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Turismo de Portugal anuncia Plano de Ação para o M&I

Presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, participou esta quinta-feira, 30 de setembro, na sessão online Reativar o Turismo – Gerar Negócio.

Inês de Matos
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Turismo de Portugal anuncia Plano de Ação para o M&I

Presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, participou esta quinta-feira, 30 de setembro, na sessão online Reativar o Turismo – Gerar Negócio.

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O presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, anunciou esta quinta-feira, 30 de setembro, a criação de um Plano de Ação para o M&I, uma das “atividades que mais sofreram ao longo do último ano” e que, segundo o responsável, será o destino de “parte importante” do Portugal Events, o instrumento incluído no programa Reativar o Turismo – Construir o Futuro para apoiar o setor dos eventos.

“Uma parte importante deste Portugal Events é destinada a uma das atividades que mais sofreram ao longo do último ano, o M&I. Aquilo que pretendemos com este instrumento é, não só fomentar a segurança de quem nos procura, mas obviamente retomar esta atividade de uma forma o mais rápida possível”, afirmou o responsável, durante a sessão online Reativar o Turismo – Gerar Negócio.

De acordo com Luís Araújo, este plano de ação para o M&I está “focado em trazer mais conhecimento sobre o setor”, assim como mais formação para os profissionais e mais cooperação, com o responsável a indicar que, neste ponto, vai ser também criado um Conselho Estratégico de M&I, em colaboração com vários parceiros.

“Aproveito para dizer que vamos criar um Conselho Estratégico de M&I com vários parceiros, para avaliar o que podemos fazer para melhorar a performance deste segmento tão específico”, explicou o presidente do Turismo de Portugal.

O plano de ação para o M&I prevê ainda gerar mais negócio, com Luís Araújo a explicar que o objetivo é estimular “as redes setoriais, redes de empresas, redes corporativas para que haja mais procura e crescimento deste segmento e uma retoma mais acelerada”.

O setor dos eventos foi uma das atividades que Luís Araújo abordou individualmente durante a sessão online, onde foram apresentados mais detalhes relativos ao plano de ação Reativar o Turismo – Construir o Futuro e durante a qual o presidente do Turismo de Portugal revelou que a procura por Portugal “continua a ser expressiva”.

“Temos conseguido passar a mensagem de país que se preparou para a pandemia”, afirmou, revelando que, neste período pós-verão, os índices de pesquisa e procura pelo destino Portugal “começam a atingir os níveis de 2019”.

O presidente do Turismo de Portugal afirmou, no entanto, que Portugal quer chegar mais longe e atingir os 27 mil milhões de euros de receitas turísticas em 2027, conforme estabelecido na ET2027, defendendo que, para isso, é necessário reforçar a marca Portugal, nomeadamente com “alguns critérios e alguns elementos chave”.

“Queremos que seja uma marca vista com estilo, autêntica, única, distintiva, glamorosa, mas principalmente prestigiante, que enriqueça aqueles que nos visitam com todos os atributos que hoje os turistas nos reconhecem”, afirmou.

Para atrair a procura internacional, o Turismo de Portugal tem vindo também a lançar campanhas de promoção nos mercados prioritários em colaboração com companhias aéreas e operadores turísticos, e conta atualmente com um total de 73 campanhas ativas e que representam um investimento de 2,5 milhões de euros.

Além destas, também as campanhas destinadas ao consumidor merecem um balanço positivo, com Luís Araújo e revelar que as campanhas ‘Tomorrow is Today’ e ‘Time to Be’ têm alcançado um grande “impacto mediático” e sucesso a nível internacional.

“A campanha Time to Be tem sido muito procurada porque aquilo que dizemos é que este é o tempo de voltar a viajar e de conhecer lugares. Está presente em seis mercados principais – Portugal, Espanha, França, Alemanha, Reino Unido e Países Baixos – e é uma campanha com resultados que estimamos, e temos tido um excelente feedback, em mais de 800 milhões de impressões, mais de 30 milhões de visualizações, o que nos dá à volta de 50 milhões de pessoas impactadas”, exemplificou.

Importantes são também as feiras do setor que, aos poucos, têm voltado a decorrer presencialmente, como já foi o caso da FITUR, em Madrid, onde o Turismo de Portugal estreou um novo stand, com Luís Araújo a revelar que, no próximo ano, o organismo público espera voltar a marcar presença nas 12 feiras onde habitualmente participava antes da pandemia.

Promoção Externa e aviação

O presidente do Turismo de Portugal revelou ainda que o novo plano de contratualização da promoção externa para os próximos três anos já está a ser preparado e o objetivo é que a “revisão do modelo” traduza o foco do país na “sustentabilidade e digitalização, mas também em novos modelos de atuação que sejam mais ágeis, mais flexíveis e mais segmentados”.

Fundamental para a retoma e para o futuro do setor é ainda a recuperação das ligações aéreas, que segundo o responsável tem sido abordada em quatro áreas de atuação, uma primeira que visa recuperar as rotas perdidas em 2020, outra dedicada ao aumento do load-factor das companhias aéreas, uma terceira que visa procurar novas rotas que não existiam, enquanto a quarta passa por procurar novas oportunidades junto de companhias aéreas que não voavam para Portugal.

“Os dados que temos até agosto são expressivos e mostram uma melhoria. Destaco que em todos os aeroportos nacionais tem havido uma curva ascendente, com destaque claro para a Madeira, que já ultrapassou os 100% da capacidade que tinha em agosto de 2019, e os Açores que estão acima dos 80% para o mesmo mês. A nossa previsão de recuperação está acima dos 80% nos próximos meses”, revelou, lembrando algumas das novas rotas que têm aberto em território nacional.

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Tailândia concede isenção de visto a chineses para reavivar turismo

A Tailândia começou a aplicar a isenção de visto para viajantes da China, uma medida em vigor pelo menos até 29 de fevereiro, para reavivar o turismo, afetado pela pandemia da covid-19.

O primeiro-ministro tailandês, Srettha Thavisin, recebeu no Aeroporto Internacional de Suvarnabhumi, em Banguecoque, o primeiro grupo de turistas chineses isentos de visto.

Os viajantes chineses representaram quase um terço dos quase 40 milhões de turistas estrangeiros que a Tailândia recebeu em 2019, mas os números caíram devido à pandemia e não recuperaram como esperado após o fim das restrições às viagens.

A Tailândia, fortemente dependente do turismo, viu o número de viajantes estrangeiros cair para 428 mil em 2021, embora tenham recuperado para 11,2 milhões no ano passado, de acordo com dados oficiais do Ministério do Turismo e Desporto tailandês.

No entanto, com a China ainda a impor um período de quarentena de até três semanas em instalações designadas a quem chegava ao país, apenas 273.567 turistas chineses chegaram à Tailândia em 2022, em comparação com 11,1 milhões em 2019.

A isenção temporária de vistos para chineses faz parte do plano do novo Governo tailandês, formado a 5 de setembro, para recuperar a economia do país, em recessão entre 2020 e 2021 devido ao impacto da pandemia.

A economia da Tailândia começou a recuperar em 2022, embora a um ritmo mais lento do que o previsto pelas autoridades.

O regresso em força do turismo e a recuperação do consumo, dos investimentos e das exportações são algumas das prioridades estabelecidas pelo novo Executivo, que assumiu o poder depois de quase quatro meses de impasse político no parlamento para a eleição do primeiro-ministro.

No início de fevereiro, Pequim voltou a permitir o turismo em grupo para cerca de 20 países, incluindo destinos como Tailândia ou Indonésia.

Portugal foi incluído no segundo lote, aprovado no mês seguinte, assim como Brasil, França ou Espanha, enquanto em agosto foi a vez da Guiné Equatorial, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

A China era o maior emissor de turistas do mundo até ao início da pandemia da covid-19.

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Foto: Victor Machado (Bluepeach)

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“O setor do Turismo será provavelmente a melhor Parceria Público Privada do nosso pais”

Na véspera de se comemorar mais um Dia Mundial do Turismo, a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) coloca, na sua conferência anual, o ênfase na coesão territorial. Para Francisco Calheiros, presidente da CTP, “o Turismo é promotor da coesão nacional, não só territorial como também económica e social”. Quanto à “velha questão” do aeroporto, “se a escolha recair por uma solução mais demorada no tempo, há que avançar com uma solução intermédia, como é o Montijo”.

“O Turismo como Fator de Coesão Nacional” é o tema central que a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) leva a debate, no próximo dia 27 de setembro, na Conferência do Dia Mundial do Turismo, que se realiza no Algarve.

O jornal PUBLITURIS falou com Francisco Calheiros, presidente da CTP, a propósito deste evento e tema, admitindo que “o Turismo ao gerar coesão territorial, beneficia dessa coesão, sobretudo da diversidade de recursos que Portugal proporciona”.

Com os dados referentes à atividade turística em Portugal a estarem “em linha com o que era expectável para este ano”, Francisco Calheiros pede uma “redução da carga fiscal existente” e “apoio à recapitalização das empresas que ainda sentem os reflexos da pandemia e dos custos acrescidos motivados pelas consequências da guerra”.

Quanto ao novo aeroporto, “nem parece que ter um novo aeroporto é uma prioridade para o país”, frisa Francisco Calheiros.

A CTP celebra, mais uma vez, o Dia Mundial do Turismo no próximo dia 27 de setembro com a Conferência “Turismo – Fator de Coesão Nacional”. Que importância tem, de facto, o turismo para uma maior coesão nacional e como poderá contribuir para essa coesão?
O Turismo continua a ser um importante motor da economia portuguesa, sendo mesmo a atividade económica mais exportadora de Portugal, representando cerca de 20% do total de exportações de bens e serviços. Isto deve-se em grande parte ao efeito multiplicador do Turismo, já que é uma atividade que fomenta o desenvolvimento de muitos outros setores espalhados pelo país, sendo gerador de desenvolvimento social e económico. E se antes o Turismo estava centralizado em algumas regiões específicas, atualmente a oferta turística é muito mais diversificada, abrangendo praticamente todo o território, sendo por isso fator de coesão nacional.

E de que forma é que um país mais coeso territorialmente poderá beneficiar o setor do turismo nacional?
O Turismo ao gerar coesão territorial, beneficia dessa coesão, sobretudo da diversidade de recursos que Portugal proporciona. Quando se fala de coesão territorial, deve ter-se em conta um acesso mais equilibrado aos instrumentos que permitam o desenvolvimento de uma região, neste caso turisticamente, que é aquilo a que já assistimos atualmente, nomeadamente como fruto do trabalho das Entidades Regionais de Turismo que têm feito um trabalho excelente na promoção dos produtos turísticos locais e regionais, assim como na captação de novos investimentos turísticos. Este é um trabalho que deve continuar a ser feito, com o recurso a apoios como aqueles que foram anunciados recentemente pelo secretário de Estado do Turismo. Estes apoios são necessários para ajudar o esforço de investimento que é feito pelos privados, mas deve ter-se em conta que, em relação aos apoios, se devem flexibilizar as regras de acesso e a utilização das verbas para que depois não fiquem por executar.

O Turismo ao gerar coesão territorial, beneficia dessa coesão, sobretudo da diversidade de recursos que Portugal proporciona

Em diversos fóruns temos ouvido que o importante é dar relevância à descentralização e levar o turismo para o Interior do país. A questão é saber se este Interior está preparado e tem as infraestruturas necessárias para receber os turistas no número que se pretende?
Há mais de um século que o Turismo tem vindo a promover e a desenvolver a sua organização administrativa, sendo a única atividade económica que se encontra descentralizada e regionalizada no nosso país, curiosamente no seu início até por iniciativa privada, a que mais tarde o Estado se vem associar. E hoje há como que uma parceria público-privada no terreno, e em todo o território nacional, através da articulação funcional e operacional entre as Entidades Regionais de Turismo (direito público) e as Agências Regionais de Promoção Turística (direito privado).

Especificamente, tal como pergunta, o interior está hoje muito mais preparado e a prova disso é a muita oferta e de qualidade que está a dar resposta à crescente apetência dos turistas por estas zonas do País. Veja-se também como para além do investimento de empresas locais, atualmente os grandes grupos hoteleiros estão cada vez mais a apostar no interior do país, o que claramente acrescenta valor a estas regiões e as aproxima dos índices daqueles que têm sido os destinos turísticos mais tradicionais. Ou seja, aqui está mais um fator de como o Turismo é promotor da coesão nacional, não só territorial como também económica e social.

Que infraestruturas ainda estão em falta para levar mais turistas para o Interior do país e obter a tal coesão territorial?
A questão que coloca não se resume exclusivamente às infraestruturas, mas estende-se também a equipamentos e às condições mobilidade e atratividade de recursos humanos.

Quanto às primeiras, diria que uma maior aposta e modernização da rede ferroviária que potencie a fluidez dos visitantes pelo território do interior em articulação com as portas aeroportuárias de entrada no país.

Relativamente aos equipamentos, a questão fundamental reside em disponibilizar mais e melhor oferta em termos de habitação para quem se desloque para trabalhar no interior, cujo único esforço de momento está a ser feito pelos privados na medida das suas possibilidades, sem qualquer apoio do Governo. Seria também necessário o reforço de equipamentos que permitam a deslocalização de grandes eventos.

Por último, no que aos recursos humanos diz respeito, será necessário acuar a nível da capacitação na mobilidade e atracção de talentos profissionais para o interior.

Esse desenvolvimento territorial está dependente de apoios ou existe capacidade para os privados liderarem esse processo?
Como é óbvio, há medidas estruturais que não dependem apenas dos privados, pelo que o poder central tem um papel importante no apoio ao reforço da atratividade do interior do país.

Em maio deste ano, o secretário de Estado do Turismo, Nuno Fazenda, anunciou a Agenda do Turismo do Interior, no valor de 200 milhões de euros. Esperemos que exista, ao contrário de outros programas de apoio, noutros anos, uma maior flexibilização no acesso e na aplicação destas verbas, para que possam ser céleres e efetivos os investimentos realizados com o apoio dos valores deste programa de incentivo.

A diminuição da dormida de portugueses é residual e deve-se, em grande parte, à perda de poder de compra dos portugueses

O que foi e será 2023
Estamos praticamente no final do verão de 2023. Como interpreta os números que têm sido divulgados relativamente ao turismo nacional?
As dormidas aumentaram 18,8% de janeiro a junho em relação ao 1.º semestre de 2022, aumentando 11% em relação ao 1.º semestre de 2019, ano antes da pandemia. Também no primeiro semestre tivemos um aumento das receitas, sendo que segundo o World Travel & Tourism Council (WTTC), o Turismo deverá contribuir com perto de 40 mil milhões de euros para a economia portuguesa até ao final de 2023.

São dados que confirmam que a atividade turística continua a crescer de forma sustentável e o que faz antever que este será um dos melhores anos de sempre do Turismo em Portugal.

Estes têm estado em linha com o que era esperado?
Sim, são dados que estão em linha com o que era expectável para este ano.

Ao nível dos mercados, tem-se registado um aumento de alguns mercados externos (EUA, Canadá, Reino Unido), mas registam-se decréscimos de mercados como a Espanha, Finlândia, Bélgica, Alemanha, Brasil. A que se deve este facto?
Desde logo, o aumento de alguns mercados externos como os que refere deve-se por um lado à estratégia de promoção que tem sido seguida pelos privados, em linha com a estratégia nacional de promoção do Turismo português que tem sido realizada no exterior, assim como, por exemplo, em relação aos Estados Unidos, à estratégia de promoção da TAP.

Por outro lado, há que ter em conta a diversidade e qualidade da oferta turística nacional, que passou a ser apetecível por turistas que decidiram alterar os seus destinos de férias, nomeadamente porque desejaram encontrar uma alternativa a mercados para onde antes iam passar férias, mas que são atualmente destinos menos seguros ou que estão junto a zonas do globo próximas de conflitos, de instabilidade social ou que estão a sofrer mais consequências das alterações climáticas.

O que é certo é que estes turistas de mercados que não eram os tradicionais, começaram a vir para Portugal, gostaram, querem repetir a experiência e estão a aconselhar familiares e amigos a virem fazer férias para Portugal.

Os dados do INE mostram, igualmente, uma diminuição nas dormidas dos residentes. Esta realidade era já esperada, depois de alguns anos com as viagens limitadas?
A diminuição da dormida de portugueses é residual e deve-se, em grande parte, à perda de poder de compra dos portugueses.

Penso que estamos perante uma situação pontual e que não é tão grave como se está a querer fazer parecer. O que aconteceu este ano, e sobretudo no mês de junho, é que houve um pouco de menos dormidas de portugueses, mas isto tem várias razões.

Por um lado, pela coincidência com algumas alterações que houve no calendário escolar e, por outro lado, porque as dificuldades financeiras das famílias, sobretudo para fazer face aos créditos à habitação e aos maiores custos inerentes à subia da inflação, fizeram com que alguns portugueses optassem por não fazer férias fora de casa ou decidiram passar períodos de férias em estabelecimentos hoteleiros noutras regiões e por períodos de tempo menores do que fariam habitualmente.

Têm surgido algumas opiniões menos favoráveis relativamente aos preços praticados pelo turismo, nomeadamente, pela hotelaria nacional. Este aumento de preços não seria expectável, dada a atual conjuntura e aumento de preços de forma global?
O Turismo é uma indústria da paz, mas infelizmente depara-se ainda com uma conjuntura de guerra com os efeitos negativos que todos conhecemos, nomeadamente o aumento de custos com a energia, os combustíveis, a inflação em crescendo, os juros altos, pelo que era inevitável um aumento de preços.

A qualidade paga-se e se queremos manter e até aumentar a qualidade dos serviços que oferecemos, se queremos manter o nível de Turismo que temos tido, então temos de ter preços competitivos, de forma a fazer face aos custos crescentes que as empresas enfrentam

Portugal, se manter este aumento de preços poderá tornar-se num destino demasiado caro para o turista estrangeiro, capaz de fazer comparações com outros destinos e com outras ofertas existentes no mercado?
O que se verifica é que o aumento dos preços até não tem travado o número de turistas. Há um aspeto que temos de ter em conta, a qualidade paga-se e se queremos manter e até aumentar a qualidade dos serviços que oferecemos, se queremos manter o nível de Turismo que temos tido, então temos de ter preços competitivos, de forma a fazer face aos custos crescentes que as empresas enfrentam.

Desde o início da pandemia que os recursos humanos têm sido ponto central no desenvolvimento do turismo em Portugal. O que tem sido feito para colmatar esta lacuna? Fala-se muito em protocolos, inclusivamente, com outros países, mas, depois, na prática, o setor sofre com falta de pessoal. Tem sido dado passos para ultrapassar este desafio para os próximos tempos?
Sobre este tema, que nos continua a preocupar, referir-lhe o seguinte: há algo que não podemos esconder e é o facto de que é preciso criar melhores condições, desde logo em termos salariais, para atrair mão de obra. Não esquecer que o Turismo até tem sido dos setores que mais tem aumentado salários.

Mas sendo preciso oferecer ainda melhores salários, é também necessário que o Estado faça a sua parte reduzindo a carga fiscal sobre os rendimentos do trabalho. Todos ganharíamos. É que se os portugueses sentirem que têm melhores salários, mais facilmente virão trabalhar numa profissão de tanto valor como é o Turismo. E se os portugueses sentirem que têm mais dinheiro disponível, também gastarão mais nas férias e isso será bom para o Turismo e para o país.

Seria importante também avançar mais rápida e concretamente com o programa de valorização das profissões anunciado pelo Governo e reforçar a aposta no ensino de qualidade nas Escolas de Turismo.

Por outro lado, complementariamente, para ter mais recursos humanos, neste caso no Turismo, é preciso continuar a apostar na imigração, mas através de uma maior agilização dos processos. É preciso que a contratação seja feita de forma mais organizada, controlada e que o País crie as condições e tenha a capacidade de incluir os imigrantes na sociedade, desde logo, em termos da habitação. O Governo já tornou mais ágil alguma da legislação relativamente aos vistos, mas em termos práticos continua a existir demasiada burocracia.

Uma bola de cristal com aeroporto
Importante, para a CTP, tem sido, também, o debate sobre uma nova infraestrutura aeroportuária para a região de Lisboa. Conta ter uma decisão até final do ano de 2023?
Sinceramente era bom que assim fosse. Como tenho dito, esta é uma decisão política, por isso era bom que se decidisse depressa. No entanto, continuamos a perder demasiado tempo com tantos estudos, com análise de tantas opções. Tínhamos de avançar, mas não vejo avanços. Nem parece que ter um novo aeroporto é uma prioridade para o país. Entretanto, neste momento, o valor perdido pela não construção do novo aeroporto já ultrapassa em muito os mil milhões de euros, de acordo com o contador da CTP.

Há algo de que não abdicamos, se a escolha recair por uma solução mais demorada no tempo, há que avançar com uma solução intermédia, como é o Montijo.

Nem parece que ter um novo aeroporto é uma prioridade para o país

Muitos têm apontado para o facto de a indústria da aviação sofrer alterações no futuro, com possibilidade de menos voos, transferindo-os para a ferrovia. Veja-se o caso em França com os voos com uma duração inferior a duas horas e meia. É mesmo necessário um “grande” aeroporto para a região de Lisboa?
Claro que é mesmo necessário um novo aeroporto! Desde há anos que é necessário um novo aeroporto. Continuamos a recusar slots todos os dias e como já referi, os custos de não ternos um novo aeroporto continuam a acumular-se.

O Turismo, como principal atividade económica do país, tem ainda muito para dar. Há ainda muito por onde podemos crescer. Há uma procura crescente do destino Portugal, pelo que esperamos nos próximos anos muitos mais turistas a querer visitar-nos, mas para isso temos de ter as melhores condições de os receber e isso passa, inevitavelmente, por termos um aeroporto maior, mais moderno e adaptado aos novos tempos, que garanta a prestação de um muito melhor serviço.

E atenção que não se prevê que sejam apenas mais turistas a virem para Portugal nos próximos anos. Há também toda a atividade de negócios e de grandes eventos que tem todo o potencial para crescer. Somos muitos bons a receber e a organizar grandes eventos e isso está nos olhos do mundo. Veja-se o exemplo da Jornada Mundial da Juventude.

As outras regiões – Porto e Norte, Algarve, ilhas, Centro – não necessitariam, igualmente, de atualizações ou novas infraestruturas aeroportuárias, indo ao encontro do “desenvolvimento territorial”?
Penso sinceramente que, a esse nível, o melhor complemento internamente às infraestruturas aeroportuárias existentes, ao novo aeroporto e às acessibilidades rodoviárias que já temos, seria sem dúvida um crescimento e modernização do sistema ferroviário nacional.

Abordada que foi a questão da ferrovia, esta não podia ou devia ser uma alternativa viável para o turismo, agora que a sustentabilidade e as preocupações ambientais estão, como nunca, na ordem do dia?
Sem dúvida que é importante. Não como alternativa, mas como complemento.

O problema nunca tem sido, por exemplo, a Secretaria de Estado ou o Turismo de Portugal. Os entraves vêm, normalmente, de outras entidades governamentais, como sejam os Ministérios das Finanças, Administração Interna ou Negócios Estrangeiros

O que é que o Governo podia fazer mais pelo setor do turismo português? E que papel terão os privados no desenvolvimento do setor do turismo em Portugal?
Tenho frisado já várias vezes, que o setor do Turismo será provavelmente a melhor Parceria Público Privada do nosso pais. Temos tido uma excelente parceria com as entidades públicas diretamente ligadas ao Turismo. O problema nunca tem sido, por exemplo, a Secretaria de Estado ou o Turismo de Portugal. Os entraves vêm, normalmente, de outras entidades governamentais, como sejam os Ministérios das Finanças, Administração Interna ou Negócios Estrangeiros.

Por outro lado, os privados têm demonstrado ter um papel essencial no crescimento e na sustentabilidade da atividade turística.

Em geral, o Governo tem feito um caminho, que tem de continuar a fazer, no sentido de fortalecer o Turismo como principal atividade económica, sendo que o poder central o que pode fazer mais neste momento, seja pelos turistas, por quem trabalha ou quer trabalhar no Turismo e pelas empresas que atuam na atividade turística, é sem dúvida, por exemplo, reduzir a carga fiscal existente e apoiar a recapitalização das empresas que ainda sentem os reflexos da pandemia e dos custos acrescidos motivados pelas consequências da guerra.

Olhando para uma bola de cristal, o que vê para o ano de 2023, em termos globais, sabendo-se que ainda faltam mais de três meses para o final?
Prevejo que este seja um ótimo ano para o Turismo em Portugal. Que esta atividade vai continuar a ser o motor da economia portuguesa e espero que alguns dos dossiers em aberto que têm implicações diretas e indiretas no Turismo vejam finalmente a luz do dia.

Usando as suas palavras, dentro da bola de cristal que se veja o novo aeroporto.

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Cabo Verde acena bandeira da estabilidade e localização para captar investimento

A estabilidade política e social e uma localização privilegiada são os argumentos que Cabo Verde, através do seu primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, apresentou no Fórum de Nova Iorque, para captar investimento estrangeiro.

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Durante o seu discurso de abertura na 5ª edição do Cabo Verde Investment Forum promovido pela Cabo Verde TradeInvest, o chefe do executivo assegurou que os incentivos fiscais ao investimento em Cabo Verde são competitivos e flexíveis, de acordo com notícia da Inforpress.

“O país está comprometido com a transparência e a cooperação fiscal internacional através do Fórum Global sobre Transparência e Intercâmbio de Informações Fiscais da OCDE e da Convenção sobre Assistência Mútua Administrativa em Matéria Fiscal, instrumentos reputacionais importantes” mostrando abertura de Cabo Verde ao investimento direto estrangeiro, cita a mesma fonte.

O chefe do Governo enumerou várias vantagens de investimento no arquipélago destacando, de entre eles, a estabilidade política e social que coloca o país como sendo de baixos riscos políticos e sociais e uma localização privilegiada entre o continente africano, a Europa, os EUA e o Brasil.

“Cabo Verde oferece estabilidade institucional e baixos riscos reputacionais regulados pela sua democracia, respeito pelos direitos humanos, respeito pelo primado da lei e baixo nível de corrupção, reconhecidos internacionalmente” disse.

“Estamos a construir um posicionamento externo de Cabo Verde como uma plataforma aérea, marítima, digital e financeira para a realização de investimentos no turismo, comércio e serviços, com base na localização, na estabilidade, na abertura ao mundo, na liberdade económica e nas vantagens comerciais de integração económica e de parcerias”, realçou Ulisses Correia e Silva, conforme noticia o órgão de comunicação cabo-verdiano.

Assim, acrescentou que como todos os países em desenvolvimento, Cabo Verde tem problemas e desafios a vencer. Daí que o primeiro-ministro tenha pedido confiança e comprometimento dos investidores para juntos poderem criar emprego e pagarem impostos para ajudar Cabo Verde a desenvolver.

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Roma ganha nova atração turística com reabertura da Domus Tiberiana

Antigo “palácio do poder” romano, a Domus Tiberiana, no topo do Monte Palatino, em Roma, foi reaberto aos turistas 50 anos depois de ter sido encerrado para restauro. Com quase 2000 anos, foi a casa dos governantes da época imperial da cidade, e permite uma vista deslumbrante do Fórum Romano.

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O público pode agora a Domus Tiberiana após décadas de trabalhos de restauro estrutural para reforçar o palácio por razões de segurança.

O diretor do Parque Arqueológico do Coliseu, que inclui o Monte Palatino, numa descrição escrita do palácio restaurado, citada pela Euronews.com, apelidou-o de “o palácio do poder por excelência”.

Embora a domus, ou residência, tenha o nome de Tibério, que governou o império após a morte de Augusto, estudos arqueológicos indicam que as fundações do palácio datam da era de Nero, pouco depois do incêndio de 64 d.C. que devastou grande parte da cidade.

Após o desaparecimento do Império Romano, a residência sofreu séculos de abandono, até que, nos anos 1500, a família nobre Farnese desenvolveu um extenso jardim à volta das ruínas.

Graças à reabertura do palácio ao público, os visitantes podem hoje ter uma melhor ideia do caminho que os antigos imperadores e as suas cortes percorriam a caminho da domus, indica ainda a Euronews.com.

A domus, construída na encosta noroeste da colina, é considerada o primeiro verdadeiro palácio imperial. Para além da residência do imperador, o complexo incluía jardins, locais de culto, alojamentos para a guarda pretoriana que protegia o governante e uma zona de serviço para os trabalhadores com vista para o Fórum Romano.

Em exposição para aqueles que visitam a domus reaberta está uma seleção de centenas de artefactos que foram encontrados, incluindo objetos em metal e vidro. Também foram desenterradas estátuas, outras decorações e moedas antigas.

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U.N. Secretary-General Antonio Guterres speaks at the R20 Austrian World Summit in Vienna, Austria, May 28, 2019. REUTERS/Lisi Niesner – RC1754FF7C80

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Guterres apela ao investimento em práticas turísticas sustentáveis e resilientes

“O turismo é uma força poderosa para o progresso e a compreensão mútua, mas para produzir todos os seus benefícios, esta força deve ser protegida e nutrida”, sublinha o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, em mensagem a propósito do tema que assinala, este ano, o Dia Mundial do Turismo, a 27 de setembro, dedicado ao investimento verde no setor.

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Em vésperas das comemorações do Dia Mundial do Turismo, Guterres lembra que, hoje, “a emergência climática ameaça muitos destinos turísticos e a própria sobrevivência de comunidades e economias que dependem do turismo, e muitos países em desenvolvimento que são gravemente afetados pelas alterações climáticas também enfrentam um défice de investimento crescente e uma crise no custo de vida”.

Assim, o Secretário-Geral da ONU defende que “reconhecemos a necessidade vital de investimentos verdes para construir um setor de turismo que atenda às pessoas e ao planeta. Os governos e as empresas devem investir em práticas turísticas sustentáveis ​​e resilientes. Os intervenientes privados devem adotar caminhos com emissões zero, reduzir o seu consumo de energia e aproveitar formas renováveis ​​de energia. E todos devem proteger a biodiversidade e o equilíbrio ecológico de todos os destinos”.

O dirigente indica ainda na sua mensagem que, “os investimentos direcionados podem criar empregos e apoiar as empresas e indústrias locais, ao mesmo tempo que mitigam os impactos ambientais do turismo, capacitam as comunidades, promovem as suas culturas e contribuem para sistemas essenciais de proteção social”. Por isso “façamos todos mais para aproveitar todo o potencial do turismo sustentável, porque investir no turismo sustentável é investir num futuro melhor para todos”, concluiu António Guterres.

Por sua vez, o Secretário-Geral da OMT, Zurab Pololikashvili, realça na sua mensagem ao setor em todo o mundo que este Dia Mundial do Turismo “é uma oportunidade para refletir sobre a importância do nosso setor”, acrescentando que “o turismo é um pilar das nossas economias, desempenha um papel central nas nossas sociedades e nas nossas vidas individuais, e oferece soluções para alguns dos nossos maiores desafios – incluindo a emergência climática e a necessidade urgente de mudar para economias mais sustentáveis”.

Destaca que “o poder do turismo é enorme, mas não é uma força que possa ser considerada garantida. Em vez disso, deve ser apoiado, sobretudo, com investimento”.

Zurab Pololikashvili, salienta que o tema Turismo e Investimentos Verdes “não poderia ser mais oportuno”, reconhecendo que “2023 foi o ano mais quente já registado, e eventos climáticos extremos, como ondas de calor, podem tornar-se o novo normal”.  Daí ser preciso “repensar a forma como o nosso setor é financiado”, disse.

“Precisamos de facilitar aos investidores de todos os tipos o apoio a projetos turísticos com potencial para fazer a diferença. Precisamos de investimentos que possam capacitar o turismo para construir um futuro melhor e mais justo para todos”, apelou o Secretário-Geral da Organização Mundial do Turismo.

As celebrações oficiais do Dia Mundial de Turismo 2023 terão lugar em Riade, Reino da Arábia Saudita, a 27 e 28 de setembro.

A OMT identificou os investimentos como uma das principais prioridades para a recuperação do turismo e o crescimento e desenvolvimento futuros. Para o Dia Mundial do Turismo de 2023, a OMT destaca a necessidade de mais e mais bem direcionados investimentos para as pessoas, para o planeta e para a prosperidade porque, agora é o momento para soluções novas e inovadoras, e não apenas para investimentos tradicionais que promovam e apoiem o crescimento económico e a produtividade.

Assim, o Dia Mundial do Turismo de 2023 será um apelo à ação, à comunidade internacional, aos governos, às instituições financeiras multilaterais, aos parceiros de desenvolvimento e aos investidores do setor privado para se unirem em torno de uma nova estratégia de investimento no turismo.

 

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Abreu Events organiza em Lisboa principal evento internacional dedicado ao cancro da mama

A Conferência ABC 7 é considerada o principal evento internacional dedicado ao cancro da mama e vai decorrer em Lisboa pela 7.ª vez, esperando-se a participação de9 1.500 conferencistas de 90 países, incluindo profissionais de saúde, representantes de pacientes e jornalistas.

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A Abreu Events Congress Organizer foi selecionada para organizar, em Lisboa, a Conferência ABC 7 – Advanced Breast Cancer Seventh International Consensus Conference, considerada o principal evento internacional dedicado ao cancro da mama e para a qual a empresa portuguesa foi selecionada como Professional Congress Organizer (PCO).

Esta é a 7.ª vez que a Abreu Events Congress Organizer vai organizar este evento, que vai decorrer no Centro de Congressos de Lisboa, entre 9 e 11 de novembro, e no qual a empresa portuguesa vai assegurar uma organização Full Service, incluindo serviços como a gestão de inscrições, plataforma e livro de abstracts, imagem e design gráfico, gestão do website e sinalética, passando pela gestão dos transfers, alojamento, aluguer do espaço, área de posters e exposição, secretariado, hospedeiras, audiovisuais, alimentação e programa social.

“O facto da conferência ABC ter nascido e crescido com o serviço full service Abreu Events, nesta que já é a sua 7ª edição, bem como a nossa experiência em eventos similares internacionais, foram fatores decisivos na confiança depositada na Abreu Events como parceiro na organização deste evento, uma parceria que sai reforçada ano após ano”, afirma o Global Congress Operations Manager, Helder Carvalho.

Na edição deste ano, o evento conta com o alto patrocínio do Parlamento Europeu e do Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, esperando-se a participação de mais de 1.500 conferencistas de 90 países, incluindo profissionais de saúde, representantes de pacientes e jornalistas.

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Marina de Vilamoura renova prémio de Melhor Marina Internacional

O prémio foi atribuído à Marina de Vilamoura em resultado de uma votação que terminou a 27 de agosto, em que os entusiastas da modalidade tiveram a oportunidade de votar, nos últimos meses, na sua marina favorita.

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A Marina de Vilamoura recebeu esta quarta-feira, 20 de setembro, pela sétima vez, o prémio de Melhor Marina Internacional, distinção atribuída pela The Yacht Harbour Association, durante o Southampton International Boat Show, que decorre até 24 de setembro na Marina de Southampton, Inglaterra.

O prémio foi atribuído à Marina de Vilamoura em resultado de uma votação que terminou a 27 de agosto, em que os entusiastas da modalidade tiveram a oportunidade de votar, nos últimos meses, na sua marina favorita.

“O esforço e empenho que dedicamos nas constantes melhorias das infraestruturas e serviços prestados, através da oferta de elevados padrões de qualidade, está espelhado nesta distinção que demonstra a satisfação dos nossos clientes de todo o mundo. Podermos levar Portugal além-fronteiras e sermos distinguidos, novamente, a nível internacional é para nós um motivo de enorme orgulho e a certeza de que o caminho a seguir é este”, considera  Isolete Correia, administradora do Vilamoura World.

Esta foi a sétima vez que a Marina de Vilamoura foi reconhecida como Melhor Marina Internacional pela The Yacht Harbour Association, tendo conquistado o prémio destinado a marinas com cinco âncoras em 2015, 2016, 2017, 2019, 2021, 2022 e agora, 2023.

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China vai ser a maior economia turística do mundo até 2026, prevê WTTC

Durante o Global Tourism Economic Forum (GTEF), Julia Simpson, presidente executiva do WTTC, lembrou que, já antes da pandemia da COVID-19, a China era o principal mercado emissor de turistas do mundo, sendo responsável por 15% dos gastos de visitantes em países estrangeiros.

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A presidente executiva do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), Julia Simpson, previu esta quinta-feira, 21 de setembro, que a China venha a “ultrapassar os Estados Unidos como a maior economia turística no mundo” até 2026.

De acordo com a responsável, que falava na cerimónia de abertura do Global Tourism Economic Forum (GTEF), que decorre em Macau, até sábado, 23 de setembro, a China vai representar um terço de todos os novos empregos gerados no setor a nível mundial.

Durante a sua intervenção, citada pela Lusa, Julia Simpson lembrou que, já antes da pandemia da COVID-19, a China era o principal mercado emissor de turistas do mundo, sendo responsável por 15% dos gastos de visitantes em países estrangeiros.

Zurab Pololikashvili, secretário-geral da Organização Mundial do Turismo das Nações Unidas (OMT), concordou com a responsável do WTTC e disse mesmo que, por isso, “a mais importante manchete do ano foi sem dúvida a reabertura da China, após estar fechada durante mais de mil dias”.

“Todo o mundo estava à vossa espera”, disse Pololikashvili, lembrando a reabertura gradual da China a partir de dezembro passado e o facto de ter tido a honra de ser o “primeiro dirigente da ONU a visitar a China após a abertura a chegadas internacionais, em Hangzhou, em passado fevereiro”.

O secretário-geral da OMT lembrou, no entanto, que a China foi ainda assim o país que atraiu mais investimento direto externo em turismo entre 2018 e 2022, representando 15% do total mundial.

Itália é o convidado de honra da edição deste ano do GTEF e a ministra do Turismo italiana revelou que o número de visitantes chineses que chegaram ao país entre janeiro e agosto cresceu seis vezes em comparação com igual período de 2022.

Daniela Garnero Santanchè sublinhou ainda que os turistas chineses em Itália são em geral “mais jovens” do que antes do início da pandemia.

No Global Tourism Economic Forum vai também marcar presença Nuno Fazenda, secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, que, esta quarta-feira, 20 de setembro, disse que a China tem “um enorme potencial de crescimento do turismo na Europa e por conseguinte em Portugal”.

Nuno Fazenda revelou que Portugal vai realizar uma ação de promoção turística, entre abril e maio do próximo ano, em “algumas das principais cidades chinesas, nomeadamente em Pequim, Xangai, Chengdu, Cantão e nas regiões de Macau e Hong Kong”.

O Governo português vai ainda reforçar a presença na ITB, feira da indústria do turismo dedicada exclusivamente ao mercado chinês, em Xangai, disse o governante.

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Turismo na Tunísia com bons indicadores até final do ano

Em meados de setembro, os principais indicadores do setor do turismo tunisino apresentavam um bom desempenho, superando mesmo os de 2019, no mesmo período. Um resultado que prevê níveis recordes no final do corrente ano. As receitas, acreditam os profissionais, podem aumentar ainda mais reduzindo o turismo de massa.

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O ambiente global, geralmente mais favorável, continua a beneficiar o setor do turismo tunisino. Assim, em meados de setembro, de acordo com dados fornecidos pelo ministro do Turismo tunisino, Mohamed Moez Belhassine, todos os indicadores do setor mostram progressos notáveis, face ao mesmo período do ano passado. Melhor ainda, mesmo em comparação com o 2019, um ano turístico recorde, os indicadores do setor estão claramente a evoluir.

Graças a conquistas significativas durante o verão marcado pelo afluxo de turistas da Europa Ocidental, as chegadas situaram-se em 6,5 milhões de visitantes de 1 de janeiro a 10 de setembro de 2023, ou seja, um aumento de 60% em relação ao mesmo período de 2022.

Este volume de chegadas equivale ao registado no mesmo período de 2019, antes da pandemia de Covid-19, ano em que entraram no país 9,43 milhões de visitantes, valor que superou mesmo o registado durante todo o ano passado, durante o qual 6,44 milhões de turistas visitaram o destino.

No período em análise, as receitas do turismo superaram os valores registados em 2019: 5,4 mil milhões de dinares, o que representa um aumento de 40% face a 2022 e de 15% em relação a 2019.

“O nosso país distingue-se pelas suas magníficas paisagens e pelas suas regiões emblemáticas, como Djerba”, destacou Mohamed Moez Belhassine. A conhecida como a “Ilha dos Sonhos foi oficialmente listada como património mundial da UNESCO, o que significa que a Tunísia tem agora nove locais classificados. “Nada melhor para destacá-lo e torná-lo mais atraente””, apontou o ministro.

 

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Campanha “Marraquexe é segura” para revitalizar o turismo

Foi iniciada uma campanha online para promover o turismo em Marraquexe após o grave sismo que atingiu, recentemente, várias regiões de Marrocos.

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Sob a lema “Marraquexe é segura”, inúmeras fotos e vídeos foram estão a ser partilhados nas redes sociais para mostrar que a cidade não foi afetada pelo tremor de terra. Muitos turistas estrangeiros também participaram nesta iniciativa incentivando a visita de Marraquexe, destacando o seu clima agradável e o esplendor da sua arquitetura.

Personalidades marroquinas como Rachid Allali (animador da televisão), Leila Hadioui (atriz, modelo e apresentadora de televisão) e Douae El Yahyaoui (cantora) também se envolveram nesta campanha para refutar os rumores de que Marraquexe foi gravemente danificada pelo terramoto, uma reação às alegações de alguns meios de comunicação estrangeiros.

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