Pedido de insolvência da TAP “adia solução” para Groundforce, diz acionista
Depois do pedido de insolvência por parte da TAP, a Groundforce responde pela voz do maior acionista, acusando o Governo de ter “dois pesos e duas medidas”.
Publituris
Lufthansa faz mais concessões para aquisição da ITA
XLR8, D-EDGE e Guestcentric unem-se em evento no Porto
Antes da EuroPride em Lisboa, cidade do Porto recebe AGM da EPOA
Movimentação de passageiros nos aeroportos nacionais ultrapassa os 8,3 milhões nos dois primeiros meses
Proveitos no setor do alojamento continuam em alta em fevereiro
Albufeira marca presença na Nauticampo
Media Travel ganha torneio de bowling da Turkish Airlines e vai representar Portugal na Turquia
Alto Côa é a 11ª Estação Náutica certificada do Centro de Portugal
Grupo Air France-KLM mantém interesse na privatização da TAP
Nova edição Publituris Hotelaria: Entrevista a Elmar Derkitsch, diretor-geral do Lisbon Marriott Hotel
O pedido de insolvência apresentado pela Transportes Aéreos Portugueses, S.A., na qualidade de credora, contra a SPdH – Serviços Portugueses de Handling, S.A. (“Groundforce”), junto dos Juízos de Comércio de Lisboa do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, “adia”, segundo o presidente do Conselho de Administração da Groundforce, Alfredo Casimiro, “uma solução”, acusando o Governo de ter “dois pesos e duas medidas”.
“A decisão da TAP de requerer, com o patrocínio do Governo, a declaração de insolvência da SPDH Groundforce não resolve o problema da empresa. Pelo contrário, agrava-o e adia uma solução”, afirma Alfredo Casimiro, citado pela agência Lusa.
Acionista maioritário, com 50,1% da empresa de ‘handling’, o gestor considera que a Groundforce “não é um problema para a TAP. A TAP, sim, é um problema para a Groundforce”, salientando ainda que “nenhum dos graves problemas” que a companhia aérea enfrenta se resolverá à custa da empresa de ‘handling’ (assistência em terra nos aeroportos).
Alfredo Casimiro considera, assim, “irresponsável, agravar a situação da Groundforce porque, inevitavelmente, isso agravará também a situação da TAP e de todos os trabalhadores deste universo”.
Acusando o Governo de ter “dois pesos e duas medidas, senão mesmo duas caras”, Alfredo Casimiro diz que o Executivo “usou uma cara para lidar com uma empresa pública que nacionalizou, a TAP, e outra cara para lidar com uma empresa privada que parece querer nacionalizar, a Groundforce”.
Afirmando que “a crise pandémica afetou, de igual modo, empresas públicas e privadas”, o presidente do Conselho de Administração considera, por isso, que “tal comportamento é inaceitável num estado de direito”.