CTP exige medidas mais robustas e céleres para o Turismo
A proposta mais urgente prende-se com o prolongamento do “lay-off” simplificado até dezembro, abrangendo a totalidade dos ramos turísticos.
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A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) alertou o Governo para a urgência de intensificar e acelerar as medidas de apoio às empresas e à preservação do emprego no Turismo. Em reunião de direção e após encontro, no passado dia 9, com o Primeiro-ministro António Costa, o Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, e a Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, e o vice-presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, a CTP voltou a defender as medidas que integram o seu Plano de Retoma do Turismo Português, recentemente entregue ao Governo.
Em comunicado de imprensa, a confederação sublinha que a proposta mais urgente prende-se com o prolongamento do “lay-off” simplificado até dezembro, abrangendo a totalidade dos ramos turísticos. Entre as restantes, “destaca-se o reforço das linhas de capitalização a fundo perdido para o turismo e o ressurgimento do fundo de turismo de capital de risco, as medidas de apoio à reestruturação financeira das empresas e o prolongamento das moratórias fiscais e de reembolsos de financiamento para segundo semestre de 2021”.
“O tecido empresarial e o emprego em Portugal dependem de um Turismo forte e competitivo”, afirma Francisco Calheiros, presidente da CTP. “As empresas continuam a sofrer o impacto desta pandemia e a perder receitas, mês após mês. Os principais indicadores estão em queda sem expetativas de recuperação a curto prazo. O turismo precisa de medidas mais robustas e rápidas”.
No plano internacional, a CTP considera que é necessário reforçar os canais de diplomacia económica, de forma a integrar Portugal nos ‘corredores aéreos’ com outros países, nomeadamente junto do nosso principal mercado emissor. “A decisão do Reino Unido de impor quarentena para quem regresse do nosso país está a ter efeitos muito negativos, sobretudo no Algarve. Se não agirmos rapidamente e com maior eficácia no sentido de assegurar a segurança sanitária no destino e ganhar a confiança dos mercados, o trabalho e o investimento dos últimos anos dos nossos empresários terão sido em vão», garante Francisco Calheiros. «A confiança e a segurança são fatores fundamentais para a recuperação de um destino turístico. Não podemos perder este património, que tanto nos distingue e valoriza”.
A CTP defende também o reforço das verbas afetas à promoção turística, bem como o lançamento de uma campanha online específica para os mercados europeus.