Termas Centro temem quebras em novos clientes devido aos incêndios
Responsável do consórcio garante que “a área que ardeu não apanhou a zona das estâncias termais”.
Inês de Matos
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O consórcio Termas Centro, que representa 22 estâncias termais da região Centro, teme que os grandes incêndios de Junho possam levar a quebras no número de novos clientes, admitiu Guida Mendes, coordenadora da Termas Centro, numa conferência de imprensa em Lisboa.
“Toda a região Centro, na minha opinião, foi afectada. Os nossos aquistas usuais, que vão todos os anos, estão a ligar para as termas para tentar saber se foram afectadas e já conhecem a região. Na questão de novos clientes, sim, podemos ter um problema”, admitiu a responsável.
Na opinião de Guida Mendes, o principal desafio passa por combater a ideia de que a paisagem verde que caracteriza a região desapareceu com os incêndios de Junho e garante que “a área que ardeu não apanhou a zona das estâncias termais”.
“A que esteve mais perto foi Ladeira de Envendos. Fiz agora, há poucos dias, o percurso entre São Pedro do Sul e Ladeira de Envendos, pela A13, e só vi um bocadinho de área ardida. Quem vem de Lisboa não vê nada porque essa área não está ardida”, explicou a coordenadora do consórcio Termas Centro.
Guida Mendes revelou ainda que, na sexta-feira, 28 de Julho, vai haver uma reunião com todos os projectos PROVERE da região Centro, no Fundão, numa iniciativa que visa traçar uma estratégia “para minorar este problema que, no caso das termas, é só uma impressão, foi uma imagem que se criou em relação à região Centro”, explicou a responsável.
“Este incêndio teve um impacto muito grande, não tanto pelo que é na prática, mas pela percepção das pessoas. Vamos tentar combater essa ideia, mas não é fácil”, concluiu Guida Mendes.