Mudanças na Lufthansa Portugal: sai Patrick, entra Thomas
Aós cinco anos a liderar o departamento de vendas em Portugal, Patrick Borg Hedley dá o lugar a Thomas Ahlers.
Victor Jorge
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A Lufthansa renovou a sua estrutura diretiva de vendas em Portugal, com a saída de Patrick Borg Hedley, há cinco anos à frente do departamento de vendas no nosso país e que “viaja” para a Finlândia para ficar à frente dos destinos da companhia no país escandinavo, mas também com a supervisão do mercado belga.
Para substituir Patrick Borg Hedley, a Lufthansa nomeou Thomas Ahlers como general manager of sales depois de ter passado por Nova Iorque, Xangai ou Frankfurt, entre outros mercados.
Na apresentação do novo executivo do grupo Lufthansa em Portugal, Julia Hillenbrand, diretora-geral do grupo para a Europa Ocidental, teve a oportunidade de agradecer o trabalho realizado por Patrick Borg Hedley, destacando os desafios que foram colocados à companhia ao longo deste período, admitindo que “a indústria da aviação foi a primeira a entrar na crise e, provavelmente, será última a sair”. Contudo, a executiva, baseada em Madrid (Espanha) mostrou-se “otimista quanto ao futuro”, revelando que 55% da frota “está no ar” e a voar para 80% dos destinos comparativamente a 2019.
Patrick Borg Hedley referiu, por sua vez, que os cinco anos que passou em Portugal foram “gratificantes”, destacando o aumento do número de passageiros transportados, tendo passado de 1,6 milhões, em 2016, para 2,4 milhões no período pré-pandémico, ou seja, até março de 2020.
Salientando que a companhia está no nosso país há 66 anos, o anterior diretor de vendas no nosso país fez ainda referência às novas rotas introduzidas pela Lufthansa, admitindo que, para tal, “é preciso conhecer a procura”. Assim, depois de várias rotas que passaram a ligar a Madeira a cidades alemãs, nomeadamente, Munique e Frankfurt, Borg Hedley destacou as rotas abertas recentemente com os Açores, a partir de Ponta Delgada e que passaram a ligar a ilha a Genebra, Frankfurt.
Embora os tempos sejam de alguma incerteza, Julia Hillenbrand fez ainda referência aos 80.000 lugares adicionais e 440 voos extra para a época de Natal e Ano Novo que o grupo alemão anunciou no início de novembro.
Do lado de quem acaba de chegar, ou seja, Thomas Ahlers, a promessa é a de “continuar” o trabalho feito pelo seu antecessor, destacando a “flexibilidade e adaptabilidade” como “pilares de atuação para os tempos desafiantes que vivemos”, destacando o processo de vacinação desenvolvido em Portugal que contribui para um “clima de confiança”.
De resto, o novo diretor-geral de Vendas em Portugal do Lufthansa Group, responsável pela atividade comercial e vendas de todas as transportadoras aéreas do grupo (Lufthansa, Austrian Airlines, Brussels Airlines, Eurowings e SWISS) que operam no mercado português, admitiu que, nestes tempos, “as pessoas passaram a procurar mais destinos de proximidade e de lazer”, evidenciando a importância de Lisboa e Porto (responsável por 80% da operação da companhia no nosso país). “Creio que os destinos que envolvam voos de longa distância vão demorar mais a recuperar” e, por isso, “a operação em Portugal será muito importante”, estimando Ahlers um crescimento de “duplo dígito para este inverno”.