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Governo lança medidas para reposição da actividade turística nas zonas afectadas pelos incêndios

Ana Mendes Godinho realça que “é essencial apoiar a reconstrução das infraestruturas afectadas, mas também fazer acções específicas  de promoção”

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O Governo deliberou no Conselho de Ministros do passado sábado avançar com um conjunto de medidas que visam apoiar a reposição da actividade turística e apoiar os empresários afectados pelos incêndios na zona Centro, de modo a contribuir para um rápido restabelecimento da actividade na região.
Neste sentido, vai ser duplicado o orçamento do Programa Valorizar para a Dinamização Turística do Interior, passando de 30 para 60 milhões de euros; mas também será activada a Linha de Apoio à Tesouraria, para fazer face a situações de quebras de reservas e de necessidade de fundo de maneio e que é atribuída directamente pelo Turismo de Portugal, sem necessidade de recorrer à banca. Entre as medidas anunciadas está também a criação de linha de apoio especifica para equipamentos danificados; o desenvolvimento de acções especiais de promoção dos territórios afectados; e a isenção do pagamento das contribuições para a Segurança Social para as empresas e trabalhadores independentes, durante um período de seis meses, cuja actividade tenha sido diretamente afectada pelos incêndios. No caso específico do Turismo, também as empresas que tenham sido indirectamente afectadas pelos incêndios têm um período de seis meses de diferimento no pagamento de contribuições à Segurança Social.

O Governo decidiu também criar uma equipa especializada para “operacionalizar o desenvolvimento e a promoção turística dos territórios de baixa densidade e para acelerar a implementação dos vários projectos em curso”.

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“É fundamental repor rapidamente as condições para que a actividade turística se possa desenvolver”, afirma Ana Mendes Godinho realçando ainda que “é essencial apoiar a reconstrução das infraestruturas afectadas, mas também fazer acções específicas  de promoção para dar a conhecer os produtos turísticos que podem neste momento continuar a ser usufruídos.”

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A informação sobre a forma de aceder a estas medidas pode ser obtida através da linha de apoio ao empresário do Turismo de Portugal – 808 209 209.

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APAVT espera mais de 1.000 participantes no 50.º Congresso em Macau

O jornal Publituris acompanhou a delegação da APAVT à 13.ª edição da MITE, em Macau. E se Maria Helena de Senna Fernandes, diretora da Direção dos Serviços de Turismo de Macau, espera que a feira cresça a nível internacional e capte cada vez mais turistas estrangeiros, Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, espera um congresso “ímpar”, apontando para mais de 1.000 participantes.

No arranque da 13.ª edição da MITE, realizada de 25 a 27 de abril, em Macau, Maria Helena de Senna Fernandes, diretora da Direção dos Serviços de Turismo de Macau, agradeceu o apoio que a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) deu nos últimos anos ao posicionar a Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) no panorama internacional.

Falando à delegação da APAVT e à imprensa portuguesa convidada, Maria Helena de Senna Fernandes salientou que “depois do debate das linhas de ação cooperativa do Ministério das Finanças ficou estabelecida uma metodologia entre as finanças e a economia para a área do turismo, tendo por base atrair mais turistas internacionais”, destacando, neste ponto, a “ajuda que a APAVT e a ECTAA [Associação Europeia das Agências de Viagens e Operadores Turísticos] nos tem dado”.

Admitindo que “não vamos apresentar, de repente, grandes números”, a diretora da Direção dos Serviços de Turismo de Macau, focou, contudo, a importância da “quantidade de turistas” que hoje em dia já podem beneficiar da visita à China sem visto ou obter o visto à entrada. “Da parte de Macau, isso é um grande contributo não só para os mercados asiáticos, mas também para atrair outro tipo de mercados, nomeadamente, o europeu que, como todos sabemos é um mercado muito grande e muito importante”.

“Quem vem de tão longe, não quererá ficar somente por Macau e com as políticas que temos estados a implementar é muito fácil aos turistas visitarem, por exemplo, Hong Kong ou o interior das China”, explicou Maria Helena de Senna Fernandes. “Para além de desenvolver o nosso papel como centro mundial de turismo e lazer, também queremos afirmar-nos como uma plataforma de ligação entre Portugal, os países europeus e a China”.

Maria Helena de Senna Fernandes, diretora da Direção dos Serviços de Turismo de Macau, com Eric Drésin, secretário-geral da ECTAA, e Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT

A diretora da Direção dos Serviços de Turismo de Macau afirmou, igualmente, que o “Chefe Executivo”, nas linhas de ação governativa, destacou o objetivo de “atingir também os mercados espanhóis”.

Quanto à 13.ª edição da MITE, Maria Helena de Senna Fernandes destacou os mais de 500 suppliers presentes, “o que é bom para a dinâmica da feira, mas também poderá despertar o interesse do turismo internacional em Macau e na China”.

Como ponto alto de 2025, a diretora da Direção dos Serviços de Turismo de Macau destacou, igualmente, o 50.º Congresso da APAVT, que se realizará de 2 a 4 de dezembro, e que, segundo a mesma, “trará muitas pessoas que poderão conhecer um Macau novo, diferente, com diversas ofertas turísticas e com uma vida vibrante em todos os aspetos”.

Já Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, destacou o papel que o turismo pode ter “na aproximação de povos e culturas, já que vive de proximidade, de tolerância”.

Daí o presidente da APAVT ter salientado a importância da colaboração entre a associação e Macau, referindo que, da parte da APAVT, “e bom estimular o negócio dos seus associados”, e que do lado de Macau “é importante mostrar o destino turístico”. “Tudo isto consegue com as nossas empresas, empresários, trabalho, colaboração, sendo que estamos aqui pela modernidade de um mundo cada vez mais antigo o que certamente nos continuará a manter juntos”.

A cerca de oito meses da realização do 50.º Congresso da APAVT que marca, igualmente, os 75 anos da associação, Pedro Costa Ferreira disse ao Publituris que “vamos ter mais de 800 pessoas vindas de Portugal no nosso congresso, o que faz com que tenhamos um encontro de mais de mil pessoas”.

“Temos muito boas condições técnicas, diria as melhores de sempre”, adiantou Pedro Costa Ferreira, frisando que, “quem frequenta os nossos congressos, sabe que do ponto de vista das capacidades técnicas que nos esforçamos. Vamos apresentar soluções ‘state of the art’”.

Quanto aos temas do evento, o presidente da APAVT não adiantou muito, uma vez que estão a ser ainda finalizados. Contudo, concluiu que “fomos os primeiros, em Portugal, a abordar a sustentabilidade, fomos os primeiros a abordar a Inteligência Artificial. Para 2025, encontrando-nos ainda a fechar painéis e oradores, o que posso garantir é que quando saírem do nosso congresso saem com a perceção de que passaram por um momento importante da APAVT e das reuniões do turismo em Portugal”.

*O jornal Publituris viajou até Macau a convite da APAVT. Pode ler a entrevista ao presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, na próxima edição do Publituris
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39% das agências de viagens possuem um risco de incumprimento baixo, diz Iberinform

Segundo a Iberinform, 39% das agências de viagens possuem um risco de incumprimento baixo, número que representa 67% do volume total de negócios.

De acordo com os dados do Insight View, existem apenas 4% de empresas com risco de incumprimento máximo (1%) ou elevado (3%), num setor em recuperação pós pandemia, com um crescimento notável superior a 26% face ao período anterior. Em conjunto, as empresas nos parâmetros de risco elevado ou máximo faturam pouco mais de 1%.

Cerca de 57% das empresas do setor apresentam um risco médio, representando 32% do volume total de negócios. Empresas com risco baixo constituem 39% e contribuem com 67% do volume total de negócios, indicando uma boa estabilidade financeira. O risco elevado é observado em 3% das empresas, enquanto o risco máximo é observado em apenas 1% das empresas.

Segundo os dados do Insight View, cerca de 18% das empresas têm menos de um ano de existência. A proporção de empresas aumenta ligeiramente com o tempo de atividade, alcançando 20% para empresas com dois a cinco anos de existência e 30% para aquelas com seis a dez anos. As empresas com mais de 25 anos constituem apenas 9% do total, sendo, ainda assim, as que mais contribuem para o volume de negócios com uma percentagem de 37% do total e são as empresas onde o risco de incumprimento é menor.

Lisboa é o principal centro de negócios deste setor, alojando 36% das empresas e representando 64% do volume total de negócios, a maior fatia dos distritos portugueses. Faro e Porto, respetivamente, contam com 13% e 14% das empresas. Outras regiões em destaque são Setúbal e Madeira, com 5% das empresas. O restante território nacional abriga 26% das empresas.

“A distribuição por dimensão das empresas mostra a atomização de um setor onde a presença das grandes e médias empresas é bastante reduzida, sendo o setor constituído em 99% por micro e pequenas empresas, estas últimas representando 14%”, refere a Iberinform, em comunicado.

“Verificamos, ainda assim, que as empresas pequenas possuem a maior fatia de vendas e que as médias e grandes empresas, individualmente, possuem maior volume de faturação que as pequenas empresas, sendo as empresas médias as que representam um menor score de risco associado”, concluem os dados da filial da Crédito y Caución.

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Alentejo reforça presença nos EUA

Até 1 de maio, as regiões do Alentejo, Porto e Norte, Centro, Algarve e Madeira, realizam um roadshow promocional nos Estados Unidos da América, com paragens nas cidades de San Diego, Los Angeles e Boston.

San Diego, Los Angeles e Boston, foram as cidades escolhidas pela Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo (ARPTA), em colaboração com as congéneres do Porto e Norte, Centro de Portugal, Algarve e Madeira, para um roadshow promocional nos Estados Unidos da América (EUA).

Esta ação, que termina a 1 de maio, tem por objetivo reforçar a promoção internacional do destino e apresentar a diversidade e autenticidade do Alentejo a operadores turísticos, agentes de viagens e agências MICE norte-americanos, contando com a participação de várias empresas.

Com um formato dinâmico de “speed panel”, o evento promove apresentações rápidas e eficazes junto de 40 a 50 buyers em cada cidade, proporcionando uma exposição direta e qualificada da oferta regional a decisores do setor turístico.

“O mercado dos EUA representa um dos mais promissores vetores de crescimento para o turismo do Alentejo. Com esta presença conjunta, queremos posicionar a região como um destino de excelência para quem procura autenticidade, sustentabilidade e experiências com alma,” afirma José Manuel Santos, presidente da ARPTA.

De acordo com os dados mais recentes, os EUA consolidaram-se como o segundo maior mercado emissor de turistas para o Alentejo em 2024, registando um crescimento de aproximadamente 16,5% nas dormidas em comparação com o ano anterior. Este aumento reflete a crescente atratividade da região junto dos viajantes norte-americanos, especialmente pela procura de experiências ligadas à autenticidade, cultura, natureza e enoturismo.

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Boost Portugal apresenta nova marca dedicada a ESG

Benévola é a nova marca dedicada à criação de eventos corporativos com impacto social e ambiental tangível no universo da Boost Portugal que aposta na medição de impacto e na continuidade das ações, reforçando o papel das empresas como agentes ativos de mudança.

30A Boost Portugal acaba de apresentar uma nova marca que reinventa os eventos corporativos, transformando-os em ações com impacto social e ambiental tangível: Benévola.

A marca resulta da colaboração entre duas unidades da Boost Portugal – a Boost Events, área de organização de eventos – , e a Jump, área do team building e assume uma identidade fortemente inspirada pelos princípios ESG, que avaliam o desempenho das empresas nas dimensões ambiental, social e de governança. É a partir desta visão que nascem experiências desenhadas à medida, desenvolvidas juntamente com cada cliente, ações que podem envolver reabilitação urbana, apoio social ou projetos educativos, sempre em parceria com entidades locais, como ONGs, IPSS, associações e comunidades.

“Mais do que uma empresa de eventos, a marca posiciona-se como um parceiro de confiança para organizações que procuram alinhar os seus objetivos de negócio com um legado positivo para a sociedade e o mundo. A medição do impacto, a transparência na execução e a aposta na continuidade são pilares essenciais de cada iniciativa”, refere a Boost Portugal, em comunicado.

Benévola “Faz Bem. Faz Sentido”
A marca apresenta-se como uma solução abrangente e transformadora para empresas que pretendem alinhar os seus eventos corporativos com os princípios ESG. Sob o slogan “Faz Bem. Faz Sentido”, a oferta da Benévola recusa o simbolismo vazio e procura gerar efeitos que ultrapassam o momento do evento, com o objetivo a passar por provocar mudanças que permanecem, com gestos que ligam pessoas e deixam marcas reais.

Também a autenticidade é um princípio inegociável para a marca agora lançada, em que todas as propostas são construídas com “verdade e coerência”, com a Boost Portugal a frisar que a marca “não acredita em soluções de ‘fachada’ nem em experiências desenhadas apenas para impressionar”.

O propósito é o ponto de partida para todas as decisões em que “nada é feito apenas por fazer”. Assim, cada iniciativa começa com um “porquê” claro e alinhado com a missão da marca, garantindo coerência entre intenção, ação e resultado.

Por fim, “o envolvimento emocional anda de mãos dadas com o rigor” e, assim, “cada evento é pensado para ser vivido intensamente, mas também para ser avaliado com métricas claras e ajustadas à sua natureza”.

“Com a Benévola, as empresas deixam de ser apenas patrocinadoras de boas causas para se tornarem protagonistas da mudança. Esta abordagem assenta numa convicção clara: cada voz deve ser ouvida e cada realidade respeitada. Assim, a responsabilidade social está no centro da atuação e não como ação pontual – acreditamos que é esta combinação específica de características que nos diferencia no mercado e nos permite criar valor agregado”, conclui Leonel Soares, fundador e administrador da Boost Portugal.

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Rio Maior recebe ICOS+ International Congress of Outdoor Sports

Com cerca de 100 participantes já confirmados, oriundos de mais de 15 nacionalidades, o ICOS+ International Congress of Outdoor Sports afirma-se como um evento de referência.

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A cidade de Rio Maior será o palco do ICOS+ International Congress of Outdoor Sports, que visa discutir o presente e o futuro das práticas desportivas de outdoor e celebrar a cultura desportiva.

O ICOS+ International Congress of Outdoor Sports, é um evento internacional, que decorre nos dias 25, 26 e 27 de junho de 2025, em Rio Maior, nas instalações da Escola Superior de Desporto de Rio Maior – Instituto Politécnico de Santarém e que pretende afirmar-se no panorama internacional associado às práticas desportivas em contato com a natureza. Na base do seu conceito, está uma visão holística destas práticas que têm vindo a ganhar cada vez mais relevância e importância na sociedade, por motivos ambientais, sociais, de saúde ou económicos. Em discussão, estarão 4 temáticas: Turismo e economia; Saúde e Bem-estar; Educação e aprendizagem e Performance desportiva.

A data limite para inscrições em período early bird terminou a 5 de abril, com a data limite para inscrições a terminar a 28 de abril.

A expetativa da organização é que os inscritos “continuem a aumentar”, e dada as características do programa, consideram “expectável o aumento da procura por parte de representantes de municípios, profissionais do desporto e do turismo”.

De acordo com Paulo Rosa, docente na ESDRM e presidente do ICOS+ “a confiança, nacional e internacional no evento, quer dos participantes quer dos parceiros tem sido extraordinária. Prova disso é a grande diversidade de nacionalidades nas inscrições”. Paulo Rosa acrescenta a “responsabilidade em cumprir com aquilo a que nos propusemos desde o início do projeto: Criar um espaço, onde de forma aberta, holística e inclusiva se possa discutir o presente e o futuro das práticas desportivas em contato com a natureza e a importância que estas podem ter para o desenvolvimento sustentável da nossa sociedade”.

Mais informação sobre o registo pode ser encontrada em https://icoscongress.com/registration/

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“Crescimento do Porto e Norte pode acontecer com a construção de uma segunda pista e aumento da aerogare”

No arranque das comemorações dos 30 anos da criação da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal, o Publituris falou com Luís Pedro Martins que assume a liderança da associação e da Entidade Regional de Turismo. Certo é que a criação da associação trouxe mais à região Norte, salientando Luís Pedro Martins que, para o futuro, é preciso investir. Até lá, admite, é preciso olhar para os aeroportos do Porto e Faro.

Victor Jorge

Foi a 26 de março de 1995 que foi fundada a Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal.

Em entrevista ao Publituris, Luís Pedro Martins, presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), bem como da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal, recordou a evolução da região ao longo das últimas três décadas. E se em 1995, o Norte registava 2,4 milhões de dormidas (95,6% das quais de turistas nacionais), atualmente, a região regista 14,1 milhões de dormidas anuais (+487% face a 1995), com um aumento de 858% nas dormidas de turistas estrangeiros.

E se há 30 anos o Porto recebia pouco mais de 400 mil movimentos de passageiros no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, hoje são 16 milhões. Por isso, e para que o crescimento possa acontecer, terá de apostar-se na “construção de uma segunda pista e no aumento da aerogare”. Além disso, e uma vez que o Novo Aeroporto de Lisboa só estará pronto, segundo aposta Luís Pedro Martins, “não antes de 15 anos”, há que olhar para os dois aeroportos a Norte e a Sul.

As comemorações dos 30 anos da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal arrancaram no dia 26 de março. Que importância teve, tem e terá a associação para o turismo do Porto e Norte?
Foi, de facto, há 30 anos que se fundou a Associação de Turismo do Porto e Norte, primeiro como Convention Bureau. Uma associação que nasceu pela visão do presidente da Câmara do Porto da altura, Fernando Gomes, que iniciou com a sua vereadora da Cultura e Turismo, Manuela de Melo, que acabou por ser a primeira presidente da associação, este caminho e que perceberam a importância de o Porto apresentar-se como um destino internacional para captar os mercados externos.

Na altura, o Porto ainda era curto, era curto para se poder apresentar nas grandes feiras internacionais. Tanto o Fernando Gomes como a Manuela de Melo tiveram o cuidado de primeiro ir a Berlim, a Madrid, a grandes feiras internacionais, conhecer o terreno e perceberam que apenas o município não chegava. Então constituíram a associação chamando municípios vizinhos, mas também, e achei muito interessante essa ideia inicial, as empresas. E não só as empresas per si, mas também as associações de empresas, a Associação Comercial do Porto, a Associação de Comerciantes, a hotelaria, restauração, e foi assim que, de facto, nasceu este primeiro projeto, ganhando escala logo numa leitura muito interessante. Ou seja, a região iria precisar de um Porto, de facto, forte e que se posicionasse internacionalmente, mas também, em boa verdade, o Porto iria precisar de levar outros argumentos para além do Porto, de levar também o Minho, o Douro e Trás-os-Montes.

Foi assim que se iniciou esta caminhada, que foi evoluindo, foram entrando sempre cada vez mais associados, a Câmara presidindo durante muitos anos, até há pouco tempo, em 2019, em que num Memorando de Entendimento com a Entidade Regional de Turismo, e a convite do presidente da Câmara Municipal de Porto, Rui Moreira, se achou que estavam criadas as condições para podermos criar algo que unisse as duas entidades, e convidar o presidente da Entidade Regional de Turismo para presidir às duas entidades, mantendo-se a Câmara Municipal, desde sempre, como vice-presidente.

 

A associação ajudou, por um lado, a estruturar produto turístico, a organizar, a qualificar, a formar, mas também a desafiar as empresas a que cuidassem, para além daquilo que ofereciam em termos de produto, muito do serviço, da forma como recebiam os turistas

 

Que mais valias trouxe a associação ao longo destes 30 anos?
A verdade é que a associação ajudou, por um lado, a estruturar produto turístico, a organizar, a qualificar, a formar, mas também a desafiar as empresas a que cuidassem, para além daquilo que ofereciam em termos de produto, muito do serviço, da forma como recebiam os turistas. Aproveitaram para também perceber que era preciso cuidar da cidade e que a associação lutasse no panorama nacional, junto do Governo para algumas infraestruturas, que hoje olhamos para elas e parece-nos que estiveram aqui desde sempre, mas não é verdade. Se recuarmos 30 anos, o Porto tinha um aeroporto, como dizia Fernando Gomes, um “apeadeiro”, uma estrutura muito pequenina.

Essa luta foi muito importante para termos um aeroporto que é o aeroporto que temos hoje, mas também outras infraestruturas. Percebeu-se, desde cedo, que era preciso uma ligação à Galiza e essa ligação depois foi feita. A questão do metropolitano que, na altura, não estava previsto chegar ao aeroporto e hoje percebe-se que seria um erro. Lutaram e conseguiram.

Ou seja, houve logo um conjunto de medidas que a associação ajudou a refletir e ajudou o próprio município, ou melhor, ajudou a motivar o município para que realizasse também essas lutas. E hoje percebemos que foram lutas, e neste caso das infraestruturas que abordei, fundamentais.

Recordo apenas um número: há 30 anos o Porto recebia pouco mais de 400 mil movimentos de passageiros no Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Hoje são 16 milhões. Há 30 anos o Porto tinha 30% de turistas internacionais. Hoje inverteu-se completamente a situação e temos 60% de turistas internacionais.

 

Há 30 anos o Porto tinha 30% de turistas internacionais. Hoje inverteu-se completamente e temos 60% de turistas internacionais

 

A procura pelo Porto e Norte
E o que procuram esses turistas internacionais na região Porto e Norte?
Julgo que os turistas, todos em geral, veem no Porto e em Portugal alguns atributos que nos vão diferenciando de muitos dos nossos concorrentes. Desde logo, a questão da segurança. Apesar de não vendermos segurança, pode até ser ofensivo para aqueles que não a têm neste momento, sabemos que é um atributo, sabemos que é uma das razões pelas quais somos sempre preferidos.

Mas depois há algo que é muito importante e interessante num país tão pequeno, que é a diversidade. E se há região que, de facto, comprova essa diversidade, é o Porto e Norte.

Nós temos tempo para a diversidade nesta região, quando a percorremos. Em cerca de 30 minutos, conseguimos mudar de paisagem, conseguimos mudar de vinhos, conseguimos mudar de gastronomia, de arquitetura. Só não mudamos uma coisa, as pessoas e a forma como elas acolhem quem visita a região. Isso é transversal à região do Norte e, em boa verdade, é transversal ao país.

Somos, de facto, um país com muita diversidade. Durante muitos anos, e era um erro, Portugal vendia apenas Madeira, Algarve e Lisboa. E foi fácil perceber que a partir do momento que o Turismo de Portugal passou a vender também o Porto e Norte, o Centro, o Alentejo, os Açores, que houve uma explosão do turismo. Porquê? Passámos a oferecer muito mais, deixou de ser apenas a praia e o golfe e passámos a ser um destino que vende enoturismo, turismo religioso, termalismo, turismo industrial, touring cultural. Ou seja, surgiram também com estas regiões um sem número de outros produtos que alargaram bastante este cardápio que Portugal hoje oferece ao mundo.

E quais são os desafios que a região do Porto e Norte tem agora pela frente?
Bom, os desafios são, por um lado, continuar a distribuir os turistas pela região, perceber que não somos estes quilómetros quadrados que estão aqui à volta do aeroporto, mas que são 21 mil quilómetros quadrados. Felizmente temos muito ainda para onde distribuir turistas, temos sub-destinos como o Douro, o Minho, Trás-os-Montes, ainda com muito para crescer. Portanto, a missão é conseguir uma melhor distribuição destes turistas, percebendo que o setor do turismo, embora nem todos concordem, tem um peso e uma força importante, nomeadamente, em territórios onde já outros setores desistiram.

O setor do turismo não só não desiste, como investe, e ao investir está a garantir postos de trabalho, garante um reforço da economia desses territórios. É importantíssimo que o turismo continue este trabalho nesses territórios.

E a ligação entre a Associação e a Entidade Regional de Turismo?
A ligação neste momento é boa e é fácil, uma estrutura, produto turístico, a outra promove-o internacionalmente. E se cada um fizer a sua parte bem feita, os resultados continuam a surgir. Por isso é que sou um defensor, numa expressão bem popular, cada macaco no seu galho, e quando falamos em promoção internacional, saibamos todos qual é o papel de cada um.

Penso que Portugal tem nas suas Agências de Promoção Externa e no Turismo de Portugal duas entidades fantásticas que se articulam muito bem entre si, que fazem bem esse caminho. Nada contra o que municípios ou CIM’s possam fazer em território nacional, nada contra que o possam fazer no mercado alargado.

Há uma feira que já todos admitimos em que isso acontece, que é a FITUR, tudo bem. Agora, estamos a falar de um setor cada vez mais profissional e quando estamos a falar em promoção nas grandes feiras internacionais ou junto dos nossos grandes mercados, aí a coisa tem de ser, de facto, muito profissional, fazer por quem sabe fazer e saber responder nessa promoção a quatro ou cinco questões que o secretário de Estado do Turismo [Pedro Machado], de uma forma muito simples, insiste em apresentá-las. E são elas, saber vender o quê [produtos], depois saber vender onde [mercados], saber vender por quanto [valor] e saber vender com quem [agências de promoção]. Se isto acontecer, juntando a vantagem de sermos um setor que vive em paz, e vai dando resultados dessa paz, mesmo na pandemia o setor soube organizar-se, cooperar e depois sair em grande força, é e será uma fórmula de sucesso. Já passaram muitos secretários de estado do Turismo, de partidos diferentes, PS, PSD, PP, mas em boa verdade este setor é um exemplo como quem chega resiste à tentação de dizer, tudo que está para trás está mal feito, e agora que cheguei eu sou melhor e vou fazer coisas fantásticas. Não, tem-se aproveitado o que se fez para trás e tem-se acrescentado. E acho que isso tem trazido, de facto, grandes resultados ao setor e, por sua vez, à economia, um setor que alguns insistem em dizer que representa muito no PIB, mas porque percebem, talvez, mal a capacidade de arrastamento que este setor tem.

 

Felizmente temos muito ainda para onde distribuir turistas, temos sub-destinos como o Douro, o Minho, Trás-os-Montes, ainda com muito para crescer

Mas quais são os mercados que o Porto e Norte tem e/ou vai/quer apostar?
Temos de continuar a apostar num trabalho que tem sido feito desde 2019. Recordo a posição dos EUA que eram apenas o sexto mercado nessa altura, mas que por força deste trabalho grande de investimento no mercado, também no Canadá, passaram para segundo mercado na região neste curto espaço de tempo.

Apostar mais ainda no Canadá. Achamos que podemos continuar a crescer no mercado canadiano, mercado muito importante também para nós.

São mercados diferentes?
São mercados muito semelhantes, embora no Canadá exista um conceito muito interessante, talvez devido a temperaturas mais agrestes quando comparado com os EUA. Cada vez mais começamos a registar uma tendência por parte dos canadianos, que é procurar a Europa durante o inverno no Canadá, nomeadamente, pessoas que já estão reformadas, que já o podem fazer, preferem passar o inverno na Europa e depois regressar novamente ao Canadá. Isso é uma grande oportunidade para nós.

Depois continuar a investir no Brasil e agora, finalmente, um olhar do Turismo de Portugal e também das regiões para mercados como o México ou Argentina.

Isto falando do lado do Ocidente. Do outro lado, queremos que 2025 seja, de facto, um grande ano de promoção na Ásia-Pacífico e, desde logo, vamos juntos, todos, para uma presença muito importante em Osaka e, a partir de Osaka, podemos, então, participar com o Turismo de Portugal e com as regiões, com as agências, para prolongar essa estadia no Japão, mas passá-la também para a Coreia do Sul e depois temos ainda explorar Singapura e a China.

Mas são mercados que vão levar mais tempo?
São mercados que têm estado a levar mais tempo, mas penso que os resultados vão surgir, porque são mercados muito importantes, não só pela sua dimensão, mas também pelo seu poder de compra.

Uma questão de ligações
Para isso também é preciso haver ligações aéreas que tragam turistas para o Porto e Norte?
Do lado dos EUA estamos a resolver essa questão e hoje já não é apenas um exclusivo da TAP. Acho importante que a TAP veja o que está a acontecer. Temos agora a Air Canada a voar para o Porto em 2025, numa ligação a Toronto. Temos também a United Airlines que vai permanecendo e bem na região, mas também já temos a companhia brasileira Azul com ligações diretas a São Paulo e também ao Recife. Temos uma grande, excelente, novidade para 2026, que estamos a tentar antecipar, mas pelo menos está fechado para 2026, que é a maior companhia de aviação do mundo, a Delta Air Lines, a fazer a ligação JFK, e reforço, não é Newark, é JFK – Porto.

Temos a Ethiopian Airlines que, quem desconhece, acha estranho porque é uma companhia africana, quem conhece sabe que é a maior companhia africana e que pode também servir outros mercados, e estamos agora a tentar esse reforço.

Há uma companhia que voa para aquelas latitudes e que está a crescer imenso no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, que é a Turkish Airlines. Recordo que neste momento estamos com 14 voos por semana para Istambul. Importante também saber que para a Turkish acabou a questão de verão ou inverno IATA, é uma operação anual, o que é uma boa notícia. E poderá crescer ainda mais, segundo a indicação que temos.

Temos algumas companhias que passaram a voar para Lisboa e que também nos servem, nomeadamente a Coreia do Sul, com a Korean Air, que estamos a tentar atrair também para o Porto. Já vieram cá, ao mais alto nível, concretamente, o vice-presidente da companhia, conheceu a região, gostou da região, mas quis fazer, e bem, uma primeira experiência a partir de Lisboa, e ao que sabemos, a operação está a correr bastante bem. Pode ser que isso os anime a também querer uma entrada no Porto.

 

Este aeroporto [Porto] pode ajudar a servir o país durante estes próximos 15 anos, porque não tenho a menor dúvida que não será antes disso, e todos já nos mentalizámos, que é o tempo até estar pronto o Novo Aeroporto de Lisboa. Tem de haver alternativas

 

Mas o Aeroporto Francisco Sá Carneiro tem capacidade para acolher mais voos, mais companhias, mais frequências?
Aí temos um tema importante. O Aeroporto Francisco Sá Carneiro, até à altura da pandemia, estava a crescer 10% ao ano. Isto já é razão mais do que suficiente para merecer um olhar muito atento. Vem a pandemia, o aeroporto, como todos os outros, perdeu tudo. Só que este aeroporto, num ano, recuperou rigorosamente tudo aquilo que tinha perdido com a pandemia. Num ano apenas!

E no ano seguinte, cresce 18%. Agora não está a crescer a 18%, mas cresceu quase 8%. Mas em boa verdade, este aeroporto, que tenha ideia, não há um documento e ninguém quer assumir qual é o número mágico, mas tenho ideia que estaria pensado para cerca de 15 milhões de passageiros. A verdade é que fez 15.900.000 este ano [2024]. Um aeroporto que já atrai mais de 30 companhias e tem mais de 100 rotas.

Um aeroporto que sozinho faz 16 milhões de passageiros quando os três aeroportos vizinhos na Galiza, os três aeroportos juntos, fizeram 5 milhões. Ou seja, há um conjunto de políticas a rever, porque os dados são visíveis e concretos. Dizem-me que há um estudo que permite ao aeroporto crescer até à capacidade de 40 milhões de passageiros sem ter de se deslocalizar, o que é bom, sabendo que vivemos num país onde a localização de um aeroporto demorou “apenas” 50 anos. Portanto, é bom sinal perceber que estamos longe de que nos aconteça o mesmo, mas é claro que isso não acontece sem investimento, sem obra.

Já percebemos que nalgumas horas de ponta já há constrangimento do lado terra, não do lado ar, mas o lado terra é também importante para um bom desempenho do aeroporto, isso, o crescimento do Porto e Norte pode acontecer com a construção de uma segunda pista e um aumento da aerogare. as chegadas ao aeroporto, o estacionamento, os parques, aí já há momentos, de facto, complicados. Por isso, o crescimento do Porto e Norte pode acontecer com a construção de uma segunda pista e um aumento da aerogare.

Mas está previsto, há conversações?
Não sabemos, estamos à espera. Gostaríamos de conhecer e temos desafiado para que se torne público, se é que existem de facto esses projetos. Sabemos que está a ser feita uma obra, neste momento, na única pista que existe. Está a ser feita uma obra interessante e que, justiça seja feita, nomeadamente ao diretor do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, Rui Alves, está a ser feita sem impacto, durante a madrugada e não temos tido, de facto, relatos de impactos. Mas trata-se de uma obra de manutenção, de melhoramento daquela infraestrutura.

Nós falamos em algo diferente, estamos a falar em ampliar a infraestrutura, porque a capacidade de atração do aeroporto é evidente e também é evidente outra coisa: este aeroporto pode ajudar a servir o país durante estes próximos 15 anos, porque não tenho a menor dúvida que não será antes disso, e todos já nos mentalizámos, que é o tempo até estar pronto o Novo Aeroporto de Lisboa. Tem de haver alternativas.

Ainda há pouco tempo ouvia o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, dizer, e com razão, que sabemos que, para além da infraestrutura aeroporto, são precisas outras infraestruturas, nomeadamente, vias de acesso, a ponte, que é obrigatória, mas que ninguém sabe onde vai ser localizada. Sabemos o tempo que demoramos e discussões de localizações e de impactos ambientais e de tudo o resto. Portanto, imagine-se a discussão que ainda está por se abrir. Até, de facto, a infraestrutura estar construída, 15 anos é a minha aposta.

O Porto poderia, por isso funcionar quase como um aeroporto satélite?
Diria mais: Porto e Faro. Temos dois aeroportos, ainda por cima, com esta vantagem de um estar localizado a Norte e outro a Sul. Quem fala destas questões com responsabilidade, tem também de puxar pelo aeroporto de Faro.

Porquê? Porque conseguiríamos aqui o pleno, que era permitir que os mercados, nomeadamente, os de longa distância, que vêm para mais dias, que sabemos que não querem passar uma semana nem 15 dias no Porto, que sabemos que gostam de percorrer o país, mas que têm o constrangimento de regressar ao aeroporto de origem, mas poder entrar pelo Norte, percorrer o país, passando por Lisboa, terminando no Algarve, e partirem de lá, ou ao contrário, entrar pelo Algarve e depois saírem pelo Norte, isso seria excelente.

Agora temos estas duas infraestruturas que necessitam de investimento e se houver investimento vão ajudar bastante o país.

Costumo dizer sempre, em tom provocatório, que os 300 km que demora chegar a Lisboa para apanhar uma ligação, são exatamente os mesmos que demora a chegar ao Porto. Curioso, mas a geografia é assim, são 300 km para lá e são 300 km para cá.

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TAP adota pagamentos flexíveis da Klarna

Com esta parceria, a TAP Air Portugal torna-se a primeira companhia aérea da Europa Ocidental a lançar os produtos BNPL da rede Klarna.

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A TAP Air Portugal e a rede de pagamentos e comércio Klarna, baseada numa plataforma de Inteligência Artificial, estabeleceram uma parceria que vai permitir aos passageiros em Portugal reservar voos com mais flexibilidade.

A partir de agora, os clientes que comprem bilhetes em www.flytap.com podem optar pelo pagamento da viagem através da rede Klarna, escolhendo logo se preferem pagar em três vezes – dividindo o custo da sua reserva em três prestações iguais e sem juros – ou se preferem um pagamento único.

Alexandre Fernandes, diretor da Klarna para Portugal e Espanha, refere que este é “a uma forma mais inteligente de reservar a próxima viagem com a TAP”. O responsável da Klarna adianta ainda, em comunicado, que “como companhia aérea líder em Portugal, a TAP liga os viajantes ao mundo e a Klarna está aqui para os ligar a uma melhor forma de pagar, podendo agora escolher Klarna no checkout para pagamentos flexíveis e sem juros”.

Do lado da TAP, Renato Inácio, diretor Sénior de Corporate Finance da companhia aérea, considera que, “mais uma vez, a TAP está a liderar o caminho da inovação, oferecendo aos clientes soluções de pagamento de viagens de ponta, fiáveis e sem falhas. Esta parceria com a Klarna aumenta a nossa flexibilidade de pagamento, permitindo que os clientes escolham a opção que melhor se adapta às suas necessidades”.

Renato Inácio destaca ainda o facto de a TAP estar “entre as primeiras companhias aéreas europeias a integrar os serviços da Klarna, reafirmando a posição da TAP como pioneira na transformação digital no sector aéreo e o nosso compromisso contínuo em proporcionar uma experiência de viagem mais acessível e centrada no cliente”.

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Festivais de música sobem ao palco como ativo para o turismo em Portugal

A Natureza, o Oceano, o Sol, o Património, a Cultura, os Sabores, o Bem-estar e a Diversidade são os “cabeças de cartaz” da nova campanha “Portugal Music Festivals Headliners” do Turismo de Portugal. Esta nova campanha pretende posicionar Portugal como um destino de eleição para os amantes de música, bem como, nas palavras do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, “distribuir os fluxos turísticos por todo o território”.  

Victor Jorge

Portugal sobe ao palco com o lançamento da campanha internacional “Portugal Music Festivals Headliners” numa iniciativa que pretende o país como um destino de eleição para os amantes de música.

Na apresentação da nova campanha, Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal (TdP), esta nova campanha “traz uma nova capacidade para mobilizar e distribuir os fluxos turísticos por todo o país, por todo o território”, salientando também que tem o propósito de “dinamizar as economias locais”. Além disso, salientou Carlos Abade, esta nova campanha “vem reforçar o programa Portugal Events, destinado a estimular a realização de eventos em todo o território, tornando o destino mais competitivo internacionalmente”.

Com um conceito visual e narrativo inspirado na linguagem dos festivais, a campanha destaca os “cabeças de cartaz” que Portugal possui, como sejam, a Natureza, o Oceano, o Sol, o Património, a Cultura, os Sabores, o Bem-estar e a Diversidade.

Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, reforçou estes “cabeças de cartaz” com o facto de “existirem em todo o território nacional” e, por isso, fazer sentido destacá-los. “Quem viaja procura experiências irrepetíveis e os festivais de música proporcionam isso mesmo”, referindo ainda que, em Portugal, “temos festivais únicos”, admitindo, no entanto, que “temos de criar novas histórias e histórias diferentes e os festivais podem criar essas histórias”.

De resto, tanto Carlos Abade como Lídia Monteiro reforçaram a ideia de que os festivais de música contribuem para um “melhor turismo” além de “terem a capacidade de cativar novos e públicos diferentes”, salientando o presidente do TdP que o objetivo é de os turistas “ficarem mais tempo e aumentar a estadia média”, já que é “importante para a economia global, mas também e fundamentalmente para as economias locais”.

Presente no evento de apresentação desta nova campanha, Álvaro Covões, Fundador e diretor-geral da Everything Is New, dinamizadora, entre outros, do NOS Alive, reforçou a “importância a dar aos festivais de música”, dando como exemplo o festival que se realiza em Algés e que atrai entre 80 a 90 nacionalidade diferentes todos os anos.

“A campanha é importante para o país todo”, reforçando Álvaro Covões a relevância dos “conteúdos em tudo o que é cultura”, considerando-os “fundamentais para o destino”.

No final, Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, destacou o facto de “o turismo é uma indústria de pessoas para pessoas, com pessoas. Ora, os festivais de música são isso mesmo, um produto feito de pessoas para pessoas, com pessoas”.

Pedro Machado reconheceu, no entanto, que “os locais mais remotos onde se realizam os festivais também têm a responsabilidade de dar a conhecer e promover o seu território junto de quem já os conhece, mas, principalmente, quem os desconhece”.

Focada no público internacional, a campanha será promovida nos principais mercados estratégicos, que registam simultaneamente maior afinidade e interesse com Portugal e com os Festivais de música, com destaque para o Reino Unido, Espanha, Alemanha e Países Baixos.

Os meios digitais são o veículo de difusão da campanha, estando também previstas ativações em Connected TV e em plataformas de música como o Spotify. Na plataforma Spotify a campanha contará com uma playlist “VisitPortugal”, onde se podem ouvir os sons mais simbólicos dos ativos turísticos naconais. Serão também utilizados testemunhos de músicos e artistas que vivem em Portugal para reforçar e amplificar as histórias sobre o cartaz de experiências turísticas.

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Eduardo Jesus junta Ambiente e Cultura ao Turismo no XVI Governo Regional da Madeira

Depois das eleições de 23 de março para a Região Autónoma da Madeira, Eduardo Jesus mantém-se à frente da Secretaria Regional do Turismo, juntando-lhe o Ambiente e a Cultura no XVI Governo Regional da Madeira.

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O setor do Turismo na Região Autónoma da Madeira continuará sob a liderança de Eduardo Jesus, que foi reconduzido no cargo de secretário Regional de Turismo, Ambiente e Cultura no XVI Governo Regional, confirmando esta nomeação a continuidade de uma estratégia integrada e sustentada que tem marcado os últimos anos de governação, consolidando a Madeira como um destino de excelência a nível nacional e internacional.

“A renovação da confiança política em Eduardo Jesus, agora à frente de uma secretaria que reúne as áreas do Turismo, Ambiente e Cultura, sinaliza a aposta do Executivo madeirense numa visão mais ampla para o desenvolvimento do setor. Esta junção reforça a sinergia entre a valorização ambiental, a riqueza cultural e o crescimento do turismo, pilares essenciais de uma oferta diferenciadora e autêntica”, pode ler-se numa nota de imprensa enviada às redações.

Com uma carreira consolidada na área do turismo e um profundo conhecimento das dinâmicas regionais, Eduardo Jesus é licenciado em Organização e Gestão de Empresas e possui uma vasta experiência no setor público e privado. Antes de assumir funções governativas, foi presidente da Delegação da Madeira da Ordem dos Economistas, membro do Conselho Económico e Social da Região e dirigente em várias instituições ligadas ao desenvolvimento económico e turístico do arquipélago. Assumiu pela primeira vez a pasta do Turismo em 2015, tendo desde então liderado a sua transformação e crescimento sustentável, mesmo perante os desafios impostos pela pandemia.

Eduardo Jesus sublinha que esta continuidade permite “dar seguimento a um trabalho que tem vindo a posicionar a Madeira como destino de referência, não apenas pelo seu produto turístico, mas pelo equilíbrio entre o que oferece e a forma como preserva os seus valores ambientais e culturais”.

“Assumir novamente a tutela do Turismo, agora integrada com o Ambiente e a Cultura, representa uma oportunidade extraordinária para reforçar uma abordagem transversal e coesa. Esta união permite não só enriquecer a experiência de quem nos visita, como também garantir que o desenvolvimento do turismo contribui efetivamente para a preservação dos nossos recursos naturais e património identitário. É esta visão de crescimento sustentado que queremos continuar a promover, com a Madeira no centro das boas práticas internacionais”, afirma o secretário Regional.

De referir que, em 2023, Eduardo Jesus recebeu o Prémio Personalidade do Ano nos “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL”.

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“Vê Portugal” apresenta-se como verdadeiro fórum das regiões

De 2 a 4 de junho, todos os caminhos do turismo vão dar a Anadia para o 11.º Fórum do Turismo Interno “Vê Portugal”, evento que fica marcado pela participação e contributo direto de todas as Entidades Regionais de Turismo (ERT) do Continente.

Victor Jorge

Sob o mote “O Turismo Interno na Estratégia Turismo 2035”, o Velódromo de Anadia irá receber, de 2 a 4 de junho, a 11.ª edição do Fórum de Turismo Interno “Vê Portugal”.

Esta edição fica marcada pelo contributo e participação de todas as cinco Entidades Regionais de Turismo do Continente (além do Centro, estarão Porto e Norte, Lisboa, Alentejo e Ribatejo e Algarve) que, segundo referiu a organização ficaram com a responsabilidade de preparar os temas e convidar os respetivos oradores e oradoras.

Além do fórum, o Vê Portugal terá, igualmente, reuniões B2B entre suppliers e buyers, numa dinâmica que, segundo explicou Sílvia Ribau, diretora de Núcleo de Estruturação, Planeamento e Promoção Turística na Turismo Centro de Portugal, pretende “incentivar parcerias e o cross-selling entre as partes, bem como espelhar os produtos regionais e a diversificação da oferta existente”.

Assim, explicou Sílvia Ribau, do lado dos suppliers “queremos juntar agentes da oferta turística sub-região de Aveiro”, dando como exemplo os empreendimentos turísticos, empresas de animação turística, restaurantes, unidades de enoturismo e outras entidades”, enquanto do lado dos buyers a intenção é congregar operadores turísticos nacionais, agentes de viagens e DMC)”. Até porque, segundo explicou Sílvia Ribau, “nota-se que a compra é ainda feita muito diretamente e, por isso, queremos também envolver as agências de viagem para olhar e partilhar a oferta da região ao mesmo tempo que queremos incentivar o tecido empresarial a participar e dar a conhecer os seus produtos”.

Quanto ao programa do Vê Portugal, como referido, cada região de turismo ficou com a responsabilidade de escolher e organizar o respetivo painel. Assim, a região do Porto e Norte de Portugal terá como tema “Enoturismo: Como um ativo incontornável do Turismo Interno”.

Neste painel, Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), explicou que se trata de um produto “cada vez mais forte e onde todas as regiões têm uma oferta valiosa e vasta”.

Além disso, disse Luís Pedro Martins, “há que contrapor algumas falsas notícias de que o enoturismo não estar devidamente organizado”, destacando que “já existem muitas entidades e organizações a organizar este setor, desde logo, a começar pelo Turismo de Portugal”.

Descendo para o Centro de Portugal, cabe a Rui Ventura, novo presidente da ERT do Turismo do Centro de Portugal, moderar o painel com o tema “Produtos, Mercados e Estratégia: Caminhos para a internacionalização”, focando que “é importante trazer embaixadores e responsáveis do AICEP para a discussão enquanto agentes de promoção do destino Portugal”.

A região de Lisboa levará até à Anadia um painel por muitos considerado surpreendente: “Turismo de Natureza na região de Lisboa”. Carla Salsinha, presidente da ERT Lisboa, salientou importância de dar a conhecer outros destinos de natureza dentro da região, tirando Lisboa, Cascais ou Sintra, dando como exemplo os tours noturnos na Tapada de Mafra ou o rio Tejo.

Mais a Sul, no Alentejo e Ribatejo, Pedro Beato, vice-presidente da ERT da região, apresentou o painel “A Paisagem – O Ativo Turístico do Alentejo”, cuja moderação ficará, tal como todas as outras a cargo do presidente da respetiva ERT, José Santos.

Neste aspeto, Pedro Beato destacou quão importante é “combater a ‘floresta de vidro’ que está a desenvolver-se ou a permitir que se desenvolva no Alentejo”, concluindo que “não podemos ter centenas e centenas de hectares cheios destas ‘florestas’ que prejudicam enormemente o território e o desenvolvimento turístico da região”.

Por último, André Gomes, presidente da ERT do Algarve, ficará com a responsabilidade de moderar o debate “Importância do Mercado Interno na Atividade Turística Nacional”, admitindo que “muitas vezes esquecemo-nos da importância do mercado nacional para o Algarve e não só”.

O encerramento dos painéis junta todos os presidentes das ERT que moderaram os respetivos debates, mas desta vez, com moderação do presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade, que pretende ser um espaço de síntese e alinhamento, mas também de compromisso coletivo, no qual as entidades regionais assumem, em conjunto, o papel de agentes ativos na definição e implementação da Estratégia Turismo 2035.

De referir ainda que a 11.ª edição do Vê Portugal terá um programa de atividades – “Conhecer para Promover Anadia” – preenchido com visitas ao Museu do Vinho da Bairrada, Museus das 2 Rodas, Aliança Underground Museu e Quinta do Encontro, além do já tradicional Jantar Oficial, onde a Turismo do Centro homenageia personalidades que se destacaram no setor turístico regional e nacional.

De referir que as inscrições para a 11.ª edição do Vê Portugal já estão abertas no respetivo site.

Sobre o autorVictor Jorge

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