Rui Gomes Pedro
Turismo de Portugal dá ‘luz verde’ ao aldeamento sustentável Monsanto Verde
O complexo de 160 camas, situado numa herdade agrícola de 238 hectares, propõe “um modo de vida sustentável.
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O Turismo de Portugal aprovou a instalação de um aldeamento de 4 estrelas, composto por 44 moradias ecológicas e um edifício de apoio existente definido como ‘Casa da Herdade’. O projeto da sociedade de gestão “Monsanto Verde, Lda.” está localizado perto da aldeia histórica de Monsanto, no concelho de Idanha-a-Nova.
O complexo de 160 camas, situado numa herdade agrícola de 238 hectares, propriedade de Henri Salas, propõe “um modo de vida sustentável, combinando o ativo de residentes e turistas com uma envolvente total de agricultura biológica participativa”, explica o comunicado de imprensa da sociedade gestora.
Rui Gomes-Pedro, gestor do projeto, doutorado em Estratégias Empresariais de Desenvolvimento Sustentável e docente na Universidade Sorbonne, em Paris, adianta que Monsanto Verde representa “um investimento de mais de 10 milhões de euros que contempla residências, hotelaria, restauração e explorações agrícolas diversas, todas elas biologicamente certificadas desde a sua produção à transformação para produto de consumo final. Oferecemos uma vida em plena natureza, seja para quem ali queira residir em permanência ou fazer turismo num território que é reserva natural e protegido pela UNESCO”.
Especialista de renome na aplicação do desenvolvimento sustentável nas empresas, Rui Gomes-Pedro explica que a escolha de Monsanto para instalação deste projeto teve em consideração fatores estratégicos como a boa imagem de Portugal no mercado francófono, a centralidade ibérica da região – a meio caminho entre Lisboa e Madrid –, boas acessibilidades e políticas locais alinhadas com a promoção dos valores ambientais.
Para o presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, “o empreendimento Monsanto Verde foi, desde logo, acarinhado por ir de encontro à estratégia de sustentabilidade que temos para o território. A mesma assenta na criação de riqueza e emprego, através da aposta na economia verde, na economia circular e nos circuitos curtos de comercialização, valorizando os nossos recursos naturais e o nosso património”.
O projeto Monsanto Verde pretende “deixar uma marca positiva na comunidade”. Além do impacto na economia local, os promotores pretendem “colaborar na formação de estudantes, nos sectores da hotelaria e da restauração, em parceria com escolas de ensino profissional e superior”.
Reinventar a “arte de viver do futuro” é a frase que desifna o objetivo da Monsanto Verde. “Capaz de combinar conhecimento ancestral e tecnologias recentes, mais do que vender casas ecológicas, este projeto que tem a assinatura do arquiteto Mário Benjamim, oferece um conceito de vida em harmonia com a natureza, num território inserido na rede europeia de Bio-Regiões (Eco-Regions) e com três classificações da UNESCO”, conclui o comunicado.