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Análise

“Tentamos não deitar dinheiro à rua e navegar à vista porque todos os dias as coisas mudam”

Lisboa tem feito campanhas online nos mercados europeus e já há turistas a circular na cidade. O perfil de clientes, para já, alterou-se e são, sobretudo, millennials que reservam individualmente.

Carina Monteiro
Análise

“Tentamos não deitar dinheiro à rua e navegar à vista porque todos os dias as coisas mudam”

Lisboa tem feito campanhas online nos mercados europeus e já há turistas a circular na cidade. O perfil de clientes, para já, alterou-se e são, sobretudo, millennials que reservam individualmente.

Carina Monteiro
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Lisboa tem feito campanhas online nos mercados europeus e já há turistas a circular na cidade. O perfil de clientes, para já, alterou-se e são, sobretudo, millennials que reservam individualmente.


Em Lisboa, a recuperação do turismo tem tido um percurso com “altos e baixos”, o que leva o diretor-geral do Turismo de Lisboa (ATL) e presidente da Entidade Regional da Região de Lisboa a ser cauteloso nas previsões e considerações. Vítor Costa volta a insistir na questão de aguentar a estrutura económica que suporta o turismo no seu global, através de medidas, e lamenta o corte no orçamento das regiões assim como duas declarações do primeiro-ministro durante a pandemia.

Como é que correu o verão para o turismo na cidade e na região de Lisboa?
Desde que começou a pandemia, todos nós fomos tendo expetativas que depois vieram a ser afastadas pela realidade que se mostrou mais grave do que pensávamos à partida, nomeadamente no que diz respeito ao tempo de duração. Tivemos vários períodos: de confinamento obrigatório e depois uma abertura progressiva, a partir de 18 de maio. Começámos a ter alguma esperança que a partir de julho começasse a haver uma melhoria, mas tivemos aquele episódio de surtos na região de saúde de Lisboa e Vale do Tejo, o que nos mercados internacionais foi entendido como se fosse em Lisboa, apesar de, na altura, esses números serem de zonas sem incidência turística. O próprio Governo não ajudou porque fez declarações no sentido de eventualmente equacionar que Lisboa ficasse de fora [da abertura aos mercados]. Isso notou-se em cancelamentos, adiamentos de aberturas de hotéis, etc. Posteriormente a isso, começámos a ter algum pequeno movimento, incluindo a própria Final da Liga dos Campeões. Agora os números continuam nessa linha, mas dado o aparente agravamento dos últimos tempos e o que poderá acontecer com o mercado inglês, a situação não é otimista. Temos altos e baixos. O que se verifica é algum movimento, mas muito distante do que é necessário.

A Final da Liga dos Campeões em Lisboa foi uma oportunidade perdida para promover o país e Lisboa? Qual é a sua opinião?
Quando foi anunciado esse evento tínhamos uma expetativa. Aquilo com que contávamos era que este evento viesse numa altura em que já estivéssemos no início de uma recuperação. Portanto, iria ter o efeito de mostrar que o país tinha tratado bem o problema e que estávamos agora a iniciar uma fase de recuperação. Mas a partir do momento em que foi claro que não ia haver público, não tivemos esperanças que tivesse um grande efeito na nossa economia local. Havia apenas um efeito positivo na hotelaria que recebesse as equipas e a organização. Isso esteve dentro da expetativa. Quanto ao outro impacto, o mediático, esse pensamos que se mantém. Um dia o turismo há de voltar e quem estiver com um posicionamento melhor tem vantagens. Isto consolida a imagem de Lisboa como destino turístico no futuro. Em relação ao que esperávamos, ou seja, um início de recuperação e um fator de dinamização e aceleração dessa recuperação, isso não se verificou porque a pandemia não está resolvida.
A pergunta que me faz é se devia ter sido feita mais promoção. Nesta matéria de promoção estamos numa encruzilhada de lógicas diferentes: por um lado, vamos fazer muita promoção e depois as pessoas não podem vir, ou não vêm porque não têm confiança, ou os números não ajudam; por outro lado, se não fazemos promoção, há nichos que perdemos. Penso que não estamos numa altura de lançar grandes campanhas de promoção e ações nos mercados. Embora, enquanto ATL, temos feito. algo. Temos agências de comunicação em alguns mercados, procuramos intervir de uma forma correta nos mercados, além das campanhas online e as parcerias com companhias de aviação. Ou seja, vamos aproveitando aquilo que neste momento é possível fazer. Mas não tenhamos ilusões, a principal questão é que não voltaremos a ter uma atividade com muita dinâmica enquanto este problema da saúde pública não estiver resolvido.

Qual o balanço do programa de dinamização e captação do turismo da Região de Lisboa, desenvolvido pela Entidade Regional da Região de Lisboa (ERT-RL) em colaboração com a Associação Turismo de Lisboa?
Estamos num contexto em que toda a gente elegeu o mercado interno como a questão principal. Portanto, a “concorrência” sobre o mercado interno é enorme. Olhando para o nosso mercado interno, ele é muito menor face ao peso que tem o mercado internacional. Nunca o mercado interno pode ser um substituto para resolver o problema do turismo. Depois, temos na nossa região um terço da população em Portugal. Onde é que podemos ir buscar fluxos de turistas internos se um terço da população está logo em Lisboa. Além disso, Lisboa não é considerada normalmente um destino turístico para o mercado interno. Embora as dormidas nacionais tenham um peso relativo, se olharmos para essas estatísticas com algum pormenor, verificamos que, apenas 8% dos turistas nacionais vêm a Lisboa por lazer.
Portanto, a região de Lisboa, em termos de posicionamento para o mercado interno, não está no top 3. Temos um posicionamento relativamente fraco. Foi nesse contexto que procurámos fazer algo para tentar mexer alguma coisa. Uma campanha que fosse muito efetiva, e não só motivacional.
A campanha teve muita adesão da parte da oferta. Da parte da procura foi pequena. Iremos divulgar estes números. Mas posso dizer que é pequena. Não houve procura relevante de noites, apesar de serem pacotes muitos atrativos em termos de preços e conteúdos. O que teve mais adesão foi a experiência do fado. Proporcionámos uma experiência de fado por um preço muito competitivo. E teve bastante adesão. O que é positivo porque estamos a falar de um fator diferenciador e identitário que estava em risco. O fado sem as casas de fado não existe. Demos uma pequena ajuda para que as casas de fado consigam sobreviver.

Durante o período da pandemia a ATL desenvolveu um plano de emergência que consistiu no desenvolvimento de vários ações, nomeadamente a contratação de agências de comunicação nos mercados europeus. Qual é o balanço?
São agências de Relações Públicas e Comunicação em Espanha, França, Itália, Alemanha, Reino Unido e Rússia e estão a intervir dentro do possível. Já aconteceu por exemplo a existência de programas já previstos, trabalhos jornalísticos, etc, mas alguns foram adiados outra vez por causa destas oscilações [da pandemia]. São ações táticas que permitem reforçar quando há oportunidades.

Por exemplo, quando o Reino Unido retirou Portugal da lista de quarentenas obrigatórias.
Sim, fizemos um reforço, quer online, quer na intervenção da agência de comunicação.

E quanto à melhoria das condições dos Planos de Comercialização e Venda?
Sim, fizemos isso e aprovámos planos que representariam um investimento total superior a 3 milhões de euros, incluindo a nossa participação e a das empresas e, portanto, esses planos estão todos aprovados, não sabemos ainda é qual o grau de execução pelas empresas. Antevejo que poderão não vir a ser cumpridos todos na sua totalidade. Temos um grande número de empresas que aderiram, os planos foram aprovados, e agora o grau de implementação poderá não ser de 100%.

Também fizeram um reforço da promoção digital?
Tem corrido dentro do previsto. Estamos a intervir em cerca de 27 mercados com campanhas de AdWords e de fomento de utilização do nosso site.
Também fizemos acordos que consistem no cofinanciamento de ações de marketing e publicidade nos mercados com as companhias de aviação easyJet, Ryanair e TAP. O da TAP tem sofrido alterações e agora estávamos na iminência da TAP começar a fazer a sua parte em Inglaterra.

Para que mercados com a TAP?
Neste momento para a Europa. Foi uma opção que fizemos, não vale a pena neste momento estar a intervir no mercado norte americano e ou no Brasil, tendo em conta a ausência, por enquanto, de ligações aéreas suficientes. É deitar dinheiro à rua. Parece-nos que a Europa é que pode responder mais imediatamente.
Da mesma forma, tínhamos previsto estender a mercados do Médio Oriente, e também priorizámos a intervenção na Europa. Normalmente quando se fala de mercados, há a grande questão do Reino Unido, que também é importante para Lisboa. Mas em Lisboa temos seis, sete mercados mais ou menos ao mesmo nível de importância e já tínhamos perdido dois desses mercados: o brasileiro e americano. O caso do mercado inglês é o mais falado, porque tem uma relevância para determinadas regiões. Mas no caso de Lisboa, tem uma importância equivalente a outros mercados.
O que decidimos na ATL, em primeiro lugar, foi tentar não deitar dinheiro à rua, fazermos opções, e essas opções têm de ser navegar à vista porque todos os dias as coisas mudam.

O financiamento do Estado às Entidades Regionais de Turismo vai diminuir?
Foi-nos comunicado que as verbas do Turismo de Portugal de apoio às ERT’s foram diminuídas para o próximo ano. As ERT´s têm de apresentar à Direção Geral do Orçamento os orçamentos para que possam ser integrados no Orçamento do Estado. O orçamento da ERT Região de Lisboa para o próximo ano tem, aproximadamente, menos 250 mil euros, que corresponde a um corte feito pelo Turismo de Portugal.
Não estou de acordo. Não somos apologistas de deitar dinheiro à rua, mas temos de ter recursos para navegar à vista. Embora as previsões mudem todos os dias, isto não irá durar sempre. No próximo ano, a expetativa é que a pandemia tenha sido ultrapassada. Se isso acontecer é preciso meios na altura para um grande investimento. A questão que esta pandemia coloca é que atinge o coração do turismo. Tínhamos um setor com uma grande dinâmica, por um lado, por outro lado temos as pessoas que mantêm a vontade de viajar, mas estamos numa situação muito dramática. Agora é importante, sobretudo, aguentar um tecido económico que possa responder mais tarde. O turismo não funciona se não tiver um tecido económico capaz de trazer os clientes. Agora é aguentar, depois é trazer clientes, porque sem clientes isto nunca funcionará a longo prazo.
Quando existe uma redução de orçamento há opções que têm de ser feitas. Para a semana terei uma reunião da comissão executiva para decidir onde é que esse corte se vai refletir. Mas não há receitas alternativas para as Entidades Regionais.
É um sinal negativo, mas Lisboa, tanto a ATL como a ERT, não têm, normalmente, uma atitude de reivindicação de dinheiro. Procuramos fazer o melhor possível com os meios que estão disponíveis, mas não deixamos de fazer observações quando achamos que há injustiças.

Críticas

O primeiro-ministro declarou que os trabalhadores do turismo no desemprego podem converter-se em profissionais do setor social. Vê nestas palavras um abandono do turismo?
Pelo menos teve essa leitura. Penso que foram palavras infelizes. Considero a maior parte das palavras do primeiro-ministro felizes, muitas vezes identifico-me com elas, mas houve duas situações nesta crise que penso que o próprio Primeiro-ministro foi infeliz. A primeira foi quando disse publicamente que talvez a abertura aos mercados pudesse ser feita para outras regiões deixando Lisboa de fora. Penso que foi um erro grande e que teve consequências. E a segunda foi esta declaração. A ideia do primeiro-ministro provavelmente foi dizer que temos de procurar alternativas, mas no contexto em que foi dita, ou seja, de desânimo entre as pessoas, parece que é deitar a toalha ao chão e dizer que aqui já não há hipótese. Fez-me lembrar em certa medida aquela expressão do primeiro-ministro anterior [Pedro Passos Coelho], que disse para os jovens irem procurar trabalho no estrangeiro.

Aquando do Estado de Calamidade declarado em Lisboa, foi crítico, escreveu que estava a promover-se uma divisão do país em vez de se atacar o problema.
É verdade. Em termos comunicacionais, confundiu-se a região de saúde de Lisboa e Vale do Tejo com o destino turístico. Em termos internacionais, sentimos logo [os efeitos]. Inclusivamente algumas ações previstas de jornalistas internacionais foram adiadas e hotéis que já não abriram. Isso depois foi agravado por declarações da secretária de Estado do Turismo, do ministro da Economia e do próprio primeiro-ministro. Como se isso fosse possível num país dizer “a capital não, mas o resto sim”. Isso não funciona. Claro que depois isso foi atenuado com os factos posteriores que viemos a verificar. Não vejo que esta divisão seja uma coisa boa para o país e para o turismo. No momento em que estamos a falar, os últimos dados mostram que onde houve mais casos foi no Norte, e não vou dizer venham só para Lisboa.

Leia a entrevista na íntegra aqui.

Sobre o autorCarina Monteiro

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10.ª edição do “Vê Portugal” aposta nos desafios futuros das ERT e na paz para o turismo

A realizar de 3 a 5 de junho, em Torres Vedras, a 10.ª edição do “Vê Portugal” – Fórum de Turismo Interno, centrará os temas à volta dos desafios futuros das ERT, mas também no papel da segurança e da paz para captar turismo e desenvolver territórios. No fundo, como espelha o tema do fórum, será um evento para “gerar entendimentos”.

Victor Jorge

A 10.º edição do “Vê Portugal” – Fórum de Turismo Interno pretende debater “pontes para gerar entendimentos”. Assim, de 3 a 5 de junho, o evento da Turismo do Centro (TdC) ruma a Torres Vedras onde, segundo Jorge Sampaio, membro da Comissão Executiva da TdC, “o objetivo da 10.ª edição do evento é a mesma da 1.ª edição: discutir o turismo interno nas suas mais diversas vertentes”.

Segundo o mesmo, “não queremos discutir o presente, mas sim o futuro” e “o Centro quer estar sempre na frente da inovação quando se fala de turismo”. De resto, Jorge Sampaio não deixou de notar que “ainda falamos de pandemia, mas esta já acabou, alterando o paradigma de como o turismo é visto pela procura e pela oferta”.

O responsável na Comissão Executivo deixou, aliás, claro que “não há outra forma de inovar sem discutir o turismo, já que se trata de uma atividade responsável por cerca de 20% do nosso Produto Interno Bruto (PIB)”, admitindo mesmo que se trata das atividades que mais evoluiu e mais inovação trouxe à economia”.

No que diz respeito ao programa do “Vê Portugal” de 2024, Sílvia Ribau, chefe de Núcleo de Estruturação, Planeamento e Promoção Turística na Turismo Centro de Portugal, frisou que o evento tem como objetivo “trabalhar mais a aproximação aos agentes profissionais”. Daí a 10.ª edição do evento da Turismo do Centro arranque com reuniões B2B, no dia 3 de junho, onde os operadores turísticos e as agências de viagens nacionais ficarão a conhecer a oferta turística da região Centro de Portugal, com especial incidência na sub-região do Oeste, e poderão assim estabelecer oportunidades de negócio para o futuro.

“Queremos contribuir para a facilitação da venda dos produtos e serviços que a região oferece”. Assim, a aposta passa por “valorizar, inovar, qualificar o produto, perspectivar caminhos para essa qualificação e determinar a procura.

Jorge Sampaio admitiu mesmo que, “durante anos, o turismo foi visto pela procura. Agora será mais pelo lado da oferta”, considerando que, por isso, “há que estruturar a oferta, qualificá-la, de forma a podermos oferecer mais por mais valor e transformar território em destinos turísticos”.

Também Laura Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, anfitriã do evento, considera que “é importante a escolha de cidades intermédias e não só as grandes cidades para a realização deste tipo de eventos”.

“Nesta região e, mais especificamente, nesta sub-região, há facilidade em atrair pessoas residentes como não residentes”, disse Laura Rodrigues, fazendo referência aos 20 quilómetros de costa, qualificada como “Quality Coast”.

Quanto ao debate que deverá levantar algumas questões referentes ao futuro funcionamento das Entidades Regionais de Turismo, Jorge Sampaio deixou o recado: “gostava que o país tivesse juízo”, considerando que “não podemos ter o turismo, que representa 20% do nosso PIB a mudar de estratégia de quatro em quatro anos”, mostrando-se “confiante “ que o novo secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado [antigo presidente da ERT do Centro de Portugal] “vai ter essa estratégia para os próximos 10 ou 15 anos”.

No final ficou a indicação de que o “Vê Portugal” de 2024 terá na paz e na segurança uma das mensagens principais, até porque, segundo Adriana Rodrigues, chefe do núcleo de Comunicação, Imagem e Relações Públicas da Turismo do Centro, “o turismo é um fator para se aumentar pontes de entendimento. E a paz é fundamental para o conseguir”.

As inscrições na 10.ª edição do Fórum “Vê Portugal” são gratuitas e o programa já está disponível e pode ser consultado aqui.

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Victor Jorge

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Joaquim Robalo de Almeida, secretário-geral da ARAC

Transportes

ARAC reúne em assembleia geral para discutir plano de atividades e orçamento para 2024

A Associação Nacional dos Locadores de Veículos (ARAC) considera que, dada a progressiva substituição de veículos de combustão interna por veículos elétricos e híbridos plugin, “justifica-se” a atribuição de incentivos financeiros às empresas de rent-a-car, rent-a-cargo e carsharing para a aquisição destes equipamentos.

Publituris

A Associação Nacional dos Locadores de Veículos (ARAC) realizou uma assembleia geral ordinária no passado dia 15 de abril para discutir e aprovar o Relatório do Conselho Diretor e das Contas referentes ao exercício de 2023 e do Parecer do Conselho Fiscal. Num segundo ponto, a associação reuniu-se para discutir e aprovar o Plano de Atividades e Orçamento para 2024 apresentados pelo Conselho Diretor, bem como o Parecer do Conselho Fiscal sobre estes dois últimos documentos.

Em nota de imprensa, a associação que completou 49 anos de atividade em 2023 dá conta de ter alcançado a “maioria” dos objetivos estabelecidos no plano de atividades para 2023. Agora, para 2024, a associação elenca uma série de objetivos, entre eles a descarbonização da frota e transição digital.

Como refere em nota de imprensa, prevendo-se a substituição progressiva de veículos de combustão interna por veículos elétricos e híbridos plugin, a ARAC entende “justificar-se a atribuição de incentivos financeiros destinados à aquisição, pelas empresas de rent-a-car, rent-a-cargo e carsharing de: veículos elétricos e híbridos plug-in novos; de estações de carregamento para veículos elétricos e híbridos plug-in; de sistemas de entrega e receção de veículos com recurso a sistemas de contactless e de soluções informáticas com vista à otimização de processos e eliminação do papel na celebração de contratos de aluguer de veículos sem condutor”.

Outros dos objetivos da ARAC para este ano passa pelo estudo da criação de hub’s para carregamento de veículos elétricos, que a associação entende serem “sobretudo” importantes “junto dos terminais de transporte, como aeroportos e terminais de caminhos de ferro” e que refere estar dependente da “colaboração de parceiros como as câmaras municipais, fornecedores de energia e empresas de higienização de veículos”.

A lista de objetivos da ARAC para este ano inclui ainda o desenvolvimento de uma aplicação para gestão de sócios e veículos, com vista a garantir a informação estatística sobre os setores representados pela ARAC; pela formação profissional, com a realização de mais cursos profissionais dirigidos aos colaboradores das empresas associadas da ARAC e a “correção das distorções existentes no rent-a-car face aos restantes países da União Europeia”.

Num último ponto, a associação refere que “continuará a promover o combate ao aluguer ilegal, apresentando exposições junto do Secretário de Estado Adjunto e do Ambiente, do Secretário de Estado do Turismo, do presidente do Conselho Diretivo do IMT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P. e da presidente do Conselho de Administração da AMT –Autoridade da Mobilidade e dos Transportes”.

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Agências

Agência Abreu aposta em viagens premium de enoturismo

A nova programação dedicada ao enoturismo inclui sugestões dentro e fora de Portugal. No estrangeiro, o pacote sugere experiências em países como Espanha, França, Itália, Alemanha, Hungria, Argentina, África do Sul e Austrália.

Publituris

A Agência Abreu lançou uma nova programação dedicada ao enoturismo em colaboração com a presidente da Associação Portuguesa de Enoturismo (APENO), Maria João de Almeida.

Desta forma, a nova oferta “Experiências Premium de Vinho” inclui propostas dentro e fora de Portugal para adeptos de enoturismo. Em terras lusas, a nova programação inclui propostas para destinos como Douro, Alentejo, Dão, Lisboa, Açores e Madeira. Já fora de portas, o pacote oferece sugestões em países como Espanha, França, Itália, Alemanha, Hungria, Argentina, África do Sul e Austrália.

Neste novo programa a Agência Abreu promete que será possível conhecer “o que de melhor há em cada região, curiosidades e castas, através das visitas às adegas, restaurantes e hotéis onde o vinho tem papel de destaque”. A colaboração com Maria João de Almeida traduz-se com a coordenação e acompanhamento dos grupos interessados neste programa pela presidente da APENO, seja em território nacional ou internacional, em programas complementados por atividades como passeios de barco, de balão ou em 4×4, visitas a museus, entre outras.

“O conhecimento que a Maria João Almeida tem do setor de vinhos levou-nos à sua escolha para o desenho desta oferta temática que está acessível nas lojas da rede da Agência Abreu e em abreu.pt”, explica Pedro Quintela, diretor-geral de vendas e marketing da agência, que adianta que “estas sugestões se dirigem não só a grupos organizados, como também a individuais”.

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Evolution Cascais-Estoril | Créditos: DR

Hotelaria

Savills aponta para aumento do volume de investimento em hotéis europeus face a 2023

O mais recente estudo da Savills prevê que os volumes de investimento em hotéis europeus este ano ultrapassem “significativamente” os números de 2023.

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Em nota de imprensa referente ao Savills European Investor Sentiment Survey 2024, a consultora imobiliária internacional afirma que “Espanha ultrapassou o Reino Unido em 2022 para se tornar no maior mercado de investimento hoteleiro da Europa”. No entanto, “o Reino Unido recuperou a sua posição no ano passado, registando 2,62 mil milhões de euros em transações hoteleiras, ligeiramente acima dos 2,61 mil milhões de euros anotados em Espanha”.

A consultora explica que “este facto foi impulsionado por um aumento acentuado da atividade no Reino Unido no último trimestre, ajudado por uma redução dos custos dos empréstimos e, assim, pela melhoria do sentimento dos investidores”. Com mais de mil milhões de euros de ativos hoteleiros do Reino Unido já transacionados este ano, a expetativa agora é a de que os volumes totais do corrente ano ultrapassem os níveis de 2023.

“No segundo semestre de 2023, a atividade de investimento mostrou sinais promissores de recuperação, assinalados por aumentos trimestrais consecutivos. Os volumes regionais aumentaram 20% em relação ao trimestre anterior durante o terceiro trimestre, um desenvolvimento assinalável, dado que o terceiro trimestre é tradicionalmente marcado por uma atividade moderada. Esta dinâmica continuou com volumes mais fortes no primeiro trimestre de 2024 em vários mercados-chave da região”, refere Richard Dawes, diretor da equipa hotéis para região EMEA na Savills.

O Savills European Investor Sentiment Survey 2024 mostra também uma tendência entre os investidores para aumentar o seu capital alocado ao segmento hoteleiro nos próximos três anos. Neste período, os inquiridos esperam investir cerca de dez mil milhões de euros, visando em particular os Serviced Apartments, os Lifestyle Hotels e os Mid-Market Hotels.

Charlie Bottomley, director, Savills Capital Advisors, Debt Advisory, afirma: “Os mercados de dívida desempenharão um papel importante na definição do panorama de investimento da hotelaria europeia em 2024. Navegar corretamente no ambiente de dívida apresentará oportunidades para aqueles que conseguirem adaptar a sua abordagem e, à medida que o sector continua a ajustar-se, a monitorização cuidadosa e a tomada de decisões estratégicas serão essenciais para o crescimento sustentado e para a rentabilidade em 2024.”

No caso português, em 2023 o segmento hoteleiro liderou a tabela de investimento imobiliário, registando sensivelmente mais de 570 milhões de euros de volume de investimento imobiliário, com 83% do capital de origem internacional.

“Em Portugal, nos próximos dois anos, deverão abrir mais de 80 novas unidades hoteleiras, que resultarão numa oferta total superior a 7.900 camas espalhadas por todo o país e promovidas por marcas internacionais de peso. Este ano, prevê-se que o segmento hoteleiro mantenha o dinamismo, assente num excelente desempenho operacional, que manterá o país na rota de investidores e marcas hoteleiras internacionais”, afirma Luís Clara, Capital Markets Associate da Savills Portugal.

Numa nota final, Marie Hickey, diretora de pesquisa na Savills, aponta que “com a procura em vários mercados hoteleiros europeus ainda em modo de recuperação, continua a existir um apoio significativo a um maior crescimento da ocupação, o que irá sustentar as taxas e ajudar a impulsionar as receitas. Embora os compradores privados e proprietários/operadores tenham sido particularmente ativos em 2023 – e continuarão a sê-lo este ano –, também esperamos que o capital privado de média capitalização e as instituições recuperem em 2024, apoiados pelo apelo relativo do setor de hospitalidade, fortes fundamentos de procura, desempenho operacional e a pressão para implantar capital.

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Análise

Negócios no setor das viagens e turismo caíram 14,9%

A GlobalData, empresa especializada em dados e análises, dá conta de que no primeiro trimestre de 2024 o setor das viagens e turismo registou uma descida no número de negócios celebrados face ao período homólogo. Se as maiores descidas foram verificadas na América do Norte e na Europa, o volume de negócios na região da Ásia-Pacífico permaneceu praticamente estável.

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Durante o primeiro trimestre de 2024 o setor das viagens e turismo registou 165 negócios a nível mundial, entre fusões e aquisições, private equity (PE) e negócios de financiamento de risco. Este valor representa uma queda de 14,9% face ao primeiro trimestre de 2023, altura em que se registaram 194 negócios, de acordo com a GlobalData, empresa especializada em dados e análises.

“A descida do número negócios na América do Norte e na Europa, que coletivamente representaram cerca de dois terços do número total de negócios anunciados globalmente durante o primeiro trimestre de 2024, impulsionou o declínio geral no volume de negócios”, refere Aurojyoti Bose, analista líder da GlobalData, em nota de imprensa.

Enquanto na América do Norte a descida do número de negócios foi de 26,2%, a Europa registou um declínio de 12,3% neste indicador durante o primeiro trimestre de 2024, em comparação com o primeiro trimestre de 2023.

As regiões da América do Sul e Central, bem como do Médio Oriente e África, também verificaram uma descida no volume de negócios durante o primeiro trimestre de 2024. Por outro lado, o volume de negócios na região da Ásia-Pacífico permaneceu praticamente estável.

Vários mercados-chave em todas as regiões mundiais registaram uma atividade de transações moderada, como foi o caso dos Estados Unidos da América, que registou uma descida de 21,7% no primeiro trimestre de 2024 face ao período homólogo, Reino Unido (descida de 30%), China (66,7%), França (27,3%) e Japão (28,6%).

Uma análise do banco de dados de negócios da GlobalData revelou que o volume de negócios para fusões e aquisições, bem como negócios de financiamento de risco, diminuiu 14,2% e 29,2%, respetivamente, durante o primeiro trimestre de 2024 em comparação com o primeiro trimestre de 2023, enquanto o número de negócios de private equity registou “algumas melhorias”.

Em comunicado, a Global Data ressalva que os dados podem sofrer alterações, caso algumas transações sejam acrescentadas a meses anteriores devido a um atraso na divulgação de informações no domínio público.

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Destinos

Macau facilita entrada de portugueses com passagem automática na fronteira

Macau vai facilitar, a partir de sexta-feira, 19 de abril, a entrada de visitantes portugueses no território, com o alargamento da passagem automática fronteiriça a quem for titular de um passaporte de Portugal, anunciaram as autoridades.

Victor Jorge

Com o objetivo de “elevar a experiência de passagem fronteiriça dos visitantes estrangeiros” e torná-la “mais conveniente e eficiente”, a PSP vai permitir que “visitantes estrangeiros titulares de passaporte português e de passaporte de Singapura entrem ou saiam de Macau através dos canais de passagem automática”, lê-se num comunicado da corporação.

Nacionais portugueses, com idade igual ou superior a 11 anos de idade, devem efetuar o registo para poderem utilizar os canais nos postos fronteiriços, acrescenta-se na nota da PSP.

As pessoas que efetuam o registo devem ter o passaporte com pelo menos 90 dias de validade, e quem tiver menos de 17 anos deve fazer-se acompanhar pelos pais ou tutor.

Após a inclusão de portugueses e singapurianos na lista de destinatários, o Governo “continuará a alargar” a lista, para “promover ativamente a facilitação da circulação de pessoas” e “contribuir para o novo desenvolvimento da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau”, referiram as autoridades.

Este ano assinala-se o quinto aniversário da Área da Grande Baía, uma das três principais estratégias do líder chinês, Xi Jinping, para a integração regional.

O projeto abrange as regiões administrativas especiais de Macau e Hong Kong e nove cidades da província de Guangdong, através da criação de um mercado único e da crescente conectividade.

Sobre o autorVictor Jorge

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Transportes

easyJet corta voos para Israel até outubro

Dado o atual clima de instabilidade e insegurança no Médio Oriente, a easyJet decidiu cancelar os voos até outubro deste ano.

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A easyJet suspendeu os voos para Telavive (Israel) durante os próximos seis meses na sequência do recente ataque com mísseis e drones do Irão contra Israel.

A companhia aérea informou que suspenderá os voos até 27 de outubro, dada a “situação em Israel”, depois de ter retomado recentemente os voos para Telavive, na sequência do ataque do Hamas a Israel no ano passado, que desencadeou uma guerra na Faixa de Gaza.

A companhia informa que os clientes com reservas para voar nesta rota até esta data estão a receber opções que incluem um reembolso total.

“Em resultado da contínua evolução da situação em Israel, a easyJet tomou a decisão de suspender os seus voos para Telavive durante o resto da época de verão, até 27 de outubro”, refere a companhia que operava cerca de quatro voos por semana para Telavive.

Várias companhias aéreas suspenderam os voos para Israel e outras partes do Médio Oriente na sequência dos recentes acontecimentos, outras reencaminharam os voos para evitar o espaço aéreo israelita ou iraniano, o que pode aumentar o tempo dos voos.

A 27 de outubro, a easyJet lançará a sua nova operação de inverno, altura em que reavaliará a situação do mercado israelita.

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Hotelaria

W Algarve tem novo diretor-geral

Com uma vasta experiência internacional em cadeias de luxo, Christian Humbert assume a direção do primeiro hotel da marca W em Portugal.

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Dois anos depois de ter aberto portas, o W Algarve tem um novo General Manager. Christian Humbert deixa a Ásia, onde esteve nos últimos 18 anos, para assumir a direção do primeiro hotel da marca W em Portugal.

Com uma carreira na hotelaria de luxo com mais de 20 anos, Christian trabalhou como diretor de Vendas e Marketing nos The St. Regis Beijing e The St. Regis Bali Resort. Também como diretor de Vendas e Marketing, fez parte da equipa de abertura do W Retreat – Koh, onde também atuou como diretor do hotel durante cinco meses. Aprofundou depois a sua experiência de pré-abertura de hotéis como diretor do hotel e diretor-geral do W Bangkok.

Depois disso, Christian Humbert foi promovido a diretor-geral do Le Meridien Bangkok, em 2014, para dois anos mais tarde, regressar à China para abrir o W Shanghai – The Bund. Foi responsável pela pré-abertura e pelo posicionamento do hotel no cenário do luxury lifestyle.

Assumiu posteriormente o cargo de diretor-geral no The Ritz-Carlton Shanghai, Pudong. Num mercado altamente competitivo, Christian apresentou e excedeu os resultados financeiros ano após ano.

Em comunicado, a marca refere que “o estilo de liderança de Christian Humbert, que motiva os colaboradores a proporcionar experiências de luxo excecionais aos seus hóspedes, em combinação com a sua sólida experiência operacional, contribui para elevados níveis de retorno”.

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Nações Unidas discutem papel do turismo para o desenvolvimento sustentável

O papel do turismo no desenvolvimento sustentável foi o tema central da recente Assembleia-Geral das Nações Unidas. No evento, além do foco dado à importância do setor para as sociedades e economias, houve também uma chamada de atenção para o consumo insustentável e como este está a provocar a perda de biodiversidade.

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A Assembleia-Geral das Nações Unidas realizou, recentemente, um segundo evento temático centrado no turismo e no papel fundamental do setor no desenvolvimento sustentável e na resiliência.

Organizado pelo presidente da Assembleia-Geral em colaboração com o Turismo da ONU (UN Tourism), o evento teve lugar na sede da ONU no âmbito da Semana da Sustentabilidade. A presença de Estados Membros, Observadores, organizações da sociedade civil e agências da ONU refletiu um crescente compromisso coletivo para aproveitar o poder transformador do turismo para o desenvolvimento inclusivo e sustentável.

Dirigindo-se à Assembleia-Geral, o secretário-geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, destacou a “importância crescente do setor do turismo para as nossas sociedades e economias acarreta uma responsabilidade acrescida. Não podemos permitir que a tábua de salvação do turismo seja novamente cortada. A resiliência no setor do turismo não é apenas uma questão de planeamento ou de reação a crises. Trata-se também de abordar de forma proactiva os factores subjacentes a essas crises”.

Pololikashvili salientou ainda que “o consumo insustentável está a provocar a perda de biodiversidade, as alterações climáticas e o aparecimento de pandemias”. Por isso, considerou que “é vital que adotemos políticas que acelerem a mudança transformadora”.

Já o presidente da Assembleia-Geral da ONU, Dennis Francis, reconheceu que “precisamos de um setor de turismo global que seja sustentável – um setor com cadeias de valor locais profundas que expandam a procura de produtos e serviços feitos localmente de forma a beneficiar direta e positivamente as comunidades locais; um setor que sirva como uma força positiva para a conservação da biodiversidade, proteção do património e meios de subsistência amigos do clima”.

Plataforma de partilha
O evento temático proporcionou também uma plataforma para os Estados-Membros partilharem as melhores práticas, estratégias e abordagens inovadoras para promover o turismo sustentável e resiliente, alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os principais destaques incluíram o “Fireside Chat: O Futuro do Turismo” onde os líderes da indústria do turismo, do meio académico e da sociedade civil participaram numa discussão dinâmica sobre o futuro do turismo e a necessidade de soluções inovadoras para enfrentar os desafios e oportunidades emergentes.

Nas Mesas redondas ministeriais foram realizadas discussões sobre o lançamento do Quadro Estatístico para Medir a Sustentabilidade do Turismo e estratégias para promover um turismo resiliente face aos desafios globais. Ministros e funcionários de alto nível partilharam ideias e compromissos para promover práticas e políticas de turismo sustentável.

Recorde-se que a Assembleia-Geral da ONU adotou uma resolução para declarar 2027 como o Ano Internacional do Turismo Sustentável e Resiliente. A resolução convida o Turismo da ONU a trabalhar com governos, agências da ONU e organizações internacionais para a implementação do ano temático.

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Quinta de S. Sebastião abre portas ao Enoturismo

Localizada a apenas 20 minutos de Lisboa e com uma história secular, datada de 1755, a Quinta de S. Sebastião acaba de abrir as portas ao Enoturismo.

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A Quinta de S. Sebastião, nome conhecido no mundo dos vinhos e reconhecido em mais de 50 países, acaba de abrir as suas portas ao Enoturismo. Situada nas paisagens da Arruda dos Vinhos, a apenas 20 minutos de Lisboa, a Quinta de S. Sebastião passa a oferecer experiências no coração da região vitivinícola de Lisboa, com os visitantes a terem a oportunidade de mergulhar na tradição vitivinícola portuguesa, explorando os vinhedos pitorescos através de passeios de jipe, a pé ou a cavalo, podendo degustar uma seleção de vinhos.

Além das visitas guiadas, os visitantes poderão desfrutar de experiências personalizadas de degustação, harmonizações de vinhos e petiscos regionais, proporcionando uma imersão completa na cultura local.

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