As propostas do candidata Miguel Castro (CHEGA) para o turismo no Funchal
Que importância possui o turismo para a cidade do Funchal? O setor do turismo é de inegável importância para a economia da cidade do Funchal. Com uma história que remonta […]

Victor Jorge
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Que importância possui o turismo para a cidade do Funchal?
O setor do turismo é de inegável importância para a economia da cidade do Funchal. Com uma história que remonta a meados do século passado, o turismo na cidade começa com uma vertente de turismo de saúde e depois, rapidamente se alarga a outras vertentes sociais, nomeadamente o lazer, os passeios a pé e, atualmente, o turismo da Natureza. Nos últimos 50 anos, a cidade do Funchal desenvolveu-se no sentido este-oeste, fixando nesta zona nova da cidade um importantíssimo parque hoteleiro, que têm vindo a desenvolver economicamente todas as empresas ligadas ao setor, direta ou indiretamente, assim como é responsável pela maior fatia de emprego do concelho.
Da forma que a cidade foi estruturada, seria impensável a sua sustentabilidade económica, sem o setor do turismo.
Que medidas merecem a sua aprovação e o que foi feito que, sob a sua liderança, não seria realizado? O que teria feito de diferente durante este período pandémico e como antevê o regresso à tão desejada “normalidade” do turismo na cidade do Funchal e quais os principais desafios esperados?
Relativamente às medidas, nomeio os benefícios fiscais às empresas e os apoios financeiros, especialmente nesta fase pandémica. Houve muitas promessas de muitos apoios da parte dos governantes, que não se materializaram.
Quanto aos apoios municipais foram praticamente inexistentes. Se fosse eu o autarca da cidade, teria desenvolvido mecanismos de apoio financeiro que dinamizassem a manutenção dos postos de trabalho e a sustentabilidade dos mesmos.
Felizmente a tão desejada normalidade parece estar presente, a procura do destino tem sido bastante grande, pois a oferta também é de excelente qualidade, porém os desafios são imensos pois, vivemos tempos de grande incerteza social e económica e o que temos a fazer nesta fase e na minha opinião, será diversificar a oferta, e procurar novos nichos de mercado dentro do sector de forma que não fiquemos tão dependentes apenas de uma vertente setorial turística.
Questões como a sustentabilidade, overtourism, segurança, digitalização e mobilidade estão na ordem do dia no turismo. Que propostas tem para estes pontos (e outros) em concreto?
Tendo em conta que a cidade do Funchal é a capital de uma ilha atlântica, embora a sua procura tenha vindo a crescer, as autoridades com a tutela da pasta do turismo têm tido algum cuidado tanto na sustentabilidade, como no fenómeno do “overtourism”, pois a constante procura do turismo de aventura e natureza têm permitido a criação de outras unidades hoteleiras fora da região do Funchal, estando salvaguardada essa questão.
Relativamente à segurança, digitalização e mobilidade, são realmente fatores estruturantes numa sociedade equilibrada, hoje em dia e que merecem toda a atenção da nossa parte.
O que falta fazer na cidade do Funchal no que diz respeito ao turismo e que já deveria estar ou ter sido feito?
Criar dinâmicas temáticas de maior oferta e diversidade turística, nomeadamente nos desportos e lazer náuticos. O Funchal possui uma baía lindíssima e com um potencial turístico enorme, porém os governantes insistem em voltar as costas ao mar privilegiando as atividades em terra e especialmente na montanha.
Eleito presidente, quais as primeiras e principais medidas a tomar em benefício do e para o turismo na cidade do Funchal?
Criar um Gabinete Autárquico responsável pela promoção do destino nos vários mercados emissores de turismo; explorar novos mercados e obviamente diversificar as ofertas na Cidade e na região. Promover o destino em novos mercados a fim de cativar novos operadores.
A oferta deste destino pode ser tão diversificada que posso garantir que é um destino ideal para todos os nichos de mercado, familiar ou negócios, casais solteiros ou com filhos.