50 ideias para o Turismo | Turismo e Aviação: a Mesma Face da Moeda
No âmbito da celebração do seu 50º aniversário, o Publituris convida, todas as semanas, uma figura do sector a lançar uma “Ideia para o Turismo”.

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Há quem diga que a persistência conduz à perfeição. Como também é comum ouvir-se que quem espera … desespera … ou sempre alcança. Foram frases como estas que de imediato me trespassaram a mente quando recebi o gentil convite do Publituris para, desta forma, associar-me à celebração do seu 50º aniversário.
Depois de ponderar, não mais do que por um breve instante, decidi cingir-me à célebre máxima de Charles Chaplin: “A persistência é o caminho do êxito”.
Fiz esta breve introdução para dizer que há duas situações que ocorrem no nosso país e que sempre me deixaram algo perplexo. A primeira, relaciona-se com o facto de Portugal nunca ter verdadeiramente possuído uma estratégia para a aviação; e, a segunda, por também nunca a ter considerado como parte integrante e peça fundamental da actividade turística.
Ora, sabendo-se que a aviação, por um lado, inclui o transporte aéreo, as infra-estruturas aeroportuárias, a navegação, o controlo e a segurança aéreas e, por outro lado, desde o aparecimento do avião a jacto, foi uma das grandes impulsionadoras do crescimento e do desenvolvimento do turismo e é presentemente, de longe, a principal forma de acesso dos turistas a qualquer destino – só em 2017 foi responsável pela deslocação de 4,1 mil milhões de passageiros! –, não é difícil entender-se a sua importância para o turismo.
Por esta ordem de razões, é mais do que óbvio que se não houver “como chegar?” dificilmente a actividade turística conseguirá singrar, principalmente num país com o nosso posicionamento geográfico – no Continente, rodeado de mar a Oeste e a Sul, com fronteira terrestre apenas com um país a Norte e a Este, e com duas Regiões Autónomas. Daí não ser estranho que, sensivelmente, dois terços dos turistas que chegam a Portugal utilizem o avião como meio de transporte.
A estes argumentos acresce ainda o da espontânea organização da sociedade civil ou, dito de outro modo, o facto das empresas e entidades que compõem a aviação decidirem livremente integrar o turismo, aderindo, fazendo parte e colaborando estreitamente com as suas instituições e organismos, por ser a elas que sentem pertencer e, consequentemente, onde se revêem e encontram a interlocução, os entendimentos, as plataformas de diálogo e as parcerias que lhes são necessárias.
Em conclusão, é imperioso que a aviação passe a figurar na mesma “face da moeda” em que está o turismo! Por isso(,) continuarei a persistir…
Atílio Forte, Empresário, Consultor, Docente Universitário e Analista de Turismo.
Nota de editor: No âmbito da celebração do seu 50º aniversário, o Publituris convida, todas as semanas, uma figura do sector a lançar uma “Ideia para o Turismo”.