Seaventy aproveita período de menor procura para testar novas ideias de negócio
O mercado nacional tem ocupado a operação da empresa de cruzeiros e eventos no rio Tejo, que regista procura para a realização de atividades de team building e eventos com menos de 50 pessoas.

Raquel Relvas Neto
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Antes da pandemia, o negócio da Seaventy estava focado nos eventos privados para grupos entre 30 a 200 pessoas. Contudo, devido às restrições afectas à COVID-19, a empresa de cruzeiros e eventos no Rio Tejo adaptou-se e aproveitou o período do verão para “afinar os últimos detalhes da nova estratégia definida nos meses anteriores”, explica Bernardo Castro, proprietário da Seaventy.
Asim, em alternativa aos “habituais eventos privados em embarcações de grande dimensão, reorganizámos a estrutura e os processos para apostar nas reservas de barcos para pequenos grupos”, oferta que se revelou “uma aposta francamente positiva graças exclusivamente ao mercado nacional“.
Enquanto os mercados internacionais não despertam como o desejado, o empresário relação que é necessário focar a promoção no mercado nacional. Para tal, sugere que devem ser criados “pacotes de experiências dirigidos aos várias targets (romântico, família e corporate) a preços realistas”. E aponta o seu exemplo: “Como marido, pai e empresário assumo que tenho vontade de visitar o país e ajudar a economia mas sou impedido pelos preços exorbitantes do alojamento. É preciso urgentemente reajustar expectativas de preços e dar uns bons passos atrás para que se possa regressar ainda com mais força daqui a 2 anos, quando os mercados abrirem novamente”.
Quanto aos próximos meses, Bernardo Castro refere que tem registado procura sobretudo por ações de team-building e eventos particulares para grupos inferiores a 50 pessoas. No entanto, apesar de não ser à procura desejável, o responsável considera que “servirá para testar algumas ideias que têm sido desenvolvidas em equipa. Por isso, vamos aproveitar tranquila e alegremente o tempo que agora temos para tornar a Seaventy na melhor empresa que o Mar já viu. Penso que é o melhor investimento que posso fazer para aproveitar a crise”.