Faturação na hotelaria nacional cai 66% em 2020
A faturação no setor da hotelaria em Portugal, em 2020, caiu para mínimo de duas décadas. Se número de hóspedes contraiu 61,3%, face a 2019, as dormidas diminuíram 63%.
Victor Jorge
Receitas turísticas voltam a crescer em fevereiro e somam mais 181M€
Vila Galé abre as portas dos seus hotéis na Figueira da Foz e em Isla Canela
ADHP considera aumento da taxa turística em Lisboa “despropositado”
MotoGP em Portimão traz cerca de 87M€ para o Algarve
MSC Cruzeiros apresenta os sete distritos do MSC World America
10.ª edição do “Vê Portugal” aposta nos desafios futuros das ERT e na paz para o turismo
ARAC reúne em assembleia geral para discutir plano de atividades e orçamento para 2024
Agência Abreu aposta em viagens premium de enoturismo
Savills aponta para aumento do volume de investimento em hotéis europeus face a 2023
Negócios no setor das viagens e turismo caíram 14,9%
1.457 milhões de euros. É esse o valor que a Informa D&B estima para a faturação dos estabelecimentos hoteleiros, em 2020, representando uma quebra de 66,1%face ao ano anterior de 2019. O Estudo Setorial DBK, divulgado esta terça-feira (16 de março), refere ainda que este é o valor mais baixo dos últimos 20 anos, tendo a consultora contabilizado para esta análise hotéis, unidades de alojamento local, aparthotéis, apartamentos turísticos, unidades de turismo no espaço rural e de habitação, aldeamentos turísticos, Quintas da Madeira e Pousadas.
O número de hóspedes, por sua vez, contraiu 61,3%, situando-se em pouco mais de 10,5 milhões, enquanto as dormidas diminuíram 63% face a 2019, totalizando 26 milhões.
Os hotéis, estabelecimentos que representam cerca de 56% do total, foram os que assinalaram a maior descida, cerca de 65%, enquanto os estabelecimentos de turismo no espaço rural e de habitação foram os que registaram a menor queda de dormidas (-36%).
Quanto às dormidas realizadas pelos residentes em Portugal, estas diminuíram 35% face a 2019, enquanto no caso dos residentes no estrangeiro a redução foi de 75%.
Entre os estrangeiros, a maiores quedas registaram-se nos residentes dos Estados Unidos (-87,7%), Brasil (-76,1%) e Reino Unido (-78,5%). Os britânicos mantiveram-se, no entanto, como os clientes estrangeiros mais importantes, representando 8% das dormidas totais, à frente dos alemães e espanhóis.