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“A única maneira de sobreviver é ficar maior e mais eficiente”

Foram precisas apenas quatro semanas para a Springwater Capital decidir adquirir a Espírito Santo Viagens em 2014. Seguiu-se a Geostar um ano depois. Ambas as empresas portuguesas integram actualmente o Grupo Wamos, detido em 81% pelo fundo de capital de risco, com presença também em Espanha. Em entrevista ao Publituris, Martin Gruschka, CEO da Springwater… Continue reading “A única maneira de sobreviver é ficar maior e mais eficiente”

Raquel Relvas Neto
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“A única maneira de sobreviver é ficar maior e mais eficiente”

Foram precisas apenas quatro semanas para a Springwater Capital decidir adquirir a Espírito Santo Viagens em 2014. Seguiu-se a Geostar um ano depois. Ambas as empresas portuguesas integram actualmente o Grupo Wamos, detido em 81% pelo fundo de capital de risco, com presença também em Espanha. Em entrevista ao Publituris, Martin Gruschka, CEO da Springwater… Continue reading “A única maneira de sobreviver é ficar maior e mais eficiente”

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Foram precisas apenas quatro semanas para a Springwater Capital decidir adquirir a Espírito Santo Viagens em 2014. Seguiu-se a Geostar um ano depois. Ambas as empresas portuguesas integram actualmente o Grupo Wamos, detido em 81% pelo fundo de capital de risco, com presença também em Espanha. Em entrevista ao Publituris, Martin Gruschka, CEO da Springwater Capital, faz um balanço desta presença de quatro anos em Portugal e fala sobre a aposta no segmento de ‘incoming’, área em que antevê um maior crescimento da actividade turística no País.


Em 2014, a Springwater Capital adquiriu a Espírito Santo Viagens, a agora Springwater Tourism, e um ano depois a Geostar. Que balanço faz destes quatro anos de presença em Portugal?
Fundamentalmente, muito positivo. Quando entrámos na Espírito Santo Viagens, a empresa estava numa situação muito complicada, porque o Grupo Espírito Santo tinha colapsado. Em quatro ou oito semanas existia uma situação de vácuo, de “não pertencemos a lado nenhum, ninguém gosta de nós” e isto criou um grande desafio para a equipa de gestão, porque muitos clientes estavam a fugir, especialmente clientes corporate, que eram a maior fatia do negócio na altura da TopAtlântico – ES Viagens. Foi um grande desafio e a primeira grande tarefa foi acalmar os clientes e o mercado e dar estabilidade. Os primeiros 12 meses foram focados na estabilidade de recuperação de uma situação onde a empresa estava a perder dinheiro devido a todos estes colapsos, mas também a promover a estabilidade e dar um sinal aos clientes de que a empresa está de volta, está bem, de que não é apenas uma entidade ligada ao grupo Espírito Santo, mas sim uma empresa que tem a sua própria identidade e a sua qualidade. Funcionou e logo no primeiro ano fomos capazes de regressar a resultados positivos, estabilizar o negócio e, enquanto o fazíamos, soubemos que existia uma oportunidade de adquirir a Geostar, detida pela Sonae e Grupo RAR. Foi um processo complexo, porque existiam dois accionistas, o que significava que tínhamos várias pessoas à mesa com opiniões e objectivos diferentes. Penso que ajudámos a encontrar uma solução construtiva que ia ao encontro dos interesses dos dois accionistas, o que demorou um ano. Sendo um sector consolidado, com margens de negócio cada vez mais reduzidas, porque companhias como a TAP pagam cada vez menos comissões e margens, a única maneira de sobreviver é ficar maior e ser mais eficiente, por essa razão, sentimos que juntar a Geostar com a ES Viagens faria muito sentido financeiramente. Assim, um ano mais tarde, adquirimos a Geostar e conseguimos colocar equipas diferentes a trabalhar juntas, que é algo que demora o seu tempo, especialmente quando existem culturas diferentes. A Geostar veio de uma cultura influenciada pela Sonae, que é um grupo de distribuição de retalho altamente eficiente, é um grupo fantástico e tinham atitudes muito diferentes da ES Viagens, que veio do Grupo Espírito Santo, que era muito mais tranquila. A equipa de gestão passou muito tempo a tentar, lentamente, juntá-las. O ex-CEO da Geostar, Martins Jesus, tornou-se o CEO da Top Atlântico e o Gonçalo Salgado passou de número dois na Geostar para número um. Houve muitas mudanças, por exemplo, a tecnologia é uma parte importante da distribuição de viagens, por isso trabalhar e harmonizar sistemas de uma e da outra foi um grande desafio nestes últimos dois anos. Isso evoluiu imenso, ainda não está totalmente concluído, mas uma das grandes tarefas dos últimos dois anos foi ter uma administração da estrutura de IT mais centralizada e mais eficiente, que basicamente ajuda ambas as marcas a serem melhores. No final, a empresa está muito bem, melhorou as suas margens, que são mais rentáveis. Julgo que foram quatro anos de muito trabalho, de muitas mudanças, mas não mudanças dramáticas, mas sim mudanças no decorrer do tempo. Estamos muito contentes com isso.

No início era a Springwater Capital que detinha a Springwater Tourism e a Geostar, mas passou a ser o Grupo Wamos, que tem presença em Espanha e que também é detido pela Springwater Capital, com a Royal Caribbean. Quando se fez essa mudança e porquê?

No início, existia uma empresa gerida por nós que comprou a Top Atlântico, assim como a ES Viagens, e depois a Geostar. Depois de um certo período sentimos que existem, de facto, muitos benefícios em ter um grande grupo ibérico e foi por isso que vendemos os grupos portugueses ao espanhol Wamos, ou seja, integrámo-los, porque sentimos que existem muitas sinergias. Por exemplo, na Geostar existe um óptimo departamento de Sistemas de Tecnologias de Informação (IT), muito melhor do que aqui em Espanha. Temos este grande activo e ‘know how’ lá, enquanto temos algo mais antigo e não tão bom, então passámos a ter essas pessoas a gerir a parte tecnológica aqui de Espanha. De maneira a fazer isto de forma correcta tínhamos que juntá-los legalmente como grupos e isto realmente aconteceu. Temos muitas sinergias entre os grupos, onde as equipas portuguesas ajudam as espanholas ou as espanholas ajudam as portuguesas, por exemplo nas compras de produtos de operadores turísticos. Se comprarmos mais, temos um melhor preço, assim se combinarmos os volumes do negócio de Espanha e de Portugal melhoramos as margens para ambos. Existem grandes clientes corporate que a Top Atlântico tem, mas a Nautalia não tem, ou vice-versa. As empresas estão a trabalhar de forma próxima.

E do que é que a Top Atlântico ou a Geostar podem beneficiar das empresas espanholas que integram também o grupo Wamos?
A Nautalia tem muita experiência em eventos corporate, em complementar as viagens de negócios com outras experiências, que talvez está menos presente na Geostar e na Top Atlântico. Na verdade, os grandes operadores turísticos e cadeias hoteleiras são, normalmente, espanhóis, e a Nautalia terá, provavelmente, uma melhor relação comercial com eles, estando assim numa melhor posição de negociação. Depois, é uma questão de detalhes. Na verdade, os encontros mensais que temos são feitos com os gestores portugueses e os espanhóis, que se sentam à mesma mesa, seja aqui em Espanha como em Portugal. Existe também um trabalho diário conjunto muito activo.

Quando compraram a Geostar, esta encontrava-se com melhores resultados do que a ES Viagens. Quais foram os desafios para nivelar os resultados entre ambas as empresas?
A Geostar tinha melhores margens porque os ‘accionistas’ eram mais focados em manter margens e custos controlados. Na nossa perspectiva, eram basicamente melhores accionistas e tinham uma cultura corporativa mais eficiente. Juntar as duas empresas, certamente que ajudou muito a Top Atlântico a alcançar um nível similar de gestão. Agora, a Top Atlântico tem muitas relações internacionais com empresas como a Carlson Wagonlit, BCD Travel, que a Geostar não tinha e isso é um ângulo interessante em termos de relações internacionais com empresas de viagens. A Geostar tem algo que gosto muito, que são produtos como a Sporski e o Turismo Religioso. Criar o seu próprio produto é algo que fizeram muito bem e é algo que aqui em Espanha aprendemos muito a fazer e a estabelecer para disponibilizar ao cliente espanhol. Ou seja, por um lado é distribuidor, mas também pode criar o seu produto único. A Sporski agora também vende para os clientes espanhóis. Isto foi algo de bom que desenvolveram e é de certeza algo que queremos fazer mais e noutros segmentos.

Mercados

O sector da distribuição turística em Portugal está muito dinâmico, com a entrada de outros ‘players’ no mercado, como a Ávoris, com a aquisição de redes de agências de viagens e até mesmo de operadores turísticos. Como avalia este momento e o que tenciona fazer com a Top Atlântico e a Geostar no futuro?
A Ávoris é um grupo muito aquisitivo e dinâmico, um bom concorrente nosso, pelo qual temos um grande respeito. Em Portugal, eles são um grupo pequeno em comparação connosco, julgo que somos basicamente o grupo dominante no corporate, mas também somos competitivos no segmento de lazer, por isso, não é algo que nos preocupe. Quando estas transacções acontecem estamos atentos e, normalmente, quando compramos algo, os outros também estão, existe concorrência e uma análise qualificada de como podemos ou não querer comprar determinado negócio também. Se não quisermos, sabemos que alguém poderá entrar no mercado com essa aquisição, acontece. Julgo que este é o melhor exemplo que demonstra que não estamos assim tão preocupados, de outra forma, teríamos lutado e obtido mais sinergias, porque somos muito fortes no País. Não estamos mais preocupados do que devemos com um novo concorrente, temos de estar sempre preocupados com novos concorrentes, de outra forma seria ser ignorante e isso não seria bom. Julgo que está tudo bem, eles vão começar a oferecer o produto, como fazem aqui em Espanha. Agora, são um grande grupo hoteleiro e isso será sempre o foco principal do Grupo Barceló. No geral, a sua estratégia de grupo será diferente da nossa.
Quanto à segunda parte da questão, sobre o que tencionamos fazer, estamos muito contentes com o que temos e julgo que onde queremos crescer mais é na área de ‘incoming’. Temos em, ambos os grupos – Top Atlântico DMC e Geostar – área de incoming e, no último Outono, organizámos um grande congresso médico, em Lisboa, com 12 mil participantes e 40 mil dormidas. Temos uma grande capacidade de ‘know how’ e gostava que fizéssemos isto mais vezes. Ou também ajudar os viajantes de lazer que chegam ao Algarve ou os dos eventos corporate, por exemplo grupos de corporate ou lazer de 20 ou 50 pessoas, ou até de 100 pessoas ou individuais. A Geostar tem-no e a Top Atlântico também, mas gostávamos de crescer muito mais nesse segmento.

Mas crescer no próprio negócio ou com a aquisição de outras empresas?
Em ambos. Gostávamos muito de adquirir mais empresas nessa área. Se existir algo para venda, ao preço justo, ficaríamos muito contentes em comprar. Acreditamos na concepção geral de que Portugal é um dos destinos mais atractivos da Europa, irei ainda mais longe e direi do mundo. Acredito piamente que Espanha e Portugal são países que são altamente competitivos se os comparamos com a Turquia ou o Norte de África. Todos estes desafios políticos que se verificam nesses países, com certeza, beneficiam muito Portugal e Espanha e julgo que isso vai continuar. Neste momento, observamos uma recuperação desses destinos…

Mas o tipo de Turismo que mais cresceu em Portugal foi o Turismo de cidades, mais do que o Sol e Praia…
Sim, mas por falta de capacidade. Acredito que ambos os países, especialmente Portugal, vão continuar a ser altamente importante e continuar a crescer, provavelmente mais em turistas de qualidade. Julgo que hoje temos esse desafio, especialmente em Lisboa, cujo crescimento foi motivado pelas companhias aéreas ‘low cost’ e que trouxeram muitos turistas com baixo poder de compra, o que a curto prazo é bom, mas a longo prazo não é onde vejo Portugal. Portugal vai continuar a recuperar e os preços vão subir, como vemos em Espanha, e, como tal, será mais dispendioso viajar para Portugal e isso irá reduzir os viajantes ‘low cost’ e fazer crescer os turistas que Portugal, como país, provavelmente, prefere ter, turistas com maior rendimento disponível para gastar. A indústria alemã de automóveis faz coisas fantásticas no Algarve no Outono, ou as empresas médicas britânicas. Julgo que este segmento é muito importante e que vai ter continuidade. Não existe para mim nenhum concorrente na Europa, talvez a região de Andaluzia, mas é isso. Não se lança um carro na Alemanha onde está a chover, quer-se ir para Portugal onde é bonito. Isto vai continuar e se formos capazes de construir melhores infra-estruturas e investir mais, ou seja, em ter empresas que servem esse propósito. É uma das áreas em que antevejo maior crescimento para o negócio em Portugal.

Na operação turística têm intenções de adquirir alguma empresa?
Nem por isso. Temos produto suficiente. Por exemplo, a Sporski é um operador turístico, pequeno, mas se pudermos crescer mais em produtos especializados de operadores turísticos, é algo que poderemos fazer. Mas é no incoming que queremos crescer agora.

Sendo um fundo de capital de risco que detém o grupo turístico Wamos e, consequentemente, a Springwater Tourism, poderá estar interessado em vender estas empresas?
Em primeiro lugar, não estamos à venda. Somos investidores financeiros e estamos presentes por uma questão de oportunidade, se alguém vier e de repente oferecer uma avaliação incrível certamente iremos considerar. Mas não existe qualquer discussão em cima da mesa, não há nenhum debate nem qualquer processo a decorrer. Há um ano e meio tivemos em negociações para convidar um grupo chinês como ‘partner’ minoritário para o Grupo Wamos com o objectivo de atrair mais negócio de ‘incoming’. Pensámos que poderia ser um elemento estratégico interessante, que teria 20% a 30% de quota do grupo. Seria um grande grupo chinês na área de viagens na China, julgamos que podemos atrair o mercado chinês, era claramente algo que poderia acontecer. Lançámos o processo, mas não chegámos ao resultado que gostaríamos. Foi algo que pensámos ao nível de accionistas na generalidade do grupo. Não temos qualquer intenção de pensar numa solução separadamente do nosso negócio português. Se pensarmos em algo, como convidar um accionista a entrar, para crescer, será a nível do grupo, mas não existe qualquer discussão no momento. Pelo contrário, estamos actualmente a trabalhar em várias aquisições para o nosso grupo por todo o sul da Europa. Estamos a analisar algo em Portugal, em Espanha também na área de incoming e mesmo em Itália, onde estamos a trabalhar num projecto. Acreditamos verdadeiramente que esta é uma óptima plataforma e queremos fazê-la crescer e torná-la mais rentável e, para o nosso êxito, não é sequer uma discussão.

Qual é a actual posição da Springwater Capital em Itália?
Temos apenas 50% de participação na King Holidays, que é uma empresa de incoming em Itália, concretamente em Roma e Milão. Mas estamos a procurar activamente outros alvos em Itália, porque acreditamos que existe uma uma possibilidade em podermos ser um forte grupo turístico sul europeu. É algo que adoraríamos formar com a presença nos três países – Espanha, Portugal e Itália.

A Springwater Capital tem presença em várias áreas de actividade, como media, logística, engenharia, restauração, software, serviços médicos, Turismo, entre outras. A indústria do Turismo é a que apresenta um maior risco de investimento?
Provavelmente tem um perfil de risco mais elevado do que outros sectores. Por exemplo, o sector aeronáutico, é uma indústria que cresce em média 2% a 3% todos os anos, desde os últimos 40 anos até aos próximos 30 anos. A Airbus e a Boeing vão continuar a construir mais aviões, há mais tráfego aéreo todos os anos. O Turismo é mais volátil, tem subidas agradáveis e depois diminui rapidamente, por isso, é muito mais importante ser uma empresa financeiramente sustentável. Usei o exemplo da aeronáutica, mas poderia utilizar qualquer outro sector, sobretudo aqueles onde existem activos, como fábricas, máquinas, onde se pode ter níveis de dívida quatro a cinco vezes mais que o EBITDA ou até seis vezes mais. Pode-se assim colocar capital de dívida a financiar o crescimento, porque a volatilidade não é tão elevada. Enquanto no Turismo não se pode, porque tem de se estar preparado financeiramente para uma desaceleração do mercado. Isso significa que num ano mau não se terá lucros ou, possivelmente, pode-se perder dinheiro e isto não tem nada a ver com a equipa de gestão. De repente perdem-se 20% a 30% das vendas e, por essa razão, acreditamos que a sustentabilidade financeira é muito importante para o sector do Turismo. Temos de ser capazes de garantir um ano ou dois que, de repente, se tornam complicados e é por isso que não temos ‘dívida não líquida’ no grupo de Turismo, que é muito estável a nível financeiro. É uma empresa ‘highly cash generative’ e preferimos mantê-la assim. No passado, algumas empresas tiveram grandes problemas, como, por exemplo, aqui em Espanha a Orizonia, que tinha seis vezes mais dívida do que o seu EBITDA e, de repente, deparou-se com a crise.¶

Springwater Capital

Fundada em 2002, em Londres, a Springwater Capital tem como objectivo principal fazer investimentos no sector de capital de risco. Apresenta-se como um grupo agnóstico, tendo em conta os investimentos que faz nas mais variadas áreas de negócio. Em Portugal está presente na área do Turismo, mas analisa a entrada noutros sectores, como no produção alimentar, automóvel e até mesmo na área da Saúde. “Queremos fazer mais em Portugal”, revela Martin Grushcka, CEO da Springwater Capital. No Turismo em concreto, o fundo tem 81% do grupo Wamos, pertencendo os restantes 19% à Royal Caribbean. Sob a ‘umbrella’ do grupo Wamos está a portuguesa Springwater Tourism, com as agências de viagens Top Atlântico e Geostar, mas também, em Espanha, a companhia aérea Wamos Air, os operadores turísticos Wamos Tours e Wamos Circuitos, a agência de viagens Nautalia e a Kings Holiday em Itália. A Springwater Capital comprou ainda 51% da companhia de cruzeiros Pullmantur e da Croisières de France à Royal Caribbean. Em 2017, o grupo turístico Wamos registou mil milhões de euros em facturação do negócio em Espanha, Portugal e Itália. Este ano, é esperado um crescimento na facturação de 25%, sendo que para a Springwater Tourism, em concreto, perspectiva-se um aumento de 15% também em facturação no decorrer deste ano. Para Portugal, o grupo Wamos deverá trazer a marca Nuba, uma agência de viagens de luxo focada nas viagens ‘tailor made’, algo que deverá decorrer no próximo ano.

* A jornalista viajou a convite da Springwater Tourism.

Sobre o autorRaquel Relvas Neto

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Edição Digital: Turismo Religioso, AITO Ucrânia, Tendências Amadeus, Embratur e a Conferência dedicada ao Enoturismo

O “dossier” dedicado ao Turismo Religioso é o destaque desta edição do Publituris. Além disso, poderá ainda ler sobre o turismo na Ucrânia, Embratur, as tendências de viagens da Amadeus, os pontos mais importantes saídos da conferência sobre o Enoturismo e rever os “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2024” e a BTL 2024 em imagens.

Publituris

A edição de 15 de março de 2024 do jornal Publituris destaca o Turismo Religioso. Como Santuário de Fátima a receber quase 7 milhões de peregrinos, em 2023, correspondendo a um aumento de 39% face a 2022 e mais 9% relativamente a 2019, Europa, América – com destaque para os EUA, Brasil e México – e Ásia (Filipinas, Coreia do Sul e Vietname) são os principais continentes que procuram este destino. Contudo, Purificação Reis, presidente da ACISO, entidade organizadora dos Workshops Internacionais do Turismo Religioso, apela à valorização do Turismo Religioso Nacional.

Na “Distribuição”, o Publituris esteve à conversa com Olena Kazmina, vice-presidente da Associação de Operadores Turísticos Incoming da Ucrânia (AITO), que pede que “não esqueçam a Ucrânia”. De resto, Kazmina refere que, apesar do conflito existente na Ucrânia, iniciado pela Rússia, o turismo no país não parou. “Grande parte dos visitantes são, naturalmente, apoiantes da causa ucraniana”, admitindo que “sabemos que, atualmente, o destino não é de lazer, seguro, onde se pode ter umas férias relaxadas, mas há regiões não afetadas pela guerra, nomeadamente, mais a Ocidente”.

No âmbito da BTL 2024, a Amadeus revelou as últimas tendências de viagens a nível mundial. Apresentados os resultados, a empresa deu a conhecer duas tendências em lazer e duas em business: o turismo musical e a classe executiva; o poder do networking e a sustentabilidade, respetivamente. Como tendência transversal encontra-se o Assistente Pessoal com recurso à Inteligência Artificial (IA).

Em imagens, trazemos o que foram os “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2024”, bem como uma amostra do que foi a maior feira do turismo em Portugal, para nas “Capas que fazem história”, trazermos os destaques do Publituris da edição de 15 de março de 1974.

Nos “Destinos”, um ano depois de ter assumido a presidência da Embratur – Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, Marcelo Freixo regressou a Portugal para dar conta da nova estratégia de promoção que o Brasil definiu para os mercados europeus e na qual Portugal tem um lugar de destaque.

Também no âmbito da BTL 2024, o Publituris co-organizou a conferência dedicada ao Enoturismo, uma atividade, um mercado já histórico em Portugal, que tem as suas tradições, tem o seu valor acrescentado, mas, no entanto, só agora começou a ser olhado como tal. A especificidade deste segmento, a sua interligação com outros produtos turísticos e a sua promoção foram temas da conferência em que participaram Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, Pedro Valle Abrantes, Managing Partner da Trypor, Alexandra Leroy Maçanita, Events & Wine Tourism Manager da Fita Preta, Luís Santos, General Manager do Palácio Ludovice Wine Experience Hotel, e Ana Maria Lourenço, Public Relations do World of Wine (WoW).

Além do Pulse Report da GuestCentric, as opiniões desta edição pertencem a Jaime Quesado (economista e gestor) e Manuel de Carvalho e Sousa (docente no ISAG-European Business School).

Leia aqui a edição.

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Edição Digital: O Turismo nas eleições, os vencedores dos “Portugal Trade Awards”, as tendências dos mercados emissores, entrevistas Cabo Verde, BTL e easyJet, NDC e Turismo Cultural

A edição do jornal Publituris que marca o 56.º aniversário da publicação está recheada de temas diversos.

Publituris

A próxima edição do jornal PUBLITURIS é especial. Especial porque é uma edição que estará na Bolsa de Turismo de Lisboa – BTL 2024. Especial porque traz uma perspectiva sobre o que vale o Turismo para os diversos partidos, com representação parlamentar, nas eleições de 10 de março. Especial porque divulga os vencedores dos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2024”.

A começar, em plena campanha eleitoral, trazemos a importância do setor do Turismo nos diversos programas eleitorais dos partidos, com representação parlamentar. Procurámos o que os oito programas trazem em termos de referência ao “Turismo”, “TAP” e “Aeroporto”.

Aproveitando a presença na FITUR 2024, que se realizou de 24 a 28 de janeiro, em Madrid, o jornal Publituris analisa as principais tendências dos mercados emissores mais relevantes. Na conferência da UN Tourism (antiga Organização Mundial do Turismo – OMT), China, Índia, Médio Oriente, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Espanha, EUA e Canadá deram a conhecer como é que os respetivos habitantes irão viajar em 2024.

Nesta edição, divulgamos os vencedores da 12.ª edição dos “Portugal Trade Awards”. Assim, os vencedores são: Solférias – “Melhor Operador Turístico”; Cosmos – “Melhor Agência Corporativa”; Consolidadro.com – “Melhor Consolidador”; Abreu – “Melhor DMC”; Abreu online – “Melhor Distribuidor B2B”; ATR – “Melhor GSA Aviação”; Amadeus – “Melhor Sistema Global de Distribuição”; CM Private Luxury Tours – “Melhor Empresa de Transfers”; Unlock Boutique Hotels – “Melhor Empresa Gestão Hoteleira”; GuestCentric – “Melhor Empresa de Software de Gestão Hoteleira (PMS)”; Merytu – “Melhor Startup”; Neoturis – “Melhor Consultoria e Assessoria em Turismo”; Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril – “Melhor Formação em Turimso”; Ageas – “Melhor Seguradora de Viagens”; Gr8 Events – “Melhor Empresa de Organização de Eventos”; MEO Arena – “Melhor Venue para Eventos e Congressos”; e, por último, a “Personalidade do Ano 2023”, prémio entregue a Luís Rodrigues, CEO da TAP Air Portugal.

Na “Distribuição”, damos a conhecer a oferta da Solférias para o verão de 2024. O operador turístico, através do evento “Oficina de Ideias, promoveu ações de formação sobre os destinos que constam da sua programação charter para o verão, designadamente, as ilhas do Sal e da Boavista, em Cabo Verde, Porto Santo, Hurgada (Egito), Monastir e Djerba (Tunísia), Saidia (Marrocos), Senegal e Zanzibar (Tanzânia).

Nos “Destinos”, entrevistámos o ministro do Turismo e Transportes de Cabo Verde, Carlos Santos, que admitiu que o destino ainda tem espaço para crescer em Portugal, mercado emissor que faz parte do top 5. Por isso, foi escolhido coo destino internacional convidado da edição 2024 da BTL.

Ainda nos “Destinos”, falámos com Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), a propósito da nova marca e conceito da e para a região. De resto, Luís Pedro Martins salientou que a região “está no bom caminho para ter mais turismo e, muito importante, melhor turismo”.

No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril de 1974, o jornal Publituris traz “Capas que fazem História”. Nesta edição mostramos a capa de 1 de março de 1974, edição essa que marcou o 6.º aniversário da publicação.

Com a realização da BTL 2024, de 28 de fevereiro a 3 de março, ficámos a saber que a grande ambição do maior evento do setor do turismo, em Portugal, passa “pelo mundo se mostrar em Portugal na BTL”. Pedro Braga, diretor-geral adjunto da FCE Lisboa – Feiras Congressos e Eventos, deixou a referência de que a BTL “tem a ambição de fazer regressar o Turismo de Portugal, apresentar um Conselho Estratégico e abrir a BTL ao mundo”.

Nos “Transportes”, José Lopes, country manager da easyJet Portugal, disse, em entrevista, que “Portugal continua a ter oportunidades interessantes para crescimento no futuro”. Isto, depois de a easyJet ter registado, em 2023, um ano histórico, e estimar voltar a crescer mais 6%, em 2024.

Ainda nos “Transportes”, depois de, em 2023, ter feito uma forte aposta nas Caraíbas, a World2Fly, companhia aérea do Grupo World2Meet (W2M) volta a disponibilizar, este verão, uma extensa oferta de voos para Cuba, República Dominicana e México. Além das Caraíbas, o grupo tem já no mercado uma vasta programação, com destaque para destinos com a Albânia ou Zanzibar.

Na “Tecnologia”, o tema é NDC. Para tal, entrevistámos um especialista na área da aviação comercial, Mário Almeida, desvendamos, em primeira pessoa, a estratégia da TAP sobre a matéria, e damos a conhecer a APG Platform NDC.

Para finalizar, o “Dossier” desta edição é dedicado ao Turismo Cultural e Industrial. Num país onde, queiramos ou não, a cultura é vista (infelizmente) como um parente pobre, o turismo literário tem conseguido combater este cenário. Contudo, a tarefa não é fácil e o Turismo de Portugal tem-se esforçado por colocar o Turismo Literário – e não só – no mapa de diversificação da oferta turística, para dentro e para fora.

Já no Turismo Industrial, na vila mineira no Baixo Alentejo, é possível recuar 5000 anos para encontrar os primeiros indícios de mineração na área de Aljustrel. Constituindo ainda uma das minas em atividade mais antigas do mundo, nasceu, recentemente, o Parque Mineiro de Aljustrel, revelando Marcos Aguiar, coordenador deste projeto, tratar-se de um produto “muito genuíno e com alicerces históricos muitos robustos”.

Tudo isto além do Check-in, e das opiniões de Francisco Jaime Quesado (Economista e gestor); Ana Jacinto (AHRESP); Carlos Torres (Jurista), Pedro Castro (SkyExpert); Joaquim Robalo de Almeida (ARAC); e Jan-Erik Ringertz (Highgate Portugal).

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Edição Digital: Uma última homenagem a André Jordan, a reta final na votação para os Portugal Trade Awards, Tiger Team e autocarros de turismo

A edição de 16 de fevereiro do jornal PUBLITURIS faz capa com André Jordan, falecido no dia 9 de fevereiro. O PUBLITURIS presta, assim, uma homenagem a quem foi apelidado durante anos como “Pai do Turismo” em Portugal. “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2024”, Tiger Team e um dossier sobre Autocarros de Turismo preenchem o resto da edição.

Publituris

A segunda e última edição de fevereiro de 2024 do jornal PUBLITURIS faz uma homenagem a André Jordan. Empresário, empreendedor, “Pai do Turismo” em Portugal, “Senhor Quinta do Lago”, Senhor Belas Clube de Campo”, André Jordan marcou, indiscutivelmente, o setor do turismo no nosso país.

Nesta edição republicamos uma das primeiras entrevistas dadas por André Jordan em Portugal e ao jornal PUBLITURIS. Foi na edição de 15 de outubro de 1974 que Nuno Rocha, fundador e na altura diretor do jornal, entrevistou André Jordan. O foco da entrevista está, sobretudo, no Algarve, mas o que André Jordan referiu há quase 50 anos sobre a região, não só é válido para o Algarve como para todo o país.

Lá estão temas como o Aeroporto de Lisboa, um “Turbotrain”, a necessidade de se apostar em infraestruturas, o emprego, a inflação, incentivos fiscais, desenvolvimento social, tráfego aéreo, poluição, a cultura, o golfe [claro], atração de investimento estrangeiro, etc..

Recordo, a data da entrevista que republicamos é de 1974!

Além desta homenagem que o jornal PUBLITURIS presta a André Jordan, recordamos os nomeados para os “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2024”, cujas votações terminam neste dia 16 de fevereiro de 2024.

Ainda poderá votar até ao final do dia em https://premios.publituris.pt/trade/2024/

No “Meeting Industry”, fomos conversar com João Moita, Managing Partner da Tiger Team, DMC que está no mercado desde janeiro de 2023. João Moita reclama infraestruturas de raiz em Lisboa para servir o segmento onde a empresa se posiciona, o MICE, designadamente, um centro de congressos, hotéis de grandes dimensões e um parque de diversões, sem falar da falta de decisão sobre um novo aeroporto. De resto, admite que Portugal tem boa reputação no panorama internacional para este segmento.

O “Dossier” desta edição é dedicado aos Autocarros de Turismo. Depois de um ano positivo em 2023, as empresas de autocarros de turismo e passageiros mostram-se confiantes de que também 2024 venha a ser um ano de sucesso e, apesar dos desafios que continuam a existir, há novidades para apresentar ao mercado.

Numa edição que junta o “Check-in” com o Pulse Report da guestcentric, as opiniões pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor) e Amaro F. Correia (docente na Atlântico Business School.

Leia aqui a edição.

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Edição Digital: O verão IATA na aviação, PTL Tours, ‘Travel Outlook’ da Deloitte, recrutamento no turismo, Virgin Voyages e os nomeados dos Portugal Trade Awards

A edição de 2 de fevereiro de 2024 faz uma previsão do que será o verão IATA’24 para as companhias aéreas que atuam em Portugal. Mais há mais: PTL Tours, ‘Travel Outlook’ da Deloitte sobre o mercado dos EUA, recrutamento no turismo, Virgin Voyages e os nomeados dos Portugal Trade Awards.

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A primeira edição de fevereiro faz capa com o verão IATA’24 no setor da aviação. Depois de um 2023 que foi positivo para a aviação e para a generalidade das companhias aéreas que operam em Portugal, as expectativas estão em alta e, apesar dos muitos problemas e23 desafios que ameaçam a aviação, esperam-se várias novidades para o próximo verão IATA, que se assinala entre 31 de março e 26 de outubro.

Além disso, as companhias aéreas revelam as operações que prepararam para mais uma época alta em Portugal. Novas rotas, mais frequências e aumentos de capacidade prometem marcar o próximo verão.

Não é uma agência de viagens convencional, mas também não é um operador turístico tradicional porque não vende às agências de viagens. A PTL Tours, que tem a sua própria programação, trabalha 98% com grupos fechados. É neste sentido que o seu CEO, Luís Costa carateriza a empresa que fundou, juntamente com dois sócios, como “um operador que vende ao público”. No entanto, há fortes probabilidades de vir a assumir-se como um operador turístico puro, enquanto pretende dinamizar o incoming.

Depois de mais de dois anos de ganhos consistentes, as viagens de lazer podem ter aproveitado toda a procura reprimida dos anos de pico da pandemia, admitindo a Deloitte no seu “Travel Outlook” para 2024, que, à medida que o fenómeno das “viagens de vingança” diminui, uma nova era pode estar a emergir para as viagens outbound dos EUA.

Um recente estudo da Michael Page veio mostrar que as dificuldades de recrutamento no setor Hospitality & Leisure se devem manter ou até agravar em 2024, uma vez que a oferta turística tem vindo a crescer a um ritmo acelerado, muito acima do número de pessoas que integra o setor.

A Mundomar Cruzeiros, que passou a representar em exclusivo a Virgin Voyages em Portugal e Espanha desde novembro de 2023, realizou, em meados de janeiro, um webinar para apresentar aos agentes de viagens portugueses e espanhóis esta companhia de cruzeiros, que prima pelo luxo e rompe com muitas das tradições deste setor.

Nesta edição continuamos a divulgar os nomeados para os “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2024”, cujos vencedores serão conhecidos a 28 de fevereiro no evento que se realiza na FIL.

São 96 nomeados em 16 categorias que estão em https://premios.publituris.pt/trade/2024/ à espera do seu voto.

As opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (Economista e Gestor) e Joaquim Robalo de Almeida (ARAC).

Leia aqui a edição.

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Edição Digital: Entrevista a Lídia Monteiro, IAG7 em Portugal, Piauí, Rio Grande do Sul, dossier golfe e nomeados dos “Portugal Trade Awards”

Esta edição do Publituris faz capa com a entrevista a Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal. Além disso, há uma conversa com Ángel Muñoz, CEO da IAG7, e a intenção de compra em território nacional, a descoberta de Piauí, uma viagem a Rio Grande do Sul e um dossier dedicado ao golfe turístico e o lançamento dos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2024”.

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A 2.ª edição do jornal PUBLITURIS faz capa com uma entrevista a Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal no rescaldo da apresentação da nova campanha “It’s not tourism. It´s futourism” e em vésperas da maior participação do nosso país na FITUR, em Madrid.

Com os resultados a indicarem o melhor ano de sempre para o turismo em Portugal, Lídia Monteiro admite que o turismo é, provavelmente, dos poucos setores em Portugal que tem tido, ao longo dos anos, consistência nas mensagens e isso, salienta, aponta agora para o “turismo do futuro” que “tem de passar, necessariamente por um equilíbrio entre visitantes e residentes, entre territórios do litoral e do interior, entre atividade turística, cultura, ambiente e património”.

Na “Distribuição”, entrevistámos Ángel Muñoz, CEO da IAG7, a quarta maior agência de viagens corporativa em Espanha e que está em Portugal há cinco anos. No nosso país, a ambição é crescer e, por isso, está à procura de uma oportunidade para comprar agências de viagens médias ligadas a este segmento.

Em Portugal esteve, também, o Estado brasileiro do Piauí que, num evento organizado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), mostrou toda a sua oferta turística, cultural, natural, histórica, arqueológica e gastronómica. De resto, Portugal foi o pontapé de saída para a promoção do destino que quer conquistar a Europa.

Nesta edição e como vem sendo habitual nesta altura do ano, lançamos também os nomeados dos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2024”. Este ano, são 96 nomeados em 16 categorias, havendo ainda lugar para a “Personalidade do Ano”.

As votações decorrem entre 22 de janeiro e 16 de fevereiro de 2024 e os vencedores serão conhecidos no primeiro dia da BTL 2024, a 28 de fevereiro. Por isso, vote a partir de segunda-feira em https://premios.publituris.pt/trade/_2024/

Nesta edição viajamos, também, ao Estado do Rio Grande do Sul, conhecido como um dos principais destinos turísticos do Brasil e o local que os brasileiros para fazer turismo de inverno.

O “Dossier” desta edição de 19 de janeiro é dedicado ao golfe turístico. Começamos com uma entrevista a Nuno Sepúlveda, presidente do Conselho Nacional da Indústria do Golfe (CNIG), que admite que se está a “valorizar o produto golfe e a tentar cobrar o valor certo”.

Com os dados do Turismo de Portugal a indicarem um primeiro semestre de 2023 com os melhores números já registados no nosso país, Nuno Sepúlveda admite que “está na altura de renovar o produto e melhorar a promoção do mesmo”. A luta para a baixa do IVA no golfe, essa continua e seria, segundo o presidente do CNIG, “um fator importante de competitividade”.

Ouvidos foram, também, alguns agentes do segmento golfe em Portugal que antecipam um bom ano de 2024, fazendo eco das palavras do presidente do CNIG quando referem que a passagem do IVA do golfe de 6% para 23% “fragilizou muito a atividade face aos outros destinos e impossibilitou voltar aos números de 2010 [ano recorde no golfe turístico]”.

Neste dossier, os agentes do golfe turístico ouvidos pelo Publituris destacam, igualmente, que “o golfe não é um grande consumidor de água” e que esta questão precisa de ser “desmistificada”.

Além do “Check-in”, onde o Conselho Editorial do Publituris responde às questões colocadas, as opiniões pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC) e Jorge Papa (Golfe do Morgado).

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Edição Digital: Balanço 2023 e Perspectivas 2024, Viajar Tours, Air France-KLM e dossier Neve

A primeira edição do jornal PUBLITURIS de 2024 faz capa com o habitual balanço do ano e as perspectivas para 2024. Também nesta edição damos conta das novidades da Viajar Tours, da política de sustentabilidade da Air France-KLM e do mercado Neve.

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Começar um novo ano implica, naturalmente, fazer um balanço do ano que terminou e perspectivar o que poderão ser os próximos 365 dias. Como habitualmente, a primeira edição do jornal PUBLITURIS do ano falou com diversos players do setor do turismo em Portugal.

Fomos ouvir o que Francisco Calheiros (CTP), Cristina Siza Vieira (AHP), Ana Jacinto (AHRESP), Pedro Costa Ferreira (APAVT), António Marques Vidal (APECATE), Hélder Martins (AHETA), Miguel Quintas (ANAV), Eduardo Jesus (Madeira), Berta Cabral (Açores), Raul Almeida (Centro), Carla Salsinha (Lisboa), José Manuel Santos (Alentejo e Ribatejo), André Gomes (Algarve), Luís Henriques (Airmet), Ricardo Teles (Bestravel), Paulo Mendes (GEA Portugal), Adriano Portugal (Mercado das Viagens), Paulo Geisler (RENA), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC) e Nikos Mertzanidis (CLIA) têm para dizer sobre o que foi 2023, mas, fundamentalmente, o que esperam de 2024.

Certo é que 2023 terminou batendo todos os recordes ao nível das receitas turísticas, dormidas e hóspedes, ultrapassando o “histórico” ano de 2019. Apesar da instabilidade que se vive interna e externamente, o setor espera, no entanto, um ano “normal”, com crescimento e “algumas” decisões.

Na “Distribuição”, damos a conhecer a novidade apresentada pela Viajar Tours. Álvaro Vilhena, general manager da Viajar Tours, refere ao Publituris que a operação charter para Puglia já estava pensada há muito, mas que, por força das circunstâncias, foram adiando.

Nos “Transportes”, a renovação do acordo com a Travelstore, que foi o primeiro player do setor das viagens em Portugal a aderir ao programa Air France-KLM SAF Corporate, serviu de mote para uma conversa com Miguel Mota, diretor comercial da Air France-KLM em Portugal, sobre a política de sustentabilidade do grupo de aviação, que tem vindo a dar vários passos para reduzir as suas emissões poluentes.

O “Dossier” desta edição é dedicado à Neve. Há cada vez menos operadores turísticos em Portugal a programar férias nas estâncias de neve, isto porque, com as facilidades que as novas tecnologias trouxeram, os aficionados dos desportos de inverno encontraram formas de reservar diretamente ou via online.

Quanto às ofertas existentes, os objetivos passam, por um lado, por dar cada vez melhor serviço aos clientes, e por outro numa aposta clara nas novas tecnologias e na sustentabilidade, acautelando-se face às alterações climáticas.

Além do Pulse Report, uma parceria entre a GuestCentric e o jornal Publituris, as opiniões pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), António Marques Vidal (APECATE) e Joaquim Robalo de Almeida (ARAC).

Até lá, leia aqui a edição.

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Edição Digital: Aeroporto em Alcochete, bTd Travel, Cuba, Costa Cruzeiros, FITUR e MICE em Praga

A última edição de 2023 do jornal Publituris dá destaque de capa à solução indicada pela Comissão Técnica Independente para a localização do que será o novo aeroporto para a região de Lisboa. Além disso, trazemos as novidades da bTd Travel, viajámos até Cuba e na Costa Cruzeiros, entrevistámos a diretora da FITUR e visitámos as ofertas MICE em Praga.

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50 anos após o início da discussão sobre a localização do novo aeroporto para a região de Lisboa, após quase duas dezenas de locais e com um “jamais” quanto à localização na Margem Sul pelo meio, eis que a Comissão Técnica Independente (CTI) aponta para Alcochete como a solução mais viável. A decisão cabe agora ao vencedor das eleições de 10 de março. Isto, caso o assunto não se arraste por mais alguns anos.

A solução Vendas Novas coloca-se à frente das outras seis possíveis localizações como alternativa para a construção de uma infraestrutura pela qual o setor do turismo reivindica há muito.

Pelo meio, fica o recado de Carlos Mineiro Aires, presidente da comissão de acompanhamento da CTI, “não me passa pela cabeça que este trabalho não venha a servir para nada”. A ver vamos.

Na “Distribuição”, mostramos os pontos altos do 48.º Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), realizado, no Porto de 30 de novembro a 2 de dezembro. E se estava certo que, em 2025, para o 50.º congresso e 75.º aniversário da associação a viagem é feita a Macau, em 2024 será Huelva a anfitriã do evento.

Também na “Distribuição” damos a conhecer a bTd Travel que acaba de se apresentar formalmente em Portugal, como porta de entrada na Europa, uma vez que já está instalada nos EUA e no Brasil. Ao Publituris, Manoel Suhet, CEO da empresa, explicou que a bTd Travel é uma concierge de viagens exclusiva que usa a tecnologia como principal ferramenta para o crescimento, otimização de processos e agilidade, focada no cliente executivo que tem de viajar muito internacionalmente, gasta nas compras online e depois faz a viagem de luxo com a família, e também clientes de alto poder aquisitivo.

A convite do grupo MGM Muthu Hotels, o Publituris visitou a ilha de Cuba, destino que é considerado a Pérola das Caraíbas e que está de regresso ao tabuleiro do turismo internacional, depois do longo encerramento provocado pela COVID-19. Apesar de ainda nem tudo estar bem oleado, o certo é que Cuba ainda é um destino incontornável, até porque continua a contar com praias paradisíacas e com a típica hospitalidade cubana.

Nos “Transportes”, a Costa Cruzeiros promoveu, a 27 de novembro, a 27.ª edição dos Protagonistas do Mar, evento no qual a companhia de cruzeiros distingue anualmente os seus melhores parceiros e que, este ano, voltou a premiar agências de viagens e comunicação social portugueses.

No “Meeting Industry”, entrevistámos Maria Valcarce, diretora da FITUR, feira que pela 44.ª vez, dá o pontapé de saída para mais um ano, no que diz respeito às feiras de turismo internacionais. Para Maria Valcarce o evento “é um espelho que reflete o que a indústria do turismo significa para a economia mundial”.

Também no “Meeting Industry”, viajámos até Praga, cidade das 100 torres, banhada pelo no Rio Vltava, que é visitada em lazer por turistas de todo o mundo e está entre as mais bonitas da Europa, mas também está a dar que falar no que diz respeito à capacidade para acolher eventos internacionais dos mais variados tipos e das mais variadas dimensões.

Além do “Pulse Report”, numa parceria com a GuestCentric, as opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Ana Jacinto (AHRESP), Amaro F. Correia (docente), André Villa de Brito (sommelier e tour guide) e Pedro Valle Abrantes (Trypor), e Carlos Torres (jurista).

O jornal Publituris está regresso na edição em papel na primeira semana de janeiro de 2024.

Até lá, leia aqui a edição.

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Edição Digital: Entrevistas Pedro Costa Ferreira (APAVT), Dália Palma (BTL), WTM Global Travel Report, Festuris, IA e Programação 2024

1500. É este o número que o jornal PUBLITURIS celebra nesta edição. Para tal convidámos Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT para diretor, além de ser o entrevistado que faz capa desta edição especial. Além disso, temos as tendências das viagens de lazer, uma viagem à Islândia, uma antevisão da BTL 2024, resumo do Global Summit do WTTC e do Festuris, Inteligência Artificial nas viagens e turismo e um dossier dedicado à programação 2024.

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O jornal PUBLITURIS comemora no dia 24 de novembro de 2023 a edição 1500. Por ser uma edição especial, Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagem e Turismo (APAVT), é o diretor convidado que, em conjunto com a redação do PUBLITURIS, definiu algumas das temáticas que fazem parte deste número.

Mas além de definir alguns temas, Pedro Costa Ferreira também é um dos entrevistados desta edição, no âmbito do 48.º Congresso da APAVT, que se realiza entre 30 de novembro e 2 de dezembro, na cidade do Porto.

Com o congresso a ser dedicado à Inteligência Artificial (IA), o presidente da APAVT admite, de resto, que “no futuro, simplesmente, ninguém vai conseguir competir sem utilizar IA”, considerando ainda que “hoje a IA é uma oportunidade estratégica de negócio muito importante e é, naturalmente, também um risco de negócio se essa oportunidade não conseguir ser realizada”.

Quanto ao setor das agências de viagem, Pedro Costa Ferreira salienta que, “se tudo correr decorrer como está a decorrer, em 2024, ou seja, em três anos [2022, 2023 e 2024] conseguiríamos recuperar os balanços de 2019”.

No que diz respeito à atualidade e à crise política desencadeada com a demissão do primeiro-ministro, António Costa, o presidente da APAVT frisa que “a instabilidade política é inibidora do consumo”, e, portanto, “quando as pessoas têm menos certezas relativamente ao futuro, tendem a proteger-se”.

Já no que toca às decisões adiadas – Aeroporto e privatização da TAP – Pedro Costa Ferreira admite que “o maior custo é o da não decisão [relativamente ao novo aeroporto]”, sendo que, “quando as circunstâncias fazem com que a decisão seja adiada, essa a pior notícia para todos”.

E conclui: “Agora temos a certeza que os atrasos [Aeroporto e TAP] vão ser absolutamente significativos”. E isso, é segundo o presidente da APAVT, “absolutamente demolidor para um país que depende do turismo e um turismo que depende do aeroporto”.

Apresentado no World Travel Market (WTM) London 2023, o Global Travel Report, realizado em associação com a Tourism Economics, da conta que, apesar de se registar, globalmente, uma desaceleração económica, fruto das mais diversas políticas monetárias, altas das taxas de juro e quebras no rendimento disponível, as estimativas para as viagens de lazer, para 2024, permanecem robustas.

Nas “Viagens”, o PUBLITURIS foi até à Islândia, a convite da PLAY airlines. Localizada no Oceano Atlântico Norte, com 103 mil quilómetros quadrados e uma população de pouco mais de 370 mil habitantes, a Islândia é daqueles países que, quando referimos que visitámos, cria alguma inveja.

Desde as paisagens, a natureza, glaciares, geisers, gastronomia, piscinas aquecidas, cascatas e pessoas, a Islândia começa a ter cada vez mais procura por parte dos turistas que reconhecem que há muito para ver e experimentar na ilha.

No “Meeting Industry”, entrevistámos Dália Palma, gestora Coordenadora da BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, a propósito do maior evento do turismo realizado em Portugal que se realiza de 28 de fevereiro a 3 de março de 2024.

Para Dália Palma, a BTL desempenha “um importante papel, enquanto promotor da contratação do destino Portugal, na vertente do B2B, mas também um acelerador na reserva de férias dos portugueses na vertente B2C”.

Quanto à internacionalização do certame, a gestora Coordenadora da BTL deixa a certeza que esta “é uma das nossas prioridades estratégicas”.

Ainda no “Meeting Industry”, damos conta da relevância que o continente africano poderá ter no futuro, admitindo Julia Simpson, CEO e presidente do World Travel & Tourism Council (WTTC), que “África é uma região muito apetecível para o investimento no turismo”. Numa entrevista conjunta realizada durante o Global Summit que o WTTC organizou pela primeira vez em terras africanas (Ruanda), Julia Simpson considerou ainda que “as alterações climáticas são uma das grandes preocupações no setor das viagens e turismo”.

Do Ruando para o Brasil, mais concretamente, para o Festuris, realizado de 9 a 12 de novembro, em Gramado, Portugal regressou ao evento com presença reforçada e novo posicionamento. Portugal contou com um novo stand que quadruplicou de tamanho e que estreou um novo conceito: o luxo. No final, o balanço foi positivo, tanto da feira como da participação portuguesa.

A propósito do congresso da APAVT, trazemos a Inteligência Artificial, tema que esteve em destaque no Global Summit do WTTC e no WTM London 2023. Se do Ruanda ficou a ideia de que a IA não está no futuro, mas está a acontecer agora e é inevitável, seja no setor das viagens e do turismo ou em qualquer outra atividade”, no WTM destacou o facto de “a indústria das viagens e turismo ser um negócio que envolve dados e, por isso, a IA é fundamental para desenvolver e estruturar os produtos a disponibilizar aos consumidores e clientes”.

Neste capítulo, Nelson Boyce, Managing Director da Google para a área de Viagens e Turismo deixou a seguinte questão: “Hoje teremos de olhar para o consumidor do futuro e esse é, sem dúvida nenhuma, muito mais tecnológico do que qualquer geração anterior. Agora imaginem dentro de cinco ou dez anos?”.

Nos “Transportes”, damos conta dos ventos de feição que sopram para as companhias áreas de baixo custo (Low Cost Companies – LCC) que saíram fortalecidas da pandemia, tendo recuperado não só para os níveis pré-pandemia, como estão muito otimistas em relação ao futuro. Isso ficou patente durante a realização do AviationEvent, em Viena, onde se reuniram administradores de companhias aéreas e de aeroportos europeus e especialistas em aviação.

O “Dossier” da edição 1500 do jornal PUBLITURIS é dedicado à programação dos operadores turísticos para 2024. Para já, são muito similares às apresentadas em 2023, tanto a nível do volume como de destinos, embora alguns estejam a avaliar novas operações, bem como a estudar a melhoria das existentes. No entanto, a programação 2024 está praticamente toda nas redes de distribuição, e as ofertas são aliciantes, cobrindo dos charters à operação regular.

Por fim, além do “Check-in” do Conselho Editorial, as opiniões pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Sílvia Dias (Savoy Signature), Pedro Castro (SkyExpert), e António Paquete (economista).

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Edição Digital: 50 Anos Pinto Lopes Viagens, Portugal Footprints, inclusão nas viagens, Maurícia, Muthu Aviation e seguros

Meio século de história da Pinto Lopes Viagens fazem capa desta edição do jornal PUBLITURIS. Além disso, damos a conhecer uma nova DMC, a importância da inclusão nas viagens, Maurícia, uma nova companhia aérea em Cuba, e um dossier sobre seguros de viagem.

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A primeira edição do mês de novembro faz capa com os 50 anos da Pinto Lopes Viagens. Em entrevista ao jornal PUBLITURIS, Rui Pinto Lopes, CEO da empresa que tem passado de geração em geração, mantendo a mesma identidade – viagens culturais em grupo, mas também com os olhos postos no presente e, fundamentalmente, no futuro – contou-nos esta história de meio século.

Também na “Distribuição”; damos a conhecer uma nova Destination Management Company (DMC): Portugal Footprints. A dar os primeiros passos, tendo iniciado a operação em setembro deste ano, Inês Viegas, fundadora e diretora-geral da empresa, sabe bem o que quer e o foco será sempre na autenticidade e personalização.

A finalizar a “Distribuição”, num mundo cada vez mais diverso, ter atenção a aspetos como a inclusão, diversidade e/ou comunidades locais tornou-se fulcral para promover um destino ou uma viagem. Num estudo recente a operadores e agentes de viagem, a Expedia dá algumas indicações em como aproveitar algumas, senão muitas, das oportunidades que diversos segmentos de mercado/consumidores/viajantes disponibilizam.

A convite da Solférias, Emirates e Sunlife, o jornal PUBLITURIS viajou até à Maurícia, uma ilha de azul verde a perder de vista onde diferentes culturas se juntam para formar uma só.

O historiador Jorge Mangorrinha conta-nos a história da vila alentejana de Aljustrel, uma vila pacata que vive, essencialmente, da sua mina. Esta localidade começa a ser um ponto de estadia turístico e a inauguração do Flag Hotel Villa Aljustrel, acabou por ajudar a quem passa e a quem se recolhe.

Já o convite da MGM Muthu Hotels, levaram o jornal PUBLITURIS a Cuba. Foi na 5.º edição da Bolsa Destinos Gaviota, uma mostra da oferta turística, que decorreu em Cayo Cruz, ficámos a saber que a Muthu Aviation chega em dezembro para dar resposta à escassa oferta de voos domésticos num dos principais destinos turísticos das Caraíbas.

A edição do jornal PUBLITURIS fecha com um “Dossier” dedicado aos seguros. A pandemia da COVID-19 veio alertar os portugueses para a necessidade de contratar um seguro de viagem e, apesar da situação epidemiológicas estar mais calma, a procura por coberturas com assistência médica ou contra cancelamentos continua alta. Ainda assim, o futuro dos seguros de viagem não está isento de riscos e desafios.

Além do PULSE REPORT, numa parceria entre o PUBLITURIS e a GuestCentric, as opiniões pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor) e Luíz S. Marques (investigador).

Leia a edição aqui.

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Edição Digital: Especial WTM London, IPDAL, Ras Al Khaimah, Vietname e Camboja, MSC Cruzeiros e Mercados de Natal

A próxima edição do PUBLITURIS destaca a presença de Portugal no World Travel Market (WTM) London 2023. A vontade de Cuba atrair turistas e investimento portugueses, entrevista a um responsável pelo turismo de Ras Al Khaimah, a viagem ao Vietname e Camboja, entrevista a Eduardo Cabrita (MSC Cruzeiros) e o dossier dedicado aos Mercado de Natal fazem, igualmente, parte desta edição.

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A próxima edição do jornal PUBLITURIS a última do mês de outubro, faz capa com a presença de Portugal no World Travel Market (WTM) London 2023. 32 expositores que estarão de 6 a 8 de novembro no ExCel London dão conta da importância da presença no WTM, os objetivos dessa mesma presença, a relevância do mercado britânico para a operação, fazem uma antecipação do que poderá vir a ser o ano de 2024 e, finalmente, o que diferencia Portugal, enquanto destino turístico, dos restantes destinos concorrentes.

Tudo isto em inglês, já que esta edição do PUBLITURIS será distribuída ao longo dos três dias do WTM e para um mercado que é o 3.º maior mercado emissor de turistas a nível mundial e o 2.º maior da Europa, concentrando uma quota de 7,9% do total da procura turística mundial.

Relativamente a Portugal, em 2022, o Reino Unido posicionou-se como o 1.º mercado turístico da procura externa para o destino Portugal aferido pelo indicador dormidas (quota 19,3%) e ocupou o 2.º lugar para o indicador hóspedes (quota 13,8%).

Nesse ano, as dormidas dos turistas provenientes do Reino Unido em Portugal registaram um acréscimo de 193,8% e os hóspedes um aumento de 205,0% face ao ano anterior, totalizando nove milhões de dormidas e 2,1 milhões de hóspedes, respetivamente.

No período de janeiro agosto de 2023, o Reino Unido foi o 1.º mercado turístico da procura externa para o destino Portugal aferido pelo indicador dormidas (quota 18,4%) e o 2.º mercado para o indicador hóspedes (quota 13,0%).

Nesse período, as dormidas dos turistas provenientes do Reino Unido em alojamento turístico em Portugal registaram um crescimento de 9,8% e os hóspedes terão aumentado 12%, face ao período homólogo de 2022, totalizando 6,7 milhões de dormidas e 1,6 milhões de hóspedes.

Analisando o período acumulado de janeiro agosto do ano de 2023, comparativamente aos 8 meses análogos anteriores reportado a 2019, antes da pandemia, observam-se que os valores registados nos indicadores hóspedes, dormidas e receitas turísticas foram superiores aos valores registados na pré-pandemia em 2019, com acréscimos de 9,3%, 5,0% e 18,1% respetivamente.

De 2023 a 2027, as partidas internacionais do Reino Unido devem crescer a um CAGR de 5,8% para chegar a um total de 111,4 milhões de partidas em 2027 (projeções da GlobalData). Os gastos dos turistas britânicos no estrangeiro deverão aumentar a um CRGR de 7,8% reportado ao período de 2023 a 2026 (previsões da GlobalData).

Mas há mais para ler nesta edição do PUBLITURIS. Cuba, que lançou este ano uma campanha de promoção turística com o mote de ser a “ÚNICA”, está de braços abertos para receber cada vez mais turistas portugueses, mas também quer ver a presença de mais empresas do nosso país a investirem no setor do turismo no destino, para além do grupo Vila Galé que acaba de abrir uma unidade hoteleira em Cayo Paderón, apelou o ministro cubano do Turismo, Juan Carlos García Granca.

Ainda em “Destinos”, a viagem a Ras Al Khaimah, a convite da Solférias, Emirates, Sunlife Hotels e Visit Ras Al Khaimah, foi aproveitada para entrevistar Iyad Rasbey, vice-presidente de desenvolvimento do turismo de destino na Autoridade de Desenvolvimento do Turismo de Ras Al Khaimah.

Mais do que utilizar a natureza como um trunfo para atrair visitantes, o destino está também empenhado na captação do mercado de reuniões, incentivos, conferências e exposições (MICE), além de querer afirmar-se como destino internacional para casamentos, “como parte da estratégia de diversificação do Emirado”. O objetivo é claro: captar três milhões de visitantes anuais até 2030.

O PUBLITURIS foi, igualmente, o único meio convidado pela Vietnam Airlines para visitar o Vietname e o Camboja, destinos de sonho pelos quais nos apaixonámos através dos filmes e que misturam paisagens deslumbrantes, com culturas únicas e povos hospitaleiros, que sabem receber os estrangeiros.

Nos “Transportes”, o entrevistado desta edição do PUBLITURIS foi Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros Portugal, que faz um balanço positivo de 2023 e espera chegar ao final do ano com números superiores aos do ano passado, apesar dos desafios. A ajudar ao balanço positivo estão as partidas de Lisboa, que voltaram a ser um sucesso, o que ditou um aumento da oferta já para 2024.

Para terminar, o “Dossier” desta edição e com o Natal a aproximar-se é dedicado, precisamente, aos Mercados de Natal. Com a chegada da época festiva, os Mercados de Natal continuam a registar uma forte procura por parte dos portugueses. Prova disso mesmo, são as ofertas disponibilizadas pelos diversos operadores ouvidos pelo PUBLITURIS que preveem uma “prenda” no sapatinho para este final de ano.

Falámos, também, com Leslie Bent, Manager Portugal, Turismo da Suíça, que salientou que os Mercados de Natal são “um produto forte da Suíça”. Por isso, admite, “não é de estranhar que os Mercados de Natal continuem a ser um produto procurado tanto por turistas internacionais como por turistas portugueses”.

A fechar o “Dossier”, damos a conhecer ainda os principais Mercados de Natal da Alemanha, país que consta na maioria dos programas dos operadores nacionais.

Além do Check-in, as opiniões desta edição pertencem a Jaime Quesado (economista e gestor, André Villa de Brito (sommelier e tour guide) e Pedro Valle Abrantes (managing partner da Trypor), Amaro Correia (docente na Atlântico Business School), Tiago Rodrigues (ISCE), e António Paquete (economista).

Leia a edição aqui.

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