Groundforce considera “inaceitáveis” condições propostas pela TAP
Depois de ter recebido a proposta da TAP, a SPdH (Groundforce) diz, numa carta, não querer “adiantamentos”, mas que a companhia aérea “pague os serviços já prestados”.
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Depois de ter apresentado uma proposta à SPdH (Groundforce) com o objetivo de “viabilizar o pagamento dos subsídios de férias da empresa de prestação de serviços de assistência em terra”, a TAP recebeu a resposta com a indicação de que são “inaceitáveis” as condições do adiantamento sugerido pela TAP, para o pagamento do subsídio de férias, e apelou à companhia aérea para que pague os serviços já prestados.
Recorde-se que a TAP tinha avançado, num comunicado emitido na segunda-feira, dia 12 de julho, que disponibilizaria “de forma imediata e a título excecional fundos a título de adiantamento do pagamento de serviços prestados ou a prestar pela SPdH (Groundforce) à TAP.
Em comunicado, a SPdH [Groundforce] diz ter respondido esta terça-feira, 13 de julho, numa carta escrita “com a autoridade de quem, nos últimos dois meses, adotou uma postura construtiva, com a reserva que o processo de venda em curso exige e sem contribuir para o ruído mediático, que tanto prejudicou a empresa o e os seus trabalhadores”, refere.
Além disso, explica na carta que “os termos e as condições nos quais assenta o adiantamento proposto pela TAP são inaceitáveis”, salienta a Groundforce, em comunicado.
De forma sucinta, a SPdH, diz que não quer adiantamentos da TAP, mas que a companhia aérea “pague os serviços já prestados”, até porque, segundo a mesma, se os serviços já tivessem sido pagos, a Groundforce “teria tido condições para honrar os seus compromissos com as Finanças e com a Segurança Social, que vencem a 20 de julho, bem como com os trabalhadores, pagando os salários deste mês e os subsídios de férias”, refere.
“Com efeito, a 30 de junho de 2021, a TAP devia à SPdH a quantia global de 7.196.431 euros, sendo que 3.048.349 euros se encontram vencidos”, apontou a Groundforce.
A Groundforce conclui ainda estranhar “o calendário da proposta”, por lhe parecer que o objetivo da TAP é “posicionar-se no processo de insolvência, antes da audiência de produção de prova”.