Edição digital
Assine já
PUB

O encontro decorreu no hotel Turim Boulevard, em Lisboa.

Emprego e Formação

O estado da formação turística em Portugal

Enquanto as escolas apontam a valorização das profissões como o caminho para atrair mais mão-de-obra ao setor do turismo, empregadores pedem mais componente prática nos cursos.

Carina Monteiro

O encontro decorreu no hotel Turim Boulevard, em Lisboa.

Emprego e Formação

O estado da formação turística em Portugal

Enquanto as escolas apontam a valorização das profissões como o caminho para atrair mais mão-de-obra ao setor do turismo, empregadores pedem mais componente prática nos cursos.

Carina Monteiro
Sobre o autor
Carina Monteiro
Artigos relacionados
Etihad Airways retoma voos para Bali a 25 de junho
Aviação
Aeroporto Internacional de Hamad é o “Melhor do Mundo”
Transportes
Grupo SATA com sistema braille a bordo
Transportes
Receitas turísticas voltam a crescer em fevereiro e somam mais 181M€
Destinos
Vila Galé abre as portas dos seus hotéis na Figueira da Foz e em Isla Canela
Hotelaria
ADHP considera aumento da taxa turística em Lisboa “despropositado”
Alojamento
MotoGP em Portimão traz cerca de 87M€ para o Algarve
Destinos
MSC Cruzeiros apresenta os sete distritos do MSC World America
Transportes
10.ª edição do “Vê Portugal” aposta nos desafios futuros das ERT e na paz para o turismo
Destinos
ARAC reúne em assembleia geral para discutir plano de atividades e orçamento para 2024
Transportes

A escassez de recursos humanos é o tema na ordem do dia no setor do turismo. Num trabalho recente da revista Publituris Hotelaria sobre o porquê da falta de mão-de-obra nos hotéis, esgrimiram-se argumentos de um lado e de outro. Se para os hoteleiros, há falta de pessoal qualificado e não existem apoios fiscais à contratação, do lado dos trabalhadores, as principais razões apontadas são as remunerações baixas e a fraca política de recursos humanos. Mas nesta equação, o que têm as escolas a dizer? Onde está o problema e se há cada vez mais alunos a procurarem cursos de formação na área do turismo? Foi para responder a estas questões que juntámos à mesma mesa a diretora coordenadora das Escolas do Turismo de Portugal, Ana Paula Pais, a diretora do Departamento de Turismo Universidade Lusófona, Mafalda Patuleia, o presidente da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, Raúl Filipe, e em representação do setor empregador, Eduarda Neves, vice-presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), num encontro que decorreu no hotel Turim Boulevard.

A conversa iniciou-se com a evolução da procura dos alunos para cursos na área Turismo. Ana Paula Pais confirma que, nos últimos cinco anos, essa procura tem aumentado na rede de Escolas do Turismo de Portugal. Mas se o aumento é evidente em cursos relacionados com a área da gastronomia (cozinha e pastelaria), o mesmo não acontece nas áreas do serviço (mesa e bar).

A falta de valorização destas profissões pode explicar o fenómeno. “Durante alguns anos, tivemos a desvalorização da função do serviço e isso é uma função nobre (o serviço é a base de toda a hotelaria)”, defende Ana Paula Pais, para quem, o valor aporta-se de várias formas. “Uma delas tem que ver com as condições do trabalho. As pessoas muitas vezes referem que há um problema de salário, mas há um outro conjunto de fatores. Por exemplo: para os jovens, hoje em dia, um dos fatores mais importantes é o horário de trabalho. Os jovens vêem os horários de trabalho de forma diferente do que víamos antigamente. Prezam muito ter tempo para realizar uma diversidade de coisas na sua vida, isso faz com que alguns sintam menos apetência por essas áreas. Há que trabalhar em conjunto com os empregadores para desmitificar algumas ideias que nem sempre correspondem à realidade do setor”, considera.
O presidente da ESHTE concorda com a ideia que é preciso dar mais reconhecimento às profissões. O problema não está na procura, já que das 430 vagas abertas para os cursos ministrados na ESHTE, há cerca de 2500 candidatos. Raúl Filipe dá o exemplo da função de cozinheiro. “Há 30 anos essa profissão era mal paga e tinha pouco reconhecimento. Há cerca de 10 anos era uma profissão já relativamente bem paga, mas ainda sem reconhecimento social e, neste momento, estamos numa situação em que os chefes são estrelas de cinema. É necessário assumirmos que o reconhecimento das profissões é importante”. Muto embora a taxa de empregabilidade à saída dos cursos seja de 100%, o presidente da ESHTE não tem tantas certezas sobre a taxa de retenção do setor. “Seria interessante termos um estudo para avaliar quantos destes alunos se mantêm a trabalhar no setor ao fim de 10 anos e a razão pela qual eventualmente não se mantêm”, sugere o responsável, apontando em seguida algumas razões. “Quem trabalha no turismo fica com um conjunto de competências tal que, com muita facilidade depois agarra noutras áreas onde é muito melhor pago. Temos o exemplo no passado de escolas de renome internacional, em que 80% dos alunos que concluíram os cursos foi ‘apanhado’ para a banca e seguros. Isso reflete que a formação em turismo é de tal forma abrangente que se pode trabalhar noutras áreas e ter outra qualidade de vida, não só em termos daquilo que é o salário e horários laborais”.

Mafalda Patuleia destaca a mudança de paradigma dos alunos que escolhem esta atividade, pois procuram cada vez mais o sentido prático do ensino. “Estamos num paradoxo: o que é que é suposto as universidades ensinarem e o que é suposto os politécnicos ensinarem? Um aluno quando escolhe um curso superior pergunta, à partida, qual é a componente prática do curso. É uma atenção que temos de ter a este assunto”, aponta a responsável do departamento de Turismo da Lusófona.

Sobre o tema da valorização das profissões, Mafalda Patuleia aponta um problema de base. “Portugal é um país de serviços, mas não temos a cultura do serviço. Quando assistimos a outros países que desde o ensino primário já têm o serviço incutido no ensino das crianças, percebemos que temos de fazer muito em relação a isso. O serviço não é bem visto em Portugal ainda.” Apesar de reconhecer que existe cada vez mais procura e formação de bons alunos, prova disso “é que à saída dos cursos, os estudantes vão para áreas completamente diferentes. Temos as grandes casas como a Louis Vuitton a recrutar os alunos de turismo”, Mafalda Patuleia defende igualmente o caminho da dignificação da profissão, seja ela qual for na área do Turismo. “É isso que os alunos essencialmente procuram numa licenciatura em Turismo”.

Oferta formativa vs mercado laboral

Nesta relação entre a oferta curricular e as necessidades do mercado de trabalho, nem sempre os dois lados estão em sintonia. Não é o caso dos intervenientes desta conversa que consideram que a componente prática nos cursos de turismo é essencial, mas nem sempre fácil de implementar.

Para a vice-presidente da APAVT, as escolas devem melhorar o “lado prático da formação”. “Gosto de contratar alguém que acabou de sair da escola ou que teve uma experiência muito curta e começamos sempre por lhes dar entre seis meses a um ano de formação. Infelizmente, na maior parte dos casos, são eles que saem, ao fim de 15 dias, ou acabamos por não renovar ao fim de seis meses ou um ano, porque não se conseguem adaptar à realidade do dia-a-dia”, constata. “Muitas vezes saem da universidade com aquela postura que são doutores, como tal, já sabem tudo. Mas como não têm conhecimento prático do que se faz no dia-a-dia, neste caso numa agência de viagens, ou têm vontade de aprender, se não têm e têm dificuldades com os horários, então é melhor irem para outra área. No turismo essa é uma questão fundamental, temos de trabalhar 24h por dia, se for preciso, sete dias por semana”, defende.

No caminho que é preciso fazer para adaptar os currículos à realidade laboral, as Escolas do Turismo de Portugal têm uma vantagem competitiva, como explica Ana Paula Pais. “Temos uma matriz essencialmente prática, porque o objetivo das nossas escolas é diferente de uma universidade ou de um politécnico. E também temos bastante autonomia para fazer essa adaptação. Em 2018, iniciámos um diagnóstico das necessidades das empresas e ouvimos mais de 150 empresas para fazer esse diagnóstico. Desenvolvemos grupos de trabalho, proximidade com as associações e com os seus associados. Este ano vamos mudar a nossa oferta de cursos profissionais, fazemo-lo com base nesse trabalho de diagnóstico com as empresas. Muitas das componentes que os nossos cursos têm hoje, desde a forma como estão organizados até aos conteúdos vêm dos imputs das empresas”, explica. Neste processo, Ana Paula Pais considera que há também um papel que cabe às escolas, “Temos de juntar esses fatores que as empresas apontam como essenciais, perceber quais as tendências do setor e fazer esse match, porque temos a obrigação de liderar e preparar os profissionais para os desafios futuros”. Em suma, a coordenadora das Escolas do Turismo de Portugal considera que há dois aspetos essenciais para adequar a oferta formativa ao mercado de trabalho: “Ouvir as empresas, as escolas têm de ter fórums regulares, ferramentas ou órgãos informais de auscultação das empresas e temos de trazer as empresas para as escolas. Neste momento, um terço dos nossos formadores são pessoas que simultaneamente trabalham no setor”. O outro fator prende-se com a metodologia de formação. “A formação on the job vai ter uma dimensão cada vez mais expressiva, não vamos ter jovens suficientes, até pelas questões demográficas do país, e aí vamos ter que trabalhar com as empresas para que a formação seja no local de trabalho e as escolas possam fazer a diferença em unidades muito especializadas”.

Para Ana Paula Pais, esta estrada tem dois sentidos: se por um lado, as escolas têm de criar espaço para acolher as empresas, por outro, as empresas têm de se disponibilizar e comprometer com a formação que é preciso ser feita para combater a taxa de saída do setor. “Podemos ter um problema com a atração de talento, mas temos um problema com a retenção também.

No Ensino Superior, a adequação dos programas curriculares é mais complexa e obedece a determinadas regras que são comuns às diferentes áreas de estudo. Todos os cursos do Ensino Superior, seja Medicina, Engenharia ou Turismo, têm de ser certificados pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), que define uma série de critérios. Um deles é determinar o número mínimo de docentes que deve pertencer ao quadro da instituição de ensino, assim como o número de docentes desse quadro que deve ser doutorado ou especialista. “Não temos nada contra isso”, começa por dizer Raúl Filipe, “mas em escolas como a nossa, em que privilegiamos muito o contacto com o mundo do trabalho e onde para nós é importante ter profissionais que estão no terreno, tenho receio que, se esta lógica muito académica continuar a evoluir, fiquemos cada vez mais limitados na possibilidade de contratar estes colegas”, considera.

O processo de adaptação dos currículos pode não ser fácil, até porque “todos os académicos estão de acordo que os cursos sejam reestruturados desde que a sua área científica não perca peso”, conclui o responsável. No entanto, a ESHTE já iniciou o processo de revisão curricular. “Posso dizer que encetámos este processo há um ano, estamos a três terços, há que ouvir muita gente e depois há que obedecer a uma série de regras da A3E’s, acho que a qualidade deve ser aferida e é importante que haja uma certificação, mas principalmente no turismo deve haver alguma flexibilidade porque a componente prática é muito importante”.

Mafalda Patuleia põe o dedo na ferida. “Estamos completamente constrangidos relativamente ao exercício da educação em Portugal. Para termos especialistas no nosso corpo docente, os profissionais têm de se submeter a provas públicas para estarem a lecionar dentro de uma academia. É isto que está acontecer. Não retirando o mérito, tem que haver exigência, rigor e a A3ES tem feito um trabalho importante neste caminho, mas o turismo não é uma área qualquer, não é ciência, não pode ser tratada como uma economia, uma história ou sociologia, tem características muito específicas, muito práticas que têm de ser salvaguardadas”, defende. “Não é por acaso que os alunos das universidades e dos politécnicos concorrem diretamente com as escolas profissionais. Muitas vezes entram os alunos do profissional e não entram os da licenciatura e não tem só a ver com a remuneração, mas também com a parte de aprendizagem e competências que não tiveram”, reconhece. “É bom que o mercado de trabalho saiba que não têm porque muitas vezes não temos professores, porque temos de fechar cada vez mais a porta aos professores que estão a trabalhar numa agência de viagens e que ao mesmo tempo têm ensinamentos práticos para dar nas academias. Não vejo essa realidade noutras escolas internacionais. Estamos a cair num constrangimento, num exagero relativamente a este tipo de profissionais, e depois temos o mercado de trabalho a dizer que esta componente não existe”, lamenta.

Licenciada em Turismo e Guia Intérprete, pelo Instituto de Novas Profissões (INP), Eduarda Neves conta que, nessa altura, muitas das disciplinas foram dadas por profissionais da área. Teve docentes que eram guias intérpretes ou agentes de viagens. “Isso agora não é possível e é uma falha”, considera. Para a responsável da APAVT, o INP era uma escola “extremamente inovadora, as pessoas que a fundaram e a geriram tinham uma visão fantástica do futuro, e foi a melhor escolha que podia ter feito”.

Para Eduarda Neves, existe ainda a questão dos estudantes conhecerem ao máximo as profissões e o que fazem as empresas do setor. “Na APAVT temos todo o tipo de agências de viagens. Temos agências retalhistas, que vendem ao público, ao balcão, temos agências que fazem corporate travel, fazem reservas de aviação e hotelaria para clientes que estão em viagens de negócio, temos os operadores turísticos, temos o incoming, com várias especificidades. Há uma variedade enorme de agências. Seria ótimo que os cursos com saídas profissionais para esta área contemplassem uma apresentação sobre o setor da distribuição para que os alunos percebam que saídas têm e se lhes interessa ou não”.

Fazer carreira no turismo

Como é que o turismo se pode tornar mais atrativo para as pessoas e evitar a fuga de mão-de-obra? É a pergunta que se impõe. Do lado do empregador, existe vontade de valorizar as profissões, considera Eduarda Neves. “Algo que é muito importante para nós mas onde encontramos alguma dificuldade é na formação ao nosso pessoal durante um ano de trabalho. Há falta de opções de formação contínua. Tento, no meu caso pessoal, fazer todos os anos formação à equipa, duas vezes por ano. Contrato empresas específicas para darem formação na empresa porque não posso correr o risco de inscrever as pessoas num curso, que depois não acontece porque não há gente suficiente inscrita. Faço inclusivamente formação no estrangeiro. Temos que valorizar as pessoas e temos que lhe dar algum tipo de estabilidade e mostrar que podem valorizar-se dentro da nossa empresa”.

Sobre a construção de carreira no turismo, Ana Paula Pais considera que, em geral, o setor do turismo é, provavelmente, um dos mais céleres para fazer uma carreira. “Temos setores onde as pessoas dificilmente chegam ao topo da liderança de uma empresa, se pensarmos na indústria em geral, é mais difícil”, defende. Para a responsável das Escolas do Turismo de Portugal, há um conjunto de características do setor do turismo que se podem utilizar para cativar mais as pessoas e aponta quais. “A celeridade na construção de uma carreira é um deles, quando a pessoa gosta deste setor, pode constituir carreira e sabe como fazê-lo. Depois, temos outros complementos que o empregador pode utilizar: dar formação – é dos setores com maior mudança, onde as pessoas têm de estar sempre a aprender. Isso é um fator que sabemos que constitui uma satisfação enorme, quando trabalhamos de forma rotinada muitos anos, cansamo-nos do nosso trabalho, somos todos tendencialmente assim”. Por outro lado, Ana Paula Pais aponta a diversidade de tarefas, como sendo algo que as empresas podem oferecer aos colaboradores e com isso criar “autonomia, responsabilidade, complementaridade de funções”. Em suma, “há uma série de fatores que caraterizam a própria atividade do turismo e que são em si mesmo fatores de atratividade para a profissão, seja ela uma profissão mais específica, ou outras mais abrangentes”, alerta. “Quando nós, escolas ou empresas, temos de atrair pessoas, temos de tornar esta atividade aliciante pelas suas características intrínsecas. O que julgo que falta às profissões do turismo é que as pessoas olham só para os detalhes negativos”. Na opinião de Ana Paula Pais, há muitas outras profissões com horários complicados, mas, “como têm uma notoriedade na sociedade, não olhamos para os aspetos negativos, olhamos para a nobreza dessa função e a sua função na sociedade”. “Hoje o setor do turismo tem uma função ímpar na sociedade e é isso que temos de promover junto dos jovens: entusiasmo em trabalhar num setor que é o motor da economia portuguesa. As pessoas no Turismo podem encontrar emprego em segundos, não há outro setor assim. Acredito que temos de trabalhar estas características, que são aliciantes no setor, para que consigamos depois, num trabalho contínuo entre escolas e mercado, organizar as profissões e colocar as pessoas onde precisamos delas. Mesmo assim vamos precisar de cativar pessoas fora do país, precisamos de mais pessoas do que as que temos no país”, alerta.

Sobre o autorCarina Monteiro

Carina Monteiro

Mais artigos
Artigos relacionados
Etihad Airways retoma voos para Bali a 25 de junho
Aviação
Aeroporto Internacional de Hamad é o “Melhor do Mundo”
Transportes
Grupo SATA com sistema braille a bordo
Transportes
Receitas turísticas voltam a crescer em fevereiro e somam mais 181M€
Destinos
Vila Galé abre as portas dos seus hotéis na Figueira da Foz e em Isla Canela
Hotelaria
ADHP considera aumento da taxa turística em Lisboa “despropositado”
Alojamento
MotoGP em Portimão traz cerca de 87M€ para o Algarve
Destinos
MSC Cruzeiros apresenta os sete distritos do MSC World America
Transportes
10.ª edição do “Vê Portugal” aposta nos desafios futuros das ERT e na paz para o turismo
Destinos
ARAC reúne em assembleia geral para discutir plano de atividades e orçamento para 2024
Transportes
PUB
Emprego e Formação

Universidade de Coimbra lança curso de Empreendedorismo em Desportos Aquáticos e Viagens

A Universidade de Coimbra (UC) vai lançar a segunda edição do curso breve “Empreendedorismo em Desportos Aquáticos e Viagens”, no campus que detém na Figueira da Foz.

Publituris

A formação, que se realiza entre 15 e 26 de julho deste ano, será coordenada por Olmo Van Beurden e tem como objetivo “oferecer aos participantes uma visão mais ampla e prática do mundo do empreendedorismo, com foco nos desportos aquáticos e turismo”, como indicado em nota de imprensa.

Desta forma, a turma será dividida em dois grupos: pessoas que já passaram da fase inicial de criação de um negócio, e pessoas que têm ambições empreendedoras, mas que ainda não começaram. Antes da incrição no curso, a instituição recomenda que os candidatos possuam um nível de inglês B1.

Uma vez que o curso “Empreendedorismo em Desportos Aquáticos e Viagens” está integrado no projeto Living the Future Academy, a sua frequência é totalmente financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

As inscrições estão abertas até 15 de junho e as vagas são limitadas. Os interessados podem encontrar mais informações sobre as atividades e a oferta formativa do Campus da Universidade de Coimbra na Figueira da Foz no website da instituição.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Emprego e Formação

ESHTE apoia criação de escola de Turismo na Guiné-Bissau

A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) vai apoiar a Guiné-Bissau na criação, na ilha de Bolama (arquipélago dos Bijagós), de uma escola de turismo.

Publituris

A anúncio foi feito pelo ministro guineense da Educação, Henri Mané, que falava em Bissau no ato da assinatura do protocolo que formaliza a parceria com a instituição portuguesa de ensino.

O ministro guineense destacou, conforme avança a Lusa, que a futura escola de turismo será em Bolama para “tirar vantagens das ilhas Bijagós”, zona de beleza rara e de vida exótica na Guiné-Bissau, lembrando ainda que “a educação é a base para o desenvolvimento e o turismo pode alavancar a nossa economia”.

Por sua vez, o presidente do Conselho de Administração da ESHTE, Carlos Brandão, que representou a instituição na cerimónia afirmou que, após a assinatura do protocolo para a criação da escola, esta poderá estar em funcionamento no prazo de um ano.

Citado pela Lusa, Carlos Brandão destacou que “o objetivo é dotar a Guiné-Bissau de um estabelecimento de ensino superior dedicado ao turismo, que, como se sabe, é um setor de banda muitíssimo larga”, realçando que tal como ajudou no crescimento da economia portuguesa, o setor do turismo também poderá contribuir para a Guiné-Bissau.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Emprego e Formação

Coimbra acolhe 2.ª edição da Feira de Emprego do Centro

O Convento São Francisco vai juntar, no dia 16 de abril, empresas e candidatos da área do turismo, com a finalidade de facilitar a contratação neste setor.

Publituris

O Convento São Francisco, em Coimbra, vai receber, a 16 de abril, a segunda edição da Feira de Emprego do Centro, um evento organizado pela Bolsa de Empregabilidade e que tem como objetivo pôr em contacto os empregadores e os candidatos a trabalhar na área do Turismo.

A Bolsa de Empregabilidade é o maior evento de empregabilidade nacional nas áreas do Turismo. Desde 2016, a Bolsa de Empregabilidade já desenvolveu mais de uma dezena de edições, entre Lisboa, Porto, Alentejo, Algarve e, desde o ano passado, também no Centro de Portugal, tendo acelerado o processo de contratação e identificação de talento de milhares de candidatos.

A 2.ª Feira de Emprego no Centro contará com cerca de 50 empresas a identificar talento e a contratar trabalhadores, ao longo de todo o dia. As empresas, entre as quais estão alguns dos mais importantes empregadores da região e do país, irão promover junto dos candidatos as vagas de emprego que têm disponíveis.

Os candidatos são estudantes de instituições de ensino superior e profissional das áreas de turismo, assim como desempregados identificados pelo IEFP e também profissionais de outras áreas que estejam interessados em novas oportunidades. Até ao momento, estão já inscritos 300 estudantes e cerca de 1200 profissionais, entre desempregados e pessoas interessadas em trabalhar no setor. As inscrições dos candidatos são gratuitas e podem ser feitas desde já em https://bolsadeempregabilidade.pt.

Na apresentação, António Marto explicou que “esta feira de empregabilidade acontece em Coimbra, mas o seu âmbito é de todo o Centro. É condição para as empresas que participam terem vagas no setor do Turismo para contratar em Coimbra e na região Centro”.

De acordo ainda com António Marto, “é verdade que há falta de mão de obra nesta área, mas a experiências que temos tido demonstra que nestes eventos as pessoas que querem trabalhar aparecem”.

Já Anabela Freitas, vice-presidente da Turismo Centro de Portugal, reconhece que a falta de trabalhadores “é um dos maiores desafios do setor do turismo”, admitindo que, “se queremos posicionar-nos cada vez mais como um destino sustentável, diferenciado e qualificado, temos de ter empresas e trabalhadores qualificados”.

Sobre a realização do evento no Centro de Portugal, Anabela Freitas salienta que “a Feira de Emprego do Centro é um exemplo claro daquilo que pretendemos fazer no território para atrair e fixar mão-de-obra”.

Por fim, Francisco Veiga, vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, defendeu a importância do evento, ao destacar que, “sendo este um evento que visa identificar talentos e acelerar o processo de contratação de profissionais para o setor do turismo, é evidente que o Município de Coimbra tem todo o interesse em apoiar a sua realização”, concluindo que, “nesta feira estarão representadas dezenas de empresas e espero que muitos candidatos encontrem aqui uma oportunidade de emprego que vá ao encontro dos seus desígnios, ajudando o turismo a crescer de forma sustentada”.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Escolas do Turismo de Portugal abrem candidaturas até 16 de julho

As candidaturas exclusivas para alunos nacionais e residentes na UE que queiram frequentar cursos nas Escolas do Turismo de Portugal já se encontram a decorrer e vão estar abertas até 16 de julho.

Publituris

As candidaturas exclusivas para alunos nacionais e residentes na UE que queiram frequentar cursos nas Escolas do Turismo de Portugal já se encontram a decorrer e vão estar abertas até 16 de julho, avança o Turismo de Portugal.

Numa nota divulgada no seu website, o Turismo de Portugal indica que as candidaturas encontram-se abertas para Cursos de Especialização Tecnológica (CET), de nível cinco, assim como para Cursos de Dupla Certificação on-the-job e ainda para Cursos Profissionais, de nível 4.

As candidaturas aplicam-se a estudantes que sejam cidadãos da União Europeia ou que não tenham cidadania europeia mas sejam residentes em Portugal e detentores de autorização de residência em território nacional.

O processo de candidatura decorre online e pode ser realizada aqui, através do website das próprias escolas, devendo o candidato selecionar o curso e a escola a que se pretende candidatar.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Emprego e Formação

Turismo da ONU lança programa TFDP para formadores de turismo

O Programa de Desenvolvimento de Faculdades de Turismo (TFDP) é uma nova iniciativa de capacitação para professores e formadores na área do turismo desenvolvida pela ONU Turismo e lançada em 2024.

Publituris

Ao oferecer cursos e certificações online, o objetivo do programa TFDP, que acaba de ser lançado pela ONU Turismo, é permitir que professores e formadores na área do turismo desempenhem o seu trabalho de forma ainda mais eficaz (ensino, formação e administração de estudos).

Estruturado na forma de módulos, o programa fornece conhecimentos sobre desenvolvimento curricular e pedagogia, orientação prática na gestão de programas de estudo em turismo e ajuda a fortalecer as competências dos professores com base nas metodologias e melhores práticas de última geração, indica a instituição em comunicado.

A certificação TFDP da ONU Turismo permite ao formador receber as informações mais atualizadas sobre tendências turísticas e melhores práticas nas áreas de inovação, investimentos, sustentabilidade e marketing digital, descobrir novas metodologias e estratégias para comunicar de forma eficaz e oferecer um ensino interessante e impactante para as novas gerações, bem como habilitar-se a um certificado reconhecido internacionalmente estabelecido pela ONU Turismo.

Os Estados Membros do Turismo da ONU e os centros de educação ou formação podem apresentar um pedido para implementar o programa. Os participantes (designados pela entidade solicitante) acompanham os diferentes módulos incluindo palestras e debates e submetem-se a avaliações e, os que concluírem os cursos online mínimos exigidos são convidados a fazer o exame final.

Os participantes do programa que passaram no exame final obtêm a certificação UN Tourism.TFDP.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Emprego e Formação

Hotéis de luxo do Dubai de olho nos estudantes da ESHT

O grupo Jumeirah Hotels and Resorts, que detém o Burj Al Arab, no Dubai, está de olho nos alunos da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) e apresenta mais de uma centena de vagas para estágios de finalistas das licenciaturas e estudantes dos mestrados da instituição de ensino.

Publituris

O grupo Jumeirah Hotels and Resorts manifestou interesse em receber mais de uma centena de licenciados ou frequentadores de mestrados da instituição, para estágios de seis meses no Dubai, com condições extremamente competitivas para os jovens.

As propostas do grupo incidem sobre as unidades do Jumeirah Hotels and Resorts no Dubai, onde um trio de hotéis ficará completo com a abertura do Jumeirah Marsa al Arab, bem próximo do Jumeirah Beach Hotel e do mundialmente conhecido Burj Al Arab.

“Este interesse demonstrado pelo Jumeirah Hotels and Resorts é fortemente motivador e confirma que a instituição está no bom caminho”, indica Carlos Brandão, presidente da ESHTE, para destacar que é, igualmente “um sinal de reconhecimento em relação à qualidade do ensino em Portugal, neste caso na área do turismo”.

Carlos Brandão assegura que “os nossos estudantes saem daqui preparados para dar uma excelente resposta aos desafios mais exigentes”, reforçando que “esta abordagem, mais uma do exterior, deve servir igualmente como um aviso forte para o mercado nacional”, pois “se querem bons estudantes terão de atrai-los com melhores condições, a vários níveis”.

Para esclarecer questões e apresentar as condições propostas para os estágios de seis meses, tendo em vista o segundo semestre de 2024, o Jumeirah Hotels and Resorts vai promover uma sessão de esclarecimento para os estudantes, a 4 de abril, via Teams.

Refira-se que, em 2023, entre 734 estágios de finalistas das licenciaturas da ESHTE, 90 foram realizados além-fronteiras e 53 desses – mais de metade, portanto – tiveram como cenário os hotéis gregos, sobretudo as unidades de luxo dos grupos Sani/Ikos Hotels e Nana Hotels.

A ESHTE, que tem nesta altura a decorrer as inscrições para os mestrados e as pós-graduações do próximo ano letivo, mantém uma forte aposta na investigação e, nesse sentido, assinou recentemente com o Governo um contrato-programa de financiamento e apoio à contratação por tempo indeterminado de dois doutorados para a carreira de investigação científica.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Emprego e Formação

Formação Executiva em Turismo Militar inicia-se a 4 de abril

A nova ação formativa, gratuita e em formato online, inicia-se no próximo dia 4 de abril e pretende dar a conhecer os aspetos mais relevantes do Turismo Militar em Portugal, com vista à promoção e disponibilização de serviços de qualidade em todos os recursos relacionados com este segmento turístico.

Publituris

A nova formação executiva em Turismo Militar, que visa dotar os formandos de conhecimentos técnicos que lhes permitam acolher, informar e guiar os visitantes e turistas que procuram conhecer e visitar os recursos nacionais relacionados com o Turismo Militar, inicia-se no próximo dia 4 de abril.

A iniciativa, desenvolvida pelo Turismo de Portugal, através da sua rede de escolas, em colaboração com Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, pretende dar a conhecer os aspetos mais relevantes do Turismo Militar em Portugal, com vista à promoção e disponibilização de serviços de qualidade em todos os recursos relacionados com o Turismo Militar, nomeadamente no que concerne às condições de visitação, acessibilidade e sustentabilidade, contribuindo para a valorização e a salvaguarda do património material e imaterial associado à história militar nacional.

O Turismo de Portugal indica que são destinatários as entidades gestoras de recursos de Turismo Militar, municípios com património relacionado com este segmento turístico, profissionais do setor do turismo incluindo empresas de animação turística, agências de viagens e turismo, alojamento turístico, restauração, bem como entidades, públicas ou privadas, ligadas ao património histórico-militar.

​A formação executiva decorre às terças e quintas, pelas 14h30, na Academia Digital do Turismo de Portugal.​

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Emprego e Formação

Showcase Day da Beta-i de olho na sustentabilidade do destino Portugal

Para tornar o setor turístico no nosso país mais green e eficiente, o Turismo de Portugal e a consultora de inovação colaborativa Beta-i juntaram-se num Showcase Day do programa de aceleração Beta Start, onde 20 startups fizeram pitch das ideias que prometem redefinir um dos setores com maior impacto em Portugal.

Publituris

Com vista a resolver os desafios da gestão de recursos, a eficiência energética e o impacto das atividades turísticas nas comunidades, que ainda tem muito por onde explorar no que toca à digitalização, desmaterialização e mobilidade inteligente, capazes de revolucionar a experiência do turista, 20 startups chegaram à fase final da terceira edição do programa e apresentaram as suas propostas perante uma audiência de investidores, empreendedores e players de relevância no setor.

Ao longo de três meses, as startups selecionadas entre as 97 candidaturas puderam trabalhar com o apoio de entidades institucionais como a ADENE, Brisa, Sporting Clube de Portugal, NEST, Nova Turismo e Hospitalidade, Deloitte, Vodafone e Nova SBE Westmont Institute of Tourism & Hospitality. Estes parceiros, também mentores, fizeram parte de um percurso personalizado de mentoria, workshops e networking, que culminou agora no evento final do Showcase Day.

Ao juntar vários investidores early stage de Portugal, tais como COREangels, Portugal Ventures, Bynd, Ground Capital, Indico, BlueCrow Capital, LC Ventures e Olisipo Way, a terceira edição do Beta Start assumiu o objetivo de aumentar o número de investimentos em startups early stage no país.

O Beta Start assume-se como um programa de referência no setor, acumulando mais de 200 candidaturas ao longo das três edições e mais de 60 workshops dados às startups selecionadas.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Emprego e Formação

Les Roches e Silversea estabelecem parceria para Pós-Graduação em Gestão de Cruzeiros de Luxo

A Pós-Graduação em Gestão de Cruzeiros de Luxo da Les Roches é a primeira do género a ser lançada e permite obter competências para gerir e supervisionar várias áreas a bordo de navios de cruzeiro~.

Publituris

A Les Roches e a Silversea estabeleceram uma parceria no âmbito de uma Pós-Graduação em Gestão de Cruzeiros de Luxo, numa formação pioneira, que se destaca por ser a primeira do género, informou a instituição de ensino superior, em comunicado.

“O primeiro do seu género, este programa inovador – oferecido no campus da Les Roches em Marbella, Espanha – fornece aos estudantes os conhecimentos e as competências necessárias para gerir e supervisionar várias áreas a bordo de navios de cruzeiro, para além de aspetos de marketing, gestão de receitas e outras funções comerciais relacionadas com a indústria dos cruzeiros”, explica a Les Roches, na informação divulgada.

Além das competências alcançadas, os alunos desta Pós-Graduação vão também poder usufruir de bolsas de estudo entre ambas as entidades, bem como da oportunidade de obter um emprego a bordo da frota da Silversea, companhia de cruzeiros do luxo do Grupo Royal Caribbean.

“A parceria com a marca de cruzeiros ultra-luxuosos líder mundial é um motivo de orgulho para a Les Roches. A dedicação e a ambição que a Silversea impõe no seu modelo de negócio estão em sintonia com a nossa metodologia de formação. O setor de cruzeiros de luxo é uma área ainda não totalmente explorada academicamente, e a promoção deste diploma posiciona-nos na vanguarda, de uma especialização que continua a crescer ano após ano”, destaca Carlos Díez de la Lastra, CEO da Les Roches.

Já Barbara Muckermann, presidente da Silversea, considera que esta parceria é importante, uma vez que a “educação e a formação são fundamentais nesta indústria orientada para o serviço, que está a crescer rapidamente”.

“Desde que passou a fazer parte do Grupo Royal Caribbean, a Silversea recebeu seis navios na sua frota em apenas três anos, o que torna a atração de profissionais talentosos mais importante do que nunca. Estamos muito satisfeitos com a parceria com Les Roches, uma instituição académica de referência, para garantir que o nosso serviço continua a ser o melhor do setor”, acrescenta a responsável.

No primeiro semestre desta formação, vão estar em destaque temáticas como as operações de cruzeiros, o desenvolvimento de experiências de luxo para os hóspedes, o alojamento de luxo e a gestão de alimentos e bebidas a bordo, além das vendas, receitas e direito marítimo.

“Durante este período, Les Roches oferece também uma viagem de negócios ao Mónaco e a Miami, onde se encontra o maior porto de passageiros do mundo. Após a conclusão desta primeira parte do programa, os estudantes podem optar por um período de imersão na indústria de cruzeiros com a Silversea”, acrescenta a entidade de ensino.

Toda a informação sobre a Pós-Graduação em Gestão de Cruzeiros de Luxo da Les Roches pode ser consultada aqui.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Emprego e Formação

Academia Internacional do Chocolate vai nascer em Óbidos

A vila de Óbidos vai acolher a Academia Internacional do Chocolate, na sua Escola de Hotelaria e Turismo. Este é o resultado de um protocolo entre a Câmara Municipal de Óbidos e o Turismo de Portugal.

Publituris

Numa sessão que teve lugar no Salão do Chocolate em Óbidos, o Turismo de Portugal e a Câmara Municipal formalizam um protocolo para a instalação, no edifício da antiga escola primária, do Polo de Óbidos da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, e da nova Academia Internacional do Chocolate.

Desde o início da sua atividade que, segundo avança o Turismo de Portugal, na sua página oficial, a Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste se tem ​posicionado como veículo preferencial de formação dos novos profissionais do setor da hotelaria, restauração e turismo, na região do Oeste. O Polo de Óbidos é uma extensão relevante porque permit​e ao Turismo de Portugal cobrir toda a região, naquilo que é o compromisso da formação profissional para a área da pastelaria, padaria e chocolataria. Além disso, através deste entendimento será possível a reabilitação e requalificação do, atualmente inativo, edifício da antiga escola primária de Óbidos.

Ainda de acordo com a instituição, reveste-se de importância estratégica que estas novas instalações permitam acolher uma Academia Internacional do Chocolate​ que vise a formação em excelência neste produto, viabilizando a partilha de conhecimento, de experiências e de tendências, entre os profissionais e alunos.​​​

O projeto implica um investimento de 1,2 milhões de euros. O custo desta obra deve-se à necessidade de modernizar vários equipamentos, uma vez que a escola será “vocacionada para a área da pastelaria e da chocolataria”, explicou Ana Paula Pais, responsável pela direção de gestão e competências e capacitação das escolas de turismo, citada pela imprensa local.

A autarquia prevê que a requalificação esteja concluída em 2025, e será “uma enorme oportunidade de aumentar a ligação às empresas, a somar àquilo que é a formação inicial”, ministrada anualmente a duas turmas de pastelaria, num total de 40 alunos por ano, clarificou o diretor da escola, Daniel Pinto. O objetivo será “reforçar muito um plano permanente de formação executiva para os profissionais” e afirmar a escola “como uma referência” ao nível da chocolataria, acrescentou, sublinhando a ligação ao Festival Internacional de Chocolate de Óbidos, realizado anualmente na vila.

O presidente da autarquia, Filipe Daniel, agradeceu ao Turismo de Portugal “por acreditar que Óbidos é um destino onde se podem gerar as condições de excelência para que consigamos atingir as premissas de diferenciação dos serviços prestados [no Turismo]”, apostando na “capacitação das pessoas”.

O presidente da CM de Óbidos sublinhou que “afirmarmo-nos como um território cada vez mais sustentável, cada vez mais amigo de todos, o que vai permitir, seguramente, construir um futuro promissor para todos os jovens”, acrescentando que “a Academia do Chocolate é uma aposta que acreditamos que vai fazer a diferença”.

O projeto de criação de “uma academia de nível internacional no domínio do chocolate marca o arranque da requalificação das 12 escolas de Hotelaria e Turismo do país”, anunciou o presidente do Turismo de Portugal. Carlos Abade disse que “2024 é o ano da maioridade da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste”, sendo que o polo de Óbidos desta escola, “para além da dimensão da chocolataria e da pastelaria, também tem a dimensão do Turismo Literário, que não podia deixar de estar noutro sítio que não aqui, na Vila Literária de Óbidos”. “O crescimento do turismo de forma inteligente, sustentável e responsável tem de estar assente na qualificação dos recursos humanos”, disse o responsável, concluindo que “a Academia do Chocolate é um marco importante para que isso aconteça”.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2021 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.