Grupo Airmet ultrapassa 200M€ em faturação pela primeira vez
O agrupamento de agências de viagens independentes, atualmente com 285 agências, aumentou 15% o volume de vendas em 2018. Paulo Mendes espera um aumento de 19% no decorrer deste ano.
Raquel Relvas Neto
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2018 foi um “ano recorde” para o Grupo Airmet, no qual ultrapassou os 200 milhões de euros em faturação pela primeira vez. Paulo Mendes, diretor-geral do agrupamento de agências de viagens independentes, que falava aos jornalistas à margem da convenção que aconteceu este último fim-de-semana no Vila Galé Évora com 290 participantes, referiu que o grupo registou um aumento de 15% no volume de vendas, tendo notado “crescimentos em todas as áreas de negócio”, desde o lazer ao corporate.
No que refere às vendas na tour operação dentro do Grupo Airmet, estas aumentaram 19,1%. “Uma das grandes vantagens de 2018 é que não se notou uma grande alteração de ‘pricing’, não houve quebras bruscas no preço médio, o que dignificou mais a venda antecipada”, salientou, revelando que a ausência de flutuação do preço médio e a “oferta cuidada” que houve no mercado contribuem para os bons resultados atingidos no mercado em geral e, consequentemente, para o grupo Airmet.
Em 2018, as vendas subiram na maioria dos destinos, o que se refletiu também nos crescimentos do Grupo Airmet junto dos parceiros. Contudo, os operadores que mais se destacaram nas vendas no ano passado foram a Soltour, Ávoris, Solférias, Soltrópico e Nortravel. No que diz respeito às centrais de reservas hoteleiras, Paulo Mendes salientou que o que interessa ao grupo neste caso é o preço NET e não as comissões , “interessa-nos ter o melhor preço disponível”, enumerando que a Veturis, Bedsonline, W2M,Teldar e Tourdiez foram as que mais destaque tiveram.
Atualmente, o grupo, que conta com 285 agências de viagens, mais 2% do que no ano transacto, tem o seu foco “no crescimento médio por agência” e não no crescimento em número de agências. “O grande objectivo é que as agências que estão no nosso grupo cheguem a um ponto de maturidade em que a faturação média seja superior ano após ano, que sejam mais rentáveis em relação ao ano anterior”, disse Paulo Mendes. Para tal, explica que o Grupo Airmet vai focar-se apenas nos principais fornecedores por forma a concentraram mais as vendas e ganhar “maior poder negocial”.
Para 2019, o responsável aponta que os constrangimentos do aeroporto, o novo sistema de pagamento da IATA (NewGen- New Generation of IATA Settlement Systems), e ainda a diretiva das viagens organizadas são alguns dos desafios que as agências de viagens vão ter de lidar e que podem interferir no negócio das mesmas. Porém, realça que estas estão com bastante trabalho e com ânimo para o decorrer do ano, no qual Paulo Mendes perspetiva um crescimento da faturação do grupo na ordem dos 19%. “Verificámos crescimentos acima do normal na venda antecipada nestes primeiros três meses, mas acredito que vai haver um resfriamento nas reservas, ou porque não há oferta ou porque já mais ninguém vai reservar”, antevê. Quanto às viagens de negócio, destaca que também estão em crescimento.
Novidades
A inovação tecnológica é uma das apostas do Grupo Airmet para este ano. Para tal, a Airmet está a apostar em tecnologias que “aumentem a produtividade nas agências de viagens”, nomeadamente a ferramenta da empresa espanhola Beroni Informatica, a plataforma Wasabi, “a melhor ferramenta que existe no mercado de comparador de centrais hoteleiras que é muito completa (…) e que a agência, em tempo real, pode comparar e ver quem tem melhor preço”.
O grupo renovou também a sua intranet para que esta seja mais rápida e responsive, “para que a agência possa trabalhar a partir do telemóvel a qualquer momento”, por exemplo. “A nossa estratégia é muito focada na canalização de vendas e em dar serviço e soluções das mais diversas áreas às agências de viagens”, conclui.