Em véspera de eleições autárquicas, AHRESP deixa apelo aos candidatos
A associação recorda que as decisões das Câmaras Municipais e das Juntas de Freguesia têm “um efeito direto no funcionamento das atividades” que representa.
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Neste domingo, 26 de setembro, decidem-se os novos executivos para as 308 câmaras municipais do país, uma ocasião que a AHRESP – Associação de Hotelaria, Restauração e Empreendimentos Similares de Portugal não deixa passar em branco sem chamar a atenção aos candidatos para que “contribuam, valorizem e apoiem as empresas das atividades do Alojamento Turístico e da Restauração e Similares dos seus territórios”.
“Dadas as competências próprias do poder local, nomeadamente das Câmaras Municipais e das Juntas de Freguesia, as suas decisões têm um efeito direto no funcionamento das atividades que a AHRESP representa, particularmente no que diz respeito aos estabelecimentos de Alojamento Turístico e de Restauração e Similares”, evoca a associação.
A regulamentação/limitação à atividade de Alojamento Local, ao estacionamento e às cargas e descargas, passando pelos horários de funcionamento, pela ocupação do espaço público por esplanadas e pela aplicação/isenção de taxas municipais são algumas das áreas com influência direta dos executivos municipais.
A AHRESP recorda que “apesar de, muitas vezes, os agentes económicos não residirem no local onde decidiram abrir o seu negócio, estes não deixam de contribuir, de forma decisiva, para o desenvolvimento e para a atratividade dos territórios, proporcionando bens essenciais a residentes e a visitantes, criando emprego (direto e indireto) e atraindo riqueza”.
A associação revela-se disponível para manter uma relação de colaboração com as autarquias nas matérias que impactam nos agentes económicos por ela representados, “apelando a todos os autarcas candidatos que, quando eleitos, não deixem de reconhecer e levar a cabo as medidas necessárias para que se crie um ambiente amigo destes negócios que, como é reconhecido, e com a pandemia COVID-19, foram dos mais prejudicados, mas também são dos mais resilientes”.