Diogo Martinez, Pedro Drummond Borges e José María Pereira
Esqina Cosmopolitan Lodge: O curador de arte
O Esqina Cosmopolitan Lodge é a mais recente unidade da marca Esqina e promete ser disruptivo com o atual conceito de hotelaria nacional.
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Ser mais do que um hotel. Esta é a proposta que a mais recente unidade da marca Esqina promete cumprir na cidade de Lisboa. Criado para viajantes, exploradores, sonhadores e criativos, este hotel localizado na rua da Madalena, em pleno centro da cidade, surge depois da abertura do Esqina Urban Lodge (ver caixa) e da possibilidade de, ao contrário da primeira unidade, trazer a arte e a cidade para dentro de portas.
Pedro Drummond Borges é, a par de Diogo Martinez e José María Pereira, um dos três sócios deste novo projeto e explica que foi estabelecida uma “estratégia de marca muito sólida, temos a nossa fantasia bem delineada, e, por isso, quando abrimos o primeiro, já estávamos à procura de um sítio onde pudéssemos fazer o mesmo, mas dentro de casa”. Depois de incentivarem os hóspedes a saírem e explorarem o destino, no recém aberto Esqina Cosmopolitan Lodge a estratégia é inversa. “Queríamos um sítio que nos desse a possibilidade de ter ‘inside the corner’ uma agenda de eventos que se passassem dentro do Esqina e assim conseguirmos fazer uma curadoria de eventos aqui dentro”, destaca o responsável.
Arte, música e outros eventos culturais vão preencher os dias do Esqina Cosmopolitan Lodge para visitantes e residentes. “Queremos trazer a cidade para dentro, que as pessoas que vivem cá possam conviver com as pessoas que vêm visitar, criar uma comunidade, uma espécie de ‘hub’ cultural”, descreve o responsável.
Instalações artísticas e não só
Fomentar as experiências culturais vai ser algo que vai estar bem presente na unidade, inclusive com espaços próprios. Localizado no piso subterrâneo da unidade, o Basement vai ser o ponto de encontro e palco para exposições, exibições de filmes, ‘talks’, workshops, residências de artistas nacionais e internacionais e, quem sabe um dia, também ser um ‘clubbing’.
As diferentes peças que resultarem das diferentes residências artísticas desenvolvidas no Basement vão integrar a coleção própria do hotel.
Mas a arte transborda pelo hotel e prolonga-se também até ao Gastro & Cocktail Bar ganhando forma nos pratos criativos do Chef argentino Nicolas Lopez, que deixou Bogotá, na Colômbia, onde tinha dois restaurantes, para abraçar este projeto que promove a culinária sazonal contemporânea. Pedro garante que o menu do restaurante vai estar em constante mutação, consoante as vontades do Chef e também dos produtos locais disponíveis. Uma mudança que será sempre acompanhada pelo Gastro Bar e os respetivos cocktails, vinhos e aperitivos que acompanham cada fase das refeições.
O culminar do convívio entre a comunidade local e os hóspedes vai acontecer sobretudo no Terrace. Já com o ‘Aperitivo’ todas as terças e quintas-feiras ao final do dia, este espaço quer promover a interação entre as várias dinâmicas de quem ali procura um sítio diferente onde se sinta, sobretudo, em casa. Os Dj’s e músicos convidados acompanham e contribuem para o conceito da marca Esqina: “um ponto de encontro, uma maneira de viver e de estar”.
Este espírito Esqina é também transmitido pela própria equipa da unidade hoteleira. “Não procurámos pessoas com experiência, procurámos pessoas que se identifiquem, que gostam do que estão aqui a fazer. A primeira coisa que pergunto nas entrevistas é “gostas do que estás a fazer?” Já não chamo ninguém empregado de mesa, rececionista, todos eles são, para mim, parte da família Esqina. O essencial é sentirem o projeto”, descreve Pedro.
No que diz respeito ao futuro, o responsável prefere ser mais comedido, mas diz que “quero continuar a crescer, obviamente, não quer dizer que seja no imediato, há aqui muita coisa a acontecer”. Porém, para já as atenções centram-se neste projeto recém-aberto e no Esqina Urban Lodge. “É preciso ver as coisas a acontecer, é preciso que as pessoas digam que o que estou a dizer aqui é verdade, que venham para ver e viver”.
Quartos
Dos 35 quartos do Esqina Cosmopolitan Lodge, 15 são standard, 9 deluxe e 11 superiores. Todos têm mobiliário que foi produzido pela UTIL, uma marca de móveis e acessórios portuguesa especificamente selecionada pelo Esqina, lançada em 2017, que tem como designer e diretor criativo da marca, Manuel Amaral Netto. Todos os móveis dos quartos foram pensados para serem funcionais e fáceis de usar. O conforto também é visual e o que fecha esse conceito é a gama cromática escolhida pela arquiteta Inês Moura que teve a responsabilidade de conectar o conceito das áreas comuns e privadas deste espaço.
Esqina Urban Lodge
Aberta em 2017 e situada na rua dos Sapateiros, também em Lisboa, a ‘guest house’ de 20 quartos foi o primeiro projeto da marca Esqina dos sócios Pedro Drummont Borges e de Diogo Martinez. Inicialmente, pensaram em conceber uma unidade que recebesse apenas os hóspedes, mas logo perceberam que queriam oferecer mais, sobretudo proporcionar uma descoberta diferente e com as suas próprias dicas do destino. Para tal, criaram a agenda cultural Around the Corner, que “mostra aos clientes os eventos que se passam nesse mês, aos quais queremos ou gostaríamos de ir, não são os eventos de Lisboa ‘mainstream’”, além de sugestões de restaurantes, exposições, entre outros. A agenda serve sobretudo para os “turistas explorarem a cidade pelos nossos olhos”. Com a assinatura “where the restless go for a rest”, o Esqina Urban Lodge é o local confortável onde os hóspedes incansáveis podem descansar após a descoberta pela cidade.
Primeira residência artística já no outono
A primeira residência artística terá lugar no outono de 2019 do dia 18 de novembro até dia 5 de dezembro com os artistas Andre Costa e Guillermo Mora. A exposição será inaugurada no dia 5 de dezembro e permanecerá até o dia 21 do mesmo mês.