Turismo uma promessa de futuro? Ou talvez não
Leia o artigo de opinião de Antónia Correia, diretora da Faculdade de Turismo e Hospitalidade da Universidade Europeia.
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Os resultados do acesso ao ensino superior foram divulgados recentemente. Nesta primeira fase foram colocados 44.500 jovens que preencheram as 50.860 vagas existentes. Se este foi um dia de grande alegria para muitos jovens e famílias, para outros foi de desapontamento. Mas 13% das vagas disponibilizadas continuam por preencher e, por isso ainda subsiste esperança para alguns, embora não para todos.
Os jovens procuram no ensino superior a esperança duma vida melhor. Em alguns setores de atividade essa esperança só se concretiza fora das fronteiras portuguesas. Na área do turismo a promessa de emprego persiste, enquanto os números crescem. Prémios de melhor destino do mundo, posições cimeiras no ranking de competitividade exigem recursos qualificados.
Apesar da consciência da necessidade de qualificar recursos nesta área, consciência que os nossos jovens já demonstram, o número de vagas disponíveis face ao número de candidatos continua muito diferente o que compromete o futuro do turismo.
Candidataram-se nesta primeira fase 51.000 jovens, dos quais 44.500 obtiveram colocação, ficaram assim por colocar 13% dos que almejavam um futuro melhor. No turismo a deceção é maior, 4.386 candidatos para 1.804 vagas significa que apenas 64% dos estudantes que pretendiam qualificar-se no setor mais competitivo da economia portuguesa o poderão fazer. Nesta primeira fase foram colocados 1.592 estudantes, restam 238 vagas e ficaram ainda por colocar 2,816 jovens. Para os mais persistentes resta-lhes agora fazer as malas rumo ao Centro e Norte de Portugal ou então optar por outras soluções, como por exemplo o ensino privado. Na Universidade Europeia encontra licenciaturas em Gestão Hoteleira, Turismo ou em Hospitality Management com um grande foco no desenvolvimento de competências e em estreita ligação com o sector.
Qualquer que seja a decisão destes jovens a verdade é que o turismo precisa deles todos e ainda são poucos. Por isso fica o conselho – persistam nas vossas escolhas não mudem de área.
Por Antónia Correia, diretora da Faculdade de Turismo e Hospitalidade da Universidade Europeia.