Hotelaria regista crescimento “tímido” em novembro
A taxa de ocupação dos hotéis em Portugal subiu 0,6 p.p., fixando-se nos 60%, segundo os dados da AHP.
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Em novembro de 2019, a taxa de ocupação dos hotéis em Portugal subiu 0,6 p.p., fixando-se nos 60%, enquanto o preço médio por quarto ocupado (ARR) se manteve inalterado face ao mesmo mês do ano anterior e o preço médio por quarto disponível (RevPar) cresceu 1%. Os dados são do AHP Tourism Monitors, ferramenta exclusiva de recolha de dados da Hotelaria nacional trabalhados mensalmente pela AHP – Associação da Hotelaria de Portugal, e divulgados esta quarta-feira, dia 29.
A AHP destaca o crescimento expressivo da taxa de ocupação nos destinos Estoril/Sintra (mais 5,85 p.p.), Costa Azul (mais 5,3 p.p.) e Minho (mais 5,08 p.p.).
Já quanto ao ARR, este manteve-se inalterado quanto à variação, tendo-se fixado nos 76 euros. Neste indicador, evidenciam-se pela positiva os destinos Minho (mais 16%), Estoril/Sintra (mais 10%) e Aveiro (mais 8%).
O RevPar fixou-se nos 45 euros, mais 1% face ao período homólogo. Em termos absolutos, Lisboa foi o destino com o RevPar mais elevado (87 euros), seguido do Grande Porto (50 euros) e de Estoril/Sintra (47 euros).
Por categorias, os hotéis de cinco estrelas são os que apresentam o maior crescimento homólogo em taxa de ocupação (mais 3%). No entanto,no ARR são os hotéis de duas estrelas, mais 9%, e de três estrelas, mais 3%, que mais subiram face a novembro de 2018.
Segundo Cristina Siza Vieira, CEO da AHP: “Assistimos este mês a um ligeiro crescimento da taxa de ocupação homóloga a nível nacional. O crescimento deste indicador foi sobretudo alavancado pelos destinos Hotel Monitor, Minho; Costa Azul e Estoril/Sintra. Uma situação que nos continua a preocupar é a do destino turístico Madeira, que este mês volta a registar uma quebra bastante acentuada na TO, menos 7,58 p.p., o que impactou no RevPar da hotelaria da região, que decresceu 10%. Em contrapartida, é interessante verificar como os eventos em Novembro tiveram um impacto expressivo na hotelaria da capital (a TO subiu 2,73 p.p., atingindo os 80%, e o preço médio também subiu). Também na Área Metropolitana de Lisboa, especificamente no destino Estoril/Sintra, registou-se ainda maior subida na TO e no ARR, que acarretou uma expressiva subida no RevPar. Refira-se, todavia, que a informação neste destino foi obtida exclusivamente nas categorias superiores (5 e 4 estrelas).”