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“Teremos uma FITUR que se equipara às nossas feiras pré-pandêmicas”

Depois de uma FITUR que, em 2021, ficou aquém das expectativas pelas razões óbvias da pandemia, a incerteza voltou a assolar uma das maiores feiras do setor do turismo do mundo. Em entrevista ao Publituris, a diretora da FITUR, Maria Valcarce, acredita que esta edição “gerará números que ficarão apenas 15% abaixo do seu melhor histórico”.

Victor Jorge
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“Teremos uma FITUR que se equipara às nossas feiras pré-pandêmicas”

Depois de uma FITUR que, em 2021, ficou aquém das expectativas pelas razões óbvias da pandemia, a incerteza voltou a assolar uma das maiores feiras do setor do turismo do mundo. Em entrevista ao Publituris, a diretora da FITUR, Maria Valcarce, acredita que esta edição “gerará números que ficarão apenas 15% abaixo do seu melhor histórico”.

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Se o setor do turismo e viagens levou “pancada” ao longo destes (quase) dois anos, as feiras deste universo levaram por tabela. De eventos, primordialmente, presenciais, passou-se para um modelo virtual e depois para o híbrido. A FITUR, a realizar de 19 a 23 de janeiro de 2022, em Madrid, será a primeira das feiras a nível mundial do setor e, por isso, servirá de “cobaia” nestes tempos que, de certos, nada possuem. A não ser o desejo por viajar, de um lado e do outro.

Que FITUR iremos ter no próximo ano de 2022? Voltaremos a ter um evento mais parecido com 2019?
É verdade que a edição de 2021 da FITUR, realizada em maio, foi excecional e diferente, mas acho que superou todas as expectativas, já que o simples facto de ter sido realizada foi uma conquista extraordinária.

Dadas as circunstâncias, o nível de participação nacional e internacional foi um sucesso notável, e foi uma grande conquista para todos os destinos, empresas e profissionais da indústria que conseguimos reunir em Madrid nessa altura.

Em 2022, teremos uma FITUR que se equipará às nossas feiras pré-pandêmicas – altamente representativas da indústria do turismo internacional e com um nível de participação muito próximo dos nossos eventos recordes. A FITUR 2022 ocupará novamente os oito pavilhões da Avenida Central no Centro de Exposições IFEMA Madrid e estimamos que gerará números que ficarão apenas 15% abaixo do seu melhor histórico.

Um misto de pessoas e digital
Relativamente à FITUR 2021, destacava, em entrevista ao Publituris, em maio de 2021, que o evento seria “uma feira presencial”. A edição de 2022 mantém essa vertente ou terá um aposta mais digital/virtual?
Sim, a feira de 2021 foi um evento presencial, mas também tínhamos uma plataforma digital, o que nos permitiu oferecer um formato híbrido, enriquecendo a proposta de valor da feira com o componente online.

O formato será o mesmo na FITUR 2022. A feira decorrerá em Madrid de 19 a 23 de janeiro e, paralelamente – mas também alargando o âmbito geográfico e temporal da FITUR – a nossa plataforma FITUR LIVE CONNECT decorrerá de 20 de dezembro a 4 de fevereiro, oferecendo ferramentas de networking e matchmaking para expositores e visitantes para que eles possam preparar e acompanhar o evento físico e ampliar os horizontes de negócios.

No World Travel Market London 2021, realizado de 1 a 3 de novembro, muitos dos expositores presentes queixaram-se de que a componente digital prejudicou o evento presencial, levando a que muitos visitantes profissionais não se deslocassem ao evento. Não teme esta situação na FITUR?
Já testámos o formato combinado do evento presencial mais uma plataforma online e os resultados têm sido positivos. A proposta de valor deste formato híbrido é mais forte, porque o evento presencial e a plataforma online reforçam-se e complementam-se.

Mas que complementaridade é possível ter entre um evento físico/presencial e a parte digital/virtual? Que aspetos é preciso ter em conta, de modo a não defraudar o público de um e outro?
Acho que são propostas de valor diferentes e, ao oferecer aos clientes um mecanismo duplo com reuniões presenciais e online, isso pode gerar sinergias.

Na minha opinião, a participação online não é um substituto da participação presencial, mas uma ferramenta para fortalecê-la, quando usada para preparar reuniões, identificar procuras e requisitos, ver propostas de concorrentes, etc.. Também é útil para rastrear todas as atividades realizadas em reuniões e eventos presenciais.

As pessoas foram confrontadas com uma realidade que as levou a um universo cada vez mais digital e virtual. Isto torna a tarefa de eventos como a FITUR mais difícil? Como atrair públicos, ou melhor, novos públicos para este tipo de eventos que são maioritariamente B2B?
Vejo mais oportunidades do que ameaças na transformação digital. Obviamente, a digitalização oferece ferramentas que devem ser usadas por qualquer pessoa que pretenda manter-se competitiva. No caso das feiras, utilizamos uma gama de ferramentas digitais há anos para todo o processo de marketing, promoção e atendimento ao cliente, mas isso não significa que a nossa proposta de valor como um evento presencial não seja mais válido. Acho que esta pandemia mostrou-nos o quanto os seres humanos precisam de socializar e encontrar-se cara a cara, e que esse tipo de encontro é insubstituível.

Que diferenças existem entre as principais feiras do setor do turismo e viagens ao longo do ano? Temos a FITUR, uma BTL (Portugal), uma ITB (Alemanha), um WTM (Reino Unido e América Latina), uma ABAV (Brasil), além de eventos de dimensão mais reduzida, mas importantes para algumas empresas e Turismos dos países?
Do ponto de vista da abrangência, não há muitos eventos que sejam feiras globais como a FITUR. É realmente uma lista muito curta – eu diria apenas três eventos: FITUR, ITB e WTM London. Mas também existem muitas outras feiras comerciais que são altamente valiosas para os mercados locais ou regionais e que desempenham o seu papel em mercados localizados numa ampla gama de áreas geográficas.

Paralelamente, a FITUR é uma feira que engloba o B2B nos dias úteis e o B2C ao fim-de-semana e abrange todo o espetro da indústria do turismo nos seus diversos segmentos.

Existem outras feiras que atendem apenas parte do mercado – apenas B2B ou apenas B2C – ou que focam um único segmento de mercado – turismo MICE, por exemplo. São modelos diferentes, todos válidos e escolhidos pelo destino ou empresa de acordo com os seus interesses comerciais.

Do ponto de vista da abrangência, não há muitos eventos que sejam feiras globais como a FITUR. É realmente uma lista muito curta – eu diria apenas três eventos: FITUR, ITB e WTM London”

Como é que se prepara uma feira como a FITUR ainda em plena pandemia e com as incertezas que ainda persistem? É mais fácil a organização para o evento de 2022 do que foi em 2021?
O facto de termos realizado a FITUR em 2021 abriu o caminho, porque os nossos clientes sabem que somos capazes de gerir a feira, que funciona e que temos tratado de forma adequada as atuais circunstâncias excecionais para garantir que a FITUR seja um evento seguro e lucrativo para os seus participantes.

A FITUR 2022 vai ser uma grande feira de negócios, em linha com os seus melhores anos e com um elevado nível de participação e presença internacional.

E Portugal?
Quanto expositores e empresas esperam para este evento na totalidade?
Ainda não podemos dar números definitivos porque os grandes expositores, assim como os destinos, ainda estão a informar-nos sobre as empresas que estarão nos seus stands. Como estimativa, esperamos mais de 600 expositores principais e 8.000 empresas participantes.

E de Portugal, que feedback têm tido quanto à participação? Já têm números de participantes que nos podem avançar?
Portugal vai ter um grande stand numa excelente localização. Para além do stand do Turismo de Portugal, haverá também várias cidades com espaços de exposição próprios. Ainda não tenho todos os dados sobre o número de empresas que estarão representadas nesses stands. Normalmente existem muitas empresas portuguesas que estão sob a égide do país, região ou cidade, mas teremos de esperar um pouco mais antes de podermos fornecer esta informação em detalhe.

Que importância possui o mercado português para uma FITUR e como olham para o país quando, em 2022, a proximidade ainda será relevante?

Ano após ano, Portugal é o destino internacional com maior stand na FITUR e um dos mais importantes stands pelo elevado número de empresas e quantidade de conteúdos que acolhe. Portugal é um dos destinos mais procurados pelos turistas espanhóis, onde procuram e apreciam a cultura, a riqueza e a variedade dos recursos turísticos do país.

Várias FITUR dentro da FITUR
Indicam que uma das chaves que marcaram a evolução da FITUR tem sido a capacidade para reconhecer as tendências do mercado e para as trasladar à sua oferta. Que tendências são essas que serão apresentadas no evento de 2022?
Cada um dos espaços FITUR apresentará tendências, mas é um pouco difícil resumir porque a FITUR agora tem 12 seções além do seu programa geral. Falaremos sobre tecnologia, sustentabilidade, transformação ecológica e os diferentes segmentos especializados que impulsionam a procura.

Haverá também uma nova seção dedicada a cruzeiros e o observatório de sustentabilidade, FITURNEXT, estará de regresso aos holofotes para o desafio da acessibilidade. Tudo o que impulsiona o turismo global tem lugar na FITUR e todos os que fazem parte da cadeia de valor do setor encontrar-se-ão na FITUR.

Apontam a sustentabilidade, tecnologia e especialização como principais eixos condutores. Presumo, então, que serão essas as tendências para o futuro a apresentar na FITUR?
Sim, de facto, inovação e sustentabilidade são duas áreas-chave, ao lado da visão global deste mercado, com foco específico em muitos dos seus segmentos.

Revelam, igualmente, que esta edição continuará a apostar no crescimento de algumas seções, como FITUR CINE e FITUR FESTIVALS, além da criação de espaços monográficos, como FITUR GAY (LGBT +) e FITUR SALUD, e FITURTECHY e FITUR KNOW HOW. Além disso, terão, também, o Observatório FITUR NEXT, FITURTECH e FITURGREEN. Que importância possuem estas seções paralelas e que diferenciação proporcionam?
Esta é a forma da FITUR abranger todas as formas de turismo e protagonizar áreas específicas da atividade turística, seja porque proporcionam inovação ou sustentabilidade, seja porque impulsionam o mercado.

Estas seções são, tal como os eixos condutores, uma forma de atrair novos públicos à FITUR?

São áreas fundamentais para atrair visitantes para a FITUR, mas também trazem tendências e inovação, impulsionam a sustentabilidade e recebem novos segmentos, além de conectar os setores que impulsionam o turismo com os profissionais envolvidos na cadeia de valor do turismo.

Que ações, eventos, conferências, seminários, workshops terão em paralelo e subordinados a que temas?
Cada seção da FITUR tem o seu próprio programa de eventos e também hospedamos outros programas e atividades, como aqueles convocados pela OMT (Organização Mundial do Turismo) ou CIMET (Conferência Iberoamericana de Ministros e Empresários do Turismo).

Regresso ao futuro
Como analisam o atual panorama do setor do turismo e viagens e que expectativas têm relativamente ao mesmo para este ano de 2022?
Como mencionei anteriormente, as nossas expectativas para a FITUR são muito positivas e espero que isso reflita o facto de o setor ter iniciado uma forte recuperação e que a FITUR servirá para acelerar essa recuperação.

As perspetivas para o turismo certamente serão analisadas em profundidade ao longo dos congressos e encontros que a feira oferece.

Estou convencida de que a Espanha recuperará a sua posição de liderança (…) Esperamos mais de 600 expositores principais e 8.000 empresas participantes”

Será que teremos a tão desejada retoma já em 2022 ou só acontecerá em 2023? Ou será que essa análise acontecerá por regiões e mais por segmentos de mercado?
A minha impressão é que a recuperação está em curso e continuará a evoluir durante 2022 e 2023. Mas existem outros especialistas com acesso aos dados que esta análise requer que poderão responder a esta questão melhor do que eu.

Da mesma forma, no que diz respeito às regiões e segmentos, sinto que esta evolução não é uniforme, nem a pandemia afetou a todos igualmente. Em qualquer caso, prefiro deixar isso para os especialistas.

E como vê a recuperação do turismo em Espanha?
A indústria do turismo espanhola soube responder a inúmeros desafios ao longo da sua história e proporcionou a este país riquezas e empregos como nenhum outro setor. Estou convencida de que a Espanha recuperará a sua posição de liderança e será capaz de usar a experiência desta terrível pandemia como uma oportunidade para implementar melhorias em campos como a produtividade e sustentabilidade.

Que impacto económico esperam que a FITUR possa vir a ter na dinamização dos setores vinculados ao turismo em Madrid. Serão os 330 milhões de euros anunciados?
Espero que possamos chegar a esse número, pois o nível de participação já está próximo dos níveis pré-pandêmicos. Mas vamos ter de esperar para ver os números de participação dos visitantes antes de conseguirmos estimar o respetivo impacto.

As Fitur dentro da FITUR

FITUR MICE é a seção destinada ao turismo MICE, com potenciais clientes em empresas, associações, empresas de incentivo, empresas de viagens de negócios e organizadores de eventos e conferências.

FITUR FESTIVALS tornou-se na FITUR ENTERTAINMENT, para refletir o seu foco expandido. Esta seção apresenta festivais de música e eventos culturais e desportivos como motores do turismo e oferece um ponto de encontro entre os seus organizadores e destinos, transportes, hotéis e alojamentos, operadores turísticos e grossistas.

FITUR SCREEN conecta o turismo e a indústria cinematográfica, divulgando informações sobre o turismo cinematográfico, promovendo o intercâmbio comercial entre os diferentes atores do seu ecossistema, apresentando propostas futuras para o desenvolvimento do setor.

FITUR LGBT+ reúne destinos, empresas, cadeias hoteleiras, companhias aéreas e operadores turísticos com ofertas específicas para o segmento de clientes LGBT +, caracterizadas por um elevado nível de receitas disponíveis despendidas em viagens e turismo menos sazonais.

FITUR LINGUA aposta no turismo linguístico, segmento com grande potencial de crescimento e importante não só para Espanha, mas também para outros destinos que atraem visitantes para a aprendizagem da sua língua.

FITUR TECHY é uma área dedicada à disseminação do conhecimento e inovação através de um extenso programa de seminários técnicos.

FITUR KNOW HOW & EXPORT é organizada pela SEGITTUR com a colaboração da ICEX, ambas organizações governamentais espanholas. Este espaço apresenta a inovação e o conhecimento na indústria turística espanhola, com especial destaque para a estratégia de destinos turísticos inteligentes, com o objetivo de promover a inovação e a sustentabilidade no turismo e a internacionalização das PME turísticas espanholas.

FITUR TALENT foca-se nas pessoas e no seu talento como a componente central da competitividade empresarial, especialmente importante num momento de transição digital, quando a adoção de novas tecnologias requer o desenvolvimento de aptidões e competências tanto por parte dos líderes como das próprias equipas. Apresenta a formação especializada para a indústria do turismo dos dias de hoje e as melhores práticas de empresas líderes para a incorporação de talentos nas organizações.

FITURNEXT é o observatório de sustentabilidade da FITUR, que visa apresentar uma série de iniciativas turísticas que impactam positivamente os visitantes, residentes, destinos e o planeta, além de gerar métricas sobre esse impacto para manter a indústria do turismo informada sobre as melhores práticas para um futuro sustentável.

FITUR WOMAN é uma seção dedicada a promover e destacar a liderança feminina na indústria do turismo.

FITUR HEALTH tem como foco o turismo de saúde, uma área do turismo que atrai milhões de viajantes e conecta entidades do mundo da saúde à cadeia de valor da indústria do turismo.

FITUR CRUISES traz o turismo de cruzeiros ao público da FITUR numa seção inédita para este ano, que certamente atrairá bastante interesse na feira.

Sobre o autorVictor Jorge

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Ministros do Turismo da UE reúnem-se em Palma no âmbito do Fórum Europeu

Os ministros do Turismo da União Europeia realizam, esta terça-feira, dia 31, em Palma de Maiorca (Espanha), uma reunião informal na qual discutirão como os Estados-Membros podem promover um setor do turismo mais sustentável, inclusivo e resiliente, e o que a União Europeia pode fazer para apoiar o turismo socialmente sustentável.

O Fórum Europeu de Turismo, está reunido em Palma de Maiorca com o tema “Turismo na UE: uma transição para um ecossistema turístico sustentável”, e será seguido, esta terça-feira, de uma reunião informal dos ministros do Turismo da União Europeia.

Este fórum constitui uma troca de experiências e aprendizagem com vista à promoção de destinos turísticos alternativos que reforcem a dimensão competitiva e sustentável do turismo na Europa.

Este fórum centra-se na sustentabilidade social do turismo e aborda as prioridades definidas por Espanha no domínio do turismo durante a sua Presidência do Conselho da UE.

As prioridades centram-se na sustentabilidade social do turismo, tratando de aspetos como o estabelecimento de indicadores que permitam medir a sustentabilidade turística; a formação e educação dos trabalhadores a nível comunitário; e a procura de um equilíbrio entre turistas e residentes em zonas de elevada intensidade turística.

Os painéis são seguidos de três mesas redondas: uma sobre indicadores para medir a sustentabilidade social, outra sobre habitação turística e a última sobre emprego no turismo sustentável.

A primeira das mesas redondas discute os progressos alcançados na criação de um quadro estatístico de consenso para medir a sustentabilidade social do turismo, bem como as diferentes propostas de indicadores que podem ser aceites e aplicados pela maioria dos países para medir esta variável.

A segunda mesa redonda trata da habitação de uso turístico e do necessário equilíbrio das cidades, discutindo os impactos na convivência derivados deste tipo de alojamento, que afetam sobretudo aspetos como a habitação dos cidadãos residentes, os serviços e o comércio.

Finalmente, a terceira mesa redonda intitula-se “Boas práticas em relação ao emprego no turismo sustentável”, para debater as necessidades pessoais, familiares e profissionais dos trabalhadores do setor do turismo, bem como a aspiração legítima de conciliar a vida profissional e familiar e de aumentar a qualidade e especialização do emprego, bem como as políticas públicas que o promovem.

Já, esta terça-feira, os Ministros do Turismo da União Europeia vão manter uma reunião informal presidida pelo ministro interino da Indústria, Comércio e Turismo de Espanha, Héctor Gómez, onde se prevê a aprovação da ‘Declaração de Palma’.

As prioridades da Presidência Espanhola do Conselho da UE em termos de turismo visam melhorar a competitividade desta indústria, para a qual é necessário promover a transformação do setor para um modelo mais sustentável.

Na sessão de abertura do Fórum Europeu do Turismo, o ministro Héctor Gómez, admitiu a existência de “tensão” em alguns destinos, mas reivindicou o papel das administrações públicas na sua correção. O governante espanhol aludiu especificamente à necessidade de progresso na regulamentação comum na Europa sobre arrendamentos de curta duração de casas para férias.

O ministro da Indústria, Comércio e Turismo de Espanha, em exercício, considera que o turismo “deve ser uma política central da União Europeia” e defende que Espanha reforce a sua liderança na Europa graças à “colaboração público-privada, à coordenação entre administrações e a uma visão ambiciosa do presente e do futuro. Vamos atribuir mil milhões de fundos europeus a projetos turísticos de digitalização e transição verde”, anunciou.

Sobre o autorCarolina Morgado

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BTL 2024 já tem 70% do espaço de exposição ocupado

A 34ª edição, a BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, que se realiza de 28 de fevereiro a 3 de março de 2024, conta já com 70% do espaço de exposição ocupado, sendo a primeira vez que este valor é atingido tão cedo.

Publituris

A próxima edição da Bolsa de Turismo de Lisboa – BTL, que decorrerá de 28 de fevereiro a 3 de março, na FIL, Parque das Nações, promete ter uma oferta diversificada em expositores, setores e conteúdos, sempre com a missão de se afirmar como feira de referência no setor do Turismo, a nível nacional e internacional. Para esta edição, é esperado que se ultrapasse de forma significativa os resultados de 2023.

Os Açores serão o Destino Nacional Convidado da próxima edição da BTL, já a chancela de Município Convidado foi atribuída a Coimbra.

Em linha com as tendências do mercado, a nível de produto turístico, a BTL reforça uma vez mais o seu compromisso com alguns segmentos já conhecidos do público e que terão espaços próprios.

A BTL Cultural é, novamente, uma aposta numa altura em que a cultura é uma aliada fundamental para impulsionar o setor, enquanto estará de regresso a BTL LGBTI+, depois do sucesso da edição passada, com o intuito de promover a diversidade dentro da oferta nacional e apostar, uma vez mais, neste mercado, cuja procura continua a crescer em Portugal.

A inovação volta a ser um dos principais pilares do certame em 2024, com a BTL Lab, espaço de destaque dedicado a apresentações, talks e exposições com soluções na área das tecnologias, transição digital e promotoras da sustentabilidade. O hub pretende incentivar à partilha de ideias e de experiências, fomentando a criação de sinergias e negócio.

Por sua vez, o programa de Hosted Buyers, organizado em parceria com o Turismo de Portugal e com a TAP Portugal, que visa apoiar a vinda de compradores internacionais com interesse no Destino Portugal e que promove a realização de negócios B2B, será, como sempre, uma aposta da organização, com foco nos 26 principais mercados emissores da oferta turística nacional.

“Prevemos uma BTL que continua a ter o foco na qualidade, diversidade e no valor que entregamos aos nossos clientes, ultrapassando os resultados da última edição”, explica Dália Palma, gestora coordenadora do evento.

O facto “de já termos fechado 70% do espaço é um sinal de que os expositores estão entusiasmados com a edição do próximo ano e de que a BTL continua a ser a plataforma de negócio do sector de turismo em Portugal”, disse, para destacar que, tal como na edição anterior, este ano “queremos, uma vez mais, reforçar a nossa aposta nos mercados internacionais e trazer oportunidades de negócio para Portugal”.

Assim, Programa de Hosted Buyers, que em 2023 registou mais de 1.800 reuniões entre 256 suppliers e 120 buyers, oriundos de 26 mercados emissores, volta a ser uma prioridade da organização, segundo Dália Palma.

A BTL Formação e Emprego será uma aposta fundamental para criar a ponte com o mercado de trabalho no setor do Turismo. Esta iniciativa contará com uma diversidade de oportunidades para todos aqueles que pretendem iniciar ou manter a sua carreira no setor do turismo, além de poderem explorar oportunidades formativas.

Sobre o autorPublituris

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Cimeira dos Ministros do Turismo no WTM coloca a educação em destaque

A Cimeira dos Ministros do Turismo, a realizar no WTM London 2023, terá a educação no e para o setor como tema de destaque.

Victor Jorge

A WTM Ministers’ Summit 2023 (Cimeira dos Ministros do Turismo) irá destacar a importância da educação no e para o setor do turismo.

“Transformar o Turismo através da Juventude e da Educação” é o tema da Cimeira dos Ministros do Turismo, que se realiza no dia 6 de novembro, primeiro dia do WTM London 2023, destacando Juliette Losardo, Exhibition Director do World Travel Market London, que “a educação é a pedra angular do desenvolvimento do turismo sustentável. Investir em competências e formação em turismo é agora mais crítico do que nunca”.

Assim, os ministros presentes nesta cimeira irão explorar formas pelas quais as suas políticas de turismo e educação podem capacitar indivíduos e comunidades, impulsionar a inovação, promover práticas responsáveis e apoiar a resiliência e o sucesso do nosso setor.

A Organização Mundial do Turismo (OMT) prevê um crescimento contínuo nas chegadas de turistas internacionais nos próximos anos, levando a um aumento nas oportunidades de emprego no setor.

Até 2030, o setor do turismo poderá proporcionar emprego a mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, mas uma força de trabalho qualificada e informada é vital, exigindo que o setor invista e colmate as lacunas existentes na educação e formação.

De acordo com o World Travel & Tourism Council (WTTC), “as viagens e o turismo empregam uma proporção mais elevada de trabalhadores mais jovens do que outros setores, e os empregos para os jovens têm vindo a recuperar rapidamente após a pandemia”.

Os seus números mostram que a percentagem de viagens e turismo no emprego jovem cresceu de 6,5%, em 2010, para 8,2%, em 2021.

Além de procurar formas de colmatar as lacunas de competências na educação e formação em turismo, a cimeira dos ministros irá perguntar como as parcerias público-privadas podem ser reforçadas para melhorar o acesso a uma educação de qualidade – e como as instituições educativas podem alinhar os seus cursos com as necessidades em evolução da indústria do turismo.

Os ministros partilharão exemplos de melhores práticas e examinarão como a colaboração internacional pode ser reforçada para promover estratégias bem-sucedidas na educação turística em todo o mundo.

A conversa deste ano na cimeira de ministros irá alinhar-se com a campanha global do World Travel Market em torno do programa “Power to Change”, com um grande foco na sustentabilidade, diversidade e inclusão.

Sobre o autorVictor Jorge

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Ilha do Pico acolhe Encontro Regional do Turismo dos Açores de 9 a 12 de novembro

A Ilha do Pico receberá, de 09 a 12 de novembro, o Encontro Regional do Turismo dos Açores, que deverá contar com cerca de 150 participantes entre especialistas regionais e nacionais de diferentes áreas profissionais para a partilha de conhecimento e experiências em temáticas distintas.

Publituris

O evento, organização pelo Governo dos Açores, através da Secretaria Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, para além de englobar workshops, vai analisar várias temáticas como “A revalorização do setor vitivinícola e o impacto no turismo”, “Captação e Exigência de Mercados Prioritários”, e “Otimização de Negócios através da Inteligência Artificial”.

O Encontro Regional do Turismo dos Açores no Pico vai procurar ainda responder a algumas questões que passam por “Como fazer Omeletes sem Ovos: Rentabilizar Recursos na Promoção de um Destino”, “Como Promover e Destacar o Verdadeiro Valor da Sustentabilidade no Turismo”, ao mesmo tempo que será uma oportunidade de dar a conhecer o PEMTA2030 – Plano Estratégico e de Marketing do Turismo dos Açores.

Uma mostra de produtos do Pico, numa organização da Associação de Municípios da ilha, passeios para descobrir os itinerários da Baleação (Lajes do Pico), das Vinhas e dos Vulcões, bem como uma experiência gastronómica, são outras atividades que constam do programa, ainda provisório, do encontro.

 

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Ana Garcia, da Accessible Portugal, na sua apresentação na conferência da ADHP na DecorHotel | Créditos: DecorHotel

Hotelaria

Conferência ADHP na DecorHotel: “O futuro do turismo passa pela acessibilidade”

A acessibilidade nos estabelecimentos hoteleiros esteve em debate esta quinta-feira, 26 de outubro, na DecorHotel, num seminário da Associação dos Directores de Hotéis de Portugal (ADHP) que contou com a participação de Ana Garcia, da Accessible Portugal e Leila Marques Mota, chefe da missão Jogos Paralímpicos Tóquio 2020, numa sessão moderada por João Serrano, VP da ADHP.

Carla Nunes

O Secretário de Estado do Turismo Comércio e Serviços (SETCS), Nuno Fazenda, procedeu ao encerramento da sessão, num discurso onde, após apontar para os atuais números do turismo em Portugal, frisou que “queremos crescer com sustentabilidade, autenticidade e com inclusão”, admitindo ainda haver “muito por fazer”, apesar do “trabalho positivo” que tem vindo a ser feito.

“Temos já alguma legislação, temos já algum trabalho que tem vindo a ser feito, por parte de hoteleiros, mas temos de reconhecer que temos ainda um grande espaço de progresso e melhoria para sermos mais acessíveis e mais inclusivos. Recentemente o Governo português decidiu criar um grupo de trabalho para procedermos à revisão e melhoria da legislação ao nível da acessibilidade – não é só no turismo, envolve várias áreas legislativas”, refere.

Nuno Fazenda referiu ainda que “encontramo-nos a proceder à revisão dos empreendimentos turísticos, e um dos fatores que vamos valorizar é precisamente os aspetos que tem que ver com o turismo acessível, mais inclusivo”.

Nuno Fazenda, Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços | Créditos: DecorHotel

Na sua intervenção, Ana Garcia começou por frisar que “o futuro do turismo passa pela acessibilidade”, e que “o estabelecimento hoteleiro tem a responsabilidade de ser vanguardista nesta temática”.

Além de elencar pontos como a necessidade de as unidades hoteleiras terem parques de estacionamento bem desenhados, com as medidas certas e que não estejam em planos inclinados, bem como itinerários acessíveis para chegar à entrada do hotel, Ana Garcia refere a necessidade de os hotéis terem balcões rebaixados para atender os hóspedes cara a cara no momento do check-in, frisando que os quartos de hotel, além de espaçosos, não têm de parecer um “hospital” para estarem adaptados. Como lembra, os clientes com deficiência viajam em “fruição turística” e também querem usufruir do hotel.

“Não estamos aqui a falar de um quarto de hospital ou de um centro de reabilitação. Continua a haver o estigma do quarto adaptado para ser vendido ao cliente comum. É para isso que a decoração e os designers têm de ajudar. Desafia-se quem está neste fórum e nesta feira [DecorHotel] a ser criativo”, afinca, incentivando os hoteleiros a criar quartos funcionais que sejam “agradáveis para todos”. Afinal, e como questiona, “quem não quer um quarto maior?”.

Além das barras de apoio necessárias nos espaços de banho, e que Ana Garcia relembra que podem ser discretas e multifuncionais, a profissional aponta que para servir estes clientes a palavra-chave é a “flexibilidade”: a possibilidade de poder retirar tapetes que possam atrapalhar cadeiras de rodas, seniores ou pessoas cegas, ou até de acrescentar camas articuladas, passando pela implementação de comandos para abrir e fechar cortinas, bem como varões rebatíveis para armários.

E para melhor servir estes clientes, Ana Garcia refere a necessidade de existirem “parcerias sólidas e firmes no turismo acessível”, deixando algumas dicas complementares.

“No turismo acessível precisamos de parcerias sólidas e firmes. As pessoas precisam de saber o que têm no seu entorno no âmbito da atividade cultural, dos transportes, da alimentação. Na receção do hotel têm de estar preparados para dizer onde há um táxi adaptado, as dimensões do veículo, a capacidade de carga de uma cadeira elétrica, por exemplo. Bem como saber onde se alugam produtos de apoio. Na rede de farmácias portuguesas há todo um aluguer de equipamentos e produtos de apoio como scooters, cadeiras de rodas, cadeiras sanitárias… Tudo isto é uma coisa que podem oferecer no vosso hotel mediante pedido e a pagamento, e isso é uma parceria que se pode fazer”.

A importância da formação

Mais do que as facilidades físicas, tanto Ana Garcia como Leila Marques Mota lembram que, no caso português, a formação dos profissionais de hotelaria para atender hóspedes com deficiência é fundamental. Para Ana Garcia basta fazer duas questões: “Precisa de ajuda?” e “Como posso ajudar?”.

Da sua experiência nos Jogos Paralímpicos à volta do mundo, Leila Marques Mota refere que, no caso português “diria que em termos de acessibilidades físicas estamos muito bem neste momento, temos vindo a cumprir as normas”. Compara até com outros casos, dando como exemplo os próximos Jogos Paralímpicos de Paris, “com tudo muito bem pensado para olímpicos e pouco pensado para paralímpicos”.

Ana Garcia e Leila Marques Mota | Créditos: DR

No entanto, é na formação de profissionais para atender o cliente com deficiência que Portugal ainda tem caminho a percorrer, faltando “conhecimento, formação, civismo e muito bom senso por parte de todos”. Aponta como exemplo o caso dos “países nórdicos, [onde] percebemos claramente que as pessoas estão muito bem preparadas para a deficiência no que diz respeito à formação, estão muito bem preparadas para receber”.

Por essa razão, Leila Marques Mota refere que “a formação nesta área passa por conhecer a realidade com que vamos trabalhar, as características, as necessidades, os facilitadores de barreiras” e, principalmente, a “abordagem à deficiência, que é sem dúvida a primeira grande barreira”. No fundo, “conhecermos sobretudo a população com quem trabalhamos e depois então estar preparados para aquilo que precisamos de oferecer de acordo com as necessidades alavancadas”.

Sobre este ponto, Ana Garcia destaca que “existe já uma formação muito significativa, acreditada, onde é feito este contexto e onde é preparado o atendimento inclusivo”, dando como exemplo a Academia Digital do Turismo de Portugal e o caso do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), que “faz formação à medida a custo zero”.

Por fim, destaca a necessidade de os hoteleiros “incluírem no quadro de colaboradores pessoas com deficiência”.

“É uma imagem de marca muito importante. É também uma imagem de um hotel inclusivo, onde uma pessoa com deficiência se vai sentir bem-vinda”, termina.

Leia também: Como atender hóspedes com deficiência pela voz dos próprios

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Convenção anual da Europamundo vai ter primeira parte no Alentejo

A Europamundo, um dos maiores operadores turísticos internacionais especialistas em circuitos, escolheu o Alentejo, mais concretamente a cidade de Évora, para dar início à sua convenção anual, evento que começa esta sexta-feira e decorrerá até ao dia 30.

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A decisão da realização da convenção da Europamundo no Alentejo surge na sequência do trabalho conjunto entre a equipa do Turismo de Portugal em Madrid e a Agência de Promoção Turística do Alentejo (ARPTA).

O Évora Hotel é a unidade que irá acolher 260 agentes de viagens para este evento. Além das sessões de trabalho programadas, os participantes terão a oportunidade de visitar Évora e descobrir a gastronomia e os vinhos da região. Os participantes da convenção farão também uma passagem por Estremoz, com um jantar na Pousada daquela cidade. Antes de rumar à região Centro, o grupo fará ainda uma visita à Coudelaria de Alter Real, para uma experiência cultural e equestre.

A Agência de Promoção Turística do Alentejo tem vindo a intensificar esforços na captação e organização de eventos dos principais operadores turísticos e organizações de agentes de viagens internacionais, como demonstra a recente convenção da Selectair, o mais importante agrupamento de agências de viagens belgas que levou quase uma centena profissionais à região.

Para Vitor Silva, presidente da ARPTA, “é gratificante ver organizações como a Europamundo a optar pelo Alentejo para eventos desta envergadura”, o que “confirma o nosso empenho em dar a conhecer o Alentejo a nível global.”

O responsável refere ainda que, graças ao trabalho articulado da Agência de Promoção Turística do Alentejo com as equipas no exterior a região já organizou este ano seis eventos de grande envergadura com grandes operadores turísticos internacionais.

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FITUR LGBT+ 2024 explora novas formas de promover destinos inclusivos e sustentáveis

A realizar de 24 a 28 de janeiro de 2024, a FITUR Madrid terá no pavilhão 9 uma nova área para promover a inclusão e diversidade no turismo.

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FITUR LGBT+, será a nova área especializada em turismo LGBT da FITUR, Feira Internacional de Turismo organizada pela IFEMA MADRID, a realizar de 24 a 28 de janeiro, e que pretende conectar-se com a diversidade e explorar novas formas de promover destinos turísticos inclusivos e sustentáveis.

Na edição do próximo ano, a FITUR LGBT+ também tem uma nova localização no Pavilhão 9, ocupando um espaço maior e mais acessível, que proporcionará aos expositores e visitantes a oportunidade de se conectarem, partilharem ideias e promoverem um turismo mais inclusivo, onde a diversidade é celebrada e respeitada.

“Esta mudança de localização sublinha a determinação desta secção em ser uma referência na promoção do turismo LGBT+ e em contribuir para a criação de destinos turísticos”, refere a organização do certame da capital espanhola.

Sob o lema “Conectar com a Diversidade”, a FITUR LGBT+ 2024 será um espaço para fomentar a colaboração e a comunicação entre profissionais do turismo, líderes comunitários LGBT+ e amantes de viagens. Esta edição procura não só celebrar a diversidade, mas também explorar novas formas de promover destinos turísticos inclusivos e sustentáveis através de vários conteúdos.

Assim, serão realizadas uma série de conferências e painéis de especialistas que abordarão questões cruciais na indústria do turismo inclusivo, como a igualdade de direitos, experiências e o impacto económico desta indústria.

Destinos Amigos LGBT+ apresentará destinos ao redor do mundo que estão comprometidos em oferecer experiências autênticas e seguras para todos os viajantes, independentemente da sua orientação sexual ou identidade de género.

A feira proporcionará uma plataforma única de networking para estabelecer relações comerciais e colaborações na promoção do turismo inclusivo e, dentro da cultura e entretenimento, a FITUR proporcionará a oportunidade de aproveitar o fim de semana, eventos culturais, apresentações artísticas e eventos que celebram a riqueza da cultura LGBT+ e a sua contribuição para o mundo do turismo.

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Coimbra acolhe “Wine Future 2023” de 7 a 9 de novembro

A 4.ª edição da “Wine Future” vai ter lugar no Convento de São Francisco, em Coimbra, de 7 a 9 de novembro, iniciativa tem como principal objetivo analisar os muitos desafios que o setor enfrenta a nível mundial, como novos consumidores, inovações, economia e marketing.

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Este encontro de Coimbra vai debater questões como a falta de interessa da geração Z e dos Millennials, o marketing digital, a sustentabilidade, o acompanhamento do consumo na maioria dos países e a utilização das redes sociais para envolver novos consumidores.

Frederico Falcão, co-organizador da iniciativa, é o presidente da ViniPortugal, que representa a marca Wines of Portugal. Adrian Bridge, diretor executivo da Taylors, irá participar num dos painéis, acerca de enoturismo, enquanto António Amorim irá debater a utilização das novas tecnologias na indústria do vinho. No painel sobre diversidade, equidade e inclusão, participará Bento Amaral, reconhecido enólogo português.

João Gomes da Silva vai participar num dos painéis em representação da Sogrape. No painel falar-se-á acerca de técnicas para aumento de vendas em tempos difíceis.

A Wine Future é organizada pela Wines of Portugal e Chrand Events USA e co-organizada pelo Programa Centro 2020 que inclui os Vinhos da Bairrada, Vinhos do Dão, Vinhos de Lisboa, Vinhos do Tejo, e Vinhos da Beira Interior.

 

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Governo “empenhado” na realização do Web Summit

Depois das diversas notícias vindas a público, levando ao cancelamento de algumas participações no Web Summit, o Governo diz-se “empenhado”, com o evento.

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Face aos recentes acontecimentos relacionados com o Web Summit, o ministro da Economia e do Mar encetou, na passada semana, um conjunto de diligências com os diferentes “stakeholders” do evento, para avaliar a situação e assegurar que continuam a existir as condições necessárias para a edição de 2023.

As informações recolhidas até ao momento, através desses contactos, dão garantias ao Governo de que o Web Summit, que se reveste de enorme importância para o país, tem condições para decorrer com normalidade.

Além do forte impacto na economia local, o evento tem hoje um papel fundamental no contexto da inovação e do desenvolvimento tecnológico do país, e na respetiva transformação digital da economia portuguesa. Esta edição, como todas as outras, terá como principal foco o universo das “startups”, a quem o evento traz oportunidades únicas de desenvolvimento e aprendizagem.

Dando cumprimento ao acordo celebrado com o Web Summit, o Governo mantém-se assim “empenhado” na realização do evento, nesta e nas próximas edições, afirmando ainda que “tudo fará para que a iniciativa decorra como o previsto, em particular na mobilização das ‘startups’, cujo trabalho é fundamental para dar resposta aos desafios do futuro”.

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“É evidente que as pessoas encaram as viagens e as férias com uma mentalidade mais criteriosa”

De 6 a 8 de novembro, Londres será, novamente, a capital do turismo, com a realização do World Travel Market (WTM) London 2023. A pouco mais de um mês do arranque desta importante feira global, o PUBLITURIS falou com Juliette Losardo, Exhibition Director do WTM London, que abordou um WTM “renascido”, mas também as “novas” preocupações na indústria das viagens.

Victor Jorge

Após três anos a “viver” com uma pandemia, o WTM arranca para a sua 43.ª edição com uma certeza: “Embora exista um desejo de explorar e desfrutar de experiências de lazer, as incertezas económicas levaram a uma maior consciência dos custos entre os viajantes”. Juliette Losardo, Exhibition Director do WTM London, admite que, depois da pandemia, a guerra na Ucrânia veio “causar um aumento nos custos relacionados com viagens e a reduzir o poder de compra dos turistas”. Durante três dias, o WTM London apresentará aos profissionais do turismo as novidades e novas abordagens por parte de um setor que nunca baixou os braços.

De 6 a 8 de novembro, Londres será, novamente, a capital do turismo. O que podem os visitantes esperar do evento deste ano?
O World Travel Market (WTM) London é o evento do setor das viagens e turismo mais influente do mundo. Os visitantes poderão esperar uma experiência imersiva, cheia de oportunidades para networking, conferências com conteúdo e a possibilidade para explorar as últimas tendências e inovações na indústria das viagens.

O WTM está desenhado para inspirar, educar e conectar os profissionais do setor das viagens, oferecendo uma plataforma para criar experiências únicas e competitivas nas viagens.

Quer seja um estreante ou um profissional experiente, o WTM London promete conteúdos valiosos, conexões relevantes e uma visão do futuro das viagens.

Este ano, o WTM London irá abrirá as portas mais cedo que o habitual, pronto para receber os visitantes a partir das 09h30, proporcionando mais uma hora para visitantes e expositores realizarem as suas reuniões de trabalho.

Os visitantes estão convidados a utilizar o novo Community Hub, aberto a todos, bem no centro do evento.

WTM Connect Me – a plataforma de marcação de reuniões – regressa em 2023 e está disponível para buyers, VIP e media para marcar todas as reuniões importantes. Todos os participantes terão acesso à app oficial, que regressa este ano com melhorias. Pela primeira vez, o Discover Stage terá um novo layout que permitirá aos participantes interagir nas mesas durante as sessões.

Qual é ou são as principais diferenças do WTM London deste ano para as edições anteriores, especialmente, nos anos pré-pandemia, já que durante esses anos de pandemia existiram inúmeras restrições?
O WTM começou em 1980 e cresceu exponencialmente nos anos seguintes até chegarmos ao ExCel London, em 2002.

Agora, 20 anos depois, o evento conta com a representação de mais de 3.500 expositores de todo o mundo, a participação de mais de 40.000 visitantes de 184 países e é conhecido como o encontro de viagens mais influente do mundo. O coração do World Travel Market está na sua comunidade.

Com ligações que abrangem todo o mundo e parcerias profundas de muitos anos, a organização do WTM acredita, genuinamente, na produção de um evento que oriente o setor de viagens B2B para a mudança. Essas mesmas crenças e ligações sustentam o nosso sucesso.

Como é que um evento como o WTM London inova e encontra novas formas de servir os participantes, visitantes e expositores?
No WTM London damos prioridade à inovação e novas abordagens para melhorar a experiência de quem nos visita. O nosso objetivo é fornecer uma plataforma dinâmica e valiosa que vá ao encontro das necessidades crescentes de toda a comunidade de viagens.

As nossas estratégias incluem pesquisas extensas de visitantes para adaptação às necessidades pós-pandemia, colaborações com especialistas do setor e aproveitamento da tecnologia com ferramentas como WTM Connect Me e a nossa aplicação de eventos.

Após uma pesquisa aprofundada com os clientes realizada no final do ano passado, o WTM anunciou uma série de desenvolvimentos para melhorar a experiência dos participantes e garantir que cada membro da comunidade de viagens extraia o máximo valor possível do evento.

Garantimos flexibilidade no nosso formato de evento, proporcionando mais oportunidades de networking.

Nesse sentido, apoiar os estreantes do evento é vital, com oradores inspiradores e parcerias com instituições. Além disso, estamos sempre focados na sustentabilidade.

O WTM é o destino final para aqueles que procuram uma visão macro da indústria de viagens

Atravessar a pandemia
Como é que uma feira como o WTM London atravessou estes três anos de pandemia, em que houve diversas limitações de viagens, restrições à realização e organização de eventos, questões de segurança e saúde?

Nos últimos três anos, gerir o WTM London foi um enorme desafio.

Adaptámo-nos rapidamente aos formatos virtuais e híbridos para garantir a segurança e, ao mesmo tempo, fornecer informações valiosas e oportunidades de networking.

Medidas rigorosas de saúde e segurança foram implementadas para todas as componentes presenciais.

Aproveitámos ferramentas digitais para networking, mantivemos uma comunicação transparente e demos prioridade ao bem-estar dos participantes.

Apesar dos desafios sem precedentes, o nosso compromisso com a indústria das viagens permanece forte e continuaremos a evoluir e a inovar para apoiar a sua recuperação.

E como é que o WTM se adaptou a estes “novos tempos”’?
Todos os anos, o WTM realiza pesquisas sobre as mudanças no cenário das viagens, e isso permite manter-nos atualizados.

Trabalhamos em estreita colaboração com especialistas em todo o mundo para garantir que informações atualizadas sejam continuamente inseridas nas nossas estratégias.

O WTM também possui uma equipa de conferências dedicada que trabalha em estreita colaboração com a equipa de parceiros de media e associações de todo o setor e com especialistas em assuntos específicos.

No evento deste ano, anunciam oito novos temas para conferências em três palcos. Qual a razão desta nova abordagem às conferências?
Introduzimos oito novos temas de conferência: Sustentabilidade, Tecnologia, Geoeconomia, Mercados Emergentes, Tendências de Consumo, Marketing, Diversidade e Inclusão (D&I) e Experiência para ajudar a comunidade global de viagens a ter sucesso e prosperar, informando, entretendo e influenciando as decisões de negócios.

O nosso objetivo é fazer evoluir as necessidades dos participantes e adaptar-nos ao cenário de viagens em constante mudança. A nossa compreensão das mudanças na indústria provocadas pela pandemia motivou esta decisão.

Isto reflete o nosso compromisso com a inovação e com a promoção da transformação da indústria.

Estas conferências são chave para o WTM London?
Claramente, as conferências possuem um papel muito significativo no evento.

O WTM é o destino final para aqueles que procuram uma visão macro da indústria de viagens e uma compreensão mais profunda das forças que a moldam.

É uma plataforma para insights do setor, liderança, inovação e networking. Os participantes podem aprender com especialistas, discutir tópicos importantes e explorar tendências emergentes, tornando-os uma parte essencial do nosso evento.

A Conferência dos Ministros do Turismo é o ponto alto das conferências. Quantos dignatários estarão presentes este ano?

Em 2022, marcaram presença 55 ministros no WTM London, mais 15% que em 2021.

Embora ainda não tenha confirmado o número específico de dignitários para o evento deste ano, posso assegurar-vos que normalmente atrai um número substancial de figuras influentes em todo o mundo do setor do turismo e das viagens.

“Novos tempos”
Como é que a indústria das viagens e turismo se adaptou à pandemia e que tipo de transformações destaca?
De acordo com a análise realizada pelo WTM London 2022, a maioria das empresas do setor das viagens e organizações de turismo modificaram as suas estratégias de marketing após a pandemia, com apenas uma em cada sete a aumentar os seus orçamentos.

Numa sondagem com profissionais da indústria para o World Travel Market London, quase três quartos (71,3%) afirmaram ter mudado a sua abordagem ao marketing após a crise da Covid.

É possível afirmar que temos uma “nova” abordagem por parte da indústria das viagens e turismo?
Podemos afirmar, com segurança, que estamos a testemunhar uma “nova” abordagem na indústria das viagens e do turismo.

A pandemia da COVID-19 trouxe mudanças significativas, levando a mudanças nas preferências dos viajantes, nas medidas de segurança e nas preocupações com a sustentabilidade.

Estes desenvolvimentos levaram a indústria a adaptar-se e a inovar de forma que talvez não tivéssemos previsto há apenas alguns anos.

Como resultado, estamos a viver uma fase transformadora caracterizada por uma maior digitalização, um maior foco na sustentabilidade e uma reimaginação da experiência de viagem.

Esta “nova” abordagem reflete a resiliência e o compromisso da indústria em evoluir, ao mesmo tempo que aborda as novas necessidades e expectativas dos viajantes e das partes interessadas.

A abertura dos mercados chinês e asiático apresenta oportunidades significativas para a indústria global das viagens e turismo

E do lado do consumidor/viajante/turista, que tipo de mudanças apontaria?
Do ponto de vista dos consumidores, viajantes e turistas, surgiram várias mudanças e tendências notáveis em resposta à pandemia da COVID-19 e à evolução das preferências.

Estas mudanças destacam uma maior ênfase na saúde, segurança, flexibilidade, sustentabilidade e personalização nas escolhas de viagens dos consumidores e turistas na era pós-pandemia.

Os viajantes estão a tomar decisões mais informadas e procuram experiências que se alinhem com as suas preferências e prioridades, sempre em evolução.

Existem novas tendências na indústria das viagens e turismo ou estamos simplesmente a assistir a uma aceleração de tendências que já existiam?
A pandemia acelerou tendências em curso e introduziu novas.

Espera-se que muitas destas mudanças tenham impacto na indústria das viagens e do turismo, remodelando a forma como as pessoas viajam, para onde vão e o que priorizam nas suas experiências de viagem.

À medida que a indústria continua a evoluir, será essencial que as empresas e os destinos se adaptem a estas mudanças para satisfazer as expectativas e preferências dos viajantes.

A pandemia ainda não tinha acabado e o mundo foi devastado por uma guerra na Europa. Que impactos teve e tem esta realidade na indústria das viagens e turismo?
Depois de terem sido atingidas por confinamentos e medidas de emergência decretadas durante a pandemia, as indústrias normalmente associadas ao setor das viagens e do turismo – transportes, hotelaria e entretenimento – poderão enfrentar outro momento desafiador devido ao aumento dramático da inflação global.

Vários fatores devem ser considerados quando se olha para os recentes aumentos acentuados nos preços no consumidor que afetam direta e indiretamente as viagens e o turismo em todo o mundo.

De acordo com o Departamento de Investigação Statista, o impacto económico da guerra na Ucrânia e as perturbações na cadeia de abastecimento contribuíram para agravar as crises existentes, incluindo o aumento do preço mensal global do petróleo bruto e o aumento dos custos energéticos e alimentares.

Globalmente, estas circunstâncias estão a causar um aumento nos custos relacionados com viagens e a reduzir o poder de compra dos turistas.

No entanto, vale a pena compreender o quão elevada a inflação está a atingir cada segmento das viagens e turismo, uma vez que o setor compreende uma vasta gama de bens e serviços.

Com a abertura dos mercados chinês e asiático, que tipo de mudanças espera nas viagens e no turismo?
A abertura dos mercados chinês e asiático apresenta oportunidades significativas para a indústria global das viagens e turismo.

No entanto, as empresas e os destinos devem adaptar-se para satisfazer as preferências e necessidades únicas destes viajantes, incluindo requisitos linguísticos, culturais e digitais, para capitalizarem plenamente este mercado em crescimento.

No ano passado, o ministro do Turismo da Arábia Saudita anunciou um investimento de 800 mil milhões de dólares para os próximos 10 anos somente para o turismo no país. Vê uma mudança em direção a esses destinos?
Certamente sim. Sendo o nosso parceiro principal em 2021 e 2022, a estratégia “Visão 2030” da Arábia Saudita é um plano ambicioso para o futuro que está a transformar a Arábia Saudita, criando prosperidade e oportunidades, tendo o turismo no centro. O objetivo anunciado é receber 100 milhões de visitantes até 2030.

De acordo com Fahd Hamidaddin, CEO e membro do Conselho da Autoridade de Turismo Saudita, a Arábia Saudita é o destino turístico que mais cresce no mundo no G20 e apresenta novas oportunidades de negócios incomparáveis para parceiros que procuram oferecer experiências inexploradas no turismo de lazer.

Além disso, a Saudi está a trabalhar com parceiros comerciais e com o Programa de Conectividade Aérea da Arábia Saudita para aumentar a conectividade de voos internacionais de 99 para mais de 250 destinos até 2030.

Em 2022, por exemplo, a Wizz Air lançou 20 novas rotas da Europa para Riad, Jeddah e Dammam na Arábia Saudita, oferecendo viagens acessíveis para turistas e residentes na Europa e na Arábia Saudita.

A questão preço
Como é que o aumento do custo de vida, com aumentos em praticamente todos os itens, afetou a indústria das viagens e turismo? Pode apontar algumas mudanças nas tendências de viagens?
A crise do custo de vida é uma questão global da qual não podemos escapar. Recentemente, houve um aumento nas reservas de férias pós-pandemia, com muitos viajantes ansiosos para recuperar o tempo perdido.

No entanto, embora normalmente se possa pesquisar férias no Google com base no destino que mais lhe agrada, este ano é o orçamento que decide para onde os turistas irão.

Mais de 15% das pessoas cancelaram os seus planos de viagem devido ao aumento do custo de vida.

De acordo com o WTM Industry Report 2022, em novembro de 2022, 64% tinham reservado uma viagem para 2023.

No entanto, férias de luxo estão fora de cogitação. Para tirar férias, os viajantes estão a recorrer a companhias aéreas de baixo custo, como easyJet e Wizz Air, como forma de reduzir os custos da sua viagem.

O alojamento é outro compromisso que os viajantes fizeram para tornar as férias mais acessíveis, com mais de 20% dos turistas a optar por fazer um downgrade nos quartos.

Os viajantes parecem estar dispostos a reduzir as despesas de férias em alguns aspetos, mas não em outros.

Embora espaço extra para as pernas, maior franquia de bagagem e alojamento luxuoso sejam fatores que o público está disposto a abandonar, o bom tempo e a proximidade das atrações ainda estão no topo das prioridades.

Embora normalmente se possa pesquisar férias no Google com base no destino que mais lhe agrada, este ano é o orçamento que decide para onde os turistas irão

As pessoas estão dispostas a pagar mais pelas viagens e/ou férias, em função da diminuição do rendimento?
No cenário atual, é evidente que as pessoas encaram as viagens e as férias com uma mentalidade mais criteriosa.

Embora exista um desejo de explorar e desfrutar de experiências de lazer, as incertezas económicas levaram a uma maior consciência dos custos entre os viajantes.

Muitos estão a procurar valor pelo seu dinheiro e a avaliar cuidadosamente as despesas com viagem. Não se trata necessariamente de pagar mais, mas sim de fazer escolhas informadas que se alinhem com os orçamentos e prioridades.

Os fornecedores de viagens estão a responder ao oferecer opções de preços flexíveis, enfatizando medidas de segurança e abordando questões de sustentabilidade para atender às crescentes expectativas dos viajantes preocupados com os custos.

O WTM London é uma feira profissional para a indústria das viagens e turismo. Em termos de buyers, quais são as expectativas para o evento deste ano?
Para o WTM deste ano, temos grandes expectativas quanto ao número e qualidade dos buyers participantes.

Prevemos uma gama diversificada de buyers de vários segmentos da indústria das viagens e turismo, incluindo agências de viagens, operadores turísticos e outras empresas relacionadas com viagens.

O nosso objetivo é facilitar conexões e parcerias valiosas entre expositores e compradores, garantindo um evento produtivo e de sucesso para todos os participantes.

Estamos confiantes de que as ofertas dinâmicas do evento, incluindo a plataforma de reservas de reuniões WTM Connect Me e um programa de conferências aprimorado, atrairão uma presença substancial e influente de buyers, contribuindo para o sucesso geral do evento.

Sobre o autorVictor Jorge

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