Ryanair abre 22 novas rotas e coloca mais três aviões em Lisboa no inverno
Companhia aérea anunciou a abertura de 22 novas rotas entre Lisboa e vários destinos em Itália, Marrocos, França, Espanha, Polónia, Reino Unido, Dinamarca e Alemanha, a partir de novembro.
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No próximo inverno, a Ryanair vai reforçar a sua operação na capital portuguesa e anunciou a abertura de 22 novas rotas entre Lisboa e vários destinos em Itália, Marrocos, França, Espanha, Polónia, Reino Unido, Dinamarca e Alemanha, assim como a colocação de mais três aviões no aeroporto lisboeta, num investimento que, segundo comunicado da companhia aérea, chega a 300 milhões de dólares.
“Com esta ampliação, a Ryanair operará 50 rotas (mais que a TAP*) e mais de 250 voos semanais desde Lisboa, incluindo 22 novas rotas para destinos em Itália, Marrocos, França, Espanha, Polónia, Reino Unido, Dinamarca, Alemanha, entre outros. Adicionalmente, a Ryanair programará 20 voos semanais adicionais em oito rotas da sua rede”, avança a companhia aérea low cost em comunicado.
Desta forma, a partir de novembro, a Ryanair passa a contar com sete aviões colocados no aeroporto da capital portuguesa, o que permite aumentar a operação e lançar as novas rotas para Agadir, Barcelona, Madrid, Alicante, Tenerife, Lanzarote, Billund, Karlsruhe-Baden-Baden, Oujda, Perpignan, Brest, Palermo, Marraquexe, Tours, Wroclaw, Alghero, Birmingham, Bournemouth, Fez, Bari, Malta e Colónia, sendo que, no case de Colónia, os voos já foram lançados este verão.
Para Agadir Barcelona e Madrid, a Ryanair vai realizar quatro voos por semana, a que se juntam outros três para Alicante, Tenerife e Lanzarote, enquanto todos os outros destinos de inverno da Ryanair no aeroporto de Lisboa vão contar com duas ligações aéreas por semana.
Além das novas rotas, a Ryanair anunciou também o reforço de outras oito rotas no período de inverno, passando a operação entre Lisboa e London Stansted a contar com 28 voos por semana, mais um que atualmente, enquanto para Dublin passam a existir mais três voos por semana, aumentando a operação para 14 frequências semanais, as mesmas que vão existir também para Ponta Delgada, que passa a contar com mais um voo,
No caso de Brussels-Charleroi, o aumento é de cinco voos por semana, passando para um total de 12 ligações semanais, enquanto para Paris Beauvais e Bologna há um aumento de três voos, para nove e sete ligações semanais, respetivamente. Para a Terceira, há ainda um aumento de três voos, para sete ligações por semana, e para Edimburgo passam a existir três voos, com o acréscimo de uma ligação por semana.
Aeroporto e TAP
No comunicado divulgado, a Ryanair sublinha que , com este aumento no inverno, passa a operar 50 rotas no aeroporto da capital portuguesa, o que representa um maior número de ligações aéreas que as operadas pela TAP, o que leva a companhia aérea low cost a considerar que é “agora imperativo que o Governo português apoie este investimento”, nomeadamente através do desenvolvimento das infraestruturas aeroportuárias, o que inclui a abertura do Aeroporto do Montijo, mas também “assegurando que a TAP não acumula faixas horárias de aterragem e descolagem em Lisboa que simplesmente não pode utilizar, devido à redução de 20% da sua frota”.
“O crescimento da Ryanair em Lisboa apoiará a recuperação da economia e da indústria turística (criando 4.000 empregos indiretos na região) e melhorará a conectividade numa altura em que a TAP está a reduzir a sua rede de rotas, frota e trabalhadores”, acrescenta a Ryanair, que prevê que que a expansão na capital portuguesa “proporcionará cinco milhões de passageiros por ano em Lisboa”.
Com este investimento, destaca Jason McGuiness, diretor comercial da Ryanair, a companhia aérea low cost torna-se num “dos maiores investidores estrangeiros na economia portuguesa, criando emprego local e contribuindo anualmente com mais de 138 milhões de euros em impostos governamentais e taxas”.
“Continuamos empenhados em apoiar a indústria turística de Portugal e em recuperar conectividade após o impacto da pandemia. Esta expansão proporcionará 5 milhões de passageiros por ano em Lisboa e apoiará mais de 4.000 empregos diretos e indiretos na região”, considera o responsável, que apela ainda à Comissão Europeia que assegure que “a TAP deixe de acumular faixas horárias no Aeroporto de Lisboa”.
“Apelamos à Comissão Europeia para assegurar que a TAP deixe de acumular faixas horárias no Aeroporto de Lisboa que não pode utilizar, o que está a bloquear tanto a concorrência como a oferta dos consumidores em Lisboa. É agora vital que o Governo português e a Comissão Europeia apoiem o nosso plano de crescimento de 300 milhões de dólares, acelerando o desenvolvimento das infraestruturas aeroportuárias em Lisboa (incluindo a abertura do Montijo) e impedindo a TAP de acumular faixas horárias de descolagem e aterragem no Aeroporto de Lisboa, sem qualquer benefício para os contribuintes portugueses. Continuaremos a transportar milhões de visitantes desde e para Portugal, investindo no sector turístico e normalizando as viagens”, conclui o responsável.