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Conversas à Mesa | “Temos de ter muita garra, esperança na vida e nunca desistir”

Mafalda Bravo foi a convidada do Conversas à Mesa que decorreu no Restaurante Olivier Avenida.

Carina Monteiro
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Conversas à Mesa | “Temos de ter muita garra, esperança na vida e nunca desistir”

Mafalda Bravo foi a convidada do Conversas à Mesa que decorreu no Restaurante Olivier Avenida.

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A vida de Mafalda Bravo dava um livro, mas daqueles em que cabem vários géneros literários, desde o romance ao conto, da novela ao drama, passando pela comédia, mas sempre com um final feliz.

Bravo de nome e de temperamento, Mafalda revelou cedo uma personalidade rebelde e desalinhada. Na escola alemã, todos conheciam os Bravo – o pai, o tio e os irmãos estudaram todos na mesma escola. “O que diziam era que éramos Bravo de apelido e raça”, conta. Não gostava de estudar, mas nunca chumbou, apesar das dores de cabeça que dava aos professores. “Na altura chamava-se personalidade, hoje chama-se hiperatividade. Não era, os Bravo são assim”, brinca. Saiu do colégio alemão com 14 anos e foi estudar para o colégio académico. Mas não durou muito tempo, a vida de Mafalda havia de mudar em dois anos. Com 16 anos casou-se e pouco tempo depois teve a primeira filha, Mafalda. Inês, a segunda filha, nasceu dois anos depois. Aos 22 anos, separou-se e mudou-se com a filhas para Lausanne, na Suíça, para estudar Gestão de Empresas. “O meu irmão já tinha estudado no estrangeiro e pedi ao meu pai que apostasse em mim. Disse-lhe que seria um investimento que eu iria recompensar mais tarde”, conta. “Foram os melhores anos da minha vida. Enquanto estava na faculdade a estudar, as minhas filhas estavam na escola. Era a única da turma que tinha filhos, os meus colegas eram todos estrangeiros e ajudavam-me imenso. Quando uma pessoa sai do seu mundo e está por sua conta, as nossas fronteiras abrem-se totalmente”. Quatro anos depois, regressou a Portugal. Entretanto, tinha conhecido um português, amigo de um do seus irmãos, que a desafiou a abrir um negócio de confeção de roupa para mulher que exportariam para a Suíça e Inglaterra. O negócio corria bem, mas Mafalda teve de assumir a gestão da agência de viagens Escalatur, que o pai entretanto tinha comprado. “O meu irmão ficou a tomar conta dessa agência de viagens, mas passado um tempo adoeceu e o meu pai pediu-me para assumir a gestão”, conta. Tinha chegado a hora de cumprir a promessa que tinha feito ao pai. “Uma agência de viagens exige muitíssimo de nós e tínhamos comprado a agência completamente falida. Era altura de recompensar o meu pai pelo investimento que ele tinha feito em mim. Acabei com a outra empresa e fiquei na Escalatur”.

Especializada no segmento corporate, o negócio da Escalatur correu “sempre bem”, de tal forma que havia quem tivesse interesse em comprar o negócio mas Mafalda estava renitente. “Gosto de partilhar esta história, porque acredito no processo da vida. Uma noite acordei de repente e tive um pensamento: vender a empresa. Assim do nada. Tive um feeling. Contei ao meu pai e ele disse-me para fazer o que entendesse, mas alertou-me que as empresas vendem-se em alta. Comecei a espalhar a mensagem que estávamos à venda e vários grupos nacionais e estrangeiros estavam interessados”, conta. Mafalda estava inclinada para fechar o negócio com os espanhóis da Barceló. Apesar das negociações terem sido difíceis, concretizou o negócio, mas a história tem um certo misticismo. “Fizemos a escritura a uma quarta-feira e o advogado no sábado teve um enfarte e morreu, e o meu pai passados quinze dias teve também um enfarte e morreu. Tive a oportunidade de mostrar ao meu pai que aquilo que ele tinha investido em mim, tinha sido compensado. Lá de cima deram-me uma mensagem e isto foi feito a tempo e horas”. O negócio foi fechado em maio de 2001 e em setembro aconteceu o atentado às Torres Gémeas, que foi fatídico para a indústria das viagens. “As pessoas tinham medo de viajar”, relata. O contrato obrigava-a a ficar na empresa durante os cinco anos seguintes. Acabou por ficar até hoje. Durante este período recorda alguns momentos marcantes como aquele em que foi chamada ao palco para receber os parabéns pelo trabalho numa convenção do grupo, ou, mais recentemente, quando estava doente e recebeu a visita do CEO.

Há dois anos, Mafalda Bravo foi diagnosticada com um cancro da mama. “A doença faz mudar muita coisa, mudamos as nossas prioridades. Não podia continuar com o ritmo da Escalatur. Precisava de me libertar um pouco e, nessa altura, convidaram-me para country manager do grupo Ávoris em Portugal”. Nesta nova função, Mafalda será responsável por criar sinergias dentro grupo e encontrar formas de crescimento em Portugal.

Vida pessoal
Do segundo casamento nasceu Rodrigo, o terceiro filho. Mafalda Bravo recorda a história do nascimento. “Com 29 anos engravidei e descobri que tinha um tumor no útero. Decidi continuar a gravidez, apesar de ter de ser operada. Não perdi a criança. Este terceiro filho foi um milagre. Gosto de falar das coisas, principalmente porque gosto de dar esperança às pessoas. Temos de ter muita garra, esperança na vida, acreditar no nosso caminho e nunca desistir.” Nesta altura da conversa Mafalda Bravo confirma a minha suspeita inicial: “A minha vida dava para escrever um livro”, diz. Nos tempos livres, gosta de ir ao cinema com o marido, dançar e estar com a família, à qual dedica grande parte do seu tempo. Tem quatro netos, de quem fala com adoração e orgulho. “Cada um com a sua maluqueira, alguns vêm com os genes dos Bravo”, brinca. Uma vez por ano faz uma viagem com a família toda, no ano passado foram ao Brasil. Nas férias de verão vão para o Algarve.

Um dos seus destinos preferidos é a Birmânia. “Adoro o Oriente e a filosofia oriental”. Todos os anos vai com uma amiga durante uma semana para um ‘holistic spa’. Tailândia, Filipinas e Bali são alguns dos destinos para onde já foi. Vive com intensidade o dia-a-dia, lição que aprendeu com a mãe. “As minhas amigas dizem que antigamente era patins em linha agora tenho rodas a triplicar. Na realidade não sabemos o que se vai passar a seguir”, afirma. “As doenças não vêm por acaso. Mudei a minha atitude. Não dou importância a coisas que dava. Quando estava em casa olhava muito para um quadro que dizia ‘Don’t lose time with trivial stuff’. Não podemos perder tempo com coisas pequeninas”. Mafalda Bravo fala com a serenidade de quem tem uma vida cheia. “Com a idade aprendemos a ter uma visão mais segura e mais pragmática. Não diz coisas que os outros querem ouvir, mas aquilo em que acredita. “Achei que isso era um ponto negativo, porque às vezes sou um bocado desbocada, não tenho as tais fronteiras que devia ter. Hoje em dia não tenho medo nenhum. Isso é o que a idade traz de bom, a segurança de sabermos ao certo quem somos, o que queremos e o que não queremos”, conclui.

Mafalda Bravo nasceu em Lisboa em 1960. É a sexta filha da família Bravo, com origens em Espanha. Licenciou-se em Gestão de Empresas em Lausanne, na Suíça. Em 1985 assumiu a gestão do negócio de família, a agência de viagens Escalatur. Em 2001, após a venda da agência aos espanhóis da Barceló permaneceu como diretora geral até hoje. Em junho deste ano foi nomeada country manager do grupo Ávoris em Portugal, cargo que vai assumir a partir do próximo dia 1 de setembro.

Curiosidades
Em criança sonhava ser bailarina. Adorava dançar e frequentava um grupo de dança jazz. Apesar da vida traçar-lhe outro caminho, nunca deixou o gosto pela dança. Hoje em dia frequenta aulas de flamenco e sevilhanas. Todas as semanas tem aulas e não falha. “É sagrado”. Como não é pessoa de virar costas a desafios, participou na festa de final de aulas, onde dançou para uma plateia cheia. A participação empenhada valeu-lhe os parabéns da professora e a ovação entusiasmada da família.


Restaurante Olivier Avenida

O conhecido restaurante do chefpreneur Olivier da Costa tem a sua esplanada renovada, mesmo a tempo de receber o verão. Foi neste espaço, descontraído mas ao mesmo tempo elegante, que decorreu o Conversas à Mesa.
Para assinalar esta novidade, o restaurante lançou recentemente um menu de degustação, disponível apenas às sextas e sábados, ao jantar. Tendo como base as tradições gastronómicas do Mediterrâneo, o novo menu é composto por pratos sofisticados, mas com o “toque caseiro” que o chefpreneur Olivier da Costa já nos habituou.

Sobre o autorCarina Monteiro

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Foto: Frame It

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IAG7 está compradora em Portugal

A IAG7 é a quarta maior agência de viagens corporativas em Espanha, e está em Portugal há cinco anos. Quer crescer, quer ser cada vez maior não só no país de origem como também em Portugal e, por isso está à procura de uma oportunidade para comprar médias agências de viagens ligadas a este segmento. A revelação foi feita em entrevista ao Publituris pelo seu CEO, Ángel Muñoz, estando acompanhado da sua diretora em Portugal, Andreia Oliveira.

A IAG7 é uma agência de viagens corporativa, de business travel e eventos, fundamentalmente. É a quarta maior nestes segmentos de viagens em Espanha. Existe há 40 anos e, com esta, sociedade há 20. Nasceu em Madrid, cresceu por toda a Espanha, e entrou em Portugal há cinco anos, mercado onde quer aumentar a sua influência com aquisições de novas médias agências de viagens, ou a parte corporate de empresas que acumulam este segmento com o lazer.

Em Portugal, “achamos que chegou o momento de incorporar alguma agência de viagens, aumentar a equipa, enfim, fazer mais coisas”, revelou ao Publituris, Ángel Muñoz, CEO da IAG7, em entrevista, acompanhado pela sua diretora no nosso país, Andreia Oliveira.

Porquê Portugal?
“O crescimento natural para nós, enquanto agência corporativa no sector de viagens de negócios foi Portugal, por diversos motivos: a proximidade geográfica e também como parte estratégica de alavancar e de fortificar relações estratégicas com os nossos clientes que têm negócios em ambos os países” acentuou o CEO da empresa, indicando ainda que “realizámos algumas ações específicas na Suécia e no Reino Unido apenas de forma tática, devido às necessidades dos clientes”. No entanto, “o nosso foco no imediato está em Portugal, onde estamos a crescer, mas onde estamos a começar a explorar oportunidades de aquisição para acelerar a nossa presença. Outras geografias virão mais tarde, mas não é uma urgência”.

“Começamos a procurar e a ver devagarinho, mas entendemos que precisamos de crescer num mercado em ascensão como é o português, com a incorporação de novas agências, em Lisboa ou no Porto. Achamos que agora é a oportunidade”, disse o gestor.

Apontou que o nosso país é um mercado que alcançou o ponto de amadurecimento ao nível de grandes agências de viagens de lazer, mas “como em Espanha, existem ainda muitas médias agências de corporate, então há uma oportunidade de criar uma grande empresa em Portugal”. Assim, “gostaríamos que fosse durante o 2024”, e para Andreia Oliveira, “num negócio que seja competitivo”.

O CEO da IAG7 sublinha que “os clientes pedem cada vez mais, é preciso muita tecnologia e há que pagá-la, então, é necessário ser um operador grande. O mesmo se passou no mundo do lazer em Portugal, já que os operadores são muito fortes, mas no business travel ainda não tanto e, aí, há um papel onde podemos jogar”.

Em 2022, o grupo IAG7 registou um volume de negócios de 270 milhões de euros, dos quais mais de 80% correspondem a viagens e eventos empresariais (business travel e MICE), “sendo esta a nossa principal área de negócio”, revelou, sublinhando que “o resto corresponde ao negócio B2B de venda a outras agências de viagens na consolidação de companhias aéreas (somos um dos principais consolidadores em Espanha, e outros serviços prestados a agências de viagens também na área do lazer”.

No ano passado, a faturação do grupo aumentou para cerca de 320 milhões de euros. “Crescemos com os clientes que incorporamos no final de 2023, e estamos também a ver algumas aquisições em Espanha para acelerar o crescimento. Temos de crescer mais rápido”, realçou Ángel Muñoz.

O ano de 2023 foi “fantástico para o setor em termos de recuperação comercial e, possivelmente, também de rentabilidade. Crescemos muito em 2023 como resultado do esforço comercial que realizámos desde 2021”, enfatizou o responsável, ressaltando que “o cenário de crescimento generalizado dos preços pode ter um impacto tanto na procura das empresas como das famílias, mas penso que este impacto se manifestará gradualmente ao longo de 2024. Se não ocorrerem acontecimentos extraordinários, 2024 continuará a ser um bom ano para as viagens de negócios, MICE e certamente também para as férias em lazer”.

Ángel Muñoz, CEO da IAG7, e Andreia Oliveira, diretora da IAG7 em Portugal
Foto: Frame It

Resposta positiva do mercado português
A diretora da agência em Portugal apontou, igualmente, que o corporate está a crescer muito no nosso país. “Cada vez mais as pessoas estão a voltar às viagens, aos eventos, cada vez mais as pessoas nos pedem mais serviços, o que não acontecia tanto antes da pandemia, por isso temos mais volume”.

A resposta positiva do mercado português “reflete não apenas a aceitação, mas a celebração das experiências únicas que proporcionamos aos consumidores e às empresas, tornando-nos uma escolha privilegiada no ambiente competitivo do nosso sector”, frisou Andreia Oliveira.

Salientou ainda que, “em solo português, os nossos serviços são mais do que uma resposta às necessidades; são uma estratégia para a excelência. Desde pacotes de viagens customizados para exploradores individuais até soluções corporativas adaptadas para empresas alicerçadas em tecnologia e integrações, cada serviço é uma expressão da nossa dedicação à qualidade. O aumento do setor em Portugal cria uma necessidade crescente por serviços turísticos diferenciados e competitivos, uma necessidade que estamos orgulhosamente capacitados a atender”.

Por sua vez, para Muñoz Portugal “não é apenas o palco de nossas operações, é um território em constante transformação onde a necessidade de serviços diferenciadores está intrinsecamente ligada ao crescimento do ambiente empresarial”, avançando que “estamos aqui não apenas como prestadores de serviços, mas como parceiros estratégicos para empresas e consumidores que procuram não apenas satisfazer, mas superar as expectativas num mercado cada vez mais dinâmico e globalizado. A nossa presença em Portugal é mais do que comercial; é uma celebração da parceria, da inovação e, acima de tudo, do compromisso em oferecer serviços que transcendem as expectativas do exigente público português”.

O cliente lazer da IAG7 vai estar sempre ligado ao business travel, disse o gestor, indicando que “são normalmente clientes corporate que, quando querem fazer lazer, como conhecem o nosso serviço personalizado, procuram-nos”. Por isso é que não querem, em Portugal, ter uma rede de lojas de rua. “Essas já existem e temos em Espanha 20. Queremos, sim, aumentar a nossa incorporação no segmento que dominados”, defendeu.

Foco nas tecnologias
O investimento em tecnologia vai continuar a aumentar, disse Ángel Muñoz que explicou que “somos proprietários de uma empresa de motores de busca e vendemos a outras agências de viagens. A importância é ter estas tecnologias nos processos porque é fundamental no segmento de business travel”.

Sobre esta matéria adiantou que “estamos a trabalhar na melhoria dos nossos processos internos para acompanhar o crescimento com eficiência, incluindo novas tecnologias internas.

A nossa contribuição para a RSE é também um foco, não só no aspeto ambiental, onde já fizemos muito trabalho, mas também no nosso impacto social dentro e fora da empresa. Por fim, a tecnologia está sempre presente para nós como soluções para os clientes (ferramentas de relatórios, ferramentas de auto-reserva, etc., com as nossas próprias soluções) e também para uso interno”.

Um dos capítulos principais da nova política de viagens é a sustentabilidade. Na opinião do responsável, “em primeiro lugar, compreender com o cliente quais são as suas prioridades de sustentabilidade e como compatibilizá-las com as viagens, uma vez que a primeira contribuição para a sustentabilidade é a racionalização das viagens. Depois, oferecemos ferramentas de informação sobre o impacto ambiental das suas viagens, com relatórios de consumo e estimativas de emissões de CO2. Também lhes oferecemos soluções de compensação de emissões, se tal for do seu interesse”.

A IAG7 é parceira da Travel Leaders, uma associação global de agências de business travel. O CEO da empresa considerou que “a nossa adesão é estratégica porque nos dá acesso a conhecimento e gestão global de viagens de negócios, bem como é um catalisador para apoiar a expansão internacional dos nossos clientes noutros países, com parceiros em mais de 80 países. Ao mesmo tempo, é uma fonte de crescimento para Espanha e Portugal, permitindo-nos fornecer serviços de viagens de negócios a outros clientes da Travel Leaders”. Por outro lado, tendo muito conhecimento em tecnologia “permite-nos aceder a todas essas ferramentas”.

Ao longo da entrevista, Muñoz ressalvou sempre que “hoje somos grandes, mas mantemos uma filosofia algo familiar, preocupados com a qualidade e o serviço, tendo a tecnologia muito presente”, daí que, sobre a sua equipa em Portugal, defende que “a Andreia é uma valente, iniciou o projeto connosco e estamos supercontentes com a sua prestação. Além disso, para nós, a relação com as pessoas e o contacto direto é muito importante, e esteve sempre claro que ela aposta no projeto, tendo começado do zero”.

O nosso foco no imediato está em Portugal, onde estamos a crescer, mas onde estamos a começar a explorar oportunidades de aquisição para acelerar a nossa presença no mercado. Outras geografias virão mais tarde, mas não é uma urgência”

Onde e como tudo começou
A empresa foi fundada em 2005, inicialmente com o nome comercial IA Viajes, que significa “Integración de Agencias de Viajes”. Nasceu da fusão de sete agências de viagens corporativas localizadas em Madrid. A G7 foi adicionada quando adquiriram uma agência de viagens corporativas e MICE com o nome de G7 Viajes. Na altura, “acreditámos que a melhor mensagem para o mercado era reforçar o nome das duas empresas, ficando assim IAG7 Viagens”, explicaram. As agências adquiridas pelo grupo IAG7 Viajes já não mantêm a sua designação comercial, nem funcionam de forma independente, todas estão ligadas e são geridas de forma unanime.

O gestor diz que ser o quarto maior em Espanha no segmento de business travel “é um orgulho, porque começámos muito pequeninos e acreditamos que fazemos as coisas bem. A proposta de serviço tem sido adequada, somos flexíveis, adaptamo-nos às necessidades do cliente, apostamos na tecnologia e no crescimento sustentável. Estes foram sempre os nossos objetivos. Também acreditamos que a dimensão é importante. É necessário ser grande para poder prestar serviços de maneira competitiva”, destacou.

Conforme assegurou os elementos diferenciadores do grupo são: “a especialização em viagens de negócios e MICE, que nos permite oferecer uma gama completa de soluções e serviços para uma empresa pública ou privada, PME ou grande empresa; flexibilidade e agilidade na tomada de decisões, o que permite adaptar a oferta comercial às necessidades específicas do cliente e gerir facilmente o pós-venda e as incidências; proximidade e conhecimento local, que permite a adaptação e o tratamento humano no serviço. Os restantes atributos, tais como a experiência, o conhecimento, ou a confiança, já existem, e já são um dado adquirido”, observou.

Mercado global em recuperação
A nível geral já se pode falar numa total recuperação do mercado das viagens? Respondendo a esta questão, Ángel Muñoz considerou que “é possível que o mercado das viagens de negócios, no seu conjunto, não tenha recuperado. Pelas informações que temos, e seguindo as publicações da associação GEBTA da qual fazemos parte, em Espanha o mercado está possivelmente 90% recuperado; sendo os pequenos e médios clientes os que recuperaram muito mais, e os clientes da dimensão das grandes multinacionais ainda não registam valores de recuperação tão elevados, talvez porque tenham aproveitado a oportunidade para modificar procedimentos no que diz respeito às suas políticas de viagem. No caso do MICE, parece que talvez os números de 2019 já tenham sido ultrapassados e haja mais volume do que antes da pandemia”, concluiu o nosso entrevistado.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Solférias reforça a aposta em Cabo Verde com abertura de escritório na Ilha do Sal

Mantendo o compromisso de reforçar a posição em Cabo Verde, o operador turístico acaba de reforçar a sua presença no país com a abertura de um escritório na Ilha do Sal.

O compromisso do operador turístico Solférias mantém-se relativamente a um dos destinos preferidos dos portugueses. Assim, a Solférias abre um escritório em Cabo Verde, mais concretamente, na Ilha do Sal, referindo que o objetivo é manter “o compromisso de apresentar a melhor e mais competitiva oferta de programas, mas igualmente de garantir o melhor apoio e serviço a todos os que elegem a viajar com a Solférias para Cabo Verde”.

Leia também: Solférias já vendeu mais 59% face ao mesmo período de 2023 e procura reforçar capacidade para alguns destinos em charter

Contando com o seu conhecimento e do seu “staff” local, para apoiarem e garantirem a qualidade da programação para Cabo Verde, a Solférias Cabo Verde possui, igualmente, uma frota própria de autocarros e mini-bus, para que a segurança e qualidade Solférias estejam presentes em todos os momentos de cada viagem.

“Esta é mais uma boa noticia para todos os agentes de viagem e para todos os viajantes portugueses que continuam a manter Cabo Verde no topo dos destinos preferidos”, conclui o operador turístico.

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Lusanova reforça condições especiais dos Circuitos Europeus para agentes de viagens

Além de prolongar a campanha de comissões especiais para as reservas nos Circuitos Europeus Clássicos e nos Circuitos Ibéricos Regulares, o operador turístico vai possibilitar reservas online para as partidas para os Circuitos Europeus disponíveis no mercado desde o Funchal e Ponta Delgada.

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A Lusanova está a reforçar as condições especiais em alguns dos seus produtos, uma decisão que justifica, em nota de imprensa, como uma “forma a incentivar as vendas pelos agentes de viagem”.

Assim, até ao final de março, o operador turístico prolonga a campanha de comissões especiais para as reservas nos Circuitos Europeus Clássicos e nos Circuitos Ibéricos Regulares.

Também o programa “À Descoberta do Chipre”, cujo itinerário de oito dias passa por Larnaca, Choirokoitia, Lefkara, Kiti, Curio, Santuário de Apolo, Pafos, Nicósia e a Cordilheira de Troodos, conta com “condições vantajosas” nas reservas pelas agências de viagem.

Para “facilitar as vendas por parte dos agentes de viagem dos Açores e da Madeira”, a Lusanova passa ainda a possibilitar reservas online para as partidas para os Circuitos Europeus disponíveis no mercado desde o Funchal (FNC) e Ponta Delgada (PDL).

“Estamos comprometidos em oferecer as melhores condições possíveis aos nossos parceiros agentes de viagem, e esta iniciativa reflete o nosso compromisso contínuo em reforçar a nossa relação. Ao fortalecer as vantagens dos nossos Circuitos Europeus e facilitar o processo de reserva para os agentes dos Açores e da Madeira, estamos a tornar mais acessível e atrativa a experiência de viagem para os nossos clientes”, afirma Tiago Encarnação, diretor de operações da Lusanova, em nota de imprensa.

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Top Atlântico abre nova agência no Alameda Shop & Spot

A Top Atlântico continua a expandir a sua rede de lojas. Recentemente abriu uma nova loja no Alameda Shop & Spot.

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A Top Atlântico iniciou o ano de 2024 com um reforço na tónica de expansão da rede. No passado dia 9 de março, renovou a imagem da sua loja no Alameda Shop & Spot, abrindo num novo espaço no Piso 1 do Shopping, loja 101 e encerrando o seu antigo espaço do piso 0, loja 12.

Paralelamente terminou o ano de 2023 com a abertura de uma nova loja no Braga Parque.  Reforçando assim a sua presença na cidade de Braga, onde já tinha uma agência no Largo do Barão de São Martinho 70 e 71 R/C.

As novas lojas Top Atlântico surgem no contexto de ampliação continua da rede de agências da marca e com o objetivo de estreitar cada vez mais a proximidade com os seus clientes já que o atendimento em loja e o contacto cara a cara com os clientes continua a ser uma variável muito valorizada no planeamento e marcação de viagens.

“O conhecimento dos consultores da marca, a oferta variada e competitiva, associada a uma experiência agradável de compra, são parte do segredo para uma viagem de sucesso. Conhecer a cara de quem vai acompanhar e apoiar na viagem até ao regresso a casa, é algo que muitos clientes não prescindem e valorizam”, refere em comunicado.

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Grupo INOVTRAVEL compra DMC Insider

O Grupo INOVTRAVEL investe no mercado de luxo através de aquisição da nova DMC Insider e fortalece portfólio de ofertas nas ilhas.

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Operando há aproximadamente dois anos, a INSIDER tem se destacado no mercado turístico da Madeira, oferecendo programas exclusivos e experiências únicas para clientes que procuram uma abordagem personalizada para explorar a verdadeira essência da ilha.

A INOVTRAVEL, com sede nos Açores e com 12 anos de experiência no mercado, que opera através das suas marcas “Azores Getaways” e “Portugal Getaways”, expande agora a sua operação ao incluir no seu portfólio uma marca focada no segmento de mercado high-end, fortalecendo a sua presença não apenas na Madeira, mas também nas ilhas dos Açores.

Filipe Fraga, Managing Partner da INSIDER, refere que a empresa “tem se destacado pela capacidade de oferecer experiências únicas e viagens personalizadas aos seus clientes. Estamos entusiasmados em fazer parte do grupo INOVTRAVEL e acreditamos que esta parceria trará benefícios significativos para os nossos clientes e para o turismo de alto padrão tanto na região da Madeira como na região dos Açores”.

Com esta expansão da operação para os Açores, a INSIDER irá beneficiar da vasta experiência e recursos do grupo INOVTRAVEL, que irão elevar ainda mais o nível de serviço oferecido aos clientes.

Já Luis Nunes, CEO do grupo INOVTRAVEL, salienta que a aquisição da INSIDER “marca um passo significativo na nossa estratégia de expansão e entrada no segmento de turismo de alto padrão”.

E conclui que a empresa está “comprometida com o crescimento contínuo da oferta de experiências exclusivas na Madeira e agora também nas ilhas dos Açores. Acreditamos que esta parceria fortalecerá a nossa posição como líderes no mercado turístico dos Açores, atendendo à crescente procura dos pedidos “tailor made” por clientes que procuram autenticidade e excelência em cada aspeto da sua viagem”, diz.

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Ricardo Caixinha assume direção da Atlântida WTA para Portugal e Angola

O Grupo Atlântida WTA tem um novo diretor para liderar a estrutura e projetos do grupo em Portugal e Angola.

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Ricardo Caixinha assumiu recentemente a direção da Atlântida WTA liderando a estrutura e os projetos do grupo em Portugal e Angola.

O Grupo Atlântida WTA, com 33 anos de existência e presença em Portugal e Angola, pretende com esta aposta estratégica, afirmar a sua presença nestes dois mercados. Através da sua experiência no setor, Ricardo Caixinha tem como missão, assinalar a longa experiência do grupo no segmento do Business Travel, apresentar ao mercado novos segmentos de negócio, bem como trazer soluções tecnológicas diferenciadoras no segmento B2B e B2C.

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Ryanair com parceria com grupo Viajes El Corte Inglés

A nova parceria entre a Ryanair e o grupo Viajes El Corte Inglés é extensível à Logitravel.

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A Ryanair lançou uma nova parceria com o grupo Viajes El Corte Inglés, através da qual será autorizado a oferecer voos, lugares e malas da Ryanair aos seus clientes.

Todos os pacotes de férias vendidos pelo grupo Viajes El Corte Inglés beneficiarão desta parceria, incluindo a sua empresa OTA, Logitravel.

Através desta parceria com o grupo Viajes El Corte Inglés, a Logitravel torna-se o primeiro parceiro OTA espanhol aprovado pela Ryanair, passando a exibir os preços reais da Ryanair e transmitirá todas as informações de contacto relevantes dos clientes à Ryanair para que esta possa comunicar diretamente com os passageiros, incluindo os T&C e atualizações importantes sobre os voos.

Isto também significa que os clientes do grupo Viajes El Corte Inglés terão acesso direto à sua conta ‘myRyanair’ e não terão de efetuar o processo de verificação de clientes da Ryanair, processo que os clientes OTA não autorizados têm de continuar a efetuar.

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Crescimento da Lusanova em 2023 tem também a ver com investimentos feitos pós-pandemia

A Lusanova operador cresceu, o ano passado, 10% face a 2019, e cerca de 50% em relação a 2022, revelou o diretor operacional da empresa, Tiago Encarnação, que destacou que esse crescimento tem também a ver com os investimentos que foram feitos pós-pandemia, e que estão a dar os seus frutos.

O diretor operacional da Lusanova, Tiago Encarnação, juntamente com o administrador da empresa, Luís Lourenço, revelaram em conferência de imprensa, esta quinta-feira, em Lisboa, no âmbito da apresentação da sua programação 2024, que também decorreu no Porto, que 60% das reservas foram para a Europa e 40% referem-se aos grandes destinos, de longo curso. Os circuitos aumentaram uma média de 25% face a 2019, e houve outros destinos que cresceram, como por exemplo, a China que foi relançada, mas também a Argentina e o Chile, “produto que comercializamos bastante” e o Índia, que “demorou mais tempo a arrancar”, mas que atingiu os valores pré-pandemia, bem como o Japão que “tradicionalmente não tínhamos grande expressão”, mas que em 2023 foi muito bom para o operador turístico.

A Lusanova, que está a assinalar os 65 anos de existência em Portugal, também anunciou que vai fechar o ano próximo dos 30 milhões de faturação só em Portugal, em todas as áreas de negócio, sabendo também que a empresa marca presença no Brasil há 25 anos.

Tiago Encarnação disse ainda que “este crescimento da empresa tem a ver também com os investimentos que fizemos pós pandemia, dos quais destaco cinco áreas: A diversidade crescente do produto, e temos vindo progressivamente a diversificar mais; a tecnologia, permitindo que hoje em dia o nosso sistema de reservas esteja mais robusto, mais freandly, permite mais reservas online para a maioria dos nossos destinos; os recursos humanos em que começámos primeiro na área comercial, o ano passado com o reforço do Porto, mas também reforçámos as equipas do produto, para dar maior atendimento principalmente aos orçamentos à medida que, hoje em dia, cada vez mais as agências de viagens nos pedem, também porque o cliente procura, hoje em dia, procura a personalização da viagem, ou seja, há muitos clientes que já fogem do pacote pré definido, e nós temos essa capacidade de o adaptar às suas necessidades”.

O diretor operacional do operador turístico avançou ainda que a empresa apostou muito na formação, não só durante a pandemia, com webinares, “este ano fizemos ações presenciais em várias cidades do país, não virado para a parte comercial, mas de consulta do nosso site e das normas de viagens dos nossos circuitos e destinos, para além das famtrips, que realizámos cinco o ano passado, e que vamos organizar outras, porque são importantes para a formação dos agentes de viagens”. Por último, “é a sustentabilidade, pois somos o primeiro operador com certificado, é um princípio, estamos no início, temos muito a trabalhar, mas estamos empenhados em cada vez mais evoluir nesta área”.

A missão da Lusanova, segundo Tiago Encarnação é “estar próximo do agente de viagens”, e o compromisso é, ao longo destes 65 anos, “entregar uma programação diversificada, mas segura, com destinos que achamos que são competitivos, e onde damos a segurança que é exigida à nossa marca, e na melhor qualidade relação/preço. É esse o nosso ADN e é assim que vamos continuar nos próximos anos”, ressalvou.

Novidades da programação 2024

Nos circuitos regulares, tanto ibéricos como na Europa a Lusanova oferece mais de 100, com mais de 40 com guia em língua portuguesa, com partidas garantidas (os regulares), muitos deles com reforço de contratação hoteleira, nos clássicos, com uma média de três a quarto partidas por mês ao longo do ano. Nos circuitos ibéricos há mais partidas do Porto, para além de Lisboa.

Tiago Encarnação avançou que “para Itália, o nosso principal destino na Europa, temos um catálogo online que, para além do reforço da contração, é a partida de Roma com a Costa Amalfitana. A nível de circuitos, temos também o reforço para a Alemanha com mais um circuito “O melhor da Alemanha”, mais dois novos circuitos da Suíça e Áustria, com guia em português, em França temos o circuito que é no coração de Loire que permite também fazer o combinado com Paris, e na Escandinávia reforçámos um circuito com cruzeiro, isto a nível dos regulares”.

Ainda no que diz respeito às novidades para 2024, há ainda os da Lusanova Plus “produto que readaptámos este ano, que são circuitos para um segmento medio, médio/alto, para pessoas que gostam de viajar em grupo, mas com maior acompanhamento, em pensão completa ou meia pensão, para vários destinos do mundo, temáticos e com preço fixo”.

Outro produto que, segundo Tiago Encarnação, lançámos este ano, são escapadas, “no fundo city breaks, que são 12 no total, na Europa e não só, que incluem transferes e visitas, e que permitem às pessoas visitar as cidades com maior acompanhamento, bem como opção de tempo livre que permite à pessoa personalizar a viagem e descobrir o destino”.

Nos grandes destinos, com cada vez mais possibilidade de reservas online e, por isso, de fazer orçamentos à medida, de acordo com Tiago Encarnação, este bloco divide-se em três grandes regiões: África, Médio Oriente e Índico, Ásia e Américas.

Na África e Médio Oriente “mantemos o Egito e vamos fazer uma programação de venda antecipada, para Marrocos reforçámos a operação com mais um circuito “O Melhor de Marrocos”, e mantemos as praias do Índico com combinados com Dubai, Istambul e safaris”.

No que diz respeito à Ásia, o responsável deu conta do lançamento, novamente, do catálogo da Índia com Sri Lanka e Nepal, que permite combinados com as Maldivas. “A Índia é um mercado muito importante para nós, como é o Argentina-Chile, também com catálogo próprio. A novidade este ano também é a China que relançamos este ano depois da pandemia, com cinco novos circuitos, e o Japão que tem um novo circuito “O passado e o presente”, com guia em português em algumas partidas”.

No Sudeste Asiático, o operador turístico mantém a programação com mais dois itinerários e outro que será lançado em novembro, enquanto para as Américas, há programação para o Canadá e Estados Unidos , e Argentina e Chile, o catálogo é lançado a meio do ano, em agosto, o Peru, Costa Rica e Brasil com três itinerários: um da Lusanova Plus, em pensão completa, e dois dedicados às luas de mel, com praia e circuito.

“As vendas este ano, até agora estão a correr bem. Tivemos na BTL uma boa procura, numa campanha que vai decorrer até ao final de março, à semelhança do ano passado”, avançou o diretor operacional da Lusanova, indicando, ao nível dos grandes destinos a Índia está a ter bastante procura bem como o Japão, a Argentina e o Chile, mas também contam-se Marrocos. “Estamos, em março, melhor que o ano passado, em termos de valores”, assegurou, mas “não faço perspectivas”.

Já Luís Lourenço indicou que “as vendas até a passada sexta-feira, quando comparadas com o 2019, o melhor ano que tivemos, estamos com 15% acima no global. Os circuitos europeus estão com vendas extraordinárias e, durante a BTL, terá sido o produto que se vendeu mais, pois temos lugares garantidos e preços competitivos. Fazemos isso com companhias de bandeira e não com fretamentos, portanto, as coisas estão bem encaminhadas principalmente pelas campanhas de vendas antecipadas. Estamos satisfeitos e esperamos que assim continue e que os números no final do ano sejam bastante significativos”.

A Lusanova dirige-se aos seus agentes de viagens na Madeira e nos Açores revelando que, estão a habilitar os seus circuitos europeus em reservas online para os seus clientes de Ponta Delgada e Funchal, que permitem uma escala em Lisboa, até porque já havia em relação a Faro.

 

 

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Mundo Abreu regressa a 16 e 17 de março

A feira de viagens Mundo Abreu volta a decorrer entre 16 e 17 de março, nos centros comerciais, lojas de rede de todo o país e online.

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A feira de viagens Mundo Abreu volta a decorrer entre 16 e 17 de março, nos centros comerciais, lojas de rede de todo o país e online, informou a Agência Abreu, em comunicado.

“Mais uma vez, o principal evento dedicado às viagens das famílias portuguesas, vai acontecer em todas as lojas da rede, espaços temáticos presentes em alguns dos principais centros comerciais do país e online”, lê-se na informação divulgada esta quinta-feira, 7 de março.

Esta vai ser a 21.ª edição do Mundo Abreu, iniciativa que conta com Marrocos como destino em destaque mas que disponibiliza opções de viagem para todo o mundo, com destaque para as ofertas em Portugal, Ilhas dos Açores e Madeira; Circuitos, mini-Circuitos e estadias na Europa, em especial Espanha e suas Ilhas; África, Américas, Caraíbas, Praias Exóticas e Cruzeiros.

“Esta edição prevê ainda um especial Grandes Viagens, com uma oferta variada onde se incluem as modalidades Slow, Vamos e (im)Prováveis, produtos exclusivos da Agência Abreu”, acrescenta a informação divulgada.

As sugestões para o Mundo Abreu são mais de mil e já podem ser consultadas online ou no jornal físico que está a chegar aos mais de 110 balcões da Agência Abreu.

“É com enorme expetativa e entusiasmo que estamos a viver, de novo, este momento. O Mundo Abreu é uma referência para muitos dos nossos clientes e a nossa ambição passa por conseguir surpreender, ano após ano. É com esse espírito que entramos nesta 21ª edição”, afirma o diretor-geral de Vendas e Marketing da Agência Abreu, Pedro Quintela.

Este ano, o Mundo Abreu retoma a temática de “O Prazer de Viajar” e apresenta oferta ‘para todos os gostos e bolsas’, com descontos que podem chegar aos 60%.

 

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RateHawk regista desempenho recorde em 2023

RateHawk, sistema online de reserva de hotéis, bilhetes de avião e transferes para profissionais de viagens, registou um desempenho recorde para o ano de 2023. O valor líquido de reservas da empresa duplicou face ao ano anterior, enquanto o número de reservas registou um crescimento de 85%.

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A RateHawk, juntamente com a sua empresa-mãe, Emerging Travel Group, alcançou um valor bruto de transações de 2,6 mil milhões de dólares em 2023.

A procura pelos serviços adicionais da RateHawk, incluindo reservas de bilhetes de avião e transferes, revelou também um crescimento constante ao longo de 2023. Os voos reservados duplicaram em número, enquanto, as reservas de transferes a registaram um aumento de 67% comparativamente ao ano anterior.

Refira-se que, atualmente, a RateHawk conta com um número de parceiros superior a 62 mil profissionais de viagens em todo o mundo, que aumentou relativamente ao anterior. Destes profissionais, mais de seis mil são agentes de viagens da Península Ibérica, representando uma subida de 80% em relação ao ano passado.

Em 2023, assistiu-se a um crescimento significativo do inventário da RateHawk, refere a empresa, que agregou mais de 60 novos distribuidores globais e assinou contratos diretos com mais de 20 mil alojamentos. Esta expansão resultou num total de 2,5 milhões de opções de alojamento, assinalando um aumento substancial de 40% em cada ano.

“No seu oitavo ano, a RateHawk continua a apresentar um crescimento sólido de dois dígitos, atingindo máximos históricos em reservas e receitas, destacou Felix Shpilman, CEO do Grupo Emerging Travel.

Olhando para 2024, “estamos otimistas e alinhados com as previsões da OMT de que o turismo internacional irá recuperar na íntegra os níveis pré-pandemia”. Isso, disse, “significa que os agentes irão enfrentar uma procura de viagens ainda maior”.

Assegurou, por outro lado que “a nossa plataforma dota os profissionais de viagens de todos os meios necessários para corresponder a esta procura crescente – desde uma oferta ampla com tarifas competitivas de mais de 230 fornecedores, até um kit de ferramentas abrangentes de serviços de viagem numa única plataforma de fácil utilização, complementada por um serviço ao cliente de topo.”

Em 2023, a RateHawk introduziu uma ferramenta inovadora de seleção de hotéis, destinada a apoiar agências de viagens na otimização dos fluxos de trabalho e das interações com o cliente. Cerca de 40% dos parceiros de viagens já começaram a utilizar a ferramenta de seleção e já usufruem dos seus benefícios.

De acordo com a empresa, os destinos de saída mais populares reservados por agentes de viagens da Península Ibérica em 2023 foram os Estados Unidos, Itália, França, Alemanha, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos, Japão, Turquia, Grécia e Marrocos.

“Na Península Ibérica tivemos um ano forte: a nossa equipa comercial local cresceu significativamente em tamanho, integrando hoje mais de 30 profissionais e com perspetivas de expansão em 2024. O valor líquido de reservas da RateHawk cresceu praticamente para o dobro em 2023, face ao ano passado. Tendo em conta a dinâmica atual do primeiro trimestre de 2024, estamos no bom caminho para bater os recordes de 2023”, afirmou Samia Lahlou, chefe de Desenvolvimento do Negócio para a Península Ibérica. “A nossa ambição para 2024 é tornar a RateHawk a ferramenta preferencial da maioria dos profissionais de viagens. E estamos bem posicionados para o alcançar”, enalteceu.

A RateHawk possui escritórios em Londres, Berlim, Milão, Lisboa, Varsóvia, Dubai, Limassol e Wilmington, e emprega mais de 500 profissionais em funções comerciais a nível global.

A plataforma de reservas B2B desenvolvida pela Emerging Travel Group, empresa sediada no Dubai, disponibiliza serviços de hotelaria, bilhetes de avião, transferes, alugueres de automóveis e outros serviços relacionados com viagens.

A RateHawk disponibiliza aos seus clientes 2.5 milhões de hotéis e outros tipos de alojamento de mais de 86 mil propriedades contratadas diretamente, 230 distribuidores, bilhetes de avião de mais de 400 companhias aéreas e transferes em mais de 150 países.

 

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