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“Há que atrair mais turistas mexicanos a Portugal”

Em vésperas da visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao México, o embaixador do México em Portugal, Alfredo Pérez Bravo, destaca as oportunidades de investimento que as empresas portuguesas podem encontrar no destino. As similaridades entre México e Portugal em termos turísticos também foram abordadas. O México é o 8º destino que… Continue reading “Há que atrair mais turistas mexicanos a Portugal”

Raquel Relvas Neto
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“Há que atrair mais turistas mexicanos a Portugal”

Em vésperas da visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao México, o embaixador do México em Portugal, Alfredo Pérez Bravo, destaca as oportunidades de investimento que as empresas portuguesas podem encontrar no destino. As similaridades entre México e Portugal em termos turísticos também foram abordadas. O México é o 8º destino que… Continue reading “Há que atrair mais turistas mexicanos a Portugal”

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Raquel Relvas Neto
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Em vésperas da visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao México, o embaixador do México em Portugal, Alfredo Pérez Bravo, destaca as oportunidades de investimento que as empresas portuguesas podem encontrar no destino. As similaridades entre México e Portugal em termos turísticos também foram abordadas.

Embaixador do México
O México é o 8º destino que mais turistas internacionais recebe a nível mundial. Alfredo Pérez Bravo, embaixador do destino em Portugal, considera que a larga experiência que o país tem no sector turístico pode servir para colaborar com Portugal que, releva, deve captar turistas provenientes do México. A abertura de uma ligação aérea regular é um dos desafios que a Embaixada do México tem na sua agenda.

Como decorreu o último ano turístico para o México?
O México é um país com uma grande tradição turística. Desde que eu era uma criança, o México já era um país muito atractivo ao turismo mundial, por várias razões: pelas suas praias, história, monumentos, pela sua gente. Recordo que havia lugares como Puerto Vallata ou Acapulco, onde iam os grandes artistas de Hollywood ou o jet7 da altura, e isso dava muita publicidade ao México. Desde há muitos anos, o México desenvolveu uma infra-estrutura extraordinária. 2016 foi o ano em que o México recebeu mais turistas estrangeiros. Recebemos 35 milhões de turistas estrangeiros, isto significa que o México passou a 8º lugar do mundo nos países que recebem mais turistas. Estamos, sem dúvida, no primeiro lugar na América Latina, que mais turistas estrangeiros recebe e estamos em segundo lugar na América, porque há que reconhecer que os EUA continua a ser um país que recebe muitos turistas, tanto Califórnia, como Flórida, Nova Iorque. Acrescento ainda algo que muitas vezes não se comenta, mas que é muito importante, que é o turismo interno. Calculamos que, por ano, há mais de 80 milhões de mexicanos que visitam outros pontos que não a sua cidade, outras cidades, outros lugares no México. Se somarmos estes 80 milhões de turistas nacionais aos 35 milhões internacionais, estamos a falar de um universo de quase 120 milhões de turistas que durante o ano estão a mover-se no México. Isto significa que o México tem uma enorme infra-estrutura para receber, para dar alojamento, alimentar, serviços médicos para atender esta quantidade de turistas. O tema de segurança é um tema muito importante, porque sabemos que o Turismo é hiper sensível a qualquer situação em qualquer lugar. Fui embaixador em 48 países na minha carreira e em muitos dos países onde estava a trabalhar notei como o Turismo vai e vem dependendo da situação política, de segurança, de desastres naturais, é muito sensível. No caso do México, estamos convencidos que o turista deve ter todas as garantias, todos os apoios, porque é uma indústria muito importante.

O que significa o Turismo economicamente para o México?
O Turismo estrangeiro representa quase 20 mil milhões de dólares de receitas, é o terceiro ingresso mais importante da economia mexicana. Em termos sociais, tem um papel fundamental, porque emprega directamente quase três milhões de pessoas. Mas há empregos indirectos, que são vários milhões que não consigo contabilizar. Para não me enganar, diria que o turismo estrangeiro cresceu, de 2015 a 2016, 8,8%. Este é um dado muito importante, porque, no caso do México, as políticas de promoção e atenção ao Turismo foram muito eficazes. É certo que, a maior parte desse Turismo, vem dos EUA e do Canadá, mas é interessante que o México recebe turistas durante todo o ano. Há um grande número de turistas, como dizia, dos EUA, canadianos, mas também estão a viajar muitos latino americanos, como brasileiros, argentinos, colombianos, que gostam de ir ao México desfrutar e não é tão caro para eles. Temos também um bom número de turistas europeus, que são dos mercados tradicionais: britânicos, franceses, alemães, que gostam muito do México. E a este grupo de turistas europeus está a começar a juntar-se os portugueses. Em 2015, recebemos 27700 turistas portugueses e, em 2016, recebemos 32800 turistas portugueses, um aumento de 18,4%. Este turismo português começa a ser importante, mas ainda é muito pequeno. Parece-me que 32 mil pessoas de Portugal a visitar o México, é uma boa notícia, mas pode crescer muito mais. Devíamos receber entre 150 mil a 200 mil turistas portugueses por ano. Antes de ser embaixador em Portugal, fui também embaixador do México na Rússia, estive cinco Invernos na Rússia. Quando cheguei, em 2007, só viajavam para o México por ano menos de mil turistas russos. O que fizemos para alterar este número que realmente cresceu de uma maneira impressionante? Primeiro, alterámos o tempo que demorava a dar um visto para o México aos turistas russos. Passámos de 45 dias a dois minutos, porque passou a visto electrónico. Foi a primeira embaixada do México a incorporar o visto electrónico. Outra das coisas que é muito importante é dar informação. Se for agora à rua e perguntar a qualquer pessoa o que sabe sobre o México dizem-me “tequila”, “Cancun”, “Mariachis”, mas essa não é uma informação suficiente para tomar uma decisão como turista. O Turismo no século XXI compreende o mundo todo. A decisão como turista não é sobre um ou dois lugares, estão na mesa todas as possibilidades. É muito acessível poder viajar. A informação é muito importante, difundir mais quais as opções de Turismo que o México oferece e depois disso há algo muito importante. Quando se começa a ver que cresce o Turismo de um país para o outro, como é o caso de Portugal para o México, precisamos de fazer outras coisas. Uma das coisas que é fundamental é a conectividade. Se começamos a ter um maior número de turistas precisamos de oferecer-lhes conectividade. O problema não é de camas, quartos, mas de voos. Temos vários desafios pela frente. Um desafio de logística que tem que ver com conectividade aérea, porque parece-me que se queremos aumentar o Turismo, comércio e câmbios entre Portugal e o México temos que fazer com que hajam voos directos entre os dois países.

Mas existem voos charter…
Os voos charters são uma opção importante, mas não a única e devemos procurar várias opções. No tema dos charters, o primeiro que temos que fazer é que os charters sejam durante todo o ano e não somente numa época do ano. Temos estado a conversar e creio que vamos ter boas notícias com o Grupo Barceló, que são na realidade os que operam os únicos charters que existem no momento de Lisboa a Cancun. Segundo, penso que este é um assunto que terá de ser resolvido neste ou no próximo ano, que são as companhias aéreas nacionais – TAP e AeroMéxico -, tenham um voo directo de Lisboa para a Cidade do México, Cancun, Monterrey ou Guadalajara, ou do Porto. Sei que, em princípio, as companhias aéreas decidem frequências e rotas dependendo de quantos clientes vão comprar esse destino, mas estou seguro que, como ocorreu noutros casos, uma vez que exista essa facilidade as pessoas passam a utilizá-la. Esse é um dos desafios.

Mas já está em conversações com as companhias aéreas?
Quando cheguei aqui há dois anos, aproximei-me da TAP, mas estava num processo de privatização, que depois se reverteu e enfim. Vamos tentar novamente com a TAP, agora que as coisas parecem estar um pouco mais definidas. No caso da AeroMéxico, vamos tratar que este seja um tema que a companhia aérea mexicana tenha presente. Este é um desafio que queremos cumprir.

E que mais desafios existem?
O outro é que estou convencido que o Turismo deve ser um exercício, uma política, fenómeno, actividade que se vê nos dois sentidos. Agora que tenho o privilégio de viver em Portugal e quando vejo as maravilhas que há em Portugal – Portugal é um dos países mais bonitos do mundo… Cada metro quadrado de Portugal é maravilhoso e é uma surpresa. Portugal está bonito, tem tantas coisas e não vejo os mexicanos a desfrutarem. Quiçá o maior numero de mexicanos vem a Fátima, que é algo importante. Há que atrair mais turistas mexicanos a Portugal, mas vejo algo mais importante em Portugal. Creio que vocês, Portugal, é a minha opinião como observador, são o ponto perfeito para se tornarem o ‘hub’ de três continentes. Se vocês desenvolverem mais os aeroportos, outros pontos de comunicação, portos, etc. Este seria o ponto onde se tinham de ligar conexões da América do Norte, América Central, ou seja, de toda a América, de África e a Europa.

Que estratégia é que o Governo mexicano tem para o Turismo?
O Turismo é muito importante no México, mas representa apenas 9% do PIB. É o terceiro ingresso da economia mexicana. O primeiro é o comércio. O México é uma das maiores economias mundiais, somos neste momento a economia número 14. Em termos de comércio exterior, o México é a nona economia. Temos um comércio próximo dos 700 mil milhões de dólares por ano, mais de três vezes a economia portuguesa. O México tem um comércio bilateral com os EUA de pouco mais de 500 mil milhões de dólares, é o nosso principal sócio comercial. O comércio entre o México e Portugal é de 600 milhões de dólares por ano. O que Portugal e o México comercializam num ano, equivale a 10 horas com os EUA. O segundo é algo que é uma realidade, são as remessas dos mexicanos que vivem nos EUA. Nos EUA vivem 36 milhões de mexicanos em quatro gerações, muitos desses enviam dinheiro às suas famílias no México. Em 2016, recebeu-se 26 mil milhões de dólares em remessas. É o país no mundo que mais remessas recebe. O Turismo é muito importante, mas há que definir que a economia mexicana conta apenas com 9% vindos da actividade do Turismo. Nós sabemos qual é o nosso potencial e qual é a estratégia a seguir. Primeiro, o que o México oferece são três mil anos de história. É um dos países com uma das culturas mais antigas. O México é um país privilegiado em termos de geografia, porque temos de um lado o oceano Pacífico, do outro o Atlântico, temos também o mar das Caraíbas e o mar de Cortez, que está abaixo da península da Califórnia. Tudo isto dá-nos mais de 11 mil quilómetros de praias. Temos também uma zona desértica muito importante. Na parte norte do México, há uma zona desértica e semi-desértica, que contrasta com uma zona de selva. Toda a zona de selva e desértica está cruzada por cadeias de montanhas. O México é um dos países do mundo com mais montanhas. Temos uma geografia que nos permite ter todos os micro-climas, os micro-sistemas, e isso dá ao México algo que é único. Somos dos sete países com maior diversidade. A gastronomia mexicana é, ao mesmo tempo que a da China, a mais variada no mundo, reconhecida como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Isto permite-nos desenvolver uma série de turismos que é praticamente todo o leque de turismo que se possa pensar. No México há Turismo de praia, cultural, histórico, eco-turismo, turismo de saúde, turismo desportivo, turismo de luxo. Outro desafio: Como fazer com que os portugueses viajem a outros lugares que não seja Cancun e Riviera Maya? Queremos que vão aí, mas também que vão a outros lugares interessantes do México, como Guaca, Yucatan, Zacatecas, Guanajuato, a própria Cidade do México. Também temos, como em Portugal, rotas gastronómicas, de vinho. Há outro turismo que é muito importante, que é o desportivo, desde desportos aquáticos, Fórmula 1, Temos o Rally Baja 1000, temos competições de vela, de cavalos, enfim. Há um sem número de actividades. (…)A actividade turística no México desenvolveu-se enormemente. Este é um ponto onde o México pode colaborar, cooperar com Portugal: desde a parte de intercâmbio de experiências, de cooperação técnica na área do Turismo e de investimentos conjuntos.

Investimento português
Existem empresas portuguesas no desenvolvimento de unidades hoteleiras?
O Turismo é muito atractivo e se quiseres assegurá-lo tens de que associá-lo com o desenvolvimento de infra-estruturas – construir hotéis, resorts – o grupo português mais importante no México é a Mota Engil, que com sócios mexicanos, está a iniciar a construção de um resort em Costa Canuva, em Nayarit. Vão construir um resort com casas, hotéis e campo de golfe. Este é um projecto maravilhoso, de milhares de milhões. Penso que a obra deve começar este ano.

Que parcerias é que Portugal e o México podem desenvolver?
O México é um mercado muito atractivo para o investimento português. Não está a chegar investimento mexicano a Portugal. Tivemos um problema, com a empresa Ado-Avanza, que ficou com a sub-concessão do Metropolitano de Lisboa e a Carris, mas com a mudança do Governo desistiram da concessão. A partir desse problema, há mais de um ano e meio, deixou de chegar investimento mexicano [em Portugal], mas vamos tratar de que regresse. O próprio presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai visitar o México, de 16 a 18 de Julho. O que queremos é que o presidente viaje com empresários portugueses e ver que outros negócios podemos unir com empresários mexicanos. Creio que os empresários do sector turístico deviam acompanhar o presidente Marcelo, porque há um mundo de oportunidades.

Estando como observador em Portugal, o que considera que Portugal pode aprender com o México no Turismo?
Diria que, apesar de tamanhos distintos, o México e Portugal são muito parecidos. Primeiro, porque o México e Portugal têm mar, conhecem-no e vivem com ele. Segundo, ambos têm jóias arquitectónicas e tesouros culturais maravilhosos. Portugal tem muito que oferecer ao Turismo, o México também. Em qualquer área de Turismo, México e Portugal deveriam sentar-se e unir esforços, não importa os tamanhos. Podem intercambiar cooperação. É simplesmente sentarmo-nos e desenhar projectos de colaboração e o Turismo é um deles.

 

Sobre o autorRaquel Relvas Neto

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RoadShow das Viagens do Publituris arranca hoje com 45 expositores e mais de 580 agentes inscritos

O RoadShow das Viagens do Publituris arranca esta terça-feira, 19 de março. Nesta 9.ª edição, o RoadShow percorrerá as cidades de Braga, Aveiro (20 de março) e Lisboa (21 de março), contando com 45 expositores e mais de 580 agentes inscritos.

Publituris

O Roadshow das Viagens do Publituris 2024 início esta terça-feira, 19 de março, estando o seu final marcado para dia 21 de março.

A 9.ª edição conta com 45 expositores que irão mostrar as ofertas que possuem para os agentes de viagens portugueses para este ano de 2024.

O arranque da 9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris acontece em Braga, mais concretamente, no Meliá Braga Hotel & SPA, com mais de 130 agentes inscritos.

No dia 20 de março, o RoadShow das Viagens do Publituris ruma a Aveiro a Aveiro, para o Meliá Ria Hotel & SPA. Para o evento na Capital Portuguesa da Cultura Aveiro 2024 inscreveram-se 150 agentes.

O final da 9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris está marcado para o dia 21 de março, no Lisbon Marriott Hotel, local que contará com mais de 320 agentes.

Os expositores presentes nesta 9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris são:

Consolidador.com
Abreu online
Visit Saudi
Sonhando
Mundomar Cruzeiros
Unlock Boutique Hotels
Loja de Cruzeiros
APG
Lisbon Marriott Hotel
TAAG – Linhas Aéreas de Angola
CNtravel
BedsOnline
StarClass Cruzeiros
AlgarExperience
MGM Muthu Hotels
The Fladgate Partnership Group
TAP Air Portugal
In Azores
SATA Azores Airlines
The Editory Collection Hotels
Air Canada
Transavia
Município de Sintra
United Airlines
Be Live Hotels
Amazing Evolution
Avis
4 Tours
Turismo do Centro de Portugal
MSC Cruzeiros
Hoti Hotels
Picos de Aventura
Europcar
MAWDY
Turangra
Turismo da Madeira
Turismo da Polónia
AIR France-KLM
WOTELS
Etihad Airways
LATAM Airlines
Ibiza
Turismo de Marrocos
In Sure Broker
Ilha Verde

Dirigido aos agentes de viagens de todo o país, o evento é uma oportunidade para Operadores Turísticos, Companhias Aéreas, GSA, Cruzeiros, Hotéis e Delegações Oficiais de Turismo mostrarem a sua oferta num evento que potencia o conhecimento, o negócio e o networking.

Além do habitual workshop, a 9.ª edição do Roadshow das Viagens do Publituris terá, também, um programa social, com jantares exclusivos e animação que promovem o networking entre os participantes.

Os workshops decorrem entre as 18h00 e 21h00, seguindo-se os jantares com os agentes de viagem inscritos.

O evento conta com o patrocínio da Turismo do Centro e terá como parceiros a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), YVU, Meliá Braga Hotel & SPA, Meliá Ria Aveiro Hotel & SPA, Lisbon Marriott Hotel, GR8 e IberoBus.

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Image Tours cria novas opções nos destinos que já programa

A guerra entre Israel e o Hamas trocou as voltas ao Image Tours, operador turístico especializado em destinos do Médio e Extremo Oriente, mas Miguel Jesus disse ao Publituris que a empresa está a dar a volta a esta situação com a criação de novas opções nos outros destinos que já programa, e “está a correr bem”.

Não é a primeira vez que a Image Tours, operador turístico especializado em destinos do Médio e Extremo Oriente, enfrenta tempos de conflitos na região do globo onde incide a sua programação, mas tem sabido dar a volta com imaginação, declarou ao Publituris o seu diretor geral, Miguel Jesus. Este ano também não foi exceção.

“Como tudo na vida, há alturas melhores e outras piores. Nesta altura estamos a passar uma fase quase boa em termos do Egito, e a Turquia já está no normal ao nível das vendas, mas a Jordânia e Israel, não”, disse o diretor geral da Image Tours, que nos confidenciou que “guerra Israel-Hamas afetou a zona e influenciou as reservas para toda a região”, ou seja, boa parte da sua programação. Se no final do ano tanto a Turquia como o Egito estavam parados, “com o passar do tempo a Turquia já recuperou completamente, e as pessoas acabaram por perceber que, no caso do Egito, a distância para a parte cultural, para os circuitos e cruzeiros no Nilo é bastante grande, que o país está seguro e que não havia nenhuma alteração que pudesse influenciar as férias”. Assim, “começaram a procurar o destino, ou seja, agora está muito próximo do normal”, acrescentando que “acreditamos que mais à frente será melhor e mais tranquilo. Parece que vai melhorar”.

Miguel Jesus aponta que “tendo em conta que somos especialistas nesta região do mundo já não é novidade para nós, até porque já tivemos situações similares, mas sem sair da nossa especialização, não descaraterizando a nossa imagem no mercado e aquilo que sabemos fazer, aumentámos os produtos que temos dentro dos nossos destinos, e direcionámos as nossas apostas”.

O responsável reconhece os prós e contras desta especialização, por um lado pelo conhecimento, experiência e contratação, pela oferta e confiança na qualidade do serviço que oferece aos agentes de viagens em Portugal, mas também porque esta região do mundo tem sido bastante instável nos últimos anos, agora agravados com um conflito militar cujo final não se prevê para breve.

No entanto, nesta procura de novas opções, a Image Tours dá como exemplo uma nova programação para a Grécia e mesmo com a Turquia. “Aumentámos a oferta e novos locais dentro dos próprios destinos para mostrar às pessoas que dentro daquilo que é o clássico temos outras opções”, referiu.

“Se Israel e a Jordânia estão parados, há outros destinos, como a Turquia, para onde temos um vasto leque de opções para além das clássicas”, disse, para avançar que “queremos que o agente de viagens possa propor aos seus clientes, que agora não estão suscetíveis a viajar para alguns destinos por terem receio, outros produtos dentro do nosso portefólio de destinos”, como são também o Vietname, o Camboja e ou a Tailândia, que tem vindo a recuperar, reconheceu.

Também a oferta do produto Índia deu uma grande volta na programação da Image Tours, que sempre teve este destino na sua programação. “Tivemos sempre o produto clássico do Triângulo Dourado, mas este anos apostamos forte com uma programação que cobre praticamente o país, com o Sul da Índia, com o Nepal, com a Reserva dos Tigres, ou seja, tentamos mostrar ao  cliente que a Índia é mais do que o Taj Mahal, que é um país vastíssimo e lindíssimo, que se pode visitar, e é isso que, como especialistas fomos várias vezes visitar para poder montar este tipo de produto e mostrar ao agente de viagens que há outras opções para além do clássico”, realçou Miguel Jesus.

O diretor geral da Image Tours disse que “as pessoas têm reagido bem, até porque é um destino que sempre despertou bastante interesse, embora no pós Covid tenha caído, mas lentamente está a recuperar e estamos a ter um aumento de procura significativo para aquilo que são os circuitos culturais de maior duração, entre os 12 e os 15 dias”.

Miguel Jesus realçou que “a nossa programação baseia-se em circuitos históricos e culturais, queremos mostrar sempre o melhor que os destinos têm para oferecer, a praia para nós funciona, mas sempre como um complemento em que o cliente faz o seu circuito e termina com uns dias de praia e com vários tipos de ofertas”, frisando que o produto praia “nunca foi o nosso foco”.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Guimarães aprova criação do Conselho Consultivo do Turismo

O Conselho Consultivo do Turismo “marcará um novo capítulo na estratégia de desenvolvimento turístico do concelho”, afirma Paulo Lopes Silva, vereador da Câmara Municipal de Guimarães.

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Numa medida que procura fortalecer e coordenar esforços para o desenvolvimento turístico de Guimarães, foi aprovada na última reunião do executivo vimaranense a criação do Conselho Consultivo do Turismo, que funcionará como uma plataforma de colaboração entre entidades públicas, privadas e instituições de ensino, com o objetivo de impulsionar o setor turístico na região.

Paulo Lopes Silva, vereador da Câmara Municipal de Guimarães, destacou a importância desta iniciativa, afirmando que o Conselho Consultivo do Turismo “marcará um novo capítulo na estratégia de desenvolvimento turístico do concelho”, reforçando o seu posicionamento como um “destino de excelência, capaz de oferecer experiências únicas aos seus visitantes”.

Este Conselho, disse, será um “instrumento importante na promoção da colaboração e coordenação de esforços” entre os diversos agentes do setor, procurando “potenciar o desenvolvimento sustentável do turismo em Guimarães”.

O Turismo, segundo nota de imprensa da autarquia, tem desempenhado um papel crescente no panorama nacional e regional, com Guimarães a emergir como um destino de destaque devido à sua história, reconhecida internacionalmente. Desde a classificação como Património Mundial pela UNESCO em 2001 e, em 2023, a extensão da área classificada à Zona de Couros, até às suas diversas distinções, como a de Capital Europeia da Cultura em 2012 e Cidade Europeia do Desporto em 2013, Guimarães continua a atrair um fluxo crescente de visitantes, refere.

O Conselho Consultivo do Turismo de Guimarães terá como principal missão propor e implementar ações que promovam o desenvolvimento sustentável do turismo local e regional. Entre as suas competências estarão a apreciação de propostas estratégicas, a promoção de parcerias com entidades nacionais e internacionais, bem como a colaboração na monitorização da atividade turística da região.

A composição do Conselho vai refletir a diversidade de stakeholders envolvidos no setor turístico, incluindo representantes da Câmara Municipal, da Assembleia Municipal, instituições de ensino, organismos públicos e diversas associações e empresas ligadas ao turismo, refere o comunicado.

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Selo “Save Water” para impulsionar a eficiência hídrica no turismo do Algarve

ADENE, Turismo de Portugal e Turismo do Algarve lançaram o Selo “Save Water” para impulsionar a eficiência hídrica no turismo do Algarve.

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A ADENE, o Turismo de Portugal e o Turismo do Algarve lançaram o Selo “Save Water”, uma iniciativa que visa promover a eficiência hídrica no setor do turismo da região do Algarve.

O selo, apresentado numa cerimónia no âmbito do 54.º aniversário da região de turismo, tem por objetivo distinguir os empreendimentos turísticos que implementem medidas concretas para reduzir o consumo de água.

Ana Paula Rodrigues, vice-presidente da ADENE, sublinhou o compromisso da Agência para a Energia em promover práticas sustentáveis no setor do turismo, tendo apresentado as 60 medidas que os empreendimentos turísticos podem implementar para reduzir em 15% o volume de água consumido pelo setor urbano, onde se inclui o setor turístico.

Entre as propostas apresentadas, Ana Paula Rodrigues, destacou a substituição de equipamentos por modelos mais eficientes, a redução do uso de água em áreas verdes e a adoção de práticas de paisagismo adaptadas ao clima regional.

A ADENE, que criou uma plataforma para acompanhamento e monotorização dos consumos, irá também monitorizar a implementação das medidas de eficiência hídrica nos empreendimentos turísticos aderentes e que demonstrem o seu compromisso com a eficiência hídrica, contribuindo para a conservação deste recurso vital para a sustentabilidade ambiental da região.

Ao mesmo tempo foi lançada a campanha de sensibilização associada ao selo “Save Water” que procura consciencializar os turistas para a importância da preservação da água durante a sua estadia na região.

Foto: Depositphotos.com
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MSC Cruzeiros batiza novo navio MSC World America a 9 de abril de 2025 em Miami

O MSC World America é o primeiro navio da MSC Cruzeiros construído a pensar no mercado norte-americano e tem inauguração prevista para 9 de abril de 2025, em Miami, EUA.

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O MSC World America, novo navio da MSC Cruzeiros, vai ser batizado a 9 de abril de 2025, numa cerimónia a decorrer no novo terminal de cruzeiros da companhia no Porto de Miami, nos EUA, informou a companhia de cruzeiros, em comunicado.

“A cerimónia honrará o investimento da MSC Cruzeiros em Miami e o seu compromisso com o mercado norte-americano, com o tradicional partir de uma garrafa de champanhe e uma série de eventos imersivos a bordo, destacando tudo o que o mais recente navio ultramoderno de Miami tem para oferecer”, indica a MSC Cruzeiros, na informação divulgada.

Após a cerimónia de inauguração do navio, o MSC World America dá inicio a um itinerário inaugural que vai contar com escala na Ocean Cay MSC Marine Reserve, a ilha privada da MSC Cruzeiros nas Bahamas, onde o navio vai ficar durante uma noite.

“O itinerário comemorativo do navio prevê uma pernoita na Ocean Cay, com espetáculo noturno e  festa na praia, característico da ilha. Os passageiros continuarão a desfrutar da Ocean Cay na manhã seguinte, passar a tarde no mar para experimentar a longa lista de atividades e comodidades únicas e emocionantes a bordo do navio”, lê-se na informação divulgada.

Recorde-se que o MSC World America será o primeiro navio da frota da MSC Cruzeiros que é movido a GNL e que foi pensado para o mercado norte-americano, contando, por isso, com restaurantes, bares e experiências exclusivas que combinam o design europeu com o conforto americano.

O navio, que conta com 22 decks, tem 47 metros de largura e um total de 2.614 camarotes, assim como uma capacidade máxima para transportar 6.762 passageiros e 2.138 tripulantes.

Depois da inauguração, o MSC World America começa, a 12 de abril de 2025, a sua temporada inaugural, no âmbito da qual o navio vai realizar viagens de sete noites nas Caraíbas Orientais e Ocidentais, com escalas em Puerto Plata, República Dominicana; San Juan; Porto Rico, Costa Maya e Cozumel, México; Ilha de Roatan, Honduras; e Ocean Cay MSC Marine Reserve, nas Bahamas.

 

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Einar Örn Ólafsson é o novo CEO da PLAY Airlines

Einar Örn Ólafsson é um dos maiores acionistas da companhia aérea e é também presidente do Conselho de Administração da PLAY Airlines desde abril de 2021. 

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A PLAY Airlines tem um novo CEO, cargo que passou a ser ocupado por Einar Örn Ólafsson, em substituição de Birgir Jónsson, informou a companhia aérea low cost islandesa, em comunicado.

Na informação divulgada, a PLAY Airlines indica que Einar Örn é um dos maiores acionistas da companhia aérea e é também presidente do Conselho de Administração da transportadora desde abril de 2021.

“Estou muito entusiasmado por assumir este novo cargo. Após uma ótima fase inicial da PLAY sob a forte liderança de Birgir, a companhia aérea está agora num ponto de viragem. Como o maior acionista da empresa, gostaria de ver o meu investimento prosperar. Estou muito familiarizado com as operações e com os colaboradores e prevejo muitas oportunidades e projetos para o futuro da operação”, afirma o novo CEO da PLAY Airlines.

Einar Örn Ólafsson seria candidato na eleição de um novo Conselho de Administração, que vai ter lugar durante a Assembleia Geral Anual da Empresa, que decorre no próximo dia 21 de março de 2024, mas com esta nomeação retirou a sua candidatura.

A PLAY Airlines revela que o seu novo CEO esteve envolvido na operação de inúmeras empresas, tanto como investidor, executivo e como membro do conselho, sendo, atualmente, Board Chariman na Terra hf, depois de já ter sido CEO da Fjarðarlax e Skeljungur, numa carreira profissional que conta com uma vasta experiência em mercados de investimento.

A nível académico, Einar Örn conta com um MBA pela NYU Stern School of Business, concluído em 2003, e é licenciado em engenharia industrial pela Universidade da Islândia.

Já Birgir Jónsson cessou esta segunda-feira, 18 de março, as suas funções enquanto CEO da PLAY Airlines, considerando que esta participação na construção da companhia aérea foi “uma verdadeira aventura”.

“Num período relativamente curto de tempo, criámos uma poderosa companhia aérea low-cost islandesa, com produtos e serviços excecionais e um futuro promissor. Um cenário competitivo na indústria da aviação resultará em tarifas mais baixas, numa seleção diversificada de destinos e valiosos turistas estrangeiros, o que é especialmente importante para uma ilha como a nossa. Deixo o meu cargo com imenso orgulho, seguro de que esta concorrência é do interesse de todos os islandeses”, afirma o responsável, citado no comunicado divulgado.

Apesar de deixar de liderar a PLAY Airlines, Birgir Jónsson vai continuar a colaborar com a transportadora islandesa até 2 de abril de 2024 e permanecerá como consultor da empresa nos próximos meses.

 

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Golegã e ISLA estabelecem parceria para criar curso de Turismo Equestre

Este será o primeiro curso técnico superior profissional de Turismo Equestre lecionado a nível nacional, faltando apenas a aprovação por parte da DGES – Direção Geral de Ensino Superior para que o novo curso comece a ser lecionado já no ano letivo 2024/2025.

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A Câmara Municipal da Golegã e o ISLA – Instituto Superior de Línguas e Administração estabeleceram uma parceria que visa criar um curso técnico superior profissional no âmbito do Turismo Equestre.

De acordo com a imprensa regional, a parceria já foi oficializada e já decorreram vários meses de trabalho conjunto na preparação das unidades curriculares e na angariação de parceiros, faltando apenas a aprovação por parte da DGES – Direção Geral de Ensino Superior para que o novo curso comece a ser lecionado já no ano letivo 2024/2025.

O curso de Turismo Equestre do ISLA será o primeiro lecionado a nível nacional no
âmbito do turismo equestre, uma atividade que se encontra em “franca expansão e desenvolvimento”.

Este curso pretende fornecer uma formação adequada, ao nível do ensino superior, a todos os que exercem ou pretendem vir a exercer funções no âmbito do turismo equestre, incluindo guias de turismo equestre, monitores de passeios a cavalo, batismos equestres, organizadores de eventos e feiras equestres, bem como organizadores de competições desportivas.

Os participantes nesta formação vão poder contar com diversos protocolos já estabelecidos com várias empresas do setor para a realização de estágios curriculares.

O Turismo Equestre é considerado um dos produtos com maios potencial de desenvolvimento turístico na região do Ribatejo, em paralelo com o enoturismo e o turismo de natureza.

Recorde-se que a Câmara da Golegã e o Agrupamento de Escolas da Golegã, Azinhaga e Pombalinho, em colaboração com a Federação Equestre Portuguesa, inauguraram o curso de Técnico de Gestão Equina para o ano letivo 2023/2024, contando com 15 alunos.

 

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Distribuição

Living Tours estende operação própria a Lisboa

No ano em que comemora 20 anos de atividade, a Living Tours inicia a operação com instalações físicas e vários tours e experiências por destinos como Lisboa, Sintra, Cascais ou Comporta.

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A Living Tours, operador turístico que trabalha em Portugal e Espanha, especializado em atividades, excursões, visitas guiadas e experiências, nascida em 2004, iniciou a sua operação em Lisboa.

Para Rui Terroso, CEO da Living Tours, o alargamento da operação da empresa deve-se, essencialmente, à necessidade de proximidade com parceiros e clientes. “Um dos nossos principais objetivos, enquanto promotores de referência de experiências turísticas, é criar uma oferta variada e memorável, que cumpra os ‘must visit’ de cada destino, mas que também acrescente novas descobertas, novas abordagens. Estarmos, fisicamente, a Sul, vai permitir-nos conhecer melhor cada cliente e alinhar a nossa oferta à sua exigente expectativa”.

Apesar de disponibilizar tours e experiências em todo o território nacional e em Espanha, esta mudança para Lisboa inspirou também a criação de novos roteiros, com operação regular (saídas diárias) e serviços customizados para pequenos grupos. Para as cidades de Lisboa, Sintra, Cascais ou Óbidos estão reservadas as experiências ligadas à História, arquitetura e gastronomia, enquanto a Arrábida ou Comporta prometem conquistar pelas paisagens, experiências a cavalo e provas de vinhos.

A partir da capital serão também realizados roteiros para Fátima, respondendo à grande procura por turismo religioso, e Nazaré, um destino a crescer nos últimos anos, fruto também da visibilidade internacional que ganhou no Surf. Estas novas ofertas integram as já disponibilizadas pela Living Tours no Centro e Sul do país, realizadas através de parcerias locais.

No ano que marca o 20.º ano de operação, a Living Tours terá ainda outras novidades, nomeadamente a aposta em novas áreas de negócio complementares às atividades e experiências turísticas, bem como novas parcerias internacionais, que terão um grande impacto não apenas nos resultados operacionais da empresa, mas também em todo o turismo em Portugal.

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Alojamento

Conselho Europeu aprova definitivamente o regulamento relativo ao arrendamento de curta duração

O Conselho Europeu (CE) salienta que este regulamento limita-se a harmonizar a criação de um sistema de registo de fácil utilização com disposições comuns e não se destina a regulamentar o acesso ao mercado nestas atividades.

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O Conselho adotou esta segunda-feira, dia 18 de março, um regulamento sobre a recolha e a partilha de dados relativos aos serviços de arrendamento de alojamento de curta duração. Este regulamento reforçará a transparência no domínio do arrendamento de alojamento de curta duração e ajudará as autoridades públicas a regular esta parte cada vez mais importante do setor do turismo. Trata-se do último passo do processo de decisão.

“O regulamento relativo ao arrendamento de curta duração é um elemento importante para garantir uma maior transparência no domínio do arrendamento de curta duração e apoiar as autoridades públicas na promoção do turismo sustentável. A recolha e a partilha de dados permitirão a aplicação de políticas locais eficazes e proporcionadas para ter em conta os desafios e oportunidades associados ao setor do arrendamento de curta duração. O regulamento estabelece um equilíbrio entre a promoção da inovação e a proteção das comunidades e permite uma concorrência leal no setor, garantindo simultaneamente a qualidade para os consumidores. De um modo geral, o regulamento contribuirá para tornar o ecossistema do turismo mais sustentável e para apoiar a transição digital deste setor”, refere Valérie De Bue, ministra do Turismo da Valónia.

Transparência e recolha de dados
As novas regras introduzem obrigações de registo harmonizadas para os anfitriões e as propriedades de arrendamento de curta duração, incluindo a atribuição de um número de registo único a indicar nos sítios Web das propriedades e nas plataformas em linha. Os anfitriões terão de apresentar informações elementares para poderem obter este número de registo, que será necessário para prestar serviços de arrendamento de curta duração. As plataformas em linha terão de fornecer regularmente informações a um ponto de entrada digital único nos Estados-Membros sobre as atividades de arrendamento dos seus anfitriões. Tal ajudará as autoridades competentes a produzir estatísticas fiáveis e a tomar medidas regulamentares bem fundamentadas.

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Aviação

United em vias de trocar Max 10 da Boeing por A321neo da Airbus

A United Airlines parece estar inclinada para trocar os aviões Boeing por Airbus, dado o atraso na certificação e entrega dos 737 Max 10.

Victor Jorge

A United Airlines está prestes a assegurar mais de três dúzias de Airbus A321neo para substituir os Boeing 737 Max 10, cujas encomendas estão com cerca de cinco anos de atraso e cuja certificação está, igualmente, atrasadas.

A imprensa internacional e, mais concretamente, a norte-americana dão conta que a companhia aérea estará na fase final das negociações para que a entrega seja realizada entre 2025 e 2027, com a Bloomberg a indicar que a Airbus estaria a tentar encaixar a produção dos A321 para conseguir entregar as aeronaves à United.

Os atrasos na certificação dos aviões 737 Max 10 da Boeing colocaram em causa os planos de crescimento da United, que deveria ser o primeiro grande cliente da maior variante do 737. A conversão de algumas dessas encomendas para a Airbus daria ao construtor aeronáutico europeu uma rara oportunidade de superar o seu principal rival, que se encontra em crise há mais de dois meses na sequência de um acidente com um avião 737 Max 9 no início de janeiro.

A Airbus e a Boeing esgotaram durante anos os seus aviões mais vendidos e, no ano passado, registou-se um dos maiores volumes de encomendas de jatos de corredor único, à medida que as companhias aéreas se apressam a atualizar as suas frotas com modelos eficientes em termos de combustível.

A certificação do Max 10 continua a deslizar à medida que os reguladores examinam mais cuidadosamente os novos aviões da Boeing que entram no mercado, enquanto o governo federal avalia rigorosamente o controlo de qualidade da empresa. A Boeing recebeu ordens para limitar a produção dos 737, de longe o avião mais popular, enquanto trabalha para pôr a sua produção em ordem. Mesmo antes do incidente de 5 de janeiro e do subsequente aumento do escrutínio, o 737 Max 10 estava atrasado.

O diretor executivo da United, Scott Kirby, disse no início desta semana que a transportadora estava no mercado para os A321, mas advertiu que não pagaria mais por aeronaves apenas para atingir uma meta de crescimento e só faria um acordo “onde a economia funcionasse”. É provável que a companhia aérea acabe por ficar com uma mistura de Max 9 e A321 para substituir os Max 10, admitiu Kirby.

Segundo informações que correm na imprensa económica, o CEO da United também revelou que a companhia disse à Boeing para parar de construir Max 10 para sua frota e mudar para o menor Max 9 até que o fabricante de aviões possa garantir a certificação federal para o Max 10.

Recorde-se que a United encomendou 277 Max 10, com opções de compra de mais 200.

“É impossível dizer quando o Max 10 será certificado”, frisou Kirby, tendo a United retirado o avião do planeamento da sua frota no início deste ano, tratando-se de uma parte importante da estratégia da United de mudar para aviões maiores.

A Boeing tinha inicialmente previsto o início dos voos comerciais do Max 10 em 2020, mas a certificação do avião foi adiada indefinidamente, uma vez que a Boeing está a resolver problemas na sua fábrica e enfrenta um maior controlo por parte da Administração Federal da Aviação e de outras agências norte-americanas.

Kirby tem sido um dos críticos mais ferozes da Boeing depois de um painel da fuselagem se ter desprendido de um 737 Max 9 operado pelo Alaska Air Group no início de janeiro. A United, maior operador da variante envolvida no acidente, retirou temporariamente de serviço dezenas de aviões enquanto os investigadores federais investigavam o acidente. O National Transportation Safety Board (Conselho Nacional de Segurança dos Transportes) concluiu que os trabalhadores da Boeing não fixaram quatro parafusos que mantinham no lugar o chamado tampão da porta.

Sobre o autorVictor Jorge

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