram mais 3,2% de visitantes portugueses do que em 2023, revelam os dados do INE espanhol.

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O setor do turismo em Espanha continua a registar bons números no que diz respeito aos turistas portugueses, avançando os dados do Instituto Nacional de Estatística espanhol, confirmados pela Turespaña, que, ao longo do segundo trimestre do ano 2024, um crescimento no volume homólogo de 3,2%, mas um decréscimo de 3,4% nas despesas acumuladas, em relação ao ano anterior.

Assim, em 2023, a quota espanhola das viagens dos portugueses ao estrangeiro foi de 41,6%, ultrapassando a obtida em 2022, e seguida pela França, Itália e Reino Unido em termos de volume de representação. Além disso, durante o ano passado, o volume de entradas em Espanha superou os níveis pré-pandémicos, situando-se 15,40% acima do nível de 2019 e 16,01% acima do de 2022.

Primeiro país por despesa
Em termos de despesas turísticas, os dados de 2023 publicados pelo Banco de Portugal colocam Espanha em primeiro lugar como destinatário das despesas turísticas internacionais dos portugueses, com um valor de despesas de 1.367 milhões de euros, em 2023 (mais 18,72% do que em 2019).

Além disso, segundo a Turespaña, em 2023, 2,8 milhões de turistas portugueses visitaram Espanha, representando 3,3% do total de turistas recebidos, com uma despesa estimada de 1,5 mil milhões de euros (1,5% do total).

A despesa média por pessoa e por dia foi de 557 e 144 euros, respetivamente, enquanto a estada média foi de 3,9 noites. A despesa média por pessoa e a estadia média são as mais baixas de todos os mercados emissores, o que se explica provavelmente pela facilidade e proximidade de acesso, favorecendo assim as estadias de curta duração.

Lazer, a principal motivação
A principal motivação dos turistas portugueses que visitaram Espanha no ano passado foi o lazer (75% do total), seguido das viagens de negócios (11%). Pernoitaram maioritariamente em hotéis (70%) e uma longa distância em casa de familiares ou amigos (11%). Viajaram maioritariamente sem pacote turístico (89%) e os seus destinos preferidos foram a Galiza (26%), a Andaluzia (23%) e a Catalunha (10%).

Predominaram os turistas com formação superior (66%), de classe média (70%), bem como os que viajaram em casal (37%), seguidos dos que viajaram com familiares (24%). As principais atividades foram visitar cidades (62%), desfrutar da praia (38%) e visitas culturais (30%).

A idade média é de 44,9 anos, ligeiramente superior à idade média do conjunto dos turistas (44,1 anos). 73% utilizaram o transporte rodoviário como principal meio de acesso, como é próprio de um país fronteiriço, contra 26% que utilizaram o transporte aéreo, segundo a estimativa de Turespaña com base nos dados do INE.

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Atout France e Abreu Viagens lançam campanha digital para estimular reservas antecipadas

Segundo Emmanuel Marcinkowski, diretor Regional da Atout France para Espanha, Portugal, Itália, Brasil e México, esta campanha vai ser lançada em novembro e pretende que “os portugueses possam antecipar a marcação de viagens” a França.

Inês de Matos

A Atout France vai lançar, em parceria com a Abreu Viagens, uma campanha digital com o objetivo de estimular as reservas antecipadas para França, que deverá chegar ao mercado já em novembro, avançou ao Publituris Emmanuel Marcinkowski, diretor Regional da Atout France para Espanha, Portugal, Itália, Brasil e México.

“Para preparar o próximo ano, nomeadamente as épocas antes e após o verão, vamos lançar uma campanha digital para França que assenta numa parceria com a Abreu Viagens”, revelou o responsável, explicando que esta iniciativa pretende que “os portugueses possam antecipar a marcação da viagem”.

Emmanuel Marcinkowski explicou, durante uma entrevista ao Publituris que decorreu esta terça-feira, 1 de outubro, em Lisboa, que a campanha vai “ser lançada a partir de novembro e vai estar em vigor durante dois ou três meses”.

“Conversámos com a Abreu e percebemos que, desde a pandemia, as pessoas estão a comprar mais antecipadamente, seja para poupar algum dinheiro ou para garantir que têm lugar”, acrescentou o responsável da Atout France.

Além da nova campanha digital em parceria com a Abreu, a Atout France vai também reforçar a sua promoção em Portugal para o próximo ano, o que deverá passar pela realização de viagens de familiarização para a imprensa, entre outras iniciativas que permitam dar a conhecer França em Portugal.

“Além disso, o nosso foco vai estar na imprensa, vamos fazer ações para a imprensa portuguesa, queremos fazer uma conferência de imprensa em Lisboa e também no Porto. O Porto é uma cidade muito dinâmica e, por isso, em fevereiro vamos fazer um encontro com a imprensa nas duas cidades. Queremos também fazer mais viagens de imprensa para que possam sair artigos para o público”, explicou.

Apesar da cidade de Paris e da Disneyland continuarem a ser os destinos mais procurados pelos portugueses em França, Emmanuel Marcinkowski revelou que o país vai contar com novos motivos de interesse turístico em 2025, a exemplo do Ano Cézanne, que vai homenagear este conhecido pintor francês cuja casa foi recentemente renovada, mais também da reinauguração da Catedral de Notre Dame, que está prevista para o final de 2024.

“Claro que a Torre Eiffel e a Disneyland Paris são os destinos mais procurados mas o nosso objetivo é mostrar que França tem muita coisa para conhecer e para fazer, além de Paris”, referiu ainda o responsável.

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Caminho dos Candeeiros é o novo itinerário dos Caminhos de Fátima

Acaba de ser lançado no website e App dos Caminhos de Fátima o Caminho dos Candeeiros. Resultado de uma parceria entre os Municípios de Rio Maior e Porto de Mós, trata-se de mais um itinerário certificado pelo Centro Nacional de Cultura – entidade titular dos Caminhos de Fátima e proprietária da respetiva marca.

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Este novo caminho religioso e cultural tem cerca de 63 Km e inscreve-se numa região que integra o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Começa no município de Rio Maior e continua até ao Santuário de Fátima, por território dos municípios de Porto de Mós, Batalha e Ourém. O percurso coincide com antigos caminhos rurais que ligam povoados ancestrais, implantados nas encostas, planaltos e vales deste espaço geocultural do Maciço Calcário Estremenho.

Com condições seguras e aprazíveis para peregrinos e viajantes que desejem dirigir-se ao Santuário de Fátima, o Caminho dos Candeeiros oferece uma experiência onde não faltam locais de grande interesse cultural e paisagístico, tais como as Marinhas do Sal, o Olho de Água de Alcobertas, os muros de pedra seca, assim como as lagoas do Arrimal, a costa de Alvados e a aldeia da Pia do Urso.

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Matosinhos antevê futuro da gastronomia, turismo e economia do mar

De 23 a 26 de outubro, Matosinhos recebe o evento “Out of the Blue, com visitas guiadas, conversas e workshops em evento dedicado à gastronomia, turismo e sustentabilidade dos Oceanos.

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O evento Out of the Blue chega de 23 a 26 de outubro com uma programação que pretende antever o futuro da gastronomia, turismo e economia do mar. As atividades gratuitas e abertas à comunidade centram-se no Mercado de Matosinhos, mas estendem-se a outros espaços da cidade, culminando num grande arraial de rua.

Como potenciar, de forma sustentável, os recursos que os Oceanos nos fornecem para a alimentação, economia e turismo? A procura de respostas é o ponto de partida para o Out of the Blue, procurando destacar a importância dos recursos marítimos para as próximas décadas, enquanto fonte de alimento, mas também de lazer”, explica Carlos Martins, responsável da Opium, entidade que organiza o evento, com o apoio do Turismo de Portugal e em parceria com a Câmara Municipal de Matosinhos. “Queremos que o Out of the Blue seja um espaço de partilha e experimentação para residentes e locais, sempre com o Oceano como ponto de ligação”, acrescenta.

A programação do evento tem como ponto de partida o Mercado de Matosinhos. Nos dias 23 e 26 de outubro, há entrada livre em atividades educativas para escolas e famílias, showcookings, workshops e degustações com produtos locais.

Também no Mercado, a partir das 18h, há diariamente uma experiência imersiva para ver e ouvir. A projeção multimedia Under the Blue recria o fundo do oceano, transportando os visitantes para o mundo subaquático.

A 24 e 25 de outubro, é também no Mercado que decorrem conversas que trazem especialistas à discussão de temas como a alimentação com base em peixe ou em plantas marítimas, o passado e futuro da gastronomia do mar, o papel das mulheres nos sistemas alimentares locais e ainda os desafios atuais das cidades. Cada conversa, com entrada livre, tem associada uma degustação alusiva ao tema em debate.

Noutros espaços da cidade, há visitas guiadas temáticas com entrada gratuita. As quatro experiências de visita combinam a exploração da geografia e gastronomia de Matosinhos, passando por locais como Lota de Matosinhos, Fábrica de Conservas Pinhais, CIIMAR (Terminal de Cruzeiros) e Leça da Palmeira. Destas experiências fazem ainda parte jantares em restaurantes como a Casa de Chá da Boa Nova – os únicos momentos de acesso pago em todo o evento.

A celebração final do evento é feita, a 26 de outubro, numa festa comunitária de rua, entre as 12h e as 22h. O Grande Arraial do Peixe fecha ao trânsito um trecho da Rua Heróis de França para dar-lhe uma nova vida: uma mesa comunitária onde os restaurantes locais vão servir pratos de peixe preparados na hora, enquanto a música anima o espaço.

“Em Matosinhos, a gastronomia vai além do prazer do paladar. É uma cidade onde a gastronomia cruza a tradição com a criatividade e onde o sabor encontra a sustentabilidade. Tudo isto somado à ligação intrínseca da cidade à indústria e economia do mar faz de Matosinhos o cenário perfeito para acolher o Out of the Blue”, afirma Luísa Salgueiro, Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos.

As atividades do Out of the Blue são de acesso gratuito (exceto restaurantes), sendo necessária inscrição prévia em alguns momentos. A programação completa pode ser consultada em breve em http://outofthebluematosinhos.pt/

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