CTP reclama “quadro político estável” que permita implementar medidas de crescimento da economia
Para a CTP, existem “medidas fundamentais de capitalização das empresas, instrumentos financeiros, que não saíram do papel e que devem ser prioridade absoluta do próximo Governo”.
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A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) veio esta terça-feira, 2 de novembro, reclamar um “quadro político estável” que permita que o próximo Governo ponha em prática “as reformas que são necessárias ao país e se assegure o crescimento da economia”.
“Ninguém desejava uma crise política, quando a pandemia ainda não está debelada e o país enfrenta uma escalada dos preços da eletricidade e dos combustíveis. O importante agora é que se consiga um quadro político suficientemente estável, em termos de Governo, que assegure o crescimento da economia nacional”, afirma Francisco Calheiros, presidente da CTP.
Num comunicado enviado à imprensa, a CTP diz que “respeita as instituições democráticas e olha para o atual momento político com serenidade”, mas considera que é necessária a adoção de medidas de apoio às empresas, de forma a que, no turismo, as empresas consigam acompanhar “a recuperação da atividade turística”.
“Para que se prossiga a recuperação da atividade turística, é necessário que as empresas estejam preparadas e sobretudo estejam capitalizadas para fazer face aos desafios que se colocam. Há medidas fundamentais de capitalização das empresas, instrumentos financeiros, que não saíram do papel e que devem ser prioridade absoluta do próximo Governo”, aponta a CTP.
Francisco Calheiros alerta que, “o ano de 2022 marcará o início da recuperação do Turismo” e que, em 2023, a atividade estará próxima do cenário pré pandemia, mas diz que para que isso aconteça, é preciso que cheguem “às empresas com urgência os apoios já aprovados”, a exemplo do PRR.
“É preciso que os apoios previstos a nível do PRR, nomeadamente as verbas canalizadas para o Programa Recuperar o Turismo, cheguem efetivamente às empresas”, reclama o presidente da CTP.
A CTP lembra ainda o impacto dos custos com matérias-primas, a exemplo da energia e dos combustíveis, que vieram agravar ainda mais a situação das empresas, para reclamar maior “urgência” na chegada dos apoios às empresas, considerando que esta matéria “não tem de estar dependente das circunstâncias políticas atuais”.