Associação de Serviços Técnicos para Eventos faz novo protesto no Porto
Esta iniciativa é a segunda do género organizada pela APSTE em menos de um mês.
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A Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos (APSTE) organizou na passada terça-feira, dia 8 de setembro, entre as 20h00 e as 22h00, uma manifestação “pacífica e original” com o intuito de “voltar a chamar a atenção do Governo para a necessidade de criar medidas especificas que garantam a sobrevivência de centenas de empresas que, com a falta de trabalho trazida pela pandemia de Covid-19, estão na iminência de fechar portas”.
No local foram colocadas “várias instalações compostas por flightcases criando assim uma mancha visual impactante e ocupando a faixa central da Avenida dos Aliados. O vídeomapping reproduzido nas fachadas do edifício da Câmara Municipal do Porto foi composto por um conjunto de imagens, vídeos e frases que refletem o estado de espírito do setor e demonstram o apagão económico que o mesmo está a sentir”, refere a associação.
Esta iniciativa é a segunda do género organizada pela APSTE em menos de um mês. Depois de, no passado dia 11 de agosto, ter iluminado o Terreiro do Paço, em Lisboa, com imagens e frases de protesto, a Associação decidiu agora levar esta iniciativa original até mais próximo das suas muitas empresas associadas que estão sediadas no Norte do país.
“Somos uma associação que representa empresas de todo o país e, considerando que continuamos sem respostas concretas do Governo para a situação dramática que vivemos, apresentamo-nos no Porto ainda com mais caixas negras (cerca de 1000) e ainda com mais pessoas a participarem (cerca de 1300). Em todas estas caixas está um técnico com a respetiva família, sendo que muitos estão aqui porque nem sequer tiveram condições financeiras para se deslocar até Lisboa”, explica Pedro Magalhães, Presidente da APSTE.
Recorde-se que, na sequência da manifestação em Lisboa, a APSTE foi convocada para uma reunião pelo Ministério da Economia, da qual não saiu qualquer proposta concreta, e no próximo dia 11 de setembro irá ser recebida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, após ter solicitado ao Chefe de Estado uma audiência com carácter de urgência.
“O Governo apresentou ao país medidas de retoma da economia. Qual retoma? Nós não temos trabalho! E dificilmente a situação ficará normalizada antes de março. Estamos desesperados e precisamos urgentemente de medidas específicas que nos permitam sobreviver e não deixar milhares de pessoas no desemprego. Por muito que atuemos normalmente na sombra dos grandes eventos, nós nunca nos escondemos e sempre tivemos parte ativa na recuperação do país após a ultima crise. Agora precisamos mesmo de ajuda para resistir à situação em que nos encontramos e, sobretudo, precisamos que nos deixem trabalhar. Não queremos subsídios, queremos trabalhar como sempre fizemos. E se continuarem a não querer ouvir-nos, acreditem que não ficaremos por aqui. Somos demasiado teimosos para desistir ”, conclui Pedro Magalhães.