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Viagens à medida ganham terreno

Cada vez mais os clientes que entram numa agência de viagens pretendem um serviço personalizado e adequado às suas necessidades. A venda de viagens à medida tem crescido e trazem, na sua maioria, um aumento de rentabilidade. Personalizar uma viagem de acordo com as necessidades do cliente é cada vez mais uma realidade nas agências… Continue reading Viagens à medida ganham terreno

Raquel Relvas Neto
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Viagens à medida ganham terreno

Cada vez mais os clientes que entram numa agência de viagens pretendem um serviço personalizado e adequado às suas necessidades. A venda de viagens à medida tem crescido e trazem, na sua maioria, um aumento de rentabilidade. Personalizar uma viagem de acordo com as necessidades do cliente é cada vez mais uma realidade nas agências… Continue reading Viagens à medida ganham terreno

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Raquel Relvas Neto
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Cada vez mais os clientes que entram numa agência de viagens pretendem um serviço personalizado e adequado às suas necessidades. A venda de viagens à medida tem crescido e trazem, na sua maioria, um aumento de rentabilidade.

Personalizar uma viagem de acordo com as necessidades do cliente é cada vez mais uma realidade nas agências de viagens. Qual o peso dos pacotes de viagens à medida? Será a rentabilidade é maior? Quais as vantagens? Será uma forma de reduzir a dependência da oferta dos operadores turísticos? Qual a formação dos agentes de viagens; e por onde passa o futuro das agências de viagens, foram algumas das questões que colocámos aos agentes de viagens. A venda de viagens à medida tem aumentado substancialmente nos últimos anos. Pelo menos, essa é a opinião generalizada das várias redes e grupos de agências de viagens que contactámos. Apesar da venda de pacotes já formatados pelos operadores turísticos continuar a representar a maior parte das vendas nas agências, as viagens à medida crescem dia após dia, com maior ênfase em épocas onde as operações charter não decorrem com regularidade.

Paulo Mendes, director-geral da Airmet, refere que as vendas de viagens à medida têm ”tendência a aumentar nos meses com menor oferta da programação dos operadores turísticos”. Também Maria José Silva, CEO da RAVT, indica que a venda destes decorre mais fora da época em que os operadores turísticos têm uma maior oferta de operações charter, mas as viagens à medida têm também diferentes exigências, como uma maior personalização para corresponder ao pedido do cliente: “Por vezes não há outra forma de obter produtos e valores competitivos e outras vezes ainda, quando pedimos este tipo de produtos aos operadores, estes demoram demasiado tempo na resposta correndo-se o risco de se perder o cliente”. Na Bestravel, o director-geral Luís Henrique também refere que, todos os anos, a venda de pacotes próprios tem aumentado ligeiramente na rede: “Este aumento está não só ligado a uma cada vez maior necessidade de personalização do produto que disponibilizamos aos nossos clientes, mas igualmente à elevada maturidade da nossa rede”.
O novo CEO da Go4Travel, Vasco Pinheiro, considera que a venda de viagens à medida também tem aumentado “significativamente” no grupo, pois estas permitem “uma maior adaptação às necessidades do cliente”.
Na Geostar, a venda de pacotes à medida corresponde a 27%, sendo que 73% a pacotes de operadores. Raquel Trindade, manager de private, marketing & product da rede, indica que, em 2017, a Geostar teve “uma variação de 15% de aumento dos pacotes à medida, superior ao aumento da venda dos pacotes de operadores”. Na Bestravel, os pacotes próprios representam “cerca de 20% da nossa facturação. Os restantes 80% estão divididos entre aviação e pacotes de operadores”, constata Luís Henrique. Já na rede RAVT, a venda de produto dos operadores tem um peso de 65% e os pacotes à medida 35%. Nuno Castro explica que no Mercado das Viagens, este ano, e até Setembro, “as vendas de pacotes de operadores turísticos e pacotes feitos à medida têm uma representação similar, sendo certo que, verificamos um crescimento na venda de pacotes de operadores turísticos durante este ano”. No entanto, o responsável alerta que devido ao aumento de contratempos que existiram nos pacotes turísticos de operadores, “o que nunca sucedeu em anos anteriores com esta frequência e gravidade”, teme que “no próximo ano, por exigência dos próprios clientes, haja um decréscimo de vendas destes pacotes turísticos e relativamente a alguns operadores turísticos”.

Aumentar rentabilidade

Mas quais as vantagens para as agências de viagens em vender mais pacotes à medida? Autonomia, rentabilidade e personalização dos serviços são algumas das identificadas pelos interlocutores.
Luís Henrique considera que, “além da evidente vantagem da personalização do produto, flexibilidade e competitividade de preço, acreditamos que o caminho é o de cada vez mais conseguir surpreender os nossos clientes com sugestões adicionais e acrescentar valor ao pacote inicialmente previsto por estes. A função assessora da agência de viagens para nós é fundamental”.
Já o CEO do Mercado das Viagens identifica uma maior “autonomia na escolha dos serviços pretendidos pelo cliente” como uma das mais-valias. Maior margem é também um dos benefícios apontados pela responsável da Geostar, mas Raquel Trindade atenta que uma maior rentabilidade vai depender de cada caso. Ao que Paulo Mendes esclarece: “Temos programas de operadores que a rentabilidade é maior do que fazer pacote à medida, mas existem destinos específicos em que a rentabilidade é maior ao fazer o pacote próprio”. O director-geral da Airmet aponta ainda que a rentabilidade aumenta “quando o programa que estamos a vender não é fácil de replicar por outra agência de viagens que pode concorrer connosco para angariar o cliente, que no caso de uma programação de um operador é mais difícil, porque esse programa está em todo o mercado (…) o que vai fazer com que a variável preço seja a única a ter em conta”. A rentabilidade é, de facto, linear e a aposta em pacotes próprios em detrimento dos pacotes disponibilizados pelos operadores turísticos depende da época do ano e dos destinos.
Por sua vez, Vasco Pinheiro realça que a rentabilidade das viagens à medida “é muito variável, dependendo dos destinos e do tipo de fornecedor que está a ser usado”.
No entanto, Nuno Castro relembra que “a complexidade da viagem pretendida pelo cliente (destinos, tempo de estadia e tipo de serviços) coligada com o tempo despendido pelo agente de viagens para orçamentar um pacote à medida, leva-nos a optar pela venda de um pacote do operador turístico, independentemente da margem de lucro associada”, pois, indica, “tempo também é dinheiro”.
E a menor dependência dos operadores turísticos? Uma questão que exige respostas mais comedidas. Para o director-geral da Bestravel “todos os actores são importantes e como não achamos que este mercado ficará sem agências também não acreditamos que sobreviva sem grossistas”. Luís Henrique acrescenta ainda que a rede não tem como objectivo “a redução da dependência em relação aos operadores turísticos. Temos óptimas relações com os nossos parceiros e trabalhamos em conjunto para que consigamos atingir tanto os nossos, como os objectivos destes”. Maria José Silva explica que “em determinadas épocas e destinos não existe outra opção de venda senão pelos meios de utilização de venda directa de aviação e de hotelaria pelas centrais de reserva ou mesmo directo e, aí sim, reduz de alguma forma a dependência dos operadores tradicionais. O CEO do Mercado das Viagens admite que a aposta na venda de viagens à medida é “sem dúvida” uma forma de reduzir a dependência dos operadores turísticos. “As agências têm autonomia para escolher a companhia aérea, o hotel e outros serviços pretendidos pelo cliente, bem como apresentar serviços alternativos que muitas vezes não estão incluídos nos pacotes turísticos dos operadores”.

Formação e não só
Apresentar um pacote à medida ao cliente requer uma preparação e formação maior ao agente de viagens. Na Go4Travel são desenvolvidas “acções contínuas de formação no sentido de dotar os seus colaboradores de conhecimentos técnicos e genéricos”, indica Vasco Pinheiro. Formação de destinos, formação técnica, comportamental, produto são algumas das apostas da Geostar. “Ter conhecimentos para conseguir transmitir confiança aos nossos clientes” é uma premissa dentro da Bestravel, que está em processo de certificação da formação da rede.
Paulo Mendes refere que “a formação é essencial em qualquer área de negócio” e a Airmet aposta “em dar conteúdo aos nossos agentes para que conheçam melhor as ferramentas que temos ao dispor para a venda de pacotes à medida”. Já a RAVT acrescenta ainda “o alargar de contactos com receptivos de confiança”.
Claro que, com a nova directiva para as viagens organizadas, a responsabilidade das agências de viagens aumentou. As agências de viagens indicam que prepararam-se para fazer face a esta nova realidade, criando seguros específicos ou processos inovadores como aquele que Luís Henrique apresenta: “Implementámos um processo inovador que permite ter a confirmação da informação ao cliente por via electrónica sem haver necessidade de impressão de informações pré-contratuais nem condições gerais de viagem”. Maria José Silva relembra que, além dos seguros, deve-se precaver com “fornecedores de confiança que dão apoio quando se necessita”, sejam operadores ou receptivos, além da escolha cuidada de produtos. “Mas a principal ferramenta é, sem dúvida, o agente de viagens, que deve ser claro com o seu cliente e informar no momento da reserva a importância de contratar o seguro e de todas as informações que a directiva obriga”.
Raquel Trindade considera que a nova directiva trouxe também uma oportunidade para as agências da Geostar, no sentido em que é uma ocasião para “nos diferenciarmos da venda directa por parte dos prestadores de serviços”.

Futuro
À parte da aposta nos pacotes à medida, a rentabilidade das agências de viagens está inevitavelmente relacionada com a aposta nas novas tecnologias e não só.
Na Bestravel “a tecnologia é muito importante, mas estamos em constante negociação com os nossos fornecedores para que consigamos que as nossas agências tenham sempre as melhores condições comerciais do mercado”, diz Luís Henrique, que acredita num futuro “com agências de viagens que tenham uma componente tecnológica forte, uma imagem agressiva e dinâmica, preços competitivos e que consigam compreender o cliente e satisfazer, assim, todas as suas necessidades”.
Na perspectiva da Go4Travel, o futuro das agências de viagens passa pela contínua aposta “na formação dos seus técnicos, de forma a acrescentar valor na venda e da resolução dos desafios que a venda de viagens apresenta”.
Para a Geostar, que tem um forte investimento “nos colaboradores, em tecnologia e na criação de uma cultura de excelência de serviço”, a evolução das agências de viagens passa por “garantir aos viajantes ofertas com elevado grau de personalização; antever as necessidades dos clientes e propor a oferta certa no momento certo ao preço justo; ter mais-valias, serviços, garantias que justifiquem o cliente a não optar pelo canal directo; estar presente nos canais consumidos pelos clientes: e ter produto próprio e diferenciador”.
Paulo Mendes acredita que o futuro das agências de viagens passa “pela proximidade e profissionalismo da agência de viagens com o seu cliente”, mas que o crescimento da rentabilidade passa por “ter uma boa contratação, ferramentas para optimizar o tempo de pesquisa, agentes de viagens qualificados e uma marca forte. Tudo isto vai ajudar a aumentar a rentabilidade da agência de viagens”.
O Mercado das Viagens fez “um importante investimento a nível tecnológico” com a criação de uma plataforma de comunicação interna que tem o propósito de “rentabilizar o tempo e organização de trabalho” dos agentes. Nuno Castro considera ainda que “apostar na inovação, na tecnologia, no atendimento personalizado e na prestação de serviços de qualidade ao cliente” é fundamental para se diferenciarem nom mercado “cada vez mais competitivo”.
Para a CEO da RAVT, “não existem inovações e nem pólvora para inventar, existem ajustes na forma de trabalhar, de informar, de se proteger”, bem como na questão dos pagamentos, escolha de fornecedores, entre muitas outras formas de potenciar a rentabilidade das agências.

Sobre o autorRaquel Relvas Neto

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IAG7 está compradora em Portugal

A IAG7 é a quarta maior agência de viagens corporativas em Espanha, e está em Portugal há cinco anos. Quer crescer, quer ser cada vez maior não só no país de origem como também em Portugal e, por isso está à procura de uma oportunidade para comprar médias agências de viagens ligadas a este segmento. A revelação foi feita em entrevista ao Publituris pelo seu CEO, Ángel Muñoz, estando acompanhado da sua diretora em Portugal, Andreia Oliveira.

A IAG7 é uma agência de viagens corporativa, de business travel e eventos, fundamentalmente. É a quarta maior nestes segmentos de viagens em Espanha. Existe há 40 anos e, com esta, sociedade há 20. Nasceu em Madrid, cresceu por toda a Espanha, e entrou em Portugal há cinco anos, mercado onde quer aumentar a sua influência com aquisições de novas médias agências de viagens, ou a parte corporate de empresas que acumulam este segmento com o lazer.

Em Portugal, “achamos que chegou o momento de incorporar alguma agência de viagens, aumentar a equipa, enfim, fazer mais coisas”, revelou ao Publituris, Ángel Muñoz, CEO da IAG7, em entrevista, acompanhado pela sua diretora no nosso país, Andreia Oliveira.

Porquê Portugal?
“O crescimento natural para nós, enquanto agência corporativa no sector de viagens de negócios foi Portugal, por diversos motivos: a proximidade geográfica e também como parte estratégica de alavancar e de fortificar relações estratégicas com os nossos clientes que têm negócios em ambos os países” acentuou o CEO da empresa, indicando ainda que “realizámos algumas ações específicas na Suécia e no Reino Unido apenas de forma tática, devido às necessidades dos clientes”. No entanto, “o nosso foco no imediato está em Portugal, onde estamos a crescer, mas onde estamos a começar a explorar oportunidades de aquisição para acelerar a nossa presença. Outras geografias virão mais tarde, mas não é uma urgência”.

“Começamos a procurar e a ver devagarinho, mas entendemos que precisamos de crescer num mercado em ascensão como é o português, com a incorporação de novas agências, em Lisboa ou no Porto. Achamos que agora é a oportunidade”, disse o gestor.

Apontou que o nosso país é um mercado que alcançou o ponto de amadurecimento ao nível de grandes agências de viagens de lazer, mas “como em Espanha, existem ainda muitas médias agências de corporate, então há uma oportunidade de criar uma grande empresa em Portugal”. Assim, “gostaríamos que fosse durante o 2024”, e para Andreia Oliveira, “num negócio que seja competitivo”.

O CEO da IAG7 sublinha que “os clientes pedem cada vez mais, é preciso muita tecnologia e há que pagá-la, então, é necessário ser um operador grande. O mesmo se passou no mundo do lazer em Portugal, já que os operadores são muito fortes, mas no business travel ainda não tanto e, aí, há um papel onde podemos jogar”.

Em 2022, o grupo IAG7 registou um volume de negócios de 270 milhões de euros, dos quais mais de 80% correspondem a viagens e eventos empresariais (business travel e MICE), “sendo esta a nossa principal área de negócio”, revelou, sublinhando que “o resto corresponde ao negócio B2B de venda a outras agências de viagens na consolidação de companhias aéreas (somos um dos principais consolidadores em Espanha, e outros serviços prestados a agências de viagens também na área do lazer”.

No ano passado, a faturação do grupo aumentou para cerca de 320 milhões de euros. “Crescemos com os clientes que incorporamos no final de 2023, e estamos também a ver algumas aquisições em Espanha para acelerar o crescimento. Temos de crescer mais rápido”, realçou Ángel Muñoz.

O ano de 2023 foi “fantástico para o setor em termos de recuperação comercial e, possivelmente, também de rentabilidade. Crescemos muito em 2023 como resultado do esforço comercial que realizámos desde 2021”, enfatizou o responsável, ressaltando que “o cenário de crescimento generalizado dos preços pode ter um impacto tanto na procura das empresas como das famílias, mas penso que este impacto se manifestará gradualmente ao longo de 2024. Se não ocorrerem acontecimentos extraordinários, 2024 continuará a ser um bom ano para as viagens de negócios, MICE e certamente também para as férias em lazer”.

Ángel Muñoz, CEO da IAG7, e Andreia Oliveira, diretora da IAG7 em Portugal
Foto: Frame It

Resposta positiva do mercado português
A diretora da agência em Portugal apontou, igualmente, que o corporate está a crescer muito no nosso país. “Cada vez mais as pessoas estão a voltar às viagens, aos eventos, cada vez mais as pessoas nos pedem mais serviços, o que não acontecia tanto antes da pandemia, por isso temos mais volume”.

A resposta positiva do mercado português “reflete não apenas a aceitação, mas a celebração das experiências únicas que proporcionamos aos consumidores e às empresas, tornando-nos uma escolha privilegiada no ambiente competitivo do nosso sector”, frisou Andreia Oliveira.

Salientou ainda que, “em solo português, os nossos serviços são mais do que uma resposta às necessidades; são uma estratégia para a excelência. Desde pacotes de viagens customizados para exploradores individuais até soluções corporativas adaptadas para empresas alicerçadas em tecnologia e integrações, cada serviço é uma expressão da nossa dedicação à qualidade. O aumento do setor em Portugal cria uma necessidade crescente por serviços turísticos diferenciados e competitivos, uma necessidade que estamos orgulhosamente capacitados a atender”.

Por sua vez, para Muñoz Portugal “não é apenas o palco de nossas operações, é um território em constante transformação onde a necessidade de serviços diferenciadores está intrinsecamente ligada ao crescimento do ambiente empresarial”, avançando que “estamos aqui não apenas como prestadores de serviços, mas como parceiros estratégicos para empresas e consumidores que procuram não apenas satisfazer, mas superar as expectativas num mercado cada vez mais dinâmico e globalizado. A nossa presença em Portugal é mais do que comercial; é uma celebração da parceria, da inovação e, acima de tudo, do compromisso em oferecer serviços que transcendem as expectativas do exigente público português”.

O cliente lazer da IAG7 vai estar sempre ligado ao business travel, disse o gestor, indicando que “são normalmente clientes corporate que, quando querem fazer lazer, como conhecem o nosso serviço personalizado, procuram-nos”. Por isso é que não querem, em Portugal, ter uma rede de lojas de rua. “Essas já existem e temos em Espanha 20. Queremos, sim, aumentar a nossa incorporação no segmento que dominados”, defendeu.

Foco nas tecnologias
O investimento em tecnologia vai continuar a aumentar, disse Ángel Muñoz que explicou que “somos proprietários de uma empresa de motores de busca e vendemos a outras agências de viagens. A importância é ter estas tecnologias nos processos porque é fundamental no segmento de business travel”.

Sobre esta matéria adiantou que “estamos a trabalhar na melhoria dos nossos processos internos para acompanhar o crescimento com eficiência, incluindo novas tecnologias internas.

A nossa contribuição para a RSE é também um foco, não só no aspeto ambiental, onde já fizemos muito trabalho, mas também no nosso impacto social dentro e fora da empresa. Por fim, a tecnologia está sempre presente para nós como soluções para os clientes (ferramentas de relatórios, ferramentas de auto-reserva, etc., com as nossas próprias soluções) e também para uso interno”.

Um dos capítulos principais da nova política de viagens é a sustentabilidade. Na opinião do responsável, “em primeiro lugar, compreender com o cliente quais são as suas prioridades de sustentabilidade e como compatibilizá-las com as viagens, uma vez que a primeira contribuição para a sustentabilidade é a racionalização das viagens. Depois, oferecemos ferramentas de informação sobre o impacto ambiental das suas viagens, com relatórios de consumo e estimativas de emissões de CO2. Também lhes oferecemos soluções de compensação de emissões, se tal for do seu interesse”.

A IAG7 é parceira da Travel Leaders, uma associação global de agências de business travel. O CEO da empresa considerou que “a nossa adesão é estratégica porque nos dá acesso a conhecimento e gestão global de viagens de negócios, bem como é um catalisador para apoiar a expansão internacional dos nossos clientes noutros países, com parceiros em mais de 80 países. Ao mesmo tempo, é uma fonte de crescimento para Espanha e Portugal, permitindo-nos fornecer serviços de viagens de negócios a outros clientes da Travel Leaders”. Por outro lado, tendo muito conhecimento em tecnologia “permite-nos aceder a todas essas ferramentas”.

Ao longo da entrevista, Muñoz ressalvou sempre que “hoje somos grandes, mas mantemos uma filosofia algo familiar, preocupados com a qualidade e o serviço, tendo a tecnologia muito presente”, daí que, sobre a sua equipa em Portugal, defende que “a Andreia é uma valente, iniciou o projeto connosco e estamos supercontentes com a sua prestação. Além disso, para nós, a relação com as pessoas e o contacto direto é muito importante, e esteve sempre claro que ela aposta no projeto, tendo começado do zero”.

O nosso foco no imediato está em Portugal, onde estamos a crescer, mas onde estamos a começar a explorar oportunidades de aquisição para acelerar a nossa presença no mercado. Outras geografias virão mais tarde, mas não é uma urgência”

Onde e como tudo começou
A empresa foi fundada em 2005, inicialmente com o nome comercial IA Viajes, que significa “Integración de Agencias de Viajes”. Nasceu da fusão de sete agências de viagens corporativas localizadas em Madrid. A G7 foi adicionada quando adquiriram uma agência de viagens corporativas e MICE com o nome de G7 Viajes. Na altura, “acreditámos que a melhor mensagem para o mercado era reforçar o nome das duas empresas, ficando assim IAG7 Viagens”, explicaram. As agências adquiridas pelo grupo IAG7 Viajes já não mantêm a sua designação comercial, nem funcionam de forma independente, todas estão ligadas e são geridas de forma unanime.

O gestor diz que ser o quarto maior em Espanha no segmento de business travel “é um orgulho, porque começámos muito pequeninos e acreditamos que fazemos as coisas bem. A proposta de serviço tem sido adequada, somos flexíveis, adaptamo-nos às necessidades do cliente, apostamos na tecnologia e no crescimento sustentável. Estes foram sempre os nossos objetivos. Também acreditamos que a dimensão é importante. É necessário ser grande para poder prestar serviços de maneira competitiva”, destacou.

Conforme assegurou os elementos diferenciadores do grupo são: “a especialização em viagens de negócios e MICE, que nos permite oferecer uma gama completa de soluções e serviços para uma empresa pública ou privada, PME ou grande empresa; flexibilidade e agilidade na tomada de decisões, o que permite adaptar a oferta comercial às necessidades específicas do cliente e gerir facilmente o pós-venda e as incidências; proximidade e conhecimento local, que permite a adaptação e o tratamento humano no serviço. Os restantes atributos, tais como a experiência, o conhecimento, ou a confiança, já existem, e já são um dado adquirido”, observou.

Mercado global em recuperação
A nível geral já se pode falar numa total recuperação do mercado das viagens? Respondendo a esta questão, Ángel Muñoz considerou que “é possível que o mercado das viagens de negócios, no seu conjunto, não tenha recuperado. Pelas informações que temos, e seguindo as publicações da associação GEBTA da qual fazemos parte, em Espanha o mercado está possivelmente 90% recuperado; sendo os pequenos e médios clientes os que recuperaram muito mais, e os clientes da dimensão das grandes multinacionais ainda não registam valores de recuperação tão elevados, talvez porque tenham aproveitado a oportunidade para modificar procedimentos no que diz respeito às suas políticas de viagem. No caso do MICE, parece que talvez os números de 2019 já tenham sido ultrapassados e haja mais volume do que antes da pandemia”, concluiu o nosso entrevistado.

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Solférias reforça a aposta em Cabo Verde com abertura de escritório na Ilha do Sal

Mantendo o compromisso de reforçar a posição em Cabo Verde, o operador turístico acaba de reforçar a sua presença no país com a abertura de um escritório na Ilha do Sal.

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O compromisso do operador turístico Solférias mantém-se relativamente a um dos destinos preferidos dos portugueses. Assim, a Solférias abre um escritório em Cabo Verde, mais concretamente, na Ilha do Sal, referindo que o objetivo é manter “o compromisso de apresentar a melhor e mais competitiva oferta de programas, mas igualmente de garantir o melhor apoio e serviço a todos os que elegem a viajar com a Solférias para Cabo Verde”.

Leia também: Solférias já vendeu mais 59% face ao mesmo período de 2023 e procura reforçar capacidade para alguns destinos em charter

Contando com o seu conhecimento e do seu “staff” local, para apoiarem e garantirem a qualidade da programação para Cabo Verde, a Solférias Cabo Verde possui, igualmente, uma frota própria de autocarros e mini-bus, para que a segurança e qualidade Solférias estejam presentes em todos os momentos de cada viagem.

“Esta é mais uma boa noticia para todos os agentes de viagem e para todos os viajantes portugueses que continuam a manter Cabo Verde no topo dos destinos preferidos”, conclui o operador turístico.

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Lusanova reforça condições especiais dos Circuitos Europeus para agentes de viagens

Além de prolongar a campanha de comissões especiais para as reservas nos Circuitos Europeus Clássicos e nos Circuitos Ibéricos Regulares, o operador turístico vai possibilitar reservas online para as partidas para os Circuitos Europeus disponíveis no mercado desde o Funchal e Ponta Delgada.

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A Lusanova está a reforçar as condições especiais em alguns dos seus produtos, uma decisão que justifica, em nota de imprensa, como uma “forma a incentivar as vendas pelos agentes de viagem”.

Assim, até ao final de março, o operador turístico prolonga a campanha de comissões especiais para as reservas nos Circuitos Europeus Clássicos e nos Circuitos Ibéricos Regulares.

Também o programa “À Descoberta do Chipre”, cujo itinerário de oito dias passa por Larnaca, Choirokoitia, Lefkara, Kiti, Curio, Santuário de Apolo, Pafos, Nicósia e a Cordilheira de Troodos, conta com “condições vantajosas” nas reservas pelas agências de viagem.

Para “facilitar as vendas por parte dos agentes de viagem dos Açores e da Madeira”, a Lusanova passa ainda a possibilitar reservas online para as partidas para os Circuitos Europeus disponíveis no mercado desde o Funchal (FNC) e Ponta Delgada (PDL).

“Estamos comprometidos em oferecer as melhores condições possíveis aos nossos parceiros agentes de viagem, e esta iniciativa reflete o nosso compromisso contínuo em reforçar a nossa relação. Ao fortalecer as vantagens dos nossos Circuitos Europeus e facilitar o processo de reserva para os agentes dos Açores e da Madeira, estamos a tornar mais acessível e atrativa a experiência de viagem para os nossos clientes”, afirma Tiago Encarnação, diretor de operações da Lusanova, em nota de imprensa.

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Top Atlântico abre nova agência no Alameda Shop & Spot

A Top Atlântico continua a expandir a sua rede de lojas. Recentemente abriu uma nova loja no Alameda Shop & Spot.

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A Top Atlântico iniciou o ano de 2024 com um reforço na tónica de expansão da rede. No passado dia 9 de março, renovou a imagem da sua loja no Alameda Shop & Spot, abrindo num novo espaço no Piso 1 do Shopping, loja 101 e encerrando o seu antigo espaço do piso 0, loja 12.

Paralelamente terminou o ano de 2023 com a abertura de uma nova loja no Braga Parque.  Reforçando assim a sua presença na cidade de Braga, onde já tinha uma agência no Largo do Barão de São Martinho 70 e 71 R/C.

As novas lojas Top Atlântico surgem no contexto de ampliação continua da rede de agências da marca e com o objetivo de estreitar cada vez mais a proximidade com os seus clientes já que o atendimento em loja e o contacto cara a cara com os clientes continua a ser uma variável muito valorizada no planeamento e marcação de viagens.

“O conhecimento dos consultores da marca, a oferta variada e competitiva, associada a uma experiência agradável de compra, são parte do segredo para uma viagem de sucesso. Conhecer a cara de quem vai acompanhar e apoiar na viagem até ao regresso a casa, é algo que muitos clientes não prescindem e valorizam”, refere em comunicado.

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Grupo INOVTRAVEL compra DMC Insider

O Grupo INOVTRAVEL investe no mercado de luxo através de aquisição da nova DMC Insider e fortalece portfólio de ofertas nas ilhas.

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Operando há aproximadamente dois anos, a INSIDER tem se destacado no mercado turístico da Madeira, oferecendo programas exclusivos e experiências únicas para clientes que procuram uma abordagem personalizada para explorar a verdadeira essência da ilha.

A INOVTRAVEL, com sede nos Açores e com 12 anos de experiência no mercado, que opera através das suas marcas “Azores Getaways” e “Portugal Getaways”, expande agora a sua operação ao incluir no seu portfólio uma marca focada no segmento de mercado high-end, fortalecendo a sua presença não apenas na Madeira, mas também nas ilhas dos Açores.

Filipe Fraga, Managing Partner da INSIDER, refere que a empresa “tem se destacado pela capacidade de oferecer experiências únicas e viagens personalizadas aos seus clientes. Estamos entusiasmados em fazer parte do grupo INOVTRAVEL e acreditamos que esta parceria trará benefícios significativos para os nossos clientes e para o turismo de alto padrão tanto na região da Madeira como na região dos Açores”.

Com esta expansão da operação para os Açores, a INSIDER irá beneficiar da vasta experiência e recursos do grupo INOVTRAVEL, que irão elevar ainda mais o nível de serviço oferecido aos clientes.

Já Luis Nunes, CEO do grupo INOVTRAVEL, salienta que a aquisição da INSIDER “marca um passo significativo na nossa estratégia de expansão e entrada no segmento de turismo de alto padrão”.

E conclui que a empresa está “comprometida com o crescimento contínuo da oferta de experiências exclusivas na Madeira e agora também nas ilhas dos Açores. Acreditamos que esta parceria fortalecerá a nossa posição como líderes no mercado turístico dos Açores, atendendo à crescente procura dos pedidos “tailor made” por clientes que procuram autenticidade e excelência em cada aspeto da sua viagem”, diz.

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Ricardo Caixinha assume direção da Atlântida WTA para Portugal e Angola

O Grupo Atlântida WTA tem um novo diretor para liderar a estrutura e projetos do grupo em Portugal e Angola.

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Ricardo Caixinha assumiu recentemente a direção da Atlântida WTA liderando a estrutura e os projetos do grupo em Portugal e Angola.

O Grupo Atlântida WTA, com 33 anos de existência e presença em Portugal e Angola, pretende com esta aposta estratégica, afirmar a sua presença nestes dois mercados. Através da sua experiência no setor, Ricardo Caixinha tem como missão, assinalar a longa experiência do grupo no segmento do Business Travel, apresentar ao mercado novos segmentos de negócio, bem como trazer soluções tecnológicas diferenciadoras no segmento B2B e B2C.

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Ryanair com parceria com grupo Viajes El Corte Inglés

A nova parceria entre a Ryanair e o grupo Viajes El Corte Inglés é extensível à Logitravel.

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A Ryanair lançou uma nova parceria com o grupo Viajes El Corte Inglés, através da qual será autorizado a oferecer voos, lugares e malas da Ryanair aos seus clientes.

Todos os pacotes de férias vendidos pelo grupo Viajes El Corte Inglés beneficiarão desta parceria, incluindo a sua empresa OTA, Logitravel.

Através desta parceria com o grupo Viajes El Corte Inglés, a Logitravel torna-se o primeiro parceiro OTA espanhol aprovado pela Ryanair, passando a exibir os preços reais da Ryanair e transmitirá todas as informações de contacto relevantes dos clientes à Ryanair para que esta possa comunicar diretamente com os passageiros, incluindo os T&C e atualizações importantes sobre os voos.

Isto também significa que os clientes do grupo Viajes El Corte Inglés terão acesso direto à sua conta ‘myRyanair’ e não terão de efetuar o processo de verificação de clientes da Ryanair, processo que os clientes OTA não autorizados têm de continuar a efetuar.

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Crescimento da Lusanova em 2023 tem também a ver com investimentos feitos pós-pandemia

A Lusanova operador cresceu, o ano passado, 10% face a 2019, e cerca de 50% em relação a 2022, revelou o diretor operacional da empresa, Tiago Encarnação, que destacou que esse crescimento tem também a ver com os investimentos que foram feitos pós-pandemia, e que estão a dar os seus frutos.

O diretor operacional da Lusanova, Tiago Encarnação, juntamente com o administrador da empresa, Luís Lourenço, revelaram em conferência de imprensa, esta quinta-feira, em Lisboa, no âmbito da apresentação da sua programação 2024, que também decorreu no Porto, que 60% das reservas foram para a Europa e 40% referem-se aos grandes destinos, de longo curso. Os circuitos aumentaram uma média de 25% face a 2019, e houve outros destinos que cresceram, como por exemplo, a China que foi relançada, mas também a Argentina e o Chile, “produto que comercializamos bastante” e o Índia, que “demorou mais tempo a arrancar”, mas que atingiu os valores pré-pandemia, bem como o Japão que “tradicionalmente não tínhamos grande expressão”, mas que em 2023 foi muito bom para o operador turístico.

A Lusanova, que está a assinalar os 65 anos de existência em Portugal, também anunciou que vai fechar o ano próximo dos 30 milhões de faturação só em Portugal, em todas as áreas de negócio, sabendo também que a empresa marca presença no Brasil há 25 anos.

Tiago Encarnação disse ainda que “este crescimento da empresa tem a ver também com os investimentos que fizemos pós pandemia, dos quais destaco cinco áreas: A diversidade crescente do produto, e temos vindo progressivamente a diversificar mais; a tecnologia, permitindo que hoje em dia o nosso sistema de reservas esteja mais robusto, mais freandly, permite mais reservas online para a maioria dos nossos destinos; os recursos humanos em que começámos primeiro na área comercial, o ano passado com o reforço do Porto, mas também reforçámos as equipas do produto, para dar maior atendimento principalmente aos orçamentos à medida que, hoje em dia, cada vez mais as agências de viagens nos pedem, também porque o cliente procura, hoje em dia, procura a personalização da viagem, ou seja, há muitos clientes que já fogem do pacote pré definido, e nós temos essa capacidade de o adaptar às suas necessidades”.

O diretor operacional do operador turístico avançou ainda que a empresa apostou muito na formação, não só durante a pandemia, com webinares, “este ano fizemos ações presenciais em várias cidades do país, não virado para a parte comercial, mas de consulta do nosso site e das normas de viagens dos nossos circuitos e destinos, para além das famtrips, que realizámos cinco o ano passado, e que vamos organizar outras, porque são importantes para a formação dos agentes de viagens”. Por último, “é a sustentabilidade, pois somos o primeiro operador com certificado, é um princípio, estamos no início, temos muito a trabalhar, mas estamos empenhados em cada vez mais evoluir nesta área”.

A missão da Lusanova, segundo Tiago Encarnação é “estar próximo do agente de viagens”, e o compromisso é, ao longo destes 65 anos, “entregar uma programação diversificada, mas segura, com destinos que achamos que são competitivos, e onde damos a segurança que é exigida à nossa marca, e na melhor qualidade relação/preço. É esse o nosso ADN e é assim que vamos continuar nos próximos anos”, ressalvou.

Novidades da programação 2024

Nos circuitos regulares, tanto ibéricos como na Europa a Lusanova oferece mais de 100, com mais de 40 com guia em língua portuguesa, com partidas garantidas (os regulares), muitos deles com reforço de contratação hoteleira, nos clássicos, com uma média de três a quarto partidas por mês ao longo do ano. Nos circuitos ibéricos há mais partidas do Porto, para além de Lisboa.

Tiago Encarnação avançou que “para Itália, o nosso principal destino na Europa, temos um catálogo online que, para além do reforço da contração, é a partida de Roma com a Costa Amalfitana. A nível de circuitos, temos também o reforço para a Alemanha com mais um circuito “O melhor da Alemanha”, mais dois novos circuitos da Suíça e Áustria, com guia em português, em França temos o circuito que é no coração de Loire que permite também fazer o combinado com Paris, e na Escandinávia reforçámos um circuito com cruzeiro, isto a nível dos regulares”.

Ainda no que diz respeito às novidades para 2024, há ainda os da Lusanova Plus “produto que readaptámos este ano, que são circuitos para um segmento medio, médio/alto, para pessoas que gostam de viajar em grupo, mas com maior acompanhamento, em pensão completa ou meia pensão, para vários destinos do mundo, temáticos e com preço fixo”.

Outro produto que, segundo Tiago Encarnação, lançámos este ano, são escapadas, “no fundo city breaks, que são 12 no total, na Europa e não só, que incluem transferes e visitas, e que permitem às pessoas visitar as cidades com maior acompanhamento, bem como opção de tempo livre que permite à pessoa personalizar a viagem e descobrir o destino”.

Nos grandes destinos, com cada vez mais possibilidade de reservas online e, por isso, de fazer orçamentos à medida, de acordo com Tiago Encarnação, este bloco divide-se em três grandes regiões: África, Médio Oriente e Índico, Ásia e Américas.

Na África e Médio Oriente “mantemos o Egito e vamos fazer uma programação de venda antecipada, para Marrocos reforçámos a operação com mais um circuito “O Melhor de Marrocos”, e mantemos as praias do Índico com combinados com Dubai, Istambul e safaris”.

No que diz respeito à Ásia, o responsável deu conta do lançamento, novamente, do catálogo da Índia com Sri Lanka e Nepal, que permite combinados com as Maldivas. “A Índia é um mercado muito importante para nós, como é o Argentina-Chile, também com catálogo próprio. A novidade este ano também é a China que relançamos este ano depois da pandemia, com cinco novos circuitos, e o Japão que tem um novo circuito “O passado e o presente”, com guia em português em algumas partidas”.

No Sudeste Asiático, o operador turístico mantém a programação com mais dois itinerários e outro que será lançado em novembro, enquanto para as Américas, há programação para o Canadá e Estados Unidos , e Argentina e Chile, o catálogo é lançado a meio do ano, em agosto, o Peru, Costa Rica e Brasil com três itinerários: um da Lusanova Plus, em pensão completa, e dois dedicados às luas de mel, com praia e circuito.

“As vendas este ano, até agora estão a correr bem. Tivemos na BTL uma boa procura, numa campanha que vai decorrer até ao final de março, à semelhança do ano passado”, avançou o diretor operacional da Lusanova, indicando, ao nível dos grandes destinos a Índia está a ter bastante procura bem como o Japão, a Argentina e o Chile, mas também contam-se Marrocos. “Estamos, em março, melhor que o ano passado, em termos de valores”, assegurou, mas “não faço perspectivas”.

Já Luís Lourenço indicou que “as vendas até a passada sexta-feira, quando comparadas com o 2019, o melhor ano que tivemos, estamos com 15% acima no global. Os circuitos europeus estão com vendas extraordinárias e, durante a BTL, terá sido o produto que se vendeu mais, pois temos lugares garantidos e preços competitivos. Fazemos isso com companhias de bandeira e não com fretamentos, portanto, as coisas estão bem encaminhadas principalmente pelas campanhas de vendas antecipadas. Estamos satisfeitos e esperamos que assim continue e que os números no final do ano sejam bastante significativos”.

A Lusanova dirige-se aos seus agentes de viagens na Madeira e nos Açores revelando que, estão a habilitar os seus circuitos europeus em reservas online para os seus clientes de Ponta Delgada e Funchal, que permitem uma escala em Lisboa, até porque já havia em relação a Faro.

 

 

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Mundo Abreu regressa a 16 e 17 de março

A feira de viagens Mundo Abreu volta a decorrer entre 16 e 17 de março, nos centros comerciais, lojas de rede de todo o país e online.

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A feira de viagens Mundo Abreu volta a decorrer entre 16 e 17 de março, nos centros comerciais, lojas de rede de todo o país e online, informou a Agência Abreu, em comunicado.

“Mais uma vez, o principal evento dedicado às viagens das famílias portuguesas, vai acontecer em todas as lojas da rede, espaços temáticos presentes em alguns dos principais centros comerciais do país e online”, lê-se na informação divulgada esta quinta-feira, 7 de março.

Esta vai ser a 21.ª edição do Mundo Abreu, iniciativa que conta com Marrocos como destino em destaque mas que disponibiliza opções de viagem para todo o mundo, com destaque para as ofertas em Portugal, Ilhas dos Açores e Madeira; Circuitos, mini-Circuitos e estadias na Europa, em especial Espanha e suas Ilhas; África, Américas, Caraíbas, Praias Exóticas e Cruzeiros.

“Esta edição prevê ainda um especial Grandes Viagens, com uma oferta variada onde se incluem as modalidades Slow, Vamos e (im)Prováveis, produtos exclusivos da Agência Abreu”, acrescenta a informação divulgada.

As sugestões para o Mundo Abreu são mais de mil e já podem ser consultadas online ou no jornal físico que está a chegar aos mais de 110 balcões da Agência Abreu.

“É com enorme expetativa e entusiasmo que estamos a viver, de novo, este momento. O Mundo Abreu é uma referência para muitos dos nossos clientes e a nossa ambição passa por conseguir surpreender, ano após ano. É com esse espírito que entramos nesta 21ª edição”, afirma o diretor-geral de Vendas e Marketing da Agência Abreu, Pedro Quintela.

Este ano, o Mundo Abreu retoma a temática de “O Prazer de Viajar” e apresenta oferta ‘para todos os gostos e bolsas’, com descontos que podem chegar aos 60%.

 

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RateHawk regista desempenho recorde em 2023

RateHawk, sistema online de reserva de hotéis, bilhetes de avião e transferes para profissionais de viagens, registou um desempenho recorde para o ano de 2023. O valor líquido de reservas da empresa duplicou face ao ano anterior, enquanto o número de reservas registou um crescimento de 85%.

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A RateHawk, juntamente com a sua empresa-mãe, Emerging Travel Group, alcançou um valor bruto de transações de 2,6 mil milhões de dólares em 2023.

A procura pelos serviços adicionais da RateHawk, incluindo reservas de bilhetes de avião e transferes, revelou também um crescimento constante ao longo de 2023. Os voos reservados duplicaram em número, enquanto, as reservas de transferes a registaram um aumento de 67% comparativamente ao ano anterior.

Refira-se que, atualmente, a RateHawk conta com um número de parceiros superior a 62 mil profissionais de viagens em todo o mundo, que aumentou relativamente ao anterior. Destes profissionais, mais de seis mil são agentes de viagens da Península Ibérica, representando uma subida de 80% em relação ao ano passado.

Em 2023, assistiu-se a um crescimento significativo do inventário da RateHawk, refere a empresa, que agregou mais de 60 novos distribuidores globais e assinou contratos diretos com mais de 20 mil alojamentos. Esta expansão resultou num total de 2,5 milhões de opções de alojamento, assinalando um aumento substancial de 40% em cada ano.

“No seu oitavo ano, a RateHawk continua a apresentar um crescimento sólido de dois dígitos, atingindo máximos históricos em reservas e receitas, destacou Felix Shpilman, CEO do Grupo Emerging Travel.

Olhando para 2024, “estamos otimistas e alinhados com as previsões da OMT de que o turismo internacional irá recuperar na íntegra os níveis pré-pandemia”. Isso, disse, “significa que os agentes irão enfrentar uma procura de viagens ainda maior”.

Assegurou, por outro lado que “a nossa plataforma dota os profissionais de viagens de todos os meios necessários para corresponder a esta procura crescente – desde uma oferta ampla com tarifas competitivas de mais de 230 fornecedores, até um kit de ferramentas abrangentes de serviços de viagem numa única plataforma de fácil utilização, complementada por um serviço ao cliente de topo.”

Em 2023, a RateHawk introduziu uma ferramenta inovadora de seleção de hotéis, destinada a apoiar agências de viagens na otimização dos fluxos de trabalho e das interações com o cliente. Cerca de 40% dos parceiros de viagens já começaram a utilizar a ferramenta de seleção e já usufruem dos seus benefícios.

De acordo com a empresa, os destinos de saída mais populares reservados por agentes de viagens da Península Ibérica em 2023 foram os Estados Unidos, Itália, França, Alemanha, Reino Unido, Emirados Árabes Unidos, Japão, Turquia, Grécia e Marrocos.

“Na Península Ibérica tivemos um ano forte: a nossa equipa comercial local cresceu significativamente em tamanho, integrando hoje mais de 30 profissionais e com perspetivas de expansão em 2024. O valor líquido de reservas da RateHawk cresceu praticamente para o dobro em 2023, face ao ano passado. Tendo em conta a dinâmica atual do primeiro trimestre de 2024, estamos no bom caminho para bater os recordes de 2023”, afirmou Samia Lahlou, chefe de Desenvolvimento do Negócio para a Península Ibérica. “A nossa ambição para 2024 é tornar a RateHawk a ferramenta preferencial da maioria dos profissionais de viagens. E estamos bem posicionados para o alcançar”, enalteceu.

A RateHawk possui escritórios em Londres, Berlim, Milão, Lisboa, Varsóvia, Dubai, Limassol e Wilmington, e emprega mais de 500 profissionais em funções comerciais a nível global.

A plataforma de reservas B2B desenvolvida pela Emerging Travel Group, empresa sediada no Dubai, disponibiliza serviços de hotelaria, bilhetes de avião, transferes, alugueres de automóveis e outros serviços relacionados com viagens.

A RateHawk disponibiliza aos seus clientes 2.5 milhões de hotéis e outros tipos de alojamento de mais de 86 mil propriedades contratadas diretamente, 230 distribuidores, bilhetes de avião de mais de 400 companhias aéreas e transferes em mais de 150 países.

 

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