Sindicatos convocam greve na Groundforce entre 16 e 18 de julho
O STTAMP e o STAMA justificaram a paralisação “considerando o incumprimento do Acordo de Empresa, pela falta de pagamento aos trabalhadores de várias matérias pecuniárias previstas na Lei e no referido Acordo de Empresa.
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O Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (STTAMP) e o Sindicato dos Trabalhadores dos Aeroportos Manutenção e Aviação (STAMA) convocaram uma greve na Groundforce entre 16 e 18 de julho, além de outras paralisações parciais.
Em comunicado, as estruturas adiantaram que tinham emitido “o presente aviso prévio de greve, com âmbito em todos os aeroportos portugueses”, sendo que haverá a “partir do dia 12 de julho de 2021 greve parcial à primeira e à última hora de cada horário dentro de turno de trabalho, por tempo indeterminado”.
Além disso, a partir do mesmo dia, os trabalhadores irão fazer greve “a toda e qualquer forma de prestação de trabalho suplementar ou trabalho em dia feriado, por tempo indeterminado”.
A paralisação com maior impacto ocorrerá “das 00:00 horas do dia 16 de julho de 2021 às 24:00 horas do dia 18 de julho de 2021”, indicaram a estruturas sindicais.
O STTAMP e o STAMA justificaram a paralisação “considerando o incumprimento do Acordo de Empresa, pela falta de pagamento aos trabalhadores de várias matérias pecuniárias previstas na Lei e no referido Acordo de Empresa, nomeadamente: subsídios de férias, anuidades vencidas, atualização das posições remuneratórias relativas a evolução nas carreiras profissionais e o pagamento do prémio de distribuição de lucros relativo ao ano de 2019”, acrescentando que “volvido mais de um ano e meio, após o início da crise pandémica provocada pela covid-19 a SPdH [Groundforce] já perdeu cerca de 1.000 trabalhadores que não viram os seus contratos renovados”.
Além disso, os trabalhadores lamentam que “desde fevereiro de 2021″, vivam “em estado de ansiedade, não sabendo se os salários serão pagos, tendo-se verificado um atraso superior a 15 dias em fevereiro e em maio e em junho, foram pagos parcelarmente, verificando-se ainda o não pagamento de verbas relacionadas com trabalho suplementar efetivamente prestado, bem como o pagamento por trabalho prestado em dia feriado”.
Os sindicatos apontam ainda “a instabilidade acionista quer por parte do acionista privado quer por parte da TAP, que, pelos desentendimentos institucionais, tardam em firmar uma estratégia para o futuro da empresa e dos seus cerca de 2.400 trabalhadores” e a “falta de resposta concreta do Governo de Portugal para uma empresa que, pelo seu ‘know-how’, e pelo serviço que presta é indispensável para o setor da aviação e, portanto, vital para o setor do turismo, pelo que a torna indispensável para a retoma que se espera no curto prazo”.
Para esta greve pesou também a “iminência da insolvência da empresa que corre termos em tribunal, que a acontecer significará a perda das licenças de ‘handling’ e consequente encerramento da mesma e a eliminação de 2.400 empregos”.