Receitas da TAP, em 2022, podem ficar “melhor do que antecipado no plano de restruturação”, admite ministro das Finanças
Estando prevista uma injeção de [mais] 990 milhões de euros, para o próximo ano, o ministro das Finanças, João Leão, não descarta que a receita da TAP “até possa ficar melhor do que foi antecipado no plano de restruturação”..
Publituris
Portugal ocupa a sexta posição como destino mundial de luxo
Solférias acrescenta Cuba ao desafio “Vender = Receber”
Portos da Madeira lançam novo website em agosto
Air France aumenta capacidade de longo curso em 9% e mantém oferta estável em Portugal no verão
Comissão Europeia envia comunicação de objeções relativamente à compra da ITA Airways pela Lufthansa
Royal Caribbean vai operar no terminal de cruzeiros G em Barcelona a partir de 2027
Paris prepara-se para quebrar todos os recordes de visitantes nas Olimpíadas
Novos produtos e experiências diversificadas são oportunidades para o turismo de montanha
Francisco Pita: Concurso para obras no aeroporto de Lisboa será lançado “nas próximas semanas”
“Sonhando à Mesa” vai percorrer localidades portuguesas mais pequenas
O ministro das Finanças, João Leão, disse esta quarta-feira, 29 de dezembro, que o plano de reestruturação da TAP assentou num cenário conservador, mas admite que em 2022 as receitas da transportadora aérea possam ser melhores do que o antecipado.
“No programa de reestruturação da TAP, o cenário que foi criado para 2021 e 2022 era conservador e, portanto, as perspetivas que temos agora sobre a evolução da receita na empresa não diferem do que está no plano”, referiu o ministro das Finanças no final do Conselho de Ministros.
Essas projeções, disse ainda o ministro, estão “muito próximas” do valor final registado em 2021. Porém, em relação a 2022, João Leão não descarta que, apesar da evolução da pandemia e do impacto que está a ter no setor da aviação (com o cancelamento de voos), a receita da empresa “até possa ficar melhor do que foi antecipado no plano de restruturação”.
Já quanto ao impacto da evolução da pandemia e o aumento do número de contágios por via da variante Ómicron na operação da TAP pode levar a que haja necessidade de uma injeção adicional de dinheiro na transportadora, o ministro repetiu os valores que Bruxelas autorizou que sejam injetados.
Assim, ainda em relação a 2021, o que está previsto é uma injeção de 536 milhões de euros, que será realizada ainda esta semana.
“Para o próximo ano, o que está previsto são 990 milhões de euros, [o] que conclui a injeção de verbas até esse montante máximo autorizado pela Comissão Europeia”, precisou o ministro de Estado e das Finanças.
João Leão reiterou ainda que o montante máximo permitido que o Estado pode no próximo ano autorizar para injeção na TAP é de 990 milhões de euros e que estes “serão realizados em função do setor e dos resultados da empresa durante o próximo ano”.