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30º Congresso AHP

“É preciso fazer mais para garantir a sustentabilidade do Turismo”

O presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), Raul Martins, considera que é preciso fazer mais para garantir a sustentabilidade do Turismo, nomeadamente a nível fiscal.

Carina Monteiro
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O presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), Raul Martins, considera que é preciso fazer mais para garantir a sustentabilidade do Turismo, nomeadamente a nível fiscal.

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O presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), Raul Martins, considera que é preciso fazer mais para garantir a sustentabilidade do Turismo, nomeadamente a nível fiscal. Aproveitando a presença do primeiro-ministro na sessão de abertura do 30º congresso da associação, que decorre esta quinta e sexta-feira em Lisboa, Raul Martins deixou alguns recados ao governo. “Uma vez mais a proposta de Orçamento de Estado penaliza as empresas no cálculo da tributação autónoma e agrava ainda mais a dos veículos, o que no caso da Hotelaria tem uma grande incidência, porque a frota automóvel é indispensável à nossa actividade”.

Por outro lado, Raul Martins considera que o peso que a contribuição dos empregadores assume para a Segurança Social, os custos directos e sobretudo a adicional carga fiscal na factura da energia são factores que retiram competitividade ao Turismo”.

Raul Martins aproveitou ainda o momento para, uma vez mais, reforçar a urgência da concretização do acordo entre ANA e governo para a construção do aeroporto do Montijo e também a entrada em funcionamento do novo sistema de tráfego aéreo, previsto para o final de 2020, e que “permitirá aumentar o número de movimentos por hora na Portela”.

Apesar de reconhecer que, até à construção do novo aeroporto, o ritmo de crescimento das taxas de ocupação e preço médio não será o mesmo dos últimos três anos, o presidente da AHP apelou a que os hoteleiros não reduzam os preços, mas sim aumentem o valor percepcionado e o serviço prestado.

O presidente da AHP deixou ainda uma mensagem aos municípios, para que promovam a construção de habitação para arrendamento, “por forma a aumentar a oferta de habitação essencial para atrair e fixar população”.

Dirigindo-se em concreto ao destino Lisboa, Raul Martins afirmou a importância de aumentar a capacidade da Feira Internacional de Lisboa (FIL) e a construção de um centro de congressos, com “recurso à taxa turística”.

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António Costa anuncia novos apoios para o Turismo

O primeiro-ministro anunciou esta quinta-feira a criação da Linha Capitalizar Turismo no valor de 174 milhões de euros

Carina Monteiro

O primeiro-ministro anunciou esta quinta-feira a criação da Linha Capitalizar Turismo no valor de 174 milhões de euros para financiar a criação e requalificação de projectos turísticos e a capitalização das empresas do sector. O anúncio foi feito na cerimónia de abertura do 30.º Congresso da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP).

António Costa anunciou ainda a criação da nova Linha de Apoio à Sustentabilidade Ambiental na área do Turismo. “Para muitos dos que nos visitam a qualidade ambiental é um critério fundamental, por isso é necessário colocar as empresas do Turismo na linha da frente da qualificação ambiental do País. Esta ferramenta financeira permitirá um incentivo a fundo perdido de 40 mil euros por cada projecto para pequenas e médias empresas no sentido de melhorarem a gestão da sua eficiência energética, o uso inteligente da água e da melhoria das gestão dos próprios resíduos”.

De acordo com António Costa, nos últimos três anos, o governo apoiou 1271 projectos com um valor global de 1500 milhões de euros de investimento.

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Competitividade, formação e um novo aeroporto: os desafios do futuro do Turismo

“O futuro do turismo em Portugal” foi discutido por Luís Araújo, Luís Patrão, Frederico Costa e João Cotrim de Figueiredo.

Rute Simão

“O futuro do crescimento do Turismo está relacionado com a conectividade aérea, com o aeroporto de Lisboa – uma questão que tem de ser resolvida – com a capacitação das empresas e dos profissionais e com a capacidade de sermos cada vez melhores vendedores do País”, enumera Luís Araújo, Presidente do Turismo de Portugal.

A análise foi feita no âmbito do primeiro painel que inaugurou o 30.º Congresso Nacional de Hotelaria e Turismo, organizado pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), a decorrer esta quinta e sexta-feira, em Lisboa, e que reuniu, além de Luís Araújo, três antigos  homólogos no cargo: Luís Patrão, Frederico Costa e João Cotrim de Figueiredo, numa discussão sobre o futuro do sector.

De olhos postos no amanhã, mas sem esquecer os passos dados até ao actual momento, os bons ventos na actividade turística arrancaram elogios aos oradores.  “Nos últimos 10 anos, o Turismo cumpriu com todas as promessas que fez à sociedade portuguesa” , assegura Luís Patrão que atesta que o sector está melhor preparado actualmente. “Temos um Turismo mais competente e empresas mais capacitadas. O Turismo talvez seja o mais visível unicórnio da actividade portuguesa”, prossegue.

Frederico da Costa reconhece que o maior legado do Turismo de Portugal foi “saber meter debaixo do mesmo tecto a capacidade de fazer promoção turística e de acompanhar tudo o que deve ser feito no sector”. Ainda assim, o administrador das Pousadas de Portugal expressa alguma preocupação quando olha para a frente. “Estamos a desacelerar. Não vislumbro anos negativos, mas vamos ter problemas e vamos ter maior dificuldades em crescer como crescemos nos últimos anos. Estarão as empresas preparadas para isto?”, questiona.

Novo aeroporto é desafio urgente 

Luís Araújo admite que apesar dos bons resultados actuais, a volatilidade do sector é uma realidade. “A actividade turística é uma maratona e é um projecto a longo prazo. Tem ciclos e vai ter momentos não tão positivos”, assegura. O aeroporto é, para o actual presidente do Turismo de Portugal, uma questão em cima da mesa e que “tem de ser resolvida”  para bem do futuro do sector.  “Claramente precisamos de uma nova solução,e temos de a ter o mais rápido possível”, alerta.

O administrador da ANA – Aeroportos, e também antigo presidente do Turismo de Portugal, Luís Patrão, assegura que o “aeroporto ainda tem capacidade para crescer mais alguma coisa” até que seja construído um novo .  “É importante para Lisboa manter um aeroporto aqui  e criar um complementar. O Montijo é a melhor solução, não é apenas a menos má”, analisa.

A solução do outro lado do rio Tejo terá, na opinião de Luís Patrão, uma importância estratégica. ” É uma forma de sermos mais organizados e melhorarmos a nossa performance. É indispensável que se marquem prazos para que as coisas sejam resolvidas”, alerta.

João Cotrim de Figueiredo não poupou críticas ao cenário actual do Aeroporto Humberto Delgado. Os problemas com a “bagagem e com a aterragem dão uma péssima imagem e podem destruir o trabalho de anos aos olhos dos turistas”, lamenta.

Enfrentar novos desafios no Turismo

Com um caminho incerto pela frente, importa alinhar estratégias e afinar direcções no Turismo e na hotelaria. “Mais do que sabermos que tipo de oferta devemos ter é preciso saber como vendemos essa oferta. Não basta ter um site e estar na booking. É preciso criar conteúdos certos, estar nos canais certos, saber a segmentação que têm, ter uma estratégia clara do que querem vender e a quem. Há muito País. Temos de fazer crescer o interior e as zonas menos turísticas, porque é esta diversidade que nos vais permitir crescer”, refere Luís Araújo.

Também a formação de trabalhadores é outra das cartas que deve estar na manga dos profissionais do sector, alerta o presidente do Turismo de Portugal. “Cabe-nos a nós investirmos nesta formação e fidelização dos recursos humanos. A formação é algo que nos vai permitir aumentar a competitividade”, garante.

Sobre o aumento da oferta hoteleira, os oradores concordam com a criação de novos projectos, desde que sejam boas apostas. “Os hotéis que têm vindo a surgir todos os anos estão cada vez mais qualificados”, aponta Luís Patrão.

No campo do alojamento local, e da grande oferta disponibilizada, João Cotrim de Figueiredo diz que “a capacidade de escolha dos turistas  acaba por levar a uma uniformização dos serviços que estão a ser prestados”.

Luís Araújo é peremptório no comentário. “O que precisamos é de bom alojamento local. O alojamento local é uma resposta à procura. O que para nós é importante é trazer e conquistar esse segmento de alojamento para dentro da legalidade”, conclui.

Sobre o autorRute Simão

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