“O governo deve retribuir ao turismo o que ele fez pelo país”
Na cerimónia de encerramento do congresso da APAVT, Francisco Calheiros defendeu novamente um alívio da carga fiscal.
Carina Monteiro
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O presidente da Confederação do Turismo de Portugal, Francisco Calheiros, fez um alerta ao governo: “Sem um turismo forte e competitivo, não vai haver crescimento económico, redução de emprego e criação de riqueza como tivemos nestes últimos quatro anos”. Como tal, “o governo deve retribuir ao turismo o que ele fez pelo país, porque o turismo merece e o país agradece”. Francisco Calheiros falava na cerimónia de encerramento do congresso anual da APAVT que se realizou até este sábado, dia 16, no Funchal.
Recorde-se que a CTP entregou ao governo um “documento extenso” com medidas para o crescimento económico. Entre elas constam questões relacionadas com as acessibilidades e transportes e os recursos humanos, para os quais é preciso “mais qualificação e formação” e, simultaneamente, a “valorização das profissões ligadas ao turismo”. Em matéria de fiscalidade, o presidente da CTP considera que “não é possível continuar com este índice de carga fiscal” e deu mais uma vez como exemplo a fiscalidade do IVA dos eventos, em que está em causa a perda de competitividade com a vizinha Espanha.
No encerramento do congresso da APAVT, Francisco Calheiros elogiou ainda a capacidade de mobilização da associação algo que se deve à sua “força”.
A escolha da Madeira para a realização do evento este ano também mereceu elogios de Francisco Calheiros, com este a lembrar que a Madeira foi o único destino a registar quebras de turistas em 2019. “Não é fácil, é um destino insular que sofreu com a falência de várias companhias aéreas, a que se somou a falência da Thomas Cook, criando a tempestade perfeita. Há também a questão dos ventos que tem de ser analisada. Estamos completamente disponíveis para falar [com a Secretaria Regional] no sentido de ajudar a Madeira a voltar a crescer em 2020”.