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“Há que atrair mais turistas mexicanos a Portugal”

Em vésperas da visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao México, o embaixador do México em Portugal, Alfredo Pérez Bravo, destaca as oportunidades de investimento que as empresas portuguesas podem encontrar no destino. As similaridades entre México e Portugal em termos turísticos também foram abordadas. O México é o 8º destino que… Continue reading “Há que atrair mais turistas mexicanos a Portugal”

Raquel Relvas Neto
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“Há que atrair mais turistas mexicanos a Portugal”

Em vésperas da visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao México, o embaixador do México em Portugal, Alfredo Pérez Bravo, destaca as oportunidades de investimento que as empresas portuguesas podem encontrar no destino. As similaridades entre México e Portugal em termos turísticos também foram abordadas. O México é o 8º destino que… Continue reading “Há que atrair mais turistas mexicanos a Portugal”

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Raquel Relvas Neto
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Em vésperas da visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao México, o embaixador do México em Portugal, Alfredo Pérez Bravo, destaca as oportunidades de investimento que as empresas portuguesas podem encontrar no destino. As similaridades entre México e Portugal em termos turísticos também foram abordadas.

Embaixador do México
O México é o 8º destino que mais turistas internacionais recebe a nível mundial. Alfredo Pérez Bravo, embaixador do destino em Portugal, considera que a larga experiência que o país tem no sector turístico pode servir para colaborar com Portugal que, releva, deve captar turistas provenientes do México. A abertura de uma ligação aérea regular é um dos desafios que a Embaixada do México tem na sua agenda.

Como decorreu o último ano turístico para o México?
O México é um país com uma grande tradição turística. Desde que eu era uma criança, o México já era um país muito atractivo ao turismo mundial, por várias razões: pelas suas praias, história, monumentos, pela sua gente. Recordo que havia lugares como Puerto Vallata ou Acapulco, onde iam os grandes artistas de Hollywood ou o jet7 da altura, e isso dava muita publicidade ao México. Desde há muitos anos, o México desenvolveu uma infra-estrutura extraordinária. 2016 foi o ano em que o México recebeu mais turistas estrangeiros. Recebemos 35 milhões de turistas estrangeiros, isto significa que o México passou a 8º lugar do mundo nos países que recebem mais turistas. Estamos, sem dúvida, no primeiro lugar na América Latina, que mais turistas estrangeiros recebe e estamos em segundo lugar na América, porque há que reconhecer que os EUA continua a ser um país que recebe muitos turistas, tanto Califórnia, como Flórida, Nova Iorque. Acrescento ainda algo que muitas vezes não se comenta, mas que é muito importante, que é o turismo interno. Calculamos que, por ano, há mais de 80 milhões de mexicanos que visitam outros pontos que não a sua cidade, outras cidades, outros lugares no México. Se somarmos estes 80 milhões de turistas nacionais aos 35 milhões internacionais, estamos a falar de um universo de quase 120 milhões de turistas que durante o ano estão a mover-se no México. Isto significa que o México tem uma enorme infra-estrutura para receber, para dar alojamento, alimentar, serviços médicos para atender esta quantidade de turistas. O tema de segurança é um tema muito importante, porque sabemos que o Turismo é hiper sensível a qualquer situação em qualquer lugar. Fui embaixador em 48 países na minha carreira e em muitos dos países onde estava a trabalhar notei como o Turismo vai e vem dependendo da situação política, de segurança, de desastres naturais, é muito sensível. No caso do México, estamos convencidos que o turista deve ter todas as garantias, todos os apoios, porque é uma indústria muito importante.

O que significa o Turismo economicamente para o México?
O Turismo estrangeiro representa quase 20 mil milhões de dólares de receitas, é o terceiro ingresso mais importante da economia mexicana. Em termos sociais, tem um papel fundamental, porque emprega directamente quase três milhões de pessoas. Mas há empregos indirectos, que são vários milhões que não consigo contabilizar. Para não me enganar, diria que o turismo estrangeiro cresceu, de 2015 a 2016, 8,8%. Este é um dado muito importante, porque, no caso do México, as políticas de promoção e atenção ao Turismo foram muito eficazes. É certo que, a maior parte desse Turismo, vem dos EUA e do Canadá, mas é interessante que o México recebe turistas durante todo o ano. Há um grande número de turistas, como dizia, dos EUA, canadianos, mas também estão a viajar muitos latino americanos, como brasileiros, argentinos, colombianos, que gostam de ir ao México desfrutar e não é tão caro para eles. Temos também um bom número de turistas europeus, que são dos mercados tradicionais: britânicos, franceses, alemães, que gostam muito do México. E a este grupo de turistas europeus está a começar a juntar-se os portugueses. Em 2015, recebemos 27700 turistas portugueses e, em 2016, recebemos 32800 turistas portugueses, um aumento de 18,4%. Este turismo português começa a ser importante, mas ainda é muito pequeno. Parece-me que 32 mil pessoas de Portugal a visitar o México, é uma boa notícia, mas pode crescer muito mais. Devíamos receber entre 150 mil a 200 mil turistas portugueses por ano. Antes de ser embaixador em Portugal, fui também embaixador do México na Rússia, estive cinco Invernos na Rússia. Quando cheguei, em 2007, só viajavam para o México por ano menos de mil turistas russos. O que fizemos para alterar este número que realmente cresceu de uma maneira impressionante? Primeiro, alterámos o tempo que demorava a dar um visto para o México aos turistas russos. Passámos de 45 dias a dois minutos, porque passou a visto electrónico. Foi a primeira embaixada do México a incorporar o visto electrónico. Outra das coisas que é muito importante é dar informação. Se for agora à rua e perguntar a qualquer pessoa o que sabe sobre o México dizem-me “tequila”, “Cancun”, “Mariachis”, mas essa não é uma informação suficiente para tomar uma decisão como turista. O Turismo no século XXI compreende o mundo todo. A decisão como turista não é sobre um ou dois lugares, estão na mesa todas as possibilidades. É muito acessível poder viajar. A informação é muito importante, difundir mais quais as opções de Turismo que o México oferece e depois disso há algo muito importante. Quando se começa a ver que cresce o Turismo de um país para o outro, como é o caso de Portugal para o México, precisamos de fazer outras coisas. Uma das coisas que é fundamental é a conectividade. Se começamos a ter um maior número de turistas precisamos de oferecer-lhes conectividade. O problema não é de camas, quartos, mas de voos. Temos vários desafios pela frente. Um desafio de logística que tem que ver com conectividade aérea, porque parece-me que se queremos aumentar o Turismo, comércio e câmbios entre Portugal e o México temos que fazer com que hajam voos directos entre os dois países.

Mas existem voos charter…
Os voos charters são uma opção importante, mas não a única e devemos procurar várias opções. No tema dos charters, o primeiro que temos que fazer é que os charters sejam durante todo o ano e não somente numa época do ano. Temos estado a conversar e creio que vamos ter boas notícias com o Grupo Barceló, que são na realidade os que operam os únicos charters que existem no momento de Lisboa a Cancun. Segundo, penso que este é um assunto que terá de ser resolvido neste ou no próximo ano, que são as companhias aéreas nacionais – TAP e AeroMéxico -, tenham um voo directo de Lisboa para a Cidade do México, Cancun, Monterrey ou Guadalajara, ou do Porto. Sei que, em princípio, as companhias aéreas decidem frequências e rotas dependendo de quantos clientes vão comprar esse destino, mas estou seguro que, como ocorreu noutros casos, uma vez que exista essa facilidade as pessoas passam a utilizá-la. Esse é um dos desafios.

Mas já está em conversações com as companhias aéreas?
Quando cheguei aqui há dois anos, aproximei-me da TAP, mas estava num processo de privatização, que depois se reverteu e enfim. Vamos tentar novamente com a TAP, agora que as coisas parecem estar um pouco mais definidas. No caso da AeroMéxico, vamos tratar que este seja um tema que a companhia aérea mexicana tenha presente. Este é um desafio que queremos cumprir.

E que mais desafios existem?
O outro é que estou convencido que o Turismo deve ser um exercício, uma política, fenómeno, actividade que se vê nos dois sentidos. Agora que tenho o privilégio de viver em Portugal e quando vejo as maravilhas que há em Portugal – Portugal é um dos países mais bonitos do mundo… Cada metro quadrado de Portugal é maravilhoso e é uma surpresa. Portugal está bonito, tem tantas coisas e não vejo os mexicanos a desfrutarem. Quiçá o maior numero de mexicanos vem a Fátima, que é algo importante. Há que atrair mais turistas mexicanos a Portugal, mas vejo algo mais importante em Portugal. Creio que vocês, Portugal, é a minha opinião como observador, são o ponto perfeito para se tornarem o ‘hub’ de três continentes. Se vocês desenvolverem mais os aeroportos, outros pontos de comunicação, portos, etc. Este seria o ponto onde se tinham de ligar conexões da América do Norte, América Central, ou seja, de toda a América, de África e a Europa.

Que estratégia é que o Governo mexicano tem para o Turismo?
O Turismo é muito importante no México, mas representa apenas 9% do PIB. É o terceiro ingresso da economia mexicana. O primeiro é o comércio. O México é uma das maiores economias mundiais, somos neste momento a economia número 14. Em termos de comércio exterior, o México é a nona economia. Temos um comércio próximo dos 700 mil milhões de dólares por ano, mais de três vezes a economia portuguesa. O México tem um comércio bilateral com os EUA de pouco mais de 500 mil milhões de dólares, é o nosso principal sócio comercial. O comércio entre o México e Portugal é de 600 milhões de dólares por ano. O que Portugal e o México comercializam num ano, equivale a 10 horas com os EUA. O segundo é algo que é uma realidade, são as remessas dos mexicanos que vivem nos EUA. Nos EUA vivem 36 milhões de mexicanos em quatro gerações, muitos desses enviam dinheiro às suas famílias no México. Em 2016, recebeu-se 26 mil milhões de dólares em remessas. É o país no mundo que mais remessas recebe. O Turismo é muito importante, mas há que definir que a economia mexicana conta apenas com 9% vindos da actividade do Turismo. Nós sabemos qual é o nosso potencial e qual é a estratégia a seguir. Primeiro, o que o México oferece são três mil anos de história. É um dos países com uma das culturas mais antigas. O México é um país privilegiado em termos de geografia, porque temos de um lado o oceano Pacífico, do outro o Atlântico, temos também o mar das Caraíbas e o mar de Cortez, que está abaixo da península da Califórnia. Tudo isto dá-nos mais de 11 mil quilómetros de praias. Temos também uma zona desértica muito importante. Na parte norte do México, há uma zona desértica e semi-desértica, que contrasta com uma zona de selva. Toda a zona de selva e desértica está cruzada por cadeias de montanhas. O México é um dos países do mundo com mais montanhas. Temos uma geografia que nos permite ter todos os micro-climas, os micro-sistemas, e isso dá ao México algo que é único. Somos dos sete países com maior diversidade. A gastronomia mexicana é, ao mesmo tempo que a da China, a mais variada no mundo, reconhecida como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Isto permite-nos desenvolver uma série de turismos que é praticamente todo o leque de turismo que se possa pensar. No México há Turismo de praia, cultural, histórico, eco-turismo, turismo de saúde, turismo desportivo, turismo de luxo. Outro desafio: Como fazer com que os portugueses viajem a outros lugares que não seja Cancun e Riviera Maya? Queremos que vão aí, mas também que vão a outros lugares interessantes do México, como Guaca, Yucatan, Zacatecas, Guanajuato, a própria Cidade do México. Também temos, como em Portugal, rotas gastronómicas, de vinho. Há outro turismo que é muito importante, que é o desportivo, desde desportos aquáticos, Fórmula 1, Temos o Rally Baja 1000, temos competições de vela, de cavalos, enfim. Há um sem número de actividades. (…)A actividade turística no México desenvolveu-se enormemente. Este é um ponto onde o México pode colaborar, cooperar com Portugal: desde a parte de intercâmbio de experiências, de cooperação técnica na área do Turismo e de investimentos conjuntos.

Investimento português
Existem empresas portuguesas no desenvolvimento de unidades hoteleiras?
O Turismo é muito atractivo e se quiseres assegurá-lo tens de que associá-lo com o desenvolvimento de infra-estruturas – construir hotéis, resorts – o grupo português mais importante no México é a Mota Engil, que com sócios mexicanos, está a iniciar a construção de um resort em Costa Canuva, em Nayarit. Vão construir um resort com casas, hotéis e campo de golfe. Este é um projecto maravilhoso, de milhares de milhões. Penso que a obra deve começar este ano.

Que parcerias é que Portugal e o México podem desenvolver?
O México é um mercado muito atractivo para o investimento português. Não está a chegar investimento mexicano a Portugal. Tivemos um problema, com a empresa Ado-Avanza, que ficou com a sub-concessão do Metropolitano de Lisboa e a Carris, mas com a mudança do Governo desistiram da concessão. A partir desse problema, há mais de um ano e meio, deixou de chegar investimento mexicano [em Portugal], mas vamos tratar de que regresse. O próprio presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai visitar o México, de 16 a 18 de Julho. O que queremos é que o presidente viaje com empresários portugueses e ver que outros negócios podemos unir com empresários mexicanos. Creio que os empresários do sector turístico deviam acompanhar o presidente Marcelo, porque há um mundo de oportunidades.

Estando como observador em Portugal, o que considera que Portugal pode aprender com o México no Turismo?
Diria que, apesar de tamanhos distintos, o México e Portugal são muito parecidos. Primeiro, porque o México e Portugal têm mar, conhecem-no e vivem com ele. Segundo, ambos têm jóias arquitectónicas e tesouros culturais maravilhosos. Portugal tem muito que oferecer ao Turismo, o México também. Em qualquer área de Turismo, México e Portugal deveriam sentar-se e unir esforços, não importa os tamanhos. Podem intercambiar cooperação. É simplesmente sentarmo-nos e desenhar projectos de colaboração e o Turismo é um deles.

 

Sobre o autorRaquel Relvas Neto

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Hoteleiros questionam aumento da taxa turística em Lisboa e pedem “transparência” na relação com o Turismo

Após a Câmara Municipal de Lisboa dar conta da pretensão de duplicar a taxa turística de 2 para 4 euros, a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) mostra-se “preocupada” relativamente a uma decisão que descreve ter sido tomada “sem fundamentação e uma análise aprofundada, particularmente à luz das ações anteriores do Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa (FDTL)”.

Em nota de imprensa, a AHP afirma que reuniu a 4 de abril com o presidente da Câmara Municipal de Lisboa e os participantes do FDTL, onde declara ter manifestado “a necessidade de que sejam divulgados os projetos e iniciativas apoiadas pelo fundo, exclusivamente constituído pelas receitas provenientes das taxas turísticas cobradas pelos estabelecimentos hoteleiros e pelas plataformas de alojamento local”.

No mesmo documento, a associação considera que é necessária uma atualização de um estudo realizado em 2019 sobre a perceção e os impactos da atividade turística em Lisboa: “Ao tempo, era extremamente positiva e, agora, parece ser a razão para a duplicação da taxa”, refere a AHP em comunicado.

A AHP recorda que, desde 2016, o este fundo acumulou cerca de 170 milhões de euros, direcionados para o investimento em infraestruturas turístico/culturais, além de programas de dinamização da procura, onde se incluem o apoio a congressos e eventos culturais, e o financiamento da higiene e limpeza urbana da cidade de Lisboa.

Dá como exemplos o financiamento de: 50% do Museu das Jóias da Coroa no Palácio da Ajuda; um terço do projeto do Museu Judaico; 80% do novo Cais de Lisboa e Estação Sul/Sueste; do “Pilar 7” da Ponte 25 de Abril, incluindo o viaduto pedonal e ciclável; a melhoria da experiência turística em Belém e a sinalética do Eixo Central. Refere ainda que este fundo cobriu “integralmente” as taxas da WebSummit e, ainda, todas as despesas com a sua realização, que caberiam à Câmara Municipal Lisboa. Acresce a utilização do fundo nos programas de dinamização da procura, em que se inclui o Eurofestival da Canção e a Jornada Mundial da Juventude, e a contribuição anual, de 7,6 milhões de euros, para o reforço da higiene e limpeza urbana. Como a AHP refere, “há inclusivamente freguesias, como Santa Maria Maior, Santo António ou Arroios, cujo orçamento anual já provém 10% a 15% da receita da taxa turística”.

No entanto, a associação sublinha que, dos 170 milhões de euros, estão apenas consumidos 95 milhões de euros, no período entre 2016 e 2023. Frisa ainda que “a falta de divulgação dos apoios é notória”.

Por essa razão, a AHP aponta para a “importância da transparência na utilização dos fundos turísticos provenientes da cobrança de taxas” e apela à “sua divulgação eficaz”.

“Para a AHP, é essencial que os lisboetas estejam cientes dessas iniciativas, dos recursos investidos e do retorno que o turismo tem para a cidade e para o país. Antes de se pensar em aumentar a taxa que é cobrada também aos portugueses que se alojam em empreendimentos turísticos em Lisboa, se pondere o porquê do aumento e onde é que vão ser consumidos esses novos recursos”, refere a associação.

Bernardo Trindade, presidente da AHP, afirma que “a medida unilateral e extemporânea de aumentar a taxa antes de cumpridos os pressupostos acordados é, sem dúvida, precipitada e interrompe uma relação de confiança com o setor turístico, apesar de se dizer o contrário”.

“Para além deste possível aumento, a Câmara Municipal de Lisboa está em falta com o setor turístico há vários anos. Após o aumento da taxa de 1 para 2 euros, o compromisso incluía a construção de um centro de congressos. Não estando em causa o esforço feito para identificar uma localização, o facto é que o Centro de Congressos não foi construído, ainda que a receita tenha sido cobrada. Não negamos as externalidades negativas do turismo na cidade, mas exatamente por isso vemos que estão a ser compensadas pela taxa turística. De resto, estão ainda no FDTL 60 milhões de euros para investir na cidade, em benefício de todos, residentes e visitantes. É, por isso, fundamental que este dinheiro, cobrado pelos hoteleiros da cidade de Lisboa e entregue nos cofres da câmara, não seja usado em despesas correntes, mas antes para o desenvolvimento sustentável do Turismo na cidade. É também importante saber os fins a que se destina o aumento”, conclui o responsável.

Numa nota final, a AHP mostra-se “comprometida em trabalhar em conjunto com as demais entidades que gerem o Fundo de Desenvolvimento Turístico, bem como com a Câmara Municipal de Lisboa, para garantir que as decisões tomadas em relação ao turismo da cidade sejam justas, transparentes e em benefício de todos”.

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Marriott International acrescenta 100 hotéis e 12.000 quartos ao portfólio europeu até 2026

A Marriott prevê juntar mais 100 hotéis e 12.000 quartos às já existentes 800 unidades, cerca de 150.000 quartos, 25 marcas em 47 países, na Europa até finais de 2026.

Foi no International Hospitality Investment Forum, em Berlim (Alemanha), que a Marriott International anunciou planos para adicionar cerca de 100 hotéis e mais de 12.000 quartos ao seu portfólio na Europa através de conversões de hotéis e projectos de reutilização adaptativa, até ao final de 2026. Os hotéis previstos representam mais de 40% do pipeline de desenvolvimento europeu que a empresa deverá abrir durante esse período.

Recorde-se que a Marriott International já possui mais de 800 propriedades com cerca de 150.000 quartos, 25 marcas em 47 países e territórios europeus.

“Continuamos a assistir a um crescimento significativo em toda a Europa através de oportunidades de conversão e de reutilização adaptativa, reforçando a confiança que os nossos proprietários e franchisados têm na Marriott International, uma vez que procuram reposicionar activos e maximizar os retornos”, afirmou Satya Anand, presidente, Europa, Médio Oriente e África, Marriott International.

O mesmo adiantou ainda que “as conversões oferecem aos proprietários e franchisados a oportunidade de tirar partido das nossas marcas bem estabelecidas, dos custos de afiliação competitivos, dos motores de criação de receitas da empresa e do Marriott Bonvoy – o nosso premiado programa de viagens com mais de 200 milhões de membros”.

A Marriott está a assistir a um “impulso na conversão de hotéis e em projectos de reutilização adaptativa” em países como Itália, Reino Unido, Espanha e Turquia, e em todos os segmentos de marca.

A nova marca midscale da Marriott – Four Points Express by Sheraton – estimulou oportunidades de conversão na região desde seu lançamento em 2023, tendo a Marriott lançado a marca em resposta à crescente procura dos consumidores por alojamento fiável e acessível na Europa, Médio Oriente e África.

No segmento selecionado, os hotéis Moxy, AC Hotels by Marriott, Four Points by Sheraton e Residence Inn by Marriott representam mais de 25% dos acréscimos previstos pela empresa através de projectos de conversão e reutilização adaptativa na Europa até ao final de 2026. No segmento premium, o Tribute Portfolio e a Autograph Collection representam mais de 20% das adições previstas na Europa durante o mesmo período.

A empresa também está a assistir a um aumento nas oportunidades de conversão e reutilização adaptativa no segmento de luxo na Europa, com The Luxury Collection, W Hotels, The Ritz-Carlton e St. Regis Hotels & Resorts a representarem mais de 10% das adições previstas na região até ao final de 2026.

“Estamos a assistir a um interesse significativo por parte de hoteleiros independentes, promotores e investidores que procuram tirar partido da eficiência e das vantagens de renovar e mudar a marca de hotéis e propriedades existentes”, concluiu Jerome Briet, Chief Development Officer, Europa, Médio Oriente e África, Marriott International.

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Lufthansa revê resultados para 2024 em baixa

O Grupo Lufthansa reduziu a sua previsão de lucros para o ano 2024 em quase 500 milhões de euros após o primeiro trimestre de 2024, explicando que as várias greves dos trabalhadores da própria empresa e parceiros levaram a um resultado significativamente mais fraco.

Numa base preliminar, o Grupo Lufthansa registou uma perda de EBIT ajustado de 849 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024, quando em período homólogo esse resultados foi negativo em 273 milhões de euros).

O prejuízo foi maior do que o esperado devido a várias greves, tanto de diferentes grupos de funcionários dentro do Grupo como de funcionários de parceiros, que impactaram os ganhos em cerca de 350 milhões de euros. O fluxo de caixa livre ajustado do Grupo foi positivo em 305 milhões de euros, principalmente devido à continuação do elevado rendimento dos pagamentos antecipados de bilhetes.

Assim, o Grupo prevê que o resultado operacional do segundo trimestre seja inferior ao do ano anterior.

Para o exercício de 2024, o grupo germânico prevê agora que o EBIT ajustado seja de cerca de 2,2 mil milhões de euros, em comparação com 2.682 milhões de euros no ano anterior.

“Os efeitos ainda imprevisíveis da recente escalada do conflito no Médio Oriente e outras incertezas geopolíticas colocam em risco as perspectivas para o ano inteiro do Grupo”, referem os responsáveis alemães em comunicado.

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CoStar: Pipeline hoteleiro regista trajetória ascendente no continente americano

O CoStar Group dá conta de que, à data de março deste ano, estão planeados 378,628 quartos no continente americano, mais 36% face ao período homólogo. Os Estados Unidos da América (EUA) contabilizam a maior parte dos quartos em construção no continente, seguidos pelo México, Canadá e Brasil.

O continente americano é a única região do mundo que apresenta um aumento homólogo da atividade de pipeline hoteleiro no final do primeiro trimestre de 2024, de acordo com os dados de março de 2024 do CoStar Group.

Segundo a empresa, no continente americano estão em construção 205.998 quartos de hotel à data de março de 2024, mais 4,1% do que o verificado em março do ano passado. No planeamento final estão contabilizados 296.374 quartos, mais 6,8% do que no período homólogo, sendo que estão planeados um total de 378,628 quartos, mais 36% do que no mesmo período do ano passado.

Os Estados Unidos da América (EUA) contabilizam a maior parte dos quartos em construção no continente americano, com 156.525 quartos, seguidos pelo México (13.335 quartos), Canadá (7.603 quartos) e Brasil (5.799 quartos). No total, este continente tem sob contrato 881 mil quartos, mais 16,9% em relação ao período homólogo.

Já na Europa, à data de março de 2024, estavam em construção 172.499 quartos hoteleiros, menos 6,8% em relação a março do ano passado. Encontravam-se em planeamento final 99.744 quartos, menos 25,3% face ao período homólogo, estando planeados 160.404 quartos, mais 5,1% quando comparado com o mesmo período de 2023.

Dentro do continente europeu, a Alemanha lidera a atividade de construção neste segmento, com 28.500 quartos de hotel em construção, seguida pelo Reino Unido, com 28.423 quartos. De acordo com os dados da CoStar, a Europa tem sob contrato 432.647 quartos, menos 8,8% do que em março de 2023.

China lidera pipeline na região Ásia-Pacífico

Na região Ásia-Pacífico, e até março de 2024, encontravam-se em construção 502.610 quartos de hotel, mais 5,6% do que no período homólogo, estando em fase final de planeamento 109.926 quartos, mais 5,6% face ao mesmo período de 2023. No total estão planeados 289.041 quartos para esta região, menos 11% do que em março de 2023.

A China lidera dentro da região Ásia-Pacífico no total de quartos de hotel em construção, com 315.145 quartos, seguida pelo Vietname, com 37.113 quartos. No total, a região Ásia-Pacífico tem sob contrato 901.577 quartos, menos 0,4% face ao período homólogo.

Por fim, na região do Médio-Oriente e África, a CoStar dá conta de que, à data de março de 2024, encontravam-se em construção 110.783 quartos de hotel, menos 7,3% face ao período homólogo, estando em planeamento final 36.173 quartos, menos 20,9% em relação a março de 2023. Ao todo, estão planeados para esta região 81.316 quartos, menos 3,3% do que no mesmo período do ano passado.

No caso da região do Médio-Oriente e África, a atividade de pipeline hoteleira está focada maioritariamente na Arábia Saudita, com 42.464 quartos em construção, e nos Emirados Árabes Unidos, com 19.046 quartos em construção. No total, estão planeados para esta região 228.272 quartos, menos 8,5% em relação a março de 2023.

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Depois dos hotéis, grupo Vila Galé também aposta na produção de vinho e azeite no Brasil

Com inauguração prevista para abril de 2025, o novo Vila Galé Collection Ouro Preto, em Cachoeira do Campo (Brasil), contará com a vinha e olival como protagonistas.

Com um vasto historial de produção de vinhos e azeites no Alentejo, o grupo Vila Galé prepara-se para testar a produção de vinho e azeite, em Ouro Preto, no estado brasileiro de Minas Gerais.

O grupo vai plantar vinha e olival na propriedade onde inaugurará, em abril de 2025, o Vila Galé Collection Ouro Preto, em Cachoeira do Campo, que será o primeiro hotel em Minas Gerais. , com inauguração prevista para abril de 2025.

Jorge Rebelo de Almeida, fundador e presidente da Vila Galé, refere que “o projeto do novo hotel evoluiu desde a conceção inicial. Identificámos um grande potencial no terreno. Agora, contaremos com 308 quartos, uma sala de convenções para 700 pessoas, atividades de enoturismo, um lago e diversas outras atrações para toda a família. Ao considerar o clima de Cachoeira do Campo, reconhecemos o potencial para a produção de vinhos e azeites, assim como fazemos em Portugal.

Quanto ao projeto vinícola em Ouro Preto, a enóloga Marta Maia, diz-se “entusiasmada por ter a oportunidade de trabalhar em terras mineiras. Temos estudado e analisado todas as possibilidades para garantir o sucesso do empreendimento, pois a viticultura aqui difere consideravelmente da nossa em Portugal. No entanto, a nossa expectativa máxima é, dentro de alguns anos brindar com um vinho produzido em Minas Gerais, com o selo de qualidade da Vila Galé”.

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Novo MSC World America navega a partir de abril de 2025 com sete distritos distintos

O novo navio da MSC Cruzeiros navegará a partir do porto de embarque de Miami, Flórida (EUA), a partir de abril de 2025, com itinerários já disponíveis para reserva e contará com com sete distritos distintos.

O MSC World America, novo navio da companhia MSC Cruzeiros, contará com sete distritos distintos, cada um reunindo uma gama de experiências personalizadas, combinando bares, restaurantes, instalações de entretenimento e lazer.

O navio será inaugurado em abril de 2025 e a MSC revela, em comunicado, que cada um dos sete distritos possui “a sua própria atmosfera, instalações e experiências, concebidas para melhorar a experiência a bordo, permitindo que cada passageiro crie umas férias únicas e exclusivas, maximizando o seu tempo a bordo”.

Durante a temporada inaugural, o MSC World America partirá de Miami com itinerários de 7 noites para destinos nas Caraíbas Orientais e Ocidentais, com escalas na Ocean Cay MSC Marine Reserve- a ilha privada da MSC Cruzeiros nas Bahamas.

Os sete distritos do MSC World America são: MSC Yacht Club, Family Aventura, Aqua Deck, Zen Area, Galleria, The Terraces e Promenade

O MSC World America foi cuidadosamente concebido para ajudar a reduzir o seu impacto no meio ambiente. O navio funciona com LNG, um combustível de baixas emissões e está pronto para fontes de energia renováveis. A ligação de energia em terra, quando disponível, reduz as emissões, pois os motores podem ser desligados no porto. A tecnologia inteligente é utilizada em todo o navio para garantir que os passageiros possam viajar com conforto, mantendo baixo o consumo de energia e água, sendo que até as hélices foram concebidas para minimizar o ruído e não perturbar a vida marinha durante a navegação.

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Top Atlântico promove campanha para as viagens de verão

Com a campanha “Não seja o último a marcar as férias”, a Top Atlântico disponibiliza promoções em viagens para os destinos de férias de praia mais escolhidos pelos portugueses, incentivando a que se evitem as marcações de “última hora”.

A Top Atlântico tem vindo a dinamizar a campanha “Não seja o último a marcar as férias”, com promoções para os destinos de férias de praia mais desejados pelos portugueses. Adicionalmente, a agência de viagens possibilita a sinalização de apenas 15% do valor da viagem.

Com esta campanha, a Top Atlântico pretende “salvar as férias de quem se atrasou na sua marcação”, como refere em nota de imprensa, garantindo “condições mais vantajosas”.

Como a agência de viagens explica, “este ano a procura generalizada de férias deixou alguns destinos de verão em operação charter com menos lugares disponíveis em abril, pelo que se pretende encontrar preços acessíveis para as datas mais concorridas”. Por essa razão, a Top Atlântico aconselha os viajantes a “não deixar [as marcações] para a última hora, pois os preços poderão já não ser tão simpáticos e os lugares podem já não existir”.

Nesta campanha, os destinos de sol e praia são os que têm mais destaque. As Caraíbas, nomeadamente o México, República Dominicana e Cuba apresentam preços por pessoa desde os 997 euros. Já o Porto Santo está disponível desde 560 euros e Cabo Verde a partir de 875 euros. Estão também disponíveis “praias em destinos diferentes do habitual” como é o caso da Albânia, desde 1159 euros por pessoa. Sob esta campanha, os clientes podem sinalizar as viagens com 15%, pagando o restante mais tarde, em produto selecionado.

As reservas podem ser realizadas de 15 a 29 de abril, numa das agências Top Atlântico de norte a sul do país e ilhas, nem como online, em www.topatlantico.pt.

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ERT do Alentejo dinamiza Estações Náuticas na Nauticampo

São sete as Estações Náuticas do Alentejo que participam na Nauticampo. Para o presidente da ERT do Alentejo e Ribatejo, José Santos, “criou-se uma nova rede de oferta diferenciadora com potencial para atrair novos nichos de mercado”.

A Entidade Regional de Turismo (ERT), em parceria com as sete Estações Náuticas do Alentejo, a ADRAL e o Sines Tecnopolo, marca presença, pela primeira vez, na Nauticampo, certame especializado em náutica de recreio e atividades de outdoor, que se realiza entre os dias 17 e 21 deste mês, na FIL, em Lisboa.

Ao longo de cinco dias, vão ser dados a conhecer os diferentes programas e iniciativas de cada uma das Estações Náuticas do Alentejo que, em associação com várias empresas parcerias, criaram uma rede de oferta que inclui, atividades de turismo náutico integradas com propostas desportivas, outdoor, cultura, gastronomia, enoturismo, astroturismo, entre outras, sempre associadas a planos de água, com o objetivo de promover a região e alavancar a notoriedade da marca territorial nos mercados nacional e internacional.

José Manuel Santos, presidente da Turismo do Alentejo e Ribatejo, refere que “nos últimos anos, no âmbito do projeto Estações Náuticas de Portugal, lançado pelo Turismo de Portugal, em parceria com as Câmaras Municipais de Avis, Alandroal, Mértola, Odemira, Sines, Monsaraz e Moura/Alqueva e através da coordenação da ADRAL e do Sines Tecnopolo, criou-se uma nova rede de oferta diferenciadora com potencial para atrair novos nichos de mercado. Faz todo o sentido que estejamos agora presentes num evento dedicado a este setor, como é o caso da Nauticampo”.

Com esta parceria a ERT pretende reforçar o trabalho de estruturação e de apoio à comercialização do produto, admitindo José Santos que, “este trabalho colaborativo, que tem vindo a ser desenvolvido no Alentejo, já se traduz em resultados e reconhecimento”. Uma das provas é o facto da região, mais concretamente Odemira, ter sido escolhida para acolher o 4.º Encontro da Rede de Estações Náuticas de Portugal, em 2025, acrescenta o mesmo responsável.

Assim, a participação na Nauticampo pode ser “o ponto de viragem para um trabalho mais focado na organização do produto e na promoção”, salienta Alexandra Correia, Coordenadora do Projeto Nautical Alentejo, na ADRAL, SA.

Refira-se que a Rede de Estações Náuticas do Alentejo visa divulgar uma oferta temática, desenvolver mecanismos inovadores de prospeção e reforçar a notoriedade e a internacionalização do destino.

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TAP escolhe filmes do Festival ART&TUR para exibição nos voos de longo curso

São 10 os filmes que a TAP Air Portugal escolheu para exibir nos voos de longo curso.

A partir de junho, os passageiros que viajem de e para as Américas (Brasil, Estados Unidos, Canadá e Venezuela) e África (Luanda, Maputo e São Tomé) terão à sua disposição uma escolha criteriosa dos melhores filmes nacionais, selecionados entre os premiados da edição de 2023 do Festival ART&TUR, realizado em outubro nas Caldas da Rainha.

Na opinião de Francisco Dias, diretor do Festival, “o êxito desta parceria, traduzido no facto dos filmes portugueses premiados no Festival ART&TUR integrarem a programação da plataforma de entretenimento da TAP, é uma demonstração da elevada qualidade dos conteúdos audiovisuais para Turismo produzidos em Portugal; e é também a prova de que a cooperação entre a Centro de Portugal Film Commission e a TAP constitui uma aposta eficaz no apoio à promoção internacional dos destinos turísticos existentes em Portugal”

Célia Cardoso, gestora da plataforma de entretenimento da TAP, por seu lado, considera que ao incluir filmes premiados do Festival ART&TUR a TAP não só proporciona entretenimento de qualidade, mas também promove o turismo em Portugal. “Temos uma plataforma excelente para a promoção turística de Portugal, que mostra o que de melhor o país tem para oferecer a quem nos visita. Além disso, valorizamos a promoção da cultura, do turismo e do entretenimento de qualidade, e esta parceria está definitivamente alinhada com os valores da empresa”.

Esta cooperação vem acrescentar valor a um trabalho continuado e consistente por parte do Festival ART&TUR ao longo dos últimos 16 anos, valorizando e premiando as melhores produções audiovisuais de turismo realizadas em qualquer país do mundo.

Os bons filmes de turismo que, neste preciso momento estão a ser produzidos, ainda estão a tempo de se apresentarem ao Festival ART&TUR, cuja 17ª edição decorrerá na Lousã de 22 a 25 de outubro. E, se o júri internacional do Festival lhes atribuir mérito, também terão a oportunidade de voar mais alto sobre o Atlântico, pela mão da TAP, em 2025.

Os 10 filmes escolhidos pela TAP para exibição a bordo são:

  • “A Ilha dos Gigantes” – produzido por Nuno Sá
  • “Alentejo Cycling” – produzido para a Turismo do Alentejo
  • “An Inch from the Sky” – produzido por Lobby Productions
  • “Bordado of Castelo Branco” – produzido por Slideshow
  • “Central Alentejo” – produzido por Filipe Mourato Gomes
  • “Cork Oak Forest” – produzido por Filipe Mourato Gomes
  • “MEG – Megalith Route: Temples to Eternity” – produzido por Slideshow
  • “Nazaré: Bigger than Life” – produzido por Oonify
  • “The Liquid Gold: Olive Tourism” – produzido por Eureka Films
  • “White Stork: Between the Church and the Cliff” – produzido por Play Solutions
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Universidade de Coimbra lança curso de Empreendedorismo em Desportos Aquáticos e Viagens

A Universidade de Coimbra (UC) vai lançar a segunda edição do curso breve “Empreendedorismo em Desportos Aquáticos e Viagens”, no campus que detém na Figueira da Foz.

A formação, que se realiza entre 15 e 26 de julho deste ano, será coordenada por Olmo Van Beurden e tem como objetivo “oferecer aos participantes uma visão mais ampla e prática do mundo do empreendedorismo, com foco nos desportos aquáticos e turismo”, como indicado em nota de imprensa.

Desta forma, a turma será dividida em dois grupos: pessoas que já passaram da fase inicial de criação de um negócio, e pessoas que têm ambições empreendedoras, mas que ainda não começaram. Antes da incrição no curso, a instituição recomenda que os candidatos possuam um nível de inglês B1.

Uma vez que o curso “Empreendedorismo em Desportos Aquáticos e Viagens” está integrado no projeto Living the Future Academy, a sua frequência é totalmente financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

As inscrições estão abertas até 15 de junho e as vagas são limitadas. Os interessados podem encontrar mais informações sobre as atividades e a oferta formativa do Campus da Universidade de Coimbra na Figueira da Foz no website da instituição.

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