Porto e Norte com acentuada recuperação do turismo
Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte, classifica os últimos dados publicados pelo INE de “encorajadores, que nos dão força para prosseguir o rumo de retoma gradual da atividade”.
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“São números encorajadores, que nos dão força para prosseguir o rumo de retoma gradual da atividade”. É assim que Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte, classifica os últimos dados do INE, que mostram uma recuperação acentuada do turismo na região.
O dirigente espera, entretanto, que “a Páscoa do ano que agora começa, seja finalmente um marco de normalização da atividade turística”, e aponta o ano de 2023 “como fasquia para termos números iguais ou superiores aos que registávamos em 2019, que foi o melhor ano de sempre”.
Luís Pedro Martins destaca que “apesar de termos hoje dados mais animadores do que os registados em 2020, importa referir que estes resultados ficaram muito abaixo do expectável e não permitiram às empresas do setor a recuperação tão desejada e necessária”. É por isso “fundamental continuar a apoiar as empresas para que não morram na praia”, alerta ainda o presidente do Turismo do Porto e Norte.
Os últimos dados do INE sobre a atividade turística, referentes a novembro, mostram uma recuperação acentuada dos indicadores no destino Porto e Norte de Portugal, com destaque para a manutenção da liderança no ranking de hóspedes e para a assunção da liderança no número de dormidas de residentes, refere a entidade regional.
Entre janeiro e novembro, o Porto e Norte registou 3, 083 milhões de hóspedes, “estando a região bem colocada para atingir a liderança deste indicador nos resultados finais do ano, atendendo a que na época das festas natalícias registou taxas de ocupação hoteleira razoáveis. Mantém-se, assim, a rota de recuperação progressiva do setor, apesar das muitas restrições que ainda vigoram por força da crise sanitária”, diz ainda a nota.
Em termos de dormidas, e ainda de acordo com os dados do INE, os números alcançados em novembro ficam a umas escassas 11 mil dormidas do que se verificava em período homólogo de 2019, apesar de, no acumulado do ano, a diferença ainda ser acentuada. Todavia, neste indicador, o Porto e Norte ocupa o segundo lugar no ranking nacional. Regista-se, também, uma ultrapassagem das dormidas de não-residentes, sobre as dormidas de residentes.