Comunidade LGBTQ gasta mais dinheiro em viagens do que qualquer outra
E viajam uma média entre 4 a 6 vezes por ano.
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Os viajantes LGBTQ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros e Queer) gastam em média mais 33% em viagens do que viajantes não pertencentes a esta Comunidade, e viajam uma média de 4-6 vezes por ano, de acordo com um relatório da Community Marketing & Insights de 2017, citado pela Skycop. A empresa que defende os passageiros e os seus direitos, decidiu fazer uma análise à importância da comunidade LGBTQ dentro do setor da aviação.
Assim, segundo dados da LGBT Capital, estima-se que o turismo desta comunidade em 2018 teve o maior impacto ao nível mundial no PIB norte-americano de 24.500 milhões de dólares, seguido do mercado espanhol, com mais de 6.100 milhões de dólares – 0.46% do PIB.
Ao nível mundial, calcula-se que a comunidade LGBTQ representa entre 5% e 10% da população, ou seja quase 500 milhões de pessoas, e com um nível de compra elevado – só nos Estados Unidos, calcula-se que o poder de compra das pessoas LGBTQ em 2015 alcançou 917 mil milhões de dólares.”Ultimamente, a indústria da aviação tomou esta informação em consideração e tem vindo a mudar o seu foco para inclusividade e aceitação. Enquanto nalguns campos da indústria da aviação, como a companhia aérea Cathay Pacific, quebram barreiras com publicidade inclusiva, outros fazem uma abordagem mais tangível. A United tornou-se a primeira companhia aérea a permitir que os seus passageiros escolham uma opção de género não binário ao reservarem os seus voos – basta adicionarem Sx ao tradicional Sr. e Sra. Outro exemplo é o facto dos aeroportos nos EUA começarem a banir restaurantes da cadeia alimentar Chick-fil-A devido ao apoio prestado a organizações anti-LGBTQ”, refere a Skycop.