Edição digital
Assine já
PUB
Distribuição

Operadores retomam operação de Fim-de-Ano para Salvador e Natal

Os charters dos operadores Solférias, Exoticoonline e Sonhando têm partida programada para 26 e 27 de dezembro.

Publituris
Distribuição

Operadores retomam operação de Fim-de-Ano para Salvador e Natal

Os charters dos operadores Solférias, Exoticoonline e Sonhando têm partida programada para 26 e 27 de dezembro.

Publituris
Sobre o autor
Publituris
Artigos relacionados
Meeting Brasil vem à Europa com edição em Portugal
Destinos
“Portugal está cada vez mais na agenda de wedding planners internacionais”
Meeting Industry
Celebrações dos 75 anos da APAVT terminam com 50º Congresso em Macau com o tema “75 anos a olhar o futuro”
Distribuição
Catálogo Nortravel 2025: Mais de 600 datas de partida com seleção de 54 circuitos exclusivos
Distribuição
GuestReady registou mais de 200 mil hóspedes em 2024
AL
Presidente da APAVT comenta guerra de campanhas de operadores turísticos versus rentabilidade das agências de viagens
Distribuição
Travelplan apresenta programação com o mote “Férias, Férias ON”
Distribuição
Ambiente prossegue forte aposta em hospitality com pavilhão e guia próprios
Meeting Industry
Edelweiss abre nova rota entre a Terceira e Zurique no verão
Aviação
Câmara de Lisboa quer proibir ‘tuk tuk’ no centro histórico
Destinos

Os operadores turísticos Solférias, Exoticoonline e  Sonhando voltam a juntar-se para lançar uma operação especial de Fim-de-Ano com destino a Salvador da Bahia e Natal no Brasil, com partidas de Lisboa e Porto.

 Esta operação especial de Réveillon em Salvador, com saída a 26 de dezembro e regresso a 2 de janeiro, terá partida de Lisboa via Porto. 

PUB

Para a cidade de Natal, a saída será dia 27 de dezembro e regresso dia 3 de janeiro e também com partida de Lisboa via Porto. 

PUB

No sentido inverso, estas operações estão ser comercializadas pelo operador Alto Astral, em parceria com Lusanova e outros parceiros locais.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Artigos relacionados
Meeting Brasil vem à Europa com edição em Portugal
Destinos
“Portugal está cada vez mais na agenda de wedding planners internacionais”
Meeting Industry
Celebrações dos 75 anos da APAVT terminam com 50º Congresso em Macau com o tema “75 anos a olhar o futuro”
Distribuição
Catálogo Nortravel 2025: Mais de 600 datas de partida com seleção de 54 circuitos exclusivos
Distribuição
GuestReady registou mais de 200 mil hóspedes em 2024
AL
Presidente da APAVT comenta guerra de campanhas de operadores turísticos versus rentabilidade das agências de viagens
Distribuição
Travelplan apresenta programação com o mote “Férias, Férias ON”
Distribuição
Ambiente prossegue forte aposta em hospitality com pavilhão e guia próprios
Meeting Industry
Edelweiss abre nova rota entre a Terceira e Zurique no verão
Aviação
Câmara de Lisboa quer proibir ‘tuk tuk’ no centro histórico
Destinos
PUB
Distribuição

Celebrações dos 75 anos da APAVT terminam com 50º Congresso em Macau com o tema “75 anos a olhar o futuro”

As diversas celebrações dos 75 anos da APAVT, que já se iniciaram, e vão decorrer durante todo o ano de 2025, encerram oficialmente com o 50º aniversário da Associação, que terá lugar em Macau, de 2 a 4 do dezembro. O tema foi revelado esta terça-feira, num encontro com a imprensa, em Lisboa. “75 anos a olhar o futuro”, porque “estivemos sempre preocupados com o futuro”, disse Pedro Costa Ferreira.

Estas celebrações, segundo Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, têm como propósito “dar mais visibilidade ao setor e às agências de viagens”, tendo revelado uma série de iniciativas que terão lugar ao longo do ano, algumas das quais já decorreram. Desde logo, destaque para o tema longevidade, com entrega de medalha de ouro ao CEO de Abreu, a agência de viagens mais antiga do mundo. “A segunda palavra é o cliente, e é por isso que desde o início do ano, alterámos e melhorámos o site do provedor do cliente, melhorando a interação dos nossos clientes com essa plataforma, permitindo que se sentiam mais seguros e com mais confiança nas agências de viagens” isto porque, ao longo destes 75 anos “muitas coisas se passaram, muitas guerras foram travadas, muitos interesses foram defendidos, mas houve uma única palavra que acompanhou sempre a associação que é o cliente”, apontou Pedro Costa Ferreira.

Estas comemorações também fazem questão de evidenciar que a história da APAVT “não é nem da direção atual, muito menos do presidente atual, é de todos”, disse. Neste sentido, e como o Publituris já deu conta, decorreu, na semana passada, em Lisboa, um jantar que reuniu 70 atuais e anteriores corpos sociais da APAVT, num leque que seria de 104, “para demonstrar que não há protagonista nesta história, mas sim que esses são as agências de viagens e os agentes de viagens que integram a Associação”.

É por isso que, este ano, segundo Pedro Costa Ferreira, “vamos ter alguns eventos dedicados ao agente de viagens. Já estão marcados, quer em Lisboa, quer no Porto, sessões de cinema para todos, cinema infantil, para chamarmos os nossos colaboradores a estarem juntos e a relembrarem a importância dos últimos anos,

dos últimos 75 anos, assim como vamos voltar a ter, provavelmente, mais do que um outdoor day, dias organizados pela APAVT direcionados sobretudo para as agências de viagens e as suas famílias, numa atmosfera mais descontraída, que em princípio serão em Lisboa e um no Porto”.

Com vista a tratar também e a defender o turismo português, com todos os stakeholders envolvidos, a APAVT anunciou que pretende promover jantares com as sete regiões de turismo do país, iniciando-se, já em março, com o Alentejo, encontros que visam “aprofundar diálogos entre as regiões de turismo e o setor da distribuição. Dará também uma oportunidade, e é isso que estamos a pedir às regiões de turismo, que apresentem o seu próprio case e que nos expliquem qual é o ponto de situação da região deles e quais os principais vetores estratégicos que pretendem implementar”, sublinhou o presidente da APAVT, avançando que “do nosso ponto de vista, a ideia é chamarmos a atenção para o facto de o turismo se fazer ao longo do território”. Neste âmbito “aproveitaremos para fazer sessões de esclarecimento com os nossos associados em cada região e onde abriremos as sessões a não associados numa tentativa de interação com todo o setor para chamar a atenção para a importância da Associação”. Outra iniciativa revelada durante o encontro com os jornalistas foi a promoção de vários almoços de debate com figuras da economia e da política, que acontecerão em Lisboa e no Porto, porque “é importante ter algum conhecimento sobre a atmosfera política, macroeconómica, geostratégia, que é tão premente hoje”.

O turista português é igualmente olhado nestas comemorações, ou seja, o outgoing, “com a entrega do destino preferido da APAVT 2025 a Marrocos, e foi por isso que estivemos na FITUR, no stand de Macau, tentando aproximar o mercado emissor espanhol a Macau, mas sobretudo, aos mercados europeus”, adiantou o presidente da APAVT, sublinhando que “vamos estar em Macau também com a reunião da ECTAA, que será organizada este ano por Portugal”.

Valor acrescentando

Para além de se ter referido ao estudo encomendado à consultora YE, cujas conclusões foram reveladas durante o seu congresso de 2024, em Huelva, a APAVT também pediu uma análise que em a ver com a influência que tem no setor da distribuição. “Ficámos a saber que mais de 80% do valor acrescentado do setor é construído por associados da APAVT, e a remuneração média anual são 21 mil euros, contra 19 mil euros, e ao contrário dos não associados, as associadas da APAVT, em média, pagam 10% melhor que o setor e pagam 40% melhor que as não associadas. Por outro lado, se falarmos de resultados líquidos médios, de uma associada da APAVT são 108 mil euros contra 60 mil euros do médio do setor e contra 25 mil euros das não associados. Em termos de capacidade de gerar valor, as associadas da APAVT estão 96% acima da média do setor e 369% acima das não associadas. Ou seja, do ponto de vista da nossa capacidade de criar valor, as associadas estão claramente à frente” até porque é fundamental criar valor e ter rentabilidade. Não é por acaso que pagamos melhor, é também porque construímos melhor”, enalteceu.

Os desafios

No encontro, o presidente da APAVT também falou dos desafios que o setor da distribuição turística enfrenta. “Hoje, após várias revoluções e alterações no modelo de negócio, a competitividade e a concorrência desenvolvem-se ao longo de toda a cadeia de valor para conquistar o cliente”, assim, o grande desafio, “é criar valor, e o setor continua a criar valor”, para destacar a importância dos recursos humanos que, felizmente “são altamente qualificados”.

A tecnologia foi outro fator apontado: “Apesar de as agências de viagens serem, em grande parte, microempresas, já utilizam tecnologia há muito tempo, principalmente através dos sistemas de reservas. Não tenho grandes preocupações quanto à tecnologia, as agências têm-se adaptado bem”, tendo reconhecido que a inovação pode representar um desafio para o setor porque “exige grande capacidade financeira, e sabemos que o setor não é composto por empresas de grande dimensão, e a economia nacional também não o é”.

No entanto, o presidente da APAVT alertou para o impacto da inteligência artificial. Embora haja muitas dúvidas, “sabemos que quem já utiliza a inteligência artificial vai sair à frente. Não foi por acaso que, no último congresso, iniciamos o diálogo sobre esta matéria e teremos certamente mais desenvolvimentos no nosso congresso de Macau”.

Uma coisa e certa, defendeu Pedro Costa Ferreira, apesar dos desafios que se impõem às agências de viagens: “Aquela palavra que nos acompanha, ao longo dos 75 anos, é tentar resolver estes desafios todos sem perder o foco no cliente. A verdade é que se as agências de viagens conseguiram adaptar-se a todas as inovações e alterações do modelo de negócio e conseguiram continuar a formar um setor em crescimento, é porque nunca perderam o foco no cliente”, concluiu Pedro Costa Ferreira.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
PUB
Distribuição

Catálogo Nortravel 2025: Mais de 600 datas de partida com seleção de 54 circuitos exclusivos

A Nortravel acaba de anunciar ao mercado lançamento do novo catálogo para 2025, já disponível online e em distribuição nas agências de viagens. Com uma seleção de 54 Circuitos Exclusivos acompanhados por guias privativos, o novo catálogo apresenta mais de 600 datas de partida a decorrer ao longo do ano.

Publituris

Começando pela Madeira, o operador turístico do grupo Ávoris disponibiliza três circuitos, de quatro ou cinco dias, incluindo um combinado com a Madeira e Porto Santo, enquanto nos Açores são seis propostas de viagens em grupo, incluindo uma novidade – Terceira, Graciosa e São Miguel.

Para a Península Ibérica a Nortravel oferece este ano quatro circuitos, incluindo uma novidade – Castela, País Basco e Rioja, e quanto aos Circuitos Europeus existem quatro novidades para 2025 – França, História e Tradição; Áustria Encantadora e Alemanha Romântica; Gales, Manchester e Liverpool; Salzburgo e Paisagens de Tirol – que também fazem parte das 25 propostas pelo velho continente.

O operador turístico revela ainda que as maiores novidades para as 16 Grandes Viagens disponíveis são – Nova Iorque, Filadélfia e Washington; O Melhor da Colômbia; O Melhor do Sultanato de Omã; O Melhor do Sri Lanka; O Melhor da Tailândia; O Melhor da Coreia do Sul; Vietname e Camboja.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB

Foto: Frame It

Distribuição

Presidente da APAVT comenta guerra de campanhas de operadores turísticos versus rentabilidade das agências de viagens

O presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, que juntou a imprensa, esta terça-feira, em Lisboa, para apresentar o programa das celebrações do 75º aniversário da Associação, que vai decorrer ao longo de todo o ano de 2025, comentou também a guerra atual entre as sucessivas campanhas que os operadores têm colocado no mercado e a rentabilidade das agências de viagens.

Questionado pelo Publituris sobre este assunto, Pedro Costa Ferreira disse que “percebo os comentários, entendo as críticas e percebo perfeitamente a preocupação com a rentabilidade que foi expressa na pergunta e, claro, que apoio o apelo ao diálogo em busca de melhores soluções, mas um líder não pode ir só na onda do fácil, deve encarar as dificuldades e, sobretudo, alertar para elas”.

Pedro Costa Ferreira reforçou que “temos a obrigação de explicar às pessoas que não existem soluções fáceis, nem no campo jurídico nem no mercado. A resolução está na competitividade do negócio. Não estou a minimizar os problemas ou preocupações, mas estou a dizer com coragem que as soluções estão no modo como fazemos o negócio e como somos competitivos”.

Por outro lado, apontou que “sei que é mais fácil dizer o que os outros querem ouvir, mas nesta matéria não posso dizer o que todos querem ouvir porque, a base da arquitetura económica do país é a liberdade económica e o edifício jurídico que está na sua base é quase todo construído em Bruxelas”, para lembrar que “veja-se que estas preocupações com a rentabilidade são exatamente as mesmas que vemos escritas nos jornais espanhóis, ou seja, não é algo que nos pertença a nós”.

Alertou ainda: “que ninguém pense que é na regulação que vai encontrar soluções e muito menos na concertação, primeiro porque a concertação seria, nesta área, muito difícil de se realizar”, defendendo que a solução para estes problemas “está na competitividade das empresas. Há coisas que somos nós em cada empresa que temos de cuidar” para salientar que “quem buscar regulação para resolver problemas de competitividade vem tarde na história”.

Pedro Costa Ferreira reforçou, em declarações ao Publituris que “não desvalorizo o assunto, sei que é um problema específico, acho que deve haver diálogo sobre ele, apenas sei e alerto que quem quiser soluções fáceis não as vai encontrar”, sublinhando que “se é um problema do mercado é-o para mim e para a APAVT, mas sei bem que às vezes as pessoas esperam que haja regulamentação que as proteja e essa já desapareceu há muito tempo”.

Durante o encontro com a imprensa, o presidente da APAVT há havia defendido “o mercado é assim mesmo. O que estamos a assistir é apenas a interação natural do mercado. Fujo sempre de tentar dar passos atrás em algumas alterações profundas nos modelos de negócios, que já não voltarão atrás. Há muitos anos, o modelo de negócios exigia características técnicas, um capital social mínimo, um diretor técnico, etc. Tudo isso foi alterado há décadas e foi substituído pela proteção ao cliente. Estas mudanças visavam dinamizar a concorrência. Portanto, discutir comissões mínimas e outros aspetos é um debate estéril”.

Avançou que “em alguns momentos de aumento da oferta, conta-nos a história que quando há aumento da oferta, vem acompanhados de alguma descida do preço e alguma descida do preço provoca geralmente descida da rentabilidade, mas não nos devemos esquecer que as agências de viagens, em alguns casos, em alguns setores de negócio, estão a perder alguma rentabilidade, mas  também estão a crescer e, portanto, as margens brutas provavelmente não estão a ser afetadas, estão a ser afetadas as margens relativas. O que nós conhecemos do estudo de mercado é que o bolo, o resultado líquido do setor está a crescer”. E concluiu que, parece-me bem que haja esse diálogo, mas não me agarraria a conclusões precipitadas. Não é na regulamentação que está a chave do negócio. É na competitividade”.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
PUB
Distribuição

Travelplan apresenta programação com o mote “Férias, Férias ON”

O operador turístico Travelplan apresentou a sua programação aos agentes de viagens, numa ação que decorreu, esta segunda-feira em Lisboa, sob o mote “Férias, Férias ON”, um novo conceito que visa incentivar as vendas. Foi também um momento de Constantino Pinto, diretor Comercial do grupo Ávoris Portugal destacar os destinos que, até ao momento, estão a ser mais vendidos dentro da panóplia de programas que oferece, que vão do Modo Praia, o Modo Explorador e o Modo Foodie.

A Travelplan dividiu o bolo da sua apresentação, em Lisboa em três temáticas: Modo Praia, Modo Explorador e Modo Foodie. E Constantino Pinto, diretor Comercial do grupo Ávoris Portugal disse aos jornalistas que “trata-se apenas de uma divisão circunscrita a estes acontecimentos que dará algum sentido ao tipo de destinos que oferecemos e àquilo que se pode desfrutar em cada um deles ou num conjunto”. Assim, referiu que “a ideia é tentar associar grupos de destinos por que são identificados e atribuir-lhes um modo. Depois tudo isso foi pensado como se embarcássemos numa viagem e o comandante, neste caso o Herman José é que está a falar conosco, a convidar as pessoas a participar, a entrarmos nos diversos modos e a viajar, terminando com a aterragem”.

Neste caso ainda, “o objetivo foi dar alguma originalidade, fugir um bocadinho das apresentações tradicionais de produtos muito massivas e algo fastidiosa, fazer uma apresentação que fique na memória, que as agências de viagens falem posteriormente e que as levem a consultar aquilo que a Travelplan tem no seu site, que é uma panóplia variadíssima de programação”, apontou o responsável.

O “Férias, Férias On” foi o mote também para ativar o modo generalista da Travelplan, assimilando os destinos que antigamente eram da marca Jolidey, introduzindo bastante mais produto que a Travelplan até hoje não programava, sempre num conceito generalista, mas não deixando de ter a qualidade que é exigida”, realçou Constantino Pinto, para avançar que o mercado conseguiu perceber perfeitamente a nova marca Travelplan. “Não houve drama na transição, as pessoas imediatamente transitaram de uma coisa para a outra e em termos informáticos também foi bem feito, ou seja, mesmo os mais distraídos que entravam na Jolidey eram direcionados imediatamente para a Travelplan, e como o ambiente é o mesmo, tem o mesmo aspeto, só muda de cor, mas a lógica é a mesma, não notámos nada”.

Um dos destaques da apresentação da programação da Travelplan passou pelas operações charters à partida de Madrid, para destinos como a Tailândia ou a Índia. O diretor Comercial do grupo Ávoris Portugal explicou que “temos praticamente todas estas ligações a grandes operações charter à partida de Madrid e para tal, um acordo com a Air Europa que permite, à saída de Lisboa ou do Porto fazer o check-in direto ao destino. Em Madrid fica-se em transito, ou seja, o cliente não sai para voltar a entrar, apenas se transita do terminal 2 para o terminal 1, mas que é a continuidade um do outro, as bagagens seguem diretas para o destino, o que é uma mais-valia porque é uma comodidade enorme, quer em termos de documentação como de bagagens”. E acrescentou que “estamos cada vez mais a vender este tipo de produto com este complemento, mas há também muita gente que vai a Madrid pelos seus próprios meios e depois embarca nos nossos charters”, dando ênfase que todas estas grandes operações charters são feitas com os aviões da Iberojet, companhia aérea que pertence ao mesmo grupo, que são os A350.

À partida de Lisboa é que o operador turístico acaba de anunciar ao mercado a introdução do A330Neo com dupla cabina, que, segundo Constantino Pinto, em termos de executiva, marca uma diferença enorme. É muito importante no caso das Caraíbas, mas principalmente no das Maurícias porque as horas de voo são muito maiores”. Ao custo do pacote em executiva acresce 350 euros (ida e volta), “um preço que acho que, atendendo à qualidade do espaço e ao serviço que é oferecido, vale a pena”.

A Travelplan tem este ano como novidade as Maurícias em operação charter de Lisboa, mas de acordo com o responsável, “as vendas não arrancaram como queríamos. O arranque está lento, vai havendo algum movimento, mas com alguma lentidão. Precisamos aqui de um apoio reforçado para que esta operação seja um êxito. Há concorrência a voar de Madrid, nós temos também voamos de Madrid, mas não concorremos connosco próprios”, mas acredita que ainda é cedo, é uma questão de timimg. O que vende primeiro são as Caraíbas e só depois é que as pessoas começam a procurar outro tipo de destinos. Além disso, a operação vai começar só a 17 de julho, portanto há ainda algum tempo”.

A rainha da operação charter da Travelplan são as Caraíbas, e Constantino Pinto dá conta que “estão a vender muito bem, diria até, bastante melhor do que em 2024, que já tinha sido um ano excelente. A República Dominicana está sempre à cabeça. O ano passado o segundo destino era Cuba, muito colado, e este ano é Cancun que está muito perto em termos médios desde que iniciámos a campanha de vendas para a primavera-verão, estando a bater-se taco a taco com o República Dominicana. Cuba está a vender bem e é preciso notar que triplicámos a nossa oferta em termos de capacidade para Cayo Santa María. O ano passado iniciámos a operação em julho e este ano vai começar a 8 de abril, e mesmo assim as ocupações já estão muito simpáticas, e Varadero mantém o seu ritmo normal de vendas.

Os destaques dos charters via Madrid é a Tailândia que vai à frente, inclusive já com grupos fechados e “só não temos ainda mais procura porque era um produto que não era conhecido. Com esta tarifa, com este acordo com a Air Europa dá um aumento de qualidade exponencial e torna o produto muito cómodo”, disse o responsável, que acredita que outro destino que poderá trazer surpresas no bom sentido será o Uzbequistão, pois “tem uma aceitação enorme em Portugal e está aqui à mão de semear à saída de Madrid, com um belíssimo produto, porque os nossos combinados são excelentes, e não tenho dúvidas nenhumas que a operação vai ser um êxito”. Refira-se que, por razões climáticas, esta operação não se realiza no pico do verão por questões climatéricas, apenas na primavera e no outono. No entanto, “já começa a ter uma grande procura, e está na nossa mão fazer uma divulgação capaz para que chegue a todo o lado”, observou.

Constantino Pinto referiu que a Travelplan vai manter a divulgação dos destinos, pacotes e produtos que operada “através de iniciativas como esta, com roadshow que já fizemos, outras apresentações que iremos fazer ao longo do ano, com a nossa presença na BTL, e com a nossa atividade comercial habitual”.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
PUB
Distribuição

Lusanova lança programação Grandes Destinos para 2025/2026

A aposta da Lusanova nos Grandes Destinos 2025/2026 recai sobre circuitos diversificados em África e no Médio Oriente, circuitos em Singapura, Malásia e Bali, bem como no reforço da oferta na América do Norte e na introdução de novos programas no Brasil.

Publituris

A Lusanova já lançou a sua programação Grandes Destinos para 2025/2026, que conta com várias novidades e que destaca “os novos programas em África e Médio Oriente, o regresso dos circuitos para Singapura, Malásia e Bali, o reforço da oferta na América do Norte e a introdução de novos programas no Brasil”.

“A aposta recai sobre circuitos diversificados, consolidando a presença do operador turístico em destinos internacionais”, indica a Lusanova, num comunicado enviado à imprensa.

Para África e Médio Oriente, a Lusanova apresenta novos circuitos, entre os quais “Marrocos – Cidades Imperiais com deserto de Agafay”; “Dubai – Era uma vez 2 Emirados”; “Safari Kiboko” e “Quénia e Tanzânia Express”.

Já na Ásia e Pacífico, destacam-se os programas “Bali – A Ilha dos Deuses”, “China Express com Hong Kong e Macau”, “Java e Bali”, “Japão – Okini” e “Singapura e Malásia”, enquanto no continente americano as principais novidades incluem os itinerários “Canadá – Magnífico Leste”, “Costa Rica – Pura Vida!”, “Cores do Brasil”, “Praias do Ceará e Lençóis Maranhenses” e “Rota do Ouro”.

“Este ano poderemos contar com um reforço da programação com mais Circuitos com Guias em Português, bem como um aumento das partidas garantidas e reservas online no portal Lusanova”, refere também o operador turístico.

Segundo Tiago Encarnação, diretor operacional da Lusanova, “a programação de Grandes Destinos aposta em experiências que combinam a beleza natural, tradições e costumes locais, adaptáveis às preferências de cada viajante”.

A programação de Grandes Destinos já se encontra carregada e disponível no site do operador turístico, que pode ser consultado aqui.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
Distribuição

Autorizada aquisição da DIT Gestión pela Ávoris

A Comissão Nacional dos Mercados e da Concorrência (CNMC) de Espanha acaba de autorizar a Ávoris Corporación Empresarial a adquirir o agrupamento de gestão de agências de viagens DIT Gestión.

A Ávoris e a DIT Gestion que estão em namoro desde maio de 2023, através de uma aliança estratégica, com o objetivo de fortalecer o seu posicionamento e liderança no mercado, anunciaram, em outubro passado a união de forças com a compra de ações do agrupamento de gestão de viagens por parte da Ávoris. Finalmente, a operação foi aprovada pela Comissão Nacional dos Mercados e da Concorrência de Espanha.

Segundo avançam os jornais espanhóis, esta aquisição, que adiciona 859 pontos de venda à sua rede de agências Ávoris, permitindo-lhe aproximar-se da marca de três mil agências de viagens, destacando-se como um dos maiores grupos do  setor da distribuição turística em Espanha,  com as marcas B Travel (450 lojas em Espanha e 58 em Portugal), Halcón Viajes (510 lojas em Espanha), Geomoon (490 em Espanha), B Travel & Catai (20 em Espanha), RACC Travel (17 em Espanha), as marcas corporate BCD Travel, BCD Meetings & Events e Opteam (340 agências) e as agências de viagens online (OTAs) Muchoviaje e TuBillete. O Grupo Ávoris detém ainda uma companhia aérea (Iberojet), um banco de camas (Welcomebeds), os operadores turísticos Travelplan, Catai, Nortravel, Special Tours, Le Plan, Viva Tours, Marsol, Mundosenior entre outras empresas.

Este acordo permite à DIT aproveitar as vantagens que a Ávoris oferece às suas agências afiliadas, como tecnologia, informações de mercado, formação e melhor acesso a produtos de operadores turísticos.

Em comunicado, a DIT Portugal refere que este passo representa um avanço significativo na estratégia de fortalecimento do canal comercial das agências de viagens da rede no nosso país, assim como um importante incremento dos serviços e rentabilidade que atualmente a DIT Portugal oferece às suas agências de viagens associadas “garantindo sempre a independência de gestão total de cada uma delas”.

Com isto, refere ainda a nota de imprensa, as agências de viagens associadas à DIT Portugal beneficiarão do valor acrescentado que a Ávoris vai proporcionar às mesmas através de áreas chave como serão produto próprio e diferenciado, melhoria nas condições em produtos Ávoris, tecnologia inovadora e acesso preferencial a produtos exclusivos.

Para a DIT Portugal, o objetivo principal do acordo é unir as vantagens que a Ávoris aporta ao grupo DIT Gestión, “mantendo em todos os momentos a nossa filosofia como grupo empresarial, assim como a nossa forma atual de trabalhar com cada agência de viagens associada”.

Esta decisão não supõe nenhuma alteração na DIT Gestión, mantendo-se Lander Arriaga como diretor geral do grupo, assim como Jon Arriaga na presidência, nem na DIT Portugal, mantendo-se Jon Arriaga como diretor geral, o mesmo acontecendo com toda a equipa de profissionais com que a marca conta dentro e fora da sede principal, “dando continuidade à sua filosofia de grupo de agências de viagens independentes, colaborando com todos os fornecedores de serviços como até hoje”, foi assegurado.

Da mesma forma, a DIT Portugal “irá continuar com a sua dinâmica atual de geração de novos produtos como a recente DITTv, o motor dinâmico voo+hotel, a aplicação para Android e IOS para as agências, assim como a aplicação para Android e IOS para os clientes, fatores diferenciadores do resto do mercado”. Também, segundo a nota, “daremos continuidade a todos os nossos eventos, como a próxima convenção do grupo marcada já entre 30 de outubro e 2 de novembro de 2025”.

Também, Constantino Pinto, diretor Comercial da Ávoris em Portugal, que falava aos jornalistas à margem da apresentação aos agentes de viagens, esta segunda-feira, em Lisboa, dos destaques da programação 2025 da Travelplan, foi instado a fazer um comentário sobre esta aquisição. E disse: “É importante diferenciar o que significa esta operação para a Ávoris no conceito geral (90% é Espanha e 10% Portugal). A nós (Portugal), na prática, nada vai mudar, até porque o nosso compromisso com os nossos clientes, em termos de tour operação mantém-se rigorosamente, e o nosso compromisso com a DIT mantém-se também, como até agora, como qualquer outro cliente que temos. Há contratos que estão assinados, há outros que estão em fase de assinatura neste momento, que serão honrados e cumpridos, e a ética que sempre nos pautou em termos de comportamento será a mesma”.

Constantino Pinto recordou que a Ávoris tem uma rede de venda direta ao público, a B Travel, nas suas duas versões, premium e normal, e “é reconhecido por todo o mercado, por todos os agentes de viagens, todos os grupos de gestão e pelas grades redes, o nosso comportamento isento em relação à nossa rede. Portanto, essa continuará a ser a nossa conduta para com o resto do mercado”, reforçou.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
PUB
Distribuição

Mercado das Viagens cresceu quase 20% em faturação e 8% em rentabilidade o ano passado

O Mercado das Viagens revelou que, em 2024 cresceu cerca de 20% em volume de negócios e 8% em rentabilidade face ao ano anterior. “Podia ser melhor, mas não correu tão mal”, disseram aos jornalistas os responsáveis da rede.

Já no primeiro mês deste ano a rede de franchising, que reuniu este fim de semana a sua VI Convenção, em Lagos (Algarve), somou um crescimento de vendas de 18% face ao verificado no mesmo período de 2024, enquanto a rentabilidade está acima dos 5%, “o que significa que estamos no bom caminho”, disse Adriano Portugal diretor geral do Mercado das Viagens, avançando que com a aposta no marketing digital, tendo criado um departamento próprio, “tem-nos permitido resultados muito positivos”.

O mesmo responsável explicou também aos jornalistas o que é que a rede dá aos seus franquiados. “Proximidade e atenção diária. Todo o crescimento é acompanhado de forma muito próxima, razão pela qual não somos um grupo, mas uma rede, sem esquecer as plataformas, à nossa dimensão, que disponibilizados, os fornecedores e o acompanhamento na formação”, disse.

Carlos Silva confessou que “o nosso negócio não assenta na abertura de lojas em franchising, mas sim na rentabilidade das nossas próprias lojas (da administração da rede são já seis) e das que estão connosco. O franchising é, sim, um complemento ao negócio, e permite-nos maior poder negocial e, com isso, benefícios e mais projeção”.

No Mercado das Viagens existem agências de viagens que vendem produtos mais premium e que já faturam “valores muito aceitáveis com destinos como a Austrália, o Japão ou os EUA”, e outras que são mais procuradas para destinos como as Caraíbas, Cabo Verde e Tunísia. Adriano Portugal realçou que este ano estão a subir a Ásia e o Brasil em termos de grandes destinos, e em relação aos destinos de proximidade constam, nomeadamente, as Baleares, Cabo Verde e Porto Santo. Nuno Pereira referiu que, na rede, já existem muitas agências de viagens com faturação superior a 1,5 milhões de euros que abraçaram nichos de mercado e os souberam explorar.

Na lista dos maiores parceiros/fornecedores estão a Tour10, Ávoris, Soltour, Solférias, MSC, enquanto a Soltrópico tem vindo a crescer bastante, bem como a Newblue, foi revelado aos jornalistas.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
PUB
Distribuição

Mercado das Viagens faz balanço positivo da sua VI Convenção

Os responsáveis do Mercado das Viagens fazem um balanço positivo da sua VI Convenção que decorreu este fim de semana em Lagos (Algarve), em novos moldes, e que contou com a participação 63 agentes de viagens da rede, sem contar com os diversos parceiros e fornecedores que têm acompanhado a marca que existe no mercado há 12 anos. Sem data ainda, a VII Convenção do Mercado das Viagens será em Viana do Castelo.

O Mercado das Viagens experimentou um novo modelo na sua VI Convenção que, para além do tradicional networking entre as agências de viagens da rede e os principais parceiros e fornecedores, de ter apresentado novidades aos seus franchisados, de momentos de convívio e da possibilidade de descobrir Lagos e alguns dos seus atrativos turísticos, levou três especialistas em matérias como gestão de empresas, marketing e comunicação, gestão de conflitos e de coaching, em sessões que apelidaram de “Conversas à Mesa”.

“Esta fórmula que trouxemos para a convenção vai ser replicada nas próximas edições, não só para os diretores da rede como aconteceu agora, mas para todo o grupo, pois esses especialistas trouxeram mais valias em áreas tão distintas que fazem cada vez mais sentido para quem trabalha no seu dia a sai neste tipo de atividade”, disse aos jornalistas o diretor geral do Mercado das Viagens, Adriano Portugal, que estava acompanhado dos administradores da marca, Carlos Silva e Nuno Pereira.

“São questões que fazem sentido não só à rede por aquilo que estamos a vivenciar hoje em dia no turismo, mas também que nos permitem ter uma postura daquela que tivemos até à data”, avançou Adriano Portugal, enquanto Carlos Silva sublinhou que “o mercado está a evoluir de uma forma muito rápida, principalmente com as novas tecnologias, por isso termos focado também muito na Inteligência Artificial, que é inevitável e temos de a implementar. Por outro lado, focámos nas incógnitas que os conflitos armados, o panorama internacional e as alterações políticas nos EUA, nos podem afetar”.

De acordo ainda com Carlos Silva, nas sessões que decorreram à porta fechada, “falámos de como é que uma rede pequena como a nossa pode enfrentar estas fusões e aquisições que estamos a assistir no nosso setor, até que ponto é que devemos preocupar com elas, ou olhar para elas como uma mais-valia e onde é que podemos ir buscar essas mais valias. É óbvio que temos de estar atentos”, reconheceu.

“Constatámos que havia oportunidades de negócios que podem ser aproveitadas com estas fusões. Os grandes grupos veem o cliente como um número, enquanto as pequenas e micro empresas olham o cliente como cliente, porque este cada vez mais quer ser tratado de uma forma diferenciada e, portanto, se nós os fizermos, com certeza que nos vão procurar pelo atendimento e não pelo preço, embora, infelizmente, hoje o setor esteja regulado pelo preço, ao contrário de nós que temos de olhar para a rentabilidade”, observou o administrador do Mercado das Viagens.

Refira-se que a rede vai ter participação própria na BTL, em Lisboa, com 7 balcões de venda, e na FLY – Feira das Viagens, no Porto, com 12 balões.

Durante a VI Convenção, Carlos Silva também deixou uma mensagem e um repto aos franquiados. Para além de ter reafirmado que a estratégia do Mercado das Viagens é crescer sustentadamente, contando atualmente com 22 agências de viagens e com objetivo de atingir as 25/26 no final de 2025, “queremos, acima de tudo, crescer de dentro para fora, ou seja, dada à maturidade dos nossos franquiados, está na altura de avançarem para um segundo balcão em novas localidades. Já sabemos trabalhar com eles, eles já nos conhecem, estão satisfeitos, nós também, e o negócio já evoluiu bastante”, concluiu.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
PUB
Distribuição

Mercado das Viagens disposta a discutir com o setor a falta de rentabilidade das pequenas e médias agências de viagens

O Mercado das Viagens, que reuniu este fim de semana, em Lagos, Algarve, a sua VI Convenção, revelou aos jornalistas que as pequenas e médias agências de viagens estão a perder cada vez mais rentabilidade devido às sucessivas campanhas de preços por parte dos operadores turísticos, por isso, a necessidade de encontrar soluções, reunindo todos os payers da área de distribuição turística.

A rentabilidade de uma rede de agência de viagens como o Mercado das Viagens preocupa os seus responsáveis, dada às sucessivas campanhas no mercado por parte dos operadores turísticos ao longo do ano, num mercado pequeno como é o português. “Compreendemos o lado dos operadores, mas temos que nos sentar à mesa para encontrar soluções que dignifiquem a nossa profissão”, disse Adriano Portugal, diretor geral da rede, avançando que “não são as campanhas de vendas antecipadas que nos preocupam, são as black friday, os blue monday e outros que tais, e ainda vamos ter a BTL, uma feira vendas de viagens, com campanhas mais agressivas, o que quer dizer que, quando começamos a verificar margens de rentabilidade de 4 ou 5%, das duas uma, ou não sabemos fazer contas, ou é perigosíssimo”.

Adriano Portugal reforçou ainda que, “compreendemos que os grandes grupos, principalmente, os afetos a fundos de investimentos, trabalhem para números e não para a rentabilidade, mas é preocupante no sentido de termos de saber procurar se é isso que nos interessa, ou tentar encontrar soluções que nos tragam rentabilidade”, tendo dito que “já há operadores que se manifestaram a favor dessa atitude”.

Nuno Pereira, um dos administradores da rede interrogou, porque é que trabalhamos para a venda antecipada, se o cliente vai esperar cada vez mais pelo last minute? Isto porque a campanha que vem a seguir é sempre melhor do que a anterior”.

Também Adriano Portugal lembra que “andamos anos a educar o cliente para comprar antecipadamente, em que toda a gente ganhava: o operador que conseguia escoar o seu produto; a agência de viagens ganhava o seu dinheiro com antecedência e podia gerir melhor o seu negócio; e o cliente tinha o melhor preço e melhores opções de escolha. Com isto, estamos a provocar que o cliente comece outra vez a adquirir os maus hábitos de antigamente, e ficar à espera da campanha de última hora, o que não dignifica o mercado”.

Uma dessas soluções passam muito pelo tailor made “que nos pode trazer maior rentabilidade, mas para isso, é preciso que quem esteja ao balcão esteja apetrechado com conhecimento para o fazer. Temos de encontrar as plataformas necessárias que nos permitam oferecer este serviço, e a IA pode ser um grande aliado”, apontou, avançando que “se não houver boa vontade por parte dos payers em ajudar os agentes de viagens, é complicado”.

O Mercado das Viagens acredita que, muitas das vezes a própria legislação acaba por ser um entrave a decisões que a APAVT tem tomado, mas está convicta que a Associação “tem de se sentar à mesa com as bases por forma a ouvir as necessidades das agências de viagens e não esquecer que a maior parte delas são micro e pequenas empresas”, defenderam.

Daí, sem afrontar a operação dos operadores turísticos, com quem a rede mantém e quer continuar a ter relações privilegiadas, muitos dos quais considerados até preferenciais, tem incentivado as suas agências de viagens a optar por outras alternativas, que passam, nomeadamente pelo produto à medida. Neste caso, além de te promover, ao longo do ano, ações de formação de destinos, especialmente os de longo curso, para que “não se limitem a vender o produto do operador”, realçaram os administradores do Mercado das Viagens, tendo o seu diretor geral especificado que “estamos a tentar apetrechar as nossas agências de viagens com conhecimentos para fazer o tailormade, onde vai buscar maior rentabilidade”.

Aliás, segundo Carlos Silva, um dos administradores da rede, “já conseguimos medir pelo nosso barómetro interno do volume da aviação, e porque a rede trabalha muito residualmente com o corporate, que o tailormade está a crescer nas nossas agências”, avançando que as próprias plataformas bed banks começam a ter mecanismos que nos permitem vender para além do hotel, mas circuitos, entradas em espetáculos, concertos ou para assistir a jogos de futebol, bem como a um conjunto de outras experiências”, para resumir que “são mais valias que estamos a ter”.

Neste contexto, há ainda a salientar, que o Mercado das Viagens criou, ao longo de 2024, e a partir de agora, com implementação a 100%, o seu próprio consolidador aéreo, o MVAir, dirigido por Mónica Mesquita, profissional que esteve sempre ligada à aviação, desde a TAP, Air France e Air Europa, para além de manter, desde a primeira hora, a parceria com a Amadeus, o qual conta também na hora da formação dos agentes de viagens da rede.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
PUB
Distribuição

Eduarda Neves é a nova presidente da Euromic

Eduarda Neves, CEO da Portugal Travel Team, acaba de ser eleita, em Assembleia Geral, presidente da Euromic, associação global de DMC’s (Destination Management Companies), num mandato de dois anos, após ter exercido, durante cinco anos, o cargo de vice-presidente.

Publituris

Fundada em 1973, esta associação sem fins lucrativos, tem como missão promover a troca de informações, networking, cooperação e boas práticas entre seus membros.

A Euromic, que está sediada em Portugal desde 2019, abrange regiões como as Américas, Ásia, Médio Oriente, África e Europa, com critérios rigorosos para o ingresso de novos associados e um código de ética extremamente exigente. A adesão à Euromic funciona exclusivamente por convite, garantindo a qualidade e a seriedade dos membros.

“Estou na Euromic desde 2011 e, desde 2012, tenho sido consecutivamente eleita para os diferentes boards da associação. É uma honra poder agora liderar esta associação, que é um pilar fundamental na promoção de boas práticas no setor. Em 2024, tivemos a oportunidade de realizar o nosso Summer Strategy Meeting no Algarve, antes da Academia, que também decorreu em Lisboa. Já tínhamos reunido a nossa Assembleia Geral em Cascais em 2020”, afirmou Eduarda Neves.

Refira-se que a Euromic mantém uma academia de formação para funcionários mais jovens, mas este ano, pela primeira vez, estendeu a formação para os mais seniores, com o objetivo de promover a evolução contínua dos profissionais da área. A formação ocorre anualmente no mês de julho e cobre diversos temas relevantes para o setor.

Entre os principais desafios que a associação enfrenta está a questão fiscal, que continua a ser um tema central, tanto em Portugal como na Europa. “As diferenças fiscais entre Espanha e o resto da Europa continuam a favorecer as empresas espanholas, criando um ambiente de concorrência desleal para os nossos associados”, acrescentou a nova presidente.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.