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Reportagem| São Petersburgo: A cidade dos grandes Czares da Rússia

Três séculos depois de ter sido fundada por Pedro, O Grande, São Petersburgo preserva o seu caráter monumental.

Carina Monteiro
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Reportagem| São Petersburgo: A cidade dos grandes Czares da Rússia

Três séculos depois de ter sido fundada por Pedro, O Grande, São Petersburgo preserva o seu caráter monumental.

Carina Monteiro
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Aviação

Desde 1 de outubro de 2019, a cidade de São Petersburgo passou a disponibilizar um visto eletrónico para 53 países, incluindo Portugal. Gratuito e válido por 30 dias, o visto permite a visita à cidade e à região de Leningrado por um período de oito dias. Num incentivo claro ao aumento do turismo, nos primeiros dois meses em que a medida entrou  em vigor (outubro e novembro de 2019) foram aprovados 60 mil vistos, segundo os dados do comité de turismo de São Petersburgo. Mas, como não há bela sem senão, a plataforma apresenta ainda alguns erros que as autoridades de São Petersburgo esperam vir a corrigir até 2021. Anterior ao visto eletrónico, o número de turistas que visitou a cidade cresceu desde 2011, atingindo os 8,3 milhões em 2019. Nos primeiros noves meses de 2019, 8.306 portugueses visitaram o destino, mais 52% do que em 2018, ano em que São Petersburgo foi também palco do Mundial de Futebol.
As autoridades turísticas acreditam que este acontecimento potencioua procura pelo destino, que está no imaginário de muitos turistas e não faltam motivos para isso. Desde a sua história, intimamente ligada aos maiores czares da Rússia, até aos seus edifícios imponentes, passando pela sua imensa oferta cultural, com mais de 300 museus e 100 teatros, que fazem dela a capital cultural da Rússia.
São Petersburgo é normalmente visitada pelos turistas entre maio e setembro, período em que ocorre o fenómeno das noites brancas, ou seja, D não anoitece durante este período. O fenómeno deve-se à proximidade do Círculo Polar Ártico. As noites brancas começam aproximadamente a 20 de maio e estendem-se até às duas primeiras semanas de julho e são um dos principais motivos de visita à cidade. Mas o nosso grupo viajou em pleno mês de dezembro a convite da Air Baltic. Apesar do frio, comprovámos que a cidade é igualmente atrativa nos meses de inverno.
Para isso, também terá contribuído a nossa guia Natália. Natural de São Petersburgo, não se cansou de enumerar os motivos pelos quais se deve visitar a cidade fora da época alta. Guia há 20 anos, Natália tem assistido nos últimos anos à “invasão” dos turistas chineses a São Petersburgo.
Chega a mostrar sinais de irritação quando fala das enchentes de turistas que visitam as principais atrações da cidade, sobretudo o Museu Hermitage (um dos maiores do mundo) ou o Grande Palácio de Peterhof. “Para quem visita a cidade por causa dos museus, o verão não é a época ideal. A melhor época é até maio”, avisa, num português quase imaculado. Sabe que está a falar para um grupo de agentes de viagens e prontifica-se a dar as melhores dicas de viagem. “É desaconselhável visitar o Hermitage em certos dias do verão, porque é um autêntico banho turco, com milhões de chineses e de cruzeiristas”, brinca.
As dicas de viagem vão surgindo à medida que a cidade nos vai sendo dada a conhecer num tour de autocarro. Apesar de plana, São Petersburgo é uma cidade grande, com edifícios monumentais e avenidas com áreas generosas  A cidade foi fundada em 1703 pelo czar Pedro I, O Grande, que mandou construir uma fortaleza na foz do rio Neva. Pedro prontificou-se a tornar São Petersburgo a capital do império russo. À primeira vista é difícil imaginar por que razão o czar quis fundar uma cidade onde poucos imaginariam construir
algo, já que o clima era frio e a área pantanosa. Mas a razão está na posição estratégica que São Petersburgo ocupa, entre o Lago Ladoga e o Golfo da Finlândia. O Neva era a artéria que ligava o lago ao golfo e foi durante muitos anos uma rota mercante. Também é preciso lembrar que nesse período, o Império Russo travava a Guerra do Norte contra a Suécia. Pedro é uma figura incontornável da história da Rússia. Apesar da sua fisionomia alta, o cognome foi atribuído muito mais pelas suas obras reformistas, que aproximaram a Rússia do mundo ocidental e São Petersburgo é a prova disso mesmo. Foi um dos czares que mais tempo governou, a par de outras duas figuras, curiosamente mulheres, que também figuram na história de São Petersburgo e da Rússia. A sua filha Isabel, que governou entre 1741 e 1761, entrou na história da Rússia como a gastadora. Deixou 15 mil vestidos mas, mais importante, deixou palácios com salas adornadas a talha dourada, de que são exemplo a Sala Ambar, no Grande Palácio de Catarina, o Grande Palácio de Peterhof e as salas mais douradas do Palácio de Inverno do Museu Hermitage. A terceira monarca a destacar-se foi Catarina II, A Grande, cuja história inspira livros,
filmes e séries até hoje. De origem alemã, casou-se com o herdeiro do trono russo, Pedro III, neto de Pedro, O Grande. Pedro III governou apenas três meses, tendo sido destronado pela esposa, que era ambiciosa e inteligente. Mesmo não sendo de nacionalidade russa, Catarina teve o apoio da guarda russa e da igreja. Tomou a coroa em 1762 e governou durante 34 anos. Catarina ficou conhecida como grande legisladora e reformadora. Dizem que trocava correspondência com os filósofos franceses. “Vou morrer ou vou reinar neste país”, terá escrito no seu diário. Na verdade, teria acabado num convento se não subisse ao trono, porque era esse o desejo do marido. O dia da sua subida ao trono está ilustrado numa pintura exposta no Grande Palácio de Peterhof.
A obra mais icónica de Catarina, A Grande, é o famoso monumento a Pedro I, o “Cavaleiro de Bronze”, na praça do Senado de São Petersburgo. Catarina foi a última czarina da Rússia, uma vez que o filho Paulo I, assim que se tornou czar, depois da morte da mãe, mudou as leis de sucessão, proibindo a subida ao trono de mulheres. Esta medida tão radical de Paulo é explicada pelo ressentimento de ter aguardado durante 34 anos pela tomada da coroa. A história da Rússia e de São Petersburgo está repleta de intrigas palacianas, conspirações, amantes, às quais os palácios deram berço. Por isso, é aconselhável a visita com guia aos museus e palácios.

Museu Hermitage

São Petersburgo tem uma grande oferta cultural, com destaque para igrejas, praças, museus e teatros. A esta oferta acrescem ainda os palácios e jardins localizados nos subúrbios, que são igualmente obrigatórios, pelo menos a visita a um deles.
A maior atração cultural de São Petersburgo é o Museu Hermitage. Um dia pode ser pouco para conhecer o segundo maior museu do mundo, a seguir ao Louvre, em Paris. A fachada mais célebre do museu é a do Palácio de Inverno e fica virada para a não menos grandiosa Praça do Palácio. Porém, o Hermitage é constituído por cinco edifícios construídos em diferentes épocas: o Palácio
de Inverno, o Pequeno Hermitage, o Antigo Hermitage, o Novo Hermitage e o Teatro Hermitage. O Palácio de Inverno foi mandado construir pela czarina Isabel, mas só foi concluído em 1762, já depois da morte da monarca. É o expoente máximo do estilo barroco em São Petersburgo, como demonstrado na grande escadaria, nos salões de baile ou na capela do palácio. No entanto, o Hermitage, enquanto museu, surgiu da vontade de Catarina II, A Grande, que decidiu passar as obras da sua coleção pessoal guardadas em salas secretas do palácio para um edifício designado de Hermitage. O acervo foi sendo enriquecido pelas obras adquiridas pelos czares que sucederam a Catarina e, já depois do fim da monarquia, em 1917, muitas obras foram confiscadas pelos bolcheviques e adicionadas à coleção do museu. Atualmente, o Hermitage detém cerca de três milhões de peças, entre as quais 16 mil quadros e 12 mil estátuas. Há obras de artistas italianos, holandeses e espanhóis, mas ainda hoje são destacadas as obras compradas por Catarina II, como é o caso da escultura do italiano Miguel Ângelo, The Crouching Boy, única no museu, o quadro “Filho Pródigo” de Rembrant, e o relógio Pavão. As obras dos autores europeus do século XX (Como Matisse ou Picasso) estão expostas no edifício do Estado Maior, que também pertence ao Museu Hermitage. A vantagem da visita ser acompanhada por um guia é a deste indicar os principais destaques do museu, evitando que o visitante se perca entre as várias salas e pisos. O Hermitage encerra às segundas-feiras, mas está aberto até às 21h, às quartas e sextas, o que é uma boa sugestão para quem quer visitar o museu em época alta. No inverno, as visitas são tranquilas em qualquer dia da semana.
No Hermitage não há obras de autores russos, uma vez que essas obras são exibidas no Museu Nacional de Arte Russa que ocupa o palácio do príncipe Mikhail, neto de Catarina II, localizado na Praça das Belas Artes.
Nesta praça encontra-se também o Teatro Mikhailovsky, uma boa opção para ver o afamado ballet russo, logo a seguir ao mais célebre teatro de São Petersburgo, o Teatro de Mariinsky. Este último está aberto no inverno e, no verão, apenas durante as noites brancas.

Fortaleza e igrejas

Dos museus passamos para as ruas de São Petersburgo. A Nevsky, a avenida principal de São Petersburgo, tem 4,5 quilómetros e foi construída em 1710, o que exemplifica a visão reformista de Pedro, O Grande, tendo em conta que as cidades europeias somente começaram a ter avenidas largas no século XIX. Normalmente, uma viagem a São Petersburgo inclui também a visita à Fortaleza de Pedro e Paulo, o berço histórico da cidade. A fortaleza foi iniciada no dia 27 de maio de 1703, data em que se comemora o aniversário de São
Petersburgo. Mandada construir por Pedro, O Grande, nunca desempenhou o papel militar para a qual foi construída, porque os inimigos suecos nunca aqui chegaram. A partir de 1718 foi utilizada como prisão política até ao fim do império em 1918. Hoje em dia esta prisão é um museu, mas poucos grupos a visitam. “Tem muita energia negativa”, comenta a guia. A fortaleza alberga também a catedral de São Pedro e São Paulo onde está enterrada a dinastia Romanov, a última dinastia imperial da Rússia. Desde Pedro, O Grande, até ao último Czar, Nicolau II. Muitas agências de incoming proporcionam city tours com visita à fortaleza, mas nem sempre incluem a igreja conhecida
como do Salvador no Sangue Derramado, onde foi assassinado Alexandre II, pelos anarquistas, em 1881. No entanto, este é um dos monumentos imperdíveis de São Petersburgo. A arquitetura de estilo neo-bizantino é muito parecida à catedral de S. Basílio em Moscovo, com as suas pequenas cúpulas multicolores e detalhes peculiares da arquitetura moscovita. Até 2025 a fachada encontra-se em obras de restauro. Vale a pena a visita ao interior desta igreja ortodoxa, que funciona como museu desse 1997 e, por isso, a entrada é paga. É difícil imaginar que o edifício, de extrema beleza interior e exterior, tenha servido de armazém de legumes na época dos bolcheviques, mas este
foi o destino dado a muitas igrejas e palácios depois da revolução de 1917.
Outras das igrejas de visita frequente dos turistas é a Catedral de Nossa Senhora de Kazan. Com entrada gratuita, a catedral está localizada na avenida Nevsky e é um dos edifícios mais monumentais da cidade. Foi mandada construir por Paulo I, filho de Catarina, A Grande, em homenagem à virgem e ao menino de Kazan. Durante o período comunista funcionou como Museu do Ateísmo, só voltando a funcionar como igreja depois do fim da União Soviética.
É preciso lembrar que a história de São Petersburgo não está apenas ligada à grandiosidade da época imperial dos czares. Ao longo do século XX, a cidade passou por revoluções e guerras, que provocaram danos, dos quais levou tempo a recuperar. A queda da União Soviética em 1991 alterou a vida da cidade, que recuperou o seu nome de origem. Muitas igrejas reabriram e levou-se a cabo a recuperação de vários edifícios históricos.
Em 2003, quando foram assinalados os 300 anos da fundação da cidade e foram igualmente feitas muitas reabilitações que ajudaram a restabelecer a grandiosidade de São Petersburgo.

Como ir?
A airBaltic, companhia líder de mercado nos Países Bálticos representada em Portugal pela ATR, voa duas vezes por semana entre Lisboa
e Riga (terças e sextas). Da capital da Letónia, a companhia oferece voos diretos para muitos destinos na Rússia, incluindo São Petersburgo, que está apenas a uma hora de voo. Só são servidas refeições a bordo mediante pagamento, mas é possível fazer a reserva antecipada das mesmas através do site da companhia. Como referido no artigo, é necessário um visto electrónico para visitar São Peterburgo.
Desde 1 de outubro o e-visa pode ser obtido gratuitamente através do preenchimento do formulário no portal http://electronic-visa.kdmid.ru/.  É aconselhável confirmar com atenção se os dados do e-visa estão de acordo com o passaporte, uma vez que poderão ocorrer erros na plataforma. Como empresa de recetivo, contámos nesta viagem com o apoio da Primiera Travel, uma DMC que opera em várias cidades russas, oferece serviços que vão desde a organização de tours para grupos ou individuais até transferes.

**Viajou a convite da airBaltic, representada em Portugal pela ATR

Sobre o autorCarina Monteiro

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Soltour Travel Partners quer oferecer em Portugal muito mais que destinos de Sol & Praia

Também em Portugal, o objetivo da Soltour Travel Partners “é proporcionar às agências de viagens um portefólio mais amplo e não só de destinos de Sol & Praia que caracterizam o operador turístico”, declarou ao Publituris, o delegado da empresa no nosso país, Luís Alexandrino. E acrescentou que “com a Soltour Travel Partners, as agências de viagens vão poder beneficiar de um conjunto de soluções que será muito interessante tendo em conta os novos partners já anunciados.

Após um ano de 2022 considerado positivo, destacando-se os destinos das Baleares e Canárias, o delegado da Soltour Travel Partners em Portugal, Luís Alexandrino declarou ao Publituris que, “em 2023 esperamos superar os números de 2019, crescer e oferecer um portefólio completo de serviços aos nossos clientes, que são agências de viagens”.

O responsável avançou que “já temos toda a programação charter delineada e se consideramos os acordos que a Soltour Travel Partners, tem vindo a anunciar com os novos partners é um compromisso verdadeiramente ambicioso na operação turística”.

O que não se sabe, disse, “é como a venda se vai comportar face à escalada do custo de vida, e também não podemos ignorar que temos uma guerra na Europa, fatores estes que poderão condicionar a procura de viagens”.

Luís Alexandrino explica que depois de dois anos limitados pela pandemia, 2022, “foi o ano que nos permitiu fazer uma aposta mais ambiciosa nas operações das ilhas espanholas que foi um verdadeiro êxito. Tanto Maiorca como Menorca, houve necessidade de reforçar a operação dada a elevada procura. Operamos praticamente um charter diário, entre Porto e Lisboa”.

No que se refere ao longo curso, designadamente, Caraíbas, o delegado no nosso país do operador turístico de origem espanhola destacou que “primamos pela rentabilidade e não pela cota de mercado. Oferecemos às agências de viagens o preço justo e real que lhes permitiu obter mais benefício em comprar o produto Soltour tendo em conta o preço médio praticado”.

Operação de verão com novidades
Para este verão, a programação da Soltour à partida de Portugal é vasta e traz algumas novidades. Segundo Luís Alexandrino “retomamos a operação charter em voo direto de Lisboa para Samaná com a companhia  World2Fly, todas as sextas-feiras de 30 de junho a 08 de setembro, será um destino exclusivo Soltour”. Conta ainda que, como estreia, “temos o destino de Albânia com companhia Air Albânia onde operaremos de Lisboa e Porto, uma frequência semanal aos domingos de 25 de junho a 10 de setembro. Também retomamos a operação de Almeria do Porto às quartas-feiras de 01 de julho a 10 de setembro”.

Em relação às ilhas espanholas, entre Lisboa e Porto, “iremos operar com companhia Air Nostrum/Air Horizont as seguintes frequências:  Maiorca, contamos com nove frequências semanais; Menorca, com sete frequências semanais, Ibiza, três frequências semanais; Tenerife quatro frequências semanais e uma frequência semanal para destino Gran Canária, Lanzarote e Fuerteventura”.

Em 2023 esperamos superar os números de 2019, crescer e oferecer um portefólio completo de serviços aos nossos clientes, que são agências de viagens”

E há mais: O destino de Cabo Verde, será operado pela companhia Smartwings, para ilha do Sal de Lisboa e Porto às quartas-feiras de 28 de junho a 12 setembro e a Ilha da Boa Vista do Porto às terças-feiras de 27 de junho a 12 de setembro, enquanto o destino de Saidia será operado com três frequências semanais com a companhia Air Nostrum de Lisboa e Porto com início a 4 de junho a 24 de setembro.

Em relação às Caraíbas, “temos a operação exclusiva de Samaná de Lisboa e os destinos de Punta Cana e Riveira Maya de Lisboa e Porto, bem como Varadero de Lisboa com a transportadora aérea Wold2fly (partilhado) a partir de abril até final de outubro”, destacou ainda o responsável.

No entanto, a Soltour oferece ao mercado uma programação que se desenrola durante todo o ano. Neste caso, conforme sublinhou Luís Alexandrino, estão “os destinos das Caraíbas à partida de Lisboa e Porto com charter, e regular via Madrid. Contamos também com as cinco frequências semanais de Lisboa para Cancun em voo direto da TAP, onde temos lugares em garantia”.

Entre os destinos mais procurados pelo mercado português constam as ilhas espanholas. O delegado da Soltour em Portugal dá conta que “entre Baleares e Canárias, transportamos aproximadamente 30 mil passageiros. É certo que ainda não atingimos os números de pré pandemia, mas temos como objetivo este verão superar os números de 2019”.

Novas parcerias beneficiam Portugal
Se a empresa em Portugal vai beneficiar das novas parcerias recentemente anunciadas pela Soltour Travel Partners, Luís Alexandrino realça que “em 2021 anunciamos o partner  Smytravel que pelas razões conhecidas deixou de fazer parte da Soltour Travel Partners, onde os resultados foram francamente positivos. Agora a estratégia é dar continuidade ao projeto Soltour Travel Partners e como foi recentemente anunciado contamos com a Guest Incoming, WebBeds, Europamundo e Luxtours”.

Assegurou que a Soltour vai passar a oferecer ao mercado português todo esse conjunto de novo produtos. “O objetivo é proporcionar às agências de viagens um portefólio mais amplo e não só de destinos de Sol & Praia que caracterizam a Soltour. Com a Soltour Travel Partners, as agências de viagens vão poder beneficiar de um conjunto de soluções que será muito interessante tendo em conta os novos partners já anunciados”.

Da mesma forma, a nova linha de negócio das costas espanhola e Algarve “vai-nos permitir crescer substancialmente o produto de só hotel nas Costas espanholas e Algarve e oferecer as agências de viagens um produto mais amplo e competitivo”, concluiu.

Acordos e alianças com diferentes parceiros do setor

Durante os últimos meses do ano passado, a Soltour Travel Partners dedicou grande parte dos seus esforços à assinatura de novos acordos e alianças com diferentes parceiros do setor, a fim de oferecer os melhores produtos e serviços às agências de viagens. Com estas alianças, a empresa alargou o seu catálogo de produtos e melhorou a qualidade dos mesmos.
Com a WebBeds, última das parcerias que, desde o ano passado têm sido anunciadas pela Soltour Travel Partners, prevê a criação de um fornecedor de alojamentos com o objetivo de proporcionar uma maior cobertura de hotéis a todas as agências.
Com este acordo, a Soltour considera que aumentará exponencialmente a sua capacidade comercial para oferecer uma vasta gama de hotéis a partir de 2023.
De referir que a WebBeds é um dos principais fornecedores mundiais de serviços de alojamento e distribuição de produtos terrestres para a indústria de viagens, diferenciando-se pela escala global.
A empresa fornece serviços B2B através de mais de 430 mil hotéis distribuídos por todo o mundo, em mais de 16 mil destinos. Desta forma, a WebBeds tem contratos diretos com mais de 31 mil hotéis independentes e mais de 62 mil hotéis que fazem parte de cadeias globais. Trabalha atualmente com mais de 44 mil clientes e mais de 1.500 profissionais de viagens em mais de 50 países do mundo inteiro.
Pouco antes, e com vista a diversificar ainda mais a sua oferta de destinos, proporcionando maior competitividade às agências de viagens com as quais trabalha, a Soltour Travel Partners tinha anunciado a sua associação à Luxotour, operador de viagens com mais de 40 anos de experiência especializado em Marrocos, mas que trabalha outros destinos em vários continentes, como Egito,
Jordânia, Israel, Turquia, Cabo Verde, Senegal, Maldivas, Peru, Argentina e Canadá, entre outros, e tem a sua própria DMC em Marrocos e Tunísia.
Criada em 1980, a Luxotour disponibiliza programas turísticos completos com circuitos, estadias com voos, transferes, excursões e todo o tipo de produtos para mais de 100 destinos diferentes. Conta ainda com um departamento para grandes viagens, um para grupos e um terceiro para viagens de incentivos, disponibilizando os seus produtos exclusivamente através de agências de viagens.
Com a Europamundo, a empresa aliou-se para promover as viagens em circuitos internacionais. A Europamundo, que faz parte do Grupo JTB, fundado no Japão há mais de 110 anos, tem circuitos próprios em todos os continentes, exceto na Antártida, com 1.972 tours diferentes em 2022, 142 mil passageiros por ano (provenientes de 83 países) e 1.200 pontos de venda na Península Ibérica, permitindo aos viajantes descobrir a essência e a cultura de cada lugar de uma forma mais pessoal e exclusiva.
Este operador de circuitos internacionais se caracteriza por oferecer produtos flexíveis com viagens de três a 36 dias, dependendo das preferências de cada viajante, recorrendo à sua própria tecnologia que tem sido remodelada e melhorada ao longo dos anos.
Da mesma forma, a Soltour Travel Partners estabeleceu uma parceria com a Guest Incoming para lançar uma nova linha de negócios costeira especializada em sol e praia, que inclui as costas espanholas e o Algarve. A agência de viagens para o Mediterrâneo, que conta com contratação direta de cerca de dois mil hotéis, é considerada líder em serviços e novas tecnologias.
Costa Brava e Costa de Barcelona, assim como Costa Dorada, Costa Blanca (Benidorm-Gandia), Murcia, Costa del Sol (Torremolinos, Benalmadena, Fuengirola), Costa de la Luz (Matalascañas) e o Algarve são as zonas incluídas na nova linha de negócio. Na sequência do acordo com a DMC nasce o Soltour powered by Guest Incoming.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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Nova Edição: O balanço de 2022 e as perspectivas para 2023 no turismo, os segredos da Allways, autocaravanismo e dossier tecnologia

A primeira edição de 2023 do Publituris tem com tema principal o balanço de 2022 e as perspectivas para 2023 feitas por alguns ‘stakeholders’ do setor do turismo. Além disso, a edição revela os segredos do “luxury” da Allways Unique Travel Designers, o segmento do autocaravanismo e um dossier sobre tecnologia no turismo.

Publituris

A primeira edição do jornal Publituris faz capa com um balanço de 2022 e as perspectivas para o ano que agora se inicia. Para o efeito, o jornal Publituris ouviu vários intervenientes do setor que antecipam um ano incerto em, por isso, com um otimismo moderado.

A crescente inflação, subida das taxas de juros, menor rendimento disponível por parte das famílias, além da guerra na Ucrânia foram os problemas mais apontados por Francisco Calheiros (CTP), João Fernandes (Turismo do Algarve), Pedro Machado (Turismo do Centro), António Marques Vidal (APECATE), Luís Araújo (Turismo de Portugal), Berta Cabral (Turismo dos Açores), Vítor Costa (Turismo de Lisboa), Eduardo Jesus (Turismo da Madeira), Vítor Silva (Turismo do Alentejo), Eduardo Santander (ETC), Julia Simpson (WTTC), Pedro Costa Ferreira (APAVT), Adriano Portugal (Mercado das Viagens), Álvaro Vilhena (Viajar Tours), Luís Henriques (Airmet), Tiago Encarnação (Lusanova), Amaro Correia (Iberobus), Eduardo Cabrita (MSC Cruzeiros), Paulo Pinto (Europcar), Francisco Teixeira (Melair Cruzeiros), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC), José Lopes (easyJet), Marie-Caroline Laurent (CLIA) e Paulo Geisler (RENA).

Na “Distribuição”, damos a conhecer (alguns) segredos da Allways Unique Travel Designers, uma marca do grupo Travelstore, que atua no segmento “luxury”.

O dossier desta edição é dedicado à Tecnologia. Tendo a pandemia realçado a relevância da tecnologia e digitalização para a recuperação e o avanço da indústria das viagens, esta veio demonstrar a necessidade de acelerar os processos.

Além de ouvidas várias opiniões de quem está no terreno, também damos a conhecer algumas das soluções implementadas pela HiJiffy, Paraty Tech, Amadeus, Mastercard, Travelport, Roiback, Google, Optigest, XLR8RM, CLEVER/HOST e Vasco.

Para fechar, fazemos uma análise ao mercado do autocaravanismo que, depois de ter sido um dos segmentos turísticos com maior aumento de procura durante a pandemia, continua em alta e revela expectativas positivas para o futuro.

Além do Check-in, as opiniões pertencem a Jaime Quesado (economista e gestor), Dana Dunne (eDreams ODIGEO) e António Paquete (economista e consultor de empresas).

Boas leituras!

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W Algarve contrata novo diretor de marketing e comunicação

Henrique Pires é a nova aposta do W Algarve para dirigir o departamento de marketing e comunicação da unidade hoteleira, como anunciado em comunicado.

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Com 11 anos de experiência no setor hoteleiro, o profissional setubalense começou o seu percurso profissional no Pine Cliffs Hotel, passou pelo Waldorf Astoria Ras Al Khaimah e fez carreira na cadeia Minor Hotels, onde foi responsável pelas áreas do marketing e comunicação dos Anantara Hotels & Resorts e dos Tivoli Hotels & Resorts, em Portugal.

Chega agora ao recém-aberto W Algarve, onde irá desempenhar funções como diretor de marketing e comunicação.

“Estou muito contente e entusiasmado por me juntar à fantástica equipa do W Algarve e abraçar este novo desafio. É um grande orgulho para mim trazer as minhas ideias e visão para um hotel que abriu há cerca de meio ano e que já conquistou tanto terreno na região”, garante Henrique Pires.

O W Algarve marca o primeiro Hotel da marca W a abrir em Portugal. Situado no topo das icónicas falésias do sul de Portugal, o recém-aberto W Algarve junta-se à família de W Escapes, oferecendo “uma mistura de descontração à beira-mar com uma energia exuberante”, como referido em comunicado.

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Grupo Onyria duplamente nomeado nos European Excellence Awards 2022

O Grupo Onyria está duplamente nomeado para os European Excellence Awards 2022, onde está a concorrer em shortlist nas categorias Travel & Tourism e Internal Communications.

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O Onyria, grupo de gestão hoteleira com mais de 30 anos, detém o hotel de cinco estrelas Onyria Quinta da Marinha, onde foi desenvolvido o projeto de comunicação interna “Trading Places” (Inverter os papéis) – que valeu as duas nomeações do grupo para este concurso.

O projeto consistiu na ideia de inverter os papéis dos colaboradores do Onyria Quinta da Marinha Hotel, tornando-os hóspedes por um dia.

A iniciativa surgiu no seguimento dos dois anos de pandemia, como forma de compensar a resiliência da equipa. Os colaboradores “transformaram-se em clientes de luxo e carregaram energias para o verão de 2022, o momento de regresso à normalidade”, como o grupo indica em comunicado.

“Não há sucesso em hotelaria sem talento humano e esta foi uma forma de celebrarmos o nosso talento, numa altura decisiva para o turismo em Portugal. Estas nomeações são muito positivas porque vêm demonstrar o nosso empenho para fazer um trabalho de excelência, não só de forma externa, como interna”, afirma o diretor do Onyria Quinta da Marinha Hotel, João Pinto Coelho.

Os vencedores serão conhecidos a 9 de dezembro.

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O futuro das acessibilidades em debate no Congresso da AHRESP

O futuro do aeroporto, não só de Lisboa como das restantes vias aéreas portuguesas, marcou a sessão paralela, onde ainda houve tempo para falar das questões da ferrovia nacional e os problemas de ligação a Espanha.

Carla Nunes

O futuro das acessibilidades em Portugal esteve em debate numa das sessões paralelas do Congresso da AHRESP, que começou esta sexta-feira, 14 de outubro, no Convento de São Francisco, em Coimbra.

A sessão começou com um aviso por parte de Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP): “Se não tivermos rapidamente infraestruturas de mobilidade que respondam às necessidades das pessoas, principalmente um novo aeroporto, mais moderno e em condições de receber mais volume [de pessoas], podemos mais tarde ou mais cedo começar a perder turistas para outros destinos”.

Num discurso pautado pela necessidade de que “não podemos perder mais tempo” em relação ao futuro do aeroporto de Lisboa, Francisco Calheiros coloca os números em cima da mesa.

“Não canso de o dizer: segundo um estudo apresentado pela CTP, a não decisão sobre o novo aeroporto terá no mínimo um custo de quase sete mil milhões euros, menos 28 mil empregos e uma perda de receita fiscal de 2 mil milhões por ano”, frisa.

Os intervenientes da sessão, que contou com a participação de Eugénio Fernandes, CEO da euroAtlantic Airways, José Luís Arnaut, presidente do Conselho de Administração da ANA – Aeroportos de Portugal e Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT procederam desta forma a debater as várias possibilidades para o aeroporto, com Luís Arnaut a referir-se em tom jocoso à procura de localização de aeroportos como “um desporto nacional”.

Para Pedro Costa Ferreira, “uma das poucas cosias que nos aproxima da realidade” passa pela realização de obras no aeroporto da Portela, por considerar que “nesta década não vamos ter solução”.

Lembra ainda que “as acessibilidades aéreas não são só em Lisboa”, reportando-se aos aeroportos de Porto Santo – que afirma não ter condições e precisar de obras – e o da Madeira, “com restrição de operacionais que foram definidas em 1964”.

“A tecnologia melhorou no âmbito da pista [do aeroporto da Madeira], a pista foi aumentada, melhorou nos aviões, melhorou na formação, [mas] mantém-se os mesmos limites, e julgo que é o único aeroporto internacional no mundo em que os limites não são recomendatórios, mas são mandatários. Ninguém toca nisto, e isto fere a região”, explica.

Quanto à solução de aproveitar a infraestrutura de Beja, Eugénio Fernandes lembra que esta “peca por pequenas coisas: não tem abastecimento de combustível, fecha ao fim de semana, não tem serviço 24 horas e se quisermos aterrar passageiros que não são do espaço Schegen, não há SEF”.

Por essa razão, e dada a logística adicional desta opção, o CEO da euroAtlantic Airways defende que “o que for mais rápido é o melhor” – neste caso, “do ponto de vista teórico e sonhador”, uma solução rápida de Portela +1, que sabe “que agora não será possível, estamos num contexto diferente”.

Quanto à opção de Santarém, Pedro Costa Ferreira é taxativo ao assegurar que esta representa “mais 24 anos de diálogo”.

“Se estivermos à procura de uma decisão que não tenha vozes contrárias, não vamos ter mais aviões em Portugal. Fazer políticas é fazer escolhas. Assusta-me que seja necessário um consenso para o aeroporto”, declara.

“O fenómeno do entroncamento”

E porque, como Pedro Costa Ferreira lembra, “os problemas das acessibilidades não são só aéreas” a ferrovia também foi discutida na sessão, tendo sido caracterizada pelo presidente da APAVT como o “fenómeno do entroncamento” dadas as 8h40 necessárias para chegar de Lisboa a Madrid – incluindo, também, uma passagem pelo Entroncamento.

Afirma ainda que “do ponto de vista de sustentabilidade, os voos de curta duração vão ser muito atacados” e que nos encontramos “muito dependentes dos voos curtos nalguns mercados muito importantes para [o país]”. Aliás, José Luís Arnaut precisa que 94% dos turistas que visitam Portugal vêm de avião.

“Somos um país periférico, é obvio que temos de fazer um trabalho grande e estamos atrasados décadas na ligação com comboios rápidos com Espanha”, afirma Arnaut.

A encerrar o tema da ferrovia, Eugénio Fernandes acredita que “se houver uma conectividade grande a Madrid, e uma conectividade boa internamente, vamos conseguir desenvolver muito o turismo e o Interior”.

Numa nota final, reportando-se ao tema do congresso, Francisco Calheiros defende que esta não é “uma questão nem de utopia, nem de sobrevivência, é sim uma necessidade cada vez mais atual que as empresas devem ter em conta”.

“Continuamos a viver tempos desafiantes. O turismo, porém, continua resiliente. É praticamente unânime que se não fossem as receitas do turismo a receita seria muito menor”, termina o presidente da CTP.

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AHRESP revela programa do próximo congresso em Coimbra

O congresso terá cerca de 60 oradores, 12 sessões paralelas e cinco workshops de parceiros, além de duas sessões plenárias.

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O próximo Congresso da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), que decorre de 14 a 15 de outubro no Convento de São Francisco, em Coimbra, já tem um pré-programa definido.

Sob o tema, “Sustentabilidade: utopia ou sobrevivência?”, o congresso terá cerca de 60 oradores, 12 sessões paralelas e cinco workshops de parceiros, além de duas sessões plenárias.

A primeira sessão plenária, a cargo de Luís Marques Mendes, abre com o tema “Que conjuntura política e social teremos em 2023?”. Já a segunda sessão plenária vai consistir numa conversa entre a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, com as jornalistas Rosário Lira e Rosália Amorim, que serão também moderadoras em várias sessões paralelas.

De destacar ainda a sessão de abertura, que conta com a presença de Carlos Moura, presidente da direção da AHRESP, Pedro Machado, presidente da Turismo do Centro de Portugal, António Costa e Silva, ministro da Economia e do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. A sessão de encerramento, onde serão lidas as conclusões do congresso, ficará a cargo da Secretária de Estado do Turismo, Congresso e Serviços, Rita Marques.

Ao longo dos dois dias de congresso, as sessões paralelas tratarão temas como o futuro das acessibilidades em Portugal, a sustentabilidade económica e ambiental, a influência do digital na vida das empresas, entre outros assuntos, que podem ser consultados no programa disponível no website da AHRESP.

“O Congresso AHRESP surge no momento em que a recessão bate à porta da Europa, o que pode não deixar ninguém imune – nenhum país e nenhuma atividade – nem mesmo aquela que teve indesmentível recuperação no verão, mas insuficiente para fazer face aos desafios que se colocam à economia nacional como um todo e, em casos muito concretos, aos diversos setores da atividade turística”, refere a associação em comunicado.

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Hospitality Talks
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“Hospitality Talks” reúnem hoteleiros e empresas tecnológicas para mitigar escassez de mão-de-obra no setor

A iniciativa conjunta da HiJiffy, RM hub, Climber RMS e OTA Insight vai juntar “cerca de uma centena de gestores hoteleiros”.

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A 11 e 13 de outubro, em Lisboa e Porto, respetivamente, hoteleiros e especialistas em tecnologia vão reunir-se nas “Hospitality Talks” para discutir formas de mitigar a falta de trabalhadores no setor.

A iniciativa conjunta da HiJiffy, RM hub, Climber RMS e OTA Insight vai juntar “cerca de uma centena de gestores hoteleiros” com o objetivo de identificar “os contextos em que a adoção de soluções tecnológicas e de revenue management podem funcionar como um trunfo na mitigação desta problemática”, indica a HiJify em comunicado.

As conclusões das Hospitality Talks serão incluídas num plano estratégico, “posteriormente disponibilizado aos diferentes stakeholders”, desde players da indústria, até decisores políticos. O intuito passa por “catalisar um compromisso conjunto no sentido de converter Portugal num exemplo de sucesso a nível a europeu”.

“É fundamental esclarecer que a adoção de soluções tecnológicas não visa eliminar a componente humana, muito pelo contrário. O objetivo passa antes por automatizar tarefas repetitivas e de baixo valor acrescentado, maximizando a eficiência de processos”, sublinha Tiago Araújo, CEO da HiJiffy, no respetivo comunicado.

A mesma mensagem é reforçada pelo CEO da RM Hub, Rudi Azevedo, que explica que “a tecnologia permite que as empresas possam canalizar esforços para as áreas operacionais, podendo desta forma direcionar o seu esforço para melhorar a experiência do cliente externo e interno”.

Evento limitado a 50 participantes por edição

Os hoteleiros interessados em fazer parte das Hospitality Talks devem formalizar a inscrição gratuita na edição de Lisboa, que terá lugar a 11 de Outubro, no NEYA Lisboa Hotel, às 9h00, através deste link.

Por sua vez, os interessados em participar na edição do Porto, que decorre a 13 de outubro no Selina Navis Cowork, às 14h00, poderão fazê-lo gratuitamente através deste link.

O evento será limitado a 50 participantes, “por forma a assegurar um envolvimento ativo de todos os presentes”. No entanto, a HiJiffy sublinha que ainda existem vagas disponíveis.

Além das conclusões resultantes dos diferentes painéis de discussão, os hoteleiros serão também chamados a participar num inquérito final. Todos os insights serão depois plasmados num documento que visa funcionar como um plano estratégico.

“Com a iniciativa ‘Hospitality Talks’ procuramos trazer não só os dados e tendências mais relevantes e atuais do mercado hoteleiro, mas também partilhar dicas de como trabalhar com a falta de staff e manter uma estratégia de sucesso”, remata Joanna Tomaszkiewicz, responsável da OTA Insight.

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Hotel Vila Raia
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Idanha-a-Nova recebe nova unidade de três estrelas

O verão é visto pelo General Manager do Hotel Vila Raia como “a época de eleição para atrair clientes”, devido aos atrativos da zona.

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A zona da Raia acabou de ganhar mais quartos com a abertura do Hotel Vila Raia, em Idanha-a-Nova, Castelo Branco. A unidade de três estrelas acrescenta assim 26 quartos à região, num investimento que já superou um milhão de euros.

Os quartos, todos com twin bed, “seguem um modelo muito utilizado em Espanha, podendo-se juntar as camas sempre que o cliente desejar”, como explica Jorge Humberto, General Manager do Hotel Vila Raia.

Ao alojamento juntam-se valências como uma piscina exterior, sauna e jacuzzi, bem como uma sala de reuniões e estacionamento próprio. O edifício da unidade encontrava-se fechado há oito anos, pelo que foi necessário proceder a restauros, pinturas e à impermeabilização da piscina, de acordo com o General Manager.

O responsável aponta que esta unidade “será mais procurada pelo cliente que  quer fugir da agitação das grandes cidades e procura um sítio calmo e sossegado para carregar baterias”. O verão é visto como “a época de eleição para atrair clientes”, dados os atrativos da zona.

“Temos praias fluviais, aldeias históricas e boa gastronomia perto do hotel. Estamos inseridos numa região rica em eventos e que atraem muita gente de fora”, justifica Jorge Humberto.

Por se tratar de um novo hotel, o responsável afirma que não têm “qualquer historial em que possamos basear a nossa perspetiva [de reservas futuras]”. No entanto, mantém-se otimistas, dadas as reservas realizadas “na primeira e segunda semana de abertura e para a última semana de setembro”.

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Carrís Porto Ribeira contrata Simão Cruz para direção de vendas

O profissional conta com várias experiências na vertente hoteleira, somando passagens pelo Grupo Tivoli e pela Blue & Green Hotels.

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A Carrís Hoteles contratou Simão Cruz para assumir o cargo de diretor de vendas do Carrís Porto Ribeira.

O profissional conta com várias experiências na vertente hoteleira, somando passagens pelo Grupo Tivoli, onde assumiu funções de Corporate Account Manager, e pela Blue & Green Hotels, onde desempenhou o cargo de Iberian Market Manager em todas as vertentes de negócio – Corporate, MICE e Leisure. Posteriormente, Simão Cruz foi responsável pela planificação e reposicionamento do Santa Luzia ArtHotel, em Guimarães, enquanto Sales & Marketing Manager.

A Carrís Hoteles é uma cadeia hoteleira com unidades hoteleiras distribuídas pela Galiza e o Norte de Portugal. Atualmente, dispõe de seis hotéis localizados no Porto (Carrís Porto Ribeira), A Coruña (Carrís Marineda), Ferrol (Carrís Almirante), Santiago de Compostela (Carrís Casa de la Troya e Monte do Gozo) e Ourense (Carrís Cardenal Quevedo).

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Marta Paixão assume funções como Events Manager no Lisbon Marriott Hotel

A profissional iniciou a sua carreira como Groups & Events Coordinator / MICE no Sana Metropolitan Hotel, em 2014.

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O Lisbon Marriott Hotel contratou Marta Paixão para ocupar o cargo de Events Manager na unidade.

Licenciada em Direção e Gestão Hoteleira no ESHTE – Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, bem como mestranda em Ciências Empresariais pelo Instituto Superior de Economia e Gestão em Lisboa (ISEG-UTL), a profissional iniciou a sua carreira como Groups & Events Coordinator / MICE no Sana Metropolitan Hotel, em 2014.

Posteriormente, desempenhou funções como Groups & Events Coordinator na Continental Hotels Portugal, em 2016.

“É com imenso entusiasmo que abraço este novo desafio. Ingressar na Marriott International, a maior cadeia hoteleira a nível mundial, é de facto uma realização profissional. O nosso compromisso será, em conjunto com as equipas operacionais, garantir que o sucesso dos eventos seja uma constante”, afirma Marta Paixão em comunicado.

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