Base da easyJet em Faro permite “defender uma das regiões turísticas mais importantes da Europa”
Com a criação de uma base aérea em Faro e um pré-acordo com os colaboradores, companhia garante que não vai fazer despedimentos em Portugal.
Carina Monteiro
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O diretor executivo da easyJet Portugal, José Lopes, disse esta quinta-feira, dia 8 de outubro, que a criação da base sazonal da easyJet em Faro não só permite “defender uma das regiões turísticas mais importantes da Europa”, como estudar o alargamento da rede a outros destinos a partir de Faro.
O responsável da easyJet falava na cerimónia de anúncio da nova base em Faro, que decorreu no Ministério da Economia. José Lopes descreveu este dia como “especial” para a easyJet. “Hoje anunciamos a terceira base em Portugal, uma base sazonal, em Faro. Faro porque é o 2ª maior ponto da rede easyJet que ainda não era uma base. Em 1999, começamos a operar para este destino e este é um das preferidos dos clientes que vêm a Portugal. Transportámos até então 20 milhões de passageiros para esta região”, afirmou o responsável.
O investimento da easyJet nesta base traduz-se na alocação de mais três aeronaves ao país passando de nove para doze aeronaves baseadas em Portugal e a criação de 100 postos de trabalho diretos.
“Esta base vai permitir defender as rotas existentes e reforçar a nossa operação que, neste momento, corresponde a 17 destinos internacionais de e para Portugal. Este momento confirma de forma inequívoca o grande compromisso da easyJet com Portugal e com o crescimento sustentável da nossa rede”, disse José Lopes. O responsável revelou ainda que a companhia concluiu “um acordo com os representantes dos nossos colaboradores, que não só nos permite avançar com este projeto de crescimento, mas também evitar qualquer despedimento em Portugal”.
O processo de recrutamento para esta nova base tem início esta quinta-feira, através de uma comunicação a todos os trabalhadores da companhia em Portugal. “A nossa primeira prioridade é dar oportunidade aos nossos colaboradores em Portugal. De seguida iremos permitir a todos os funcionários da rede a oportunidade de se transferirem para esta base. Se no fim, não estiverem preenchidas todas as vagas, iremos abrir um processo externo”, explicou José Lopes.
José Lopes assegurou ainda que a companhia vai continuar a investir no mercado de lazer, de forma a “manter a nossa liderança, uma vez que é expectável que este mercado reaja mais rapidamente à retoma pós crise”.
Com três bases aéreas em Portugal (Porto, Lisboa e Faro), a easyJet faz parte do top 3 das companhias que mais tráfego transporta em Portugal e a segunda maior low cost a operar no país, com uma história de mais de duas décadas e meia. Em 2019, a companhia transportou perto de 8 milhões de passageiros de e para Portugal, país onde tem uma equipa com 325 colaboradores.
“Investimento em contraciclo”
A cerimónia do anúncio da nova base da easyJet em Faro contou com a presença do ministro de Estado, da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira, tendo este destacado o “investimento em contraciclo” e o reforço da aposta no país da companhia.
“Quero sublinhar a importância deste anúncio neste contexto particular em que vivemos. Investir no setor do transporte aéreo, numa altura em que atravessa, provavelmente, a sua maior crise, é um sinal de confiança no futuro e a lição que devemos extrair é que, quem se prepara nos momentos difíceis para responder da melhor forma à retoma, também aproveitará melhor essa retoma”, disse o ministro. “A procura existe e regressará com uma força redobrada, assim que estas restrições forem levantadas. Esta aposta da easyJet é, por isso, não apenas estratégica, mas um compromisso muito sério com Portugal”, concluiu.
Também a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, destacou a importância deste investimento: “O investimento da easyJet em Portugal vem dar continuidade ao investimento muitíssimo importante que a companhia tem feito no país, designadamente também através das bases de Lisboa e Porto, e vem confirmar que Portugal continua a ser um destino turístico competitivo.”
Questionada sobre o apoio à captação de rotas áreas, nomeadamente através do programa VIP.pt, Rita Marques disse ao Publituris que: “Temos estado a trabalhar com as companhias aéreas, destacamos a easyJet, mas não são, garantindo duas prioridade. Desde logo a retoma aérea – no aeroporto de Faro, 50% das rotas áreas que tínhamos em 2019 já foram retomadas. Depois, uma segunda prioridade é diversificar e criar novas, sendo certo que isso não poderá acontecer num futuro próximo. Estamos a fazer esse exercício já estimando que, em março de 2021, possamos já ter esse exercício concluído e possamos anunciar novas conquistas a esse nível”.