Opinião | Turismo de saúde e cirurgia plástica
Leia a opinião de Mário Mendanha, cirurgião plástico.
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Num mundo chamado aldeia global, as fronteiras não passam de conceitos cada vez mais abstratos e uma conversa, consulta ou cirurgia estão à distância de um telefonema, de um ‘hangout’ ou de uma viagem de avião.
A diversidade de companhias aéreas low-cost, associadas ao contacto em tempo real, tornado possível pela internet, permitem potenciar um conceito chamado Turismo de Saúde. Este pretende associar a qualidade cirúrgica com a recuperação pós-operatória num destino agradável.
A cirurgia plástica é uma área particularmente suscetível a este tipo de opção. Determinadas cirurgias (mamoplastia de aumento ou redução, lipoaspiração, rinoplastia ou abdominoplastia) são cada vez mais realizadas em ambulatório, sem utilização de drenos e com técnicas que permitem uma melhor e mais rápida recuperação. Esta evolução permite, por exemplo, que pacientes do Sul possam deslocar-se ao Norte do país (ou vice-versa) e serem operadas pelo cirurgião plástico que lhes oferecer maior confiança, sem prejudicar o ‘follow-up’. Permite ainda que os pacientes estrangeiros se desloquem a Portugal para serem submetidos a cirurgia, com resultados muitas vezes superiores e consideravelmente mais baratos, relativamente ao país de origem.
Cabe ao paciente, certificar-se das competências e acreditação do cirurgião plástico escolhido e das condições técnicas do hospital proposto. De igual forma, cabe ao cirurgião plástico selecionar os pacientes candidatos a estes procedimentos, sem nunca comprometer o melhor resultado possível e garantindo toda a segurança perioperatória. A técnica utilizada deverá ser cuidada, de forma a tentar reduzir ao mínimo possível a taxa de complicações, a necessidade de pensos e o período de dependência do paciente. O empenho no seguimento dos pacientes operados deve ser total, independentemente da distância a que eles se encontram.
Opinião de Mário Mendanha, cirurgião plástico