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“É o momento certo para as empresas portuguesas irem para Cuba”

Há quase quatro anos como Embaixadora de Cuba em Portugal, Johana Tablada faz um balanço do seu mandato que termina após o Verão. As mais-valias de Cuba e as possibilidades que existem no intercâmbio em várias áreas económicas foram o foco da entrevista, sem, claro, descurar a indústria do Turismo onde ambos os países dão… Continue reading “É o momento certo para as empresas portuguesas irem para Cuba”

Raquel Relvas Neto
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“É o momento certo para as empresas portuguesas irem para Cuba”

Há quase quatro anos como Embaixadora de Cuba em Portugal, Johana Tablada faz um balanço do seu mandato que termina após o Verão. As mais-valias de Cuba e as possibilidades que existem no intercâmbio em várias áreas económicas foram o foco da entrevista, sem, claro, descurar a indústria do Turismo onde ambos os países dão… Continue reading “É o momento certo para as empresas portuguesas irem para Cuba”

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Raquel Relvas Neto
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Há quase quatro anos como Embaixadora de Cuba em Portugal, Johana Tablada faz um balanço do seu mandato que termina após o Verão. As mais-valias de Cuba e as possibilidades que existem no intercâmbio em várias áreas económicas foram o foco da entrevista, sem, claro, descurar a indústria do Turismo onde ambos os países dão cartas.

Johana Tablada
Em 2017 termina o seu mandato como Embaixadora de Cuba em Portugal. Que balanço faz desta experiência?
Ainda estou a trabalhar muito, todos os dias com a mesma paixão. Tem sido uma experiência maravilhosa, inesquecível, que de alguma forma nunca vai ficar no meu passado, pelo contrário, vai acompanhar-me pelo resto da minha vida.

A nível do Turismo, que é um sector em que esteve bastante activa, que recordações vai levar de Portugal?
Que Portugal é um dos países mais bonitos de todo o mundo. Todas as pessoas que conheço dizem que não podem morrer sem vir a Portugal, é como Cuba, é único. Portugal é um País muito especial e é interessante, tem tudo com que uma pessoa consegue sonhar. É um País que tem sol, que para mim é muito importante, e o mar está sempre à distância de uma ou duas horas para qualquer pessoa. Tem uma gastronomia fantástica, tem paisagens impressionantes com colinas, com montanhas, rios. Tem pessoas maravilhosas e tem beleza até nas coisas mais simples. Os portugueses, não só apanharam a beleza que herdaram dos seus antecessores, mas também, de alguma maneira, foram menos arrogantes do que outros impérios na sua visão do mundo. O que viram lá fora, de alguma forma incorporaram com modéstia, por isso é também um País muito ecléctico, mesmo que seja típico e com muitos sinais tradicionais. Nota-se muito um grande ecleticismo na arquitectura, no património e também com as suas próprias coisas. É um País que tem mudado muito, mas ao mesmo tempo, como qualquer destino favorito, conserva muito bem tudo o que seja a sua história, a sua cultura. Foi verdadeiramente um privilégio. No meu caso, andei muito por Portugal, não precisamente para fazer Turismo, quase sempre foi a trabalhar, mas sempre que tinha oportunidade, por exemplo, quando ia a Trancoso perguntava sempre o que é que deveria ver. Sempre nos meus programas, além das mil reuniões, deixava meia hora ou uma hora para visitar fosse um castelo, um museu.

Sendo o Turismo muito importante para Portugal, mas também para Cuba, que lições ambos os países podem retirar um do outro?
Penso que Cuba e Portugal são países que têm uma grande complementaridade e também podem aproveitar, na sua economia política, as suas vantagens comparativas. Cuba pode encontrar em Portugal a experiência de um País que tem dimensões e populações quase iguais e com reptos parecidos, como por exemplo, a pirâmide da população invertida, como em Cuba temos muitas pessoas acima já da idade de reforma, e a baixa taxa de natalidade. Cuba pode encontrar em Portugal experiências positivas recentes da aposta no desenvolvimento e na inovação. Cuba, como Portugal, tem uma aposta grande no ensino, nas universidades, na ciência, na medicina. Há muito que ver nas áreas de revolução industrial, da tecnologia, do digital, que é a única maneira de países pequenos com pouca população, conseguirem ultrapassar os desafios da economia global com países que têm melhores condições pela sua imensa população. Em áreas como a agro-indústria, energia renovável, moldes, embalagens, indústria têxtil, Cuba tem muito que aprender e estamos a trabalhar muito. Na área do Turismo também. Portugal é um exemplo de Turismo. Nos anos em que estou cá, vi a maneira como Portugal faz o seu marketing de forma inovadora, com um maior uso das redes sociais, de tudo o que são as oportunidades que oferece a era digital. Aí temos muito que avançar e aprender. Felizmente, temos um acordo na área do Turismo, na área do ensino, desporto, cultura… Temos 23 acordos entre os dois países. A plataforma para trabalhar é bastante sólida, temos visitas de alto nível, um relacionamento que julgo estar no melhor momento de sempre, pela vontade dos dois países. No caso de Portugal com Cuba, considero que há muito que se pode aprender. Temos de ver as experiências importantes que tem Cuba e que podem ser partilhadas na área de Turismo de Saúde, que para Portugal é hoje uma prioridade. Cuba tem um caminho avançado nesta área, porque temos indicadores de saúde que colocam Cuba entre os melhores países do mundo, tanto no índice de desenvolvimento humano, como nos indicadores das Nações Unidas, da Organização Mundial de Saúde. Cuba é o primeiro país a eliminar a desnutrição infantil na América Latina e a transmissão de SIDA. Cuba é muito conhecida em Portugal pela área da fisioterapia e reabilitação. Essas são áreas que julgo que podemos aproveitar e que Portugal também pode trabalhar mais com especialistas cubanos e fazer parcerias. Cuba tem um grande desenvolvimento na área da biotecnologia e tem alguns produtos que são únicos no mundo e direccionam-se a doenças que em Portugal são importantes, como a diabetes, para o qual temos o melhor produto do mundo para o tratamento do pé diabético, já está registado e vende-se em 60 países. Cuba tem vacinas para o cancro em momentos já avançados, que consegue deter e prolongar a vida dos doentes. Cuba tem exportações que ultrapassam os 200 milhões de euros em área biotecnológica e farmacêutica. Aí Portugal também tem grandes avanços e penso que, juntos, podem complementar-se. Por isso, falo de vantagens comparativas e aí Portugal está à nossa frente na agro-indústria, moldes, etc. Portugal é um País desenvolvido, mas também Cuba, mesmo na sua condição, tem importantes experiências em muitas áreas de como fazer muito com pouco. Esta partilha de experiências pode ter um benefício positivo para os dois países.

Já se está a reflectir?
O comércio entre os dois países cresceu em 40% em 2016. No Turismo, Cuba é um destino favorito para os portugueses. Nas últimas feiras de Turismo, Cuba está praticamente entre os três primeiros destinos mais procurados para férias em 2017 dos portugueses. Também já batemos o recorde de quatro milhões de turistas internacionais. No ano passado tivemos 4,1 milhões de turistas e este ano, 15 dias antes de iniciar a Feira de Turismo de Cuba, que aconteceu no início de Maio, atingimos já os primeiros dois milhões de visitantes num tempo recorde.

Intercâmbio
Recentemente, a secretária de Estado do Turismo de Portugal esteve em Cuba e assinou um protocolo com o ministro do Turismo de Cuba. No que consistiu este protocolo?
Aproveito para dizer que vamos ter agora a visita do ministro de Turismo de Cuba no dia 3 e 4 de Junho para uma feira. Quanto ao acordo, estabelece caminhos para cooperar em múltiplas áreas, incluindo, por exemplo, intercâmbios entre as escolas de formação de Turismo. Chefes ou estudantes de gastronomia de Cuba e de Portugal que podem ir aprender a cozinha tradicional dos dois países. Também temos temas de cooperação e reabilitação, pois Cuba é um país que, como Portugal, tem um grande património, não são mil anos de história, mas são 500 o que para a nossa região é bastante e temos mais de 15 cidades com mais de 500 anos de história, bem conservadas, algumas únicas. Quando houve a moda na América Latina de retirar os edifícios históricos para fazer arranha-céus, nós fizemos o contrário, começámos a reabilitar os nossos edifícios históricos que têm uma grande riqueza. Cuba foi a última colónia do império espanhol. Por isso, tudo o que seja arquitectura colonial, sejam praças, igrejas, tivemos um século mais de construções. Isso é facilmente visível quando se chega a Cuba e se vai a Santiago de Cuba, a Trinidad, Pinar del Rio. Há muita coisa para ver. Até nas vilas mais pequenas consegue-se ver uma magia, mas isto é também acompanhado pela hospitalidade cubana. Somos um povo também como o português, muito hospitaleiro, culto, sofisticado e ao mesmo tempo alegre, carinhoso. Os portugueses são mais modestos do que nós. Julgo verdadeiramente que é um povo excepcional e extraordinário. Quando pergunto às pessoas que vão a Cuba, às nossas praias preciosas que são mais de 600, não há ninguém que não mencione algo que aconteceu com elas, pelo contacto permanente com o povo cubano. E também temos este relacionamento histórico, os cubanos gostam de Portugal e os portugueses de Cuba.

Além dos intercâmbios entre escolas, que mais prevê o acordo?
Temos mais projectos com empresas portuguesas apresentados em Cuba. Neste momento, Cuba tem um ‘boom’ de Turismo e há um processo de investimento muito forte. Temos 64 mil quartos e queremos ultrapassar rapidamente este número, além também dos quartos privados, hostels. Cuba tem uma abertura económica para o que são as formas de propriedade não estatal e isso também se estende ao Turismo, gastronomia. As unidades de quatro e cinco estrelas, que representam 60% da planta hoteleira cubana, estão também a ser submetidas a um forte investimento para aumentar e renovar. Aí há empresas portuguesas, como o Grupo Pestana e outras três, que têm apresentado projectos para licitações e concursos que têm lugar em Cuba, ao que esperamos que não passe muito tempo para termos não só os Pestana, em Cayo Coco, mas também ter outros hotéis portugueses em Havana e noutras áreas do país.

Com o reatar das relações de Cuba com os Estados Unidos da América, houve um arrefecimento do investimento português no destino, até porque as empresas norte-americanas têm maior capacidade financeira…
Na verdade, as empresas norte-americanas ainda não podem investir em Cuba, ainda temos o bloqueio. Com o presidente Obama avançámos, temos 24 acordos, tivemos a renovação das relações diplomáticas, troca de visitas, uma comissão bilateral e um trabalho e algumas janelas na área económica, mas mínimas. Por exemplo, na área das telecomunicações, fizemos contratos para roaming; na área do Turismo, também algumas janelas para as companhias aéreas e isso foi importante, porque tínhamos voos charters e agora temos voos comerciais regulares das principais companhias aéreas dos EUA. Estamos a falar de mais de 100 voos semanais, que, felizmente, também podem ser utilizados pelos passageiros europeus. Antigamente, quando eram charters, um turista de Portugal não podia chegar a Cuba via Miami ou via Nova Iorque, hoje pode. Ainda não é permitido o Turismo dos EUA para Cuba. Se o bloqueio for levantado vamos ter muitas mais possibilidades, não só para empresas dos EUA, que hoje não podem investir nem comercializar com Cuba, mas também para empresas europeias, porque o bloqueio tem um efeito extra-territorial e castiga, de alguma maneira também, as empresas estrangeiras ou torna-se muito mais difícil o investimento em Cuba, porque têm de proteger-se a todo o momento das restrições extra-territoriais. Por exemplo, as transacções de qualquer empresa portuguesa que tenha relações com Cuba não podem ser feitas em dólares norte-americanos, porque se perdem, ficam congeladas em Wall Street. Não podem ser feitas por um banco correspondente dos EUA em Portugal, porque também está proibido. É o maior sistema de sanções unilaterais que afecta também a União Europeia. Nós temos uma boa notícia, que é o acordo que foi assinado em Dezembro entre Cuba e a União Europeia, que julgo que vai abrir [o diálogo político e cooperação], quando for ratificado por cada país e penso que vamos conseguir, e é do interesse das duas partes. Em Portugal, não tenho nenhum sinal que seja um problema, pelo contrário, Portugal foi um dos países que mais contribuiu no seio da UE para impulsionar este acordo com Cuba e somos muito gratos por isso. Assim como ao parlamento português que teve o voto unânime para pedir o fim do bloqueio que em algum momento chegará. Vamos continuar a apresentar as nossas resoluções nas Nações Unidas. Por enquanto, considero que há maneiras do investimento português chegar a Cuba ainda que com o bloqueio e que, com todo o devido conhecimento legal das aceitações, já estar a chegar. Mesmo com o bloqueio, há muito boas notícias para nós e mesmo para a Europa. Há um outro lado que é o privilégio de entrar em Cuba sem ter que enfrentar a concorrência dos EUA. Isso é uma oportunidade que tem um impacto muito grande em Portugal e que fez com que a Câmara de Comércio Portugal-Cuba crescesse de 12 empresas para 87. Muitas delas em negociações com Cuba, seja para investimento, para comércio, para estabelecer uma fábrica. É o único país da América Latina, em que uma empresa, seja de moldes ou de celulose, não vai ter de competir com o mercado mais agressivo da nossa região. Isso tem um lado, que é o mesmo que acontece com a agricultura, em que temos muito para fazer, e aí Portugal pode ter um papel importante, com benefícios para as duas partes, em transferência de experiências e de tecnologia, e também para os empresários de Portugal poderem ganhar dinheiro. Cuba também é um ponto que, pela sua localização, é estratégico. Por exemplo, Havana é a única capital da América Latina que tem embaixadas de todos os países das Caraíbas. E o porto do Mariel, que é o único porto de águas profundas e o mais importante da nossa região. Havana pode transformar-se numa plataforma para as empresas portuguesas redistribuírem produtos que por exemplo uma fábrica consiga ter no Mariel, não só para o mercado cubano que é de 11 milhões de habitantes e que importa 12 mil milhões de euros só em alimentos, o que é muito, mas também exportar para a nossa região, porque Cuba está muito bem integrada com a América Latina, com acordos benéficos que têm excepção de juros como muitos países da nossa região, não só das Caraíbas.

É portanto um bom momento para as empresas portuguesas investirem em Cuba?
É o momento certo para as empresas portuguesas irem para Cuba, sem dúvida.

Ao nível do Turismo, temos o Grupo Pestana…
Temos a euroAtlantic que voa para Cuba e há praticamente o interesse de três ou quatro outras empresas do Turismo que estão a avançar em negociações para hotéis, seja para gerir, seja para investir. Há empresas também que querem dar serviços de autocarros, rent-a-car. Há pessoas também que querem ter um restaurante português em Cuba. Julgo que nos próximos anos vamos ter mais visibilidade.

Futuro
Que desejos é que tem para o Turismo em Cuba?
Desejo que o Turismo continue a ser a locomotora de uma indústria sem fumo, que, se bem gerida, é sustentável. Desejo que Cuba continue a ter na sua estratégia o que hoje faz de Cuba um destino único, que é a preservação dos seus recursos. Por exemplo, a barreira de coral de Cuba, segundo a CNN e o National Geographic, é a melhor preservada no mundo, precisamente porque tem um uso discreto, cuidadoso. Temos leis ambientais fortes. Não temos empreendimentos de 20 pisos em cima das praias de Cuba que tiram o sol como noutros destinos. Para mim, é importante que Cuba consiga avançar e ter mais turistas, que continue a ser uma actividade multiplicadora e que, de alguma maneira, impulsione outras, crie emprego e permita também um relacionamento bonito com o resto do mundo. É isso que desejo para o Turismo de Cuba e que consigamos preservar o que Cuba tem também de identidade que não é estereotipada, que não está feita para o consumo do turista, mas precisamente o contrário, que o turista chegue a ver em Cuba o que não encontra noutros lugares. Isso é um desafio.

Espera que o seu trabalho seja continuado pelo seu sucessor?
Não tenho dúvidas. Somos assim, Cuba tem um serviço exterior que, como o português, é muito profissional e que trabalha também com muita paixão. Temos uma equipa que fica mesmo com a minha saída, todos são excelentes diplomatas. Cuba Sempre enviou bons embaixadores. Se chegámos até aqui, e essa é a minha aspiração, o próximo embaixador vai levar as nossas relações mais adiante e ainda há muita coisa para fazer em múltiplas áreas, não é um trabalho acabado, nunca acaba. Creio que se reinventa a cada dia e tem de ser continuado, reinventado. Penso que é assim que se trabalha, com carinho pelos nossos países mas também com um amor profundo pelos nossos destinos.

Que funções vai exercer a seguir?
Penso que vou voltar a trabalhar no Ministério dos Negócios Estrangeiros, ainda não tenho confirmação em qual área. Nunca vou esquecer Portugal, sou uma melhor pessoa depois de passar por aqui.

Vai regressar de férias a Portugal?
Sem dúvida, quando tiver oportunidade voltarei. Tive aqui os meus filhos, que vão embora com grandes amigos numa idade em que os amigos já fazem parte da vida – a adolescência -, felizmente hoje a Internet em Cuba também está muito avançada, já não é um fenómeno raro, pelo contrário, é massivo. Penso que eles vão continuar a seguir o futebol de Portugal, a falar com os amigos e a acompanhar o destino de um País que todos amamos e que desejamos que continue uma evolução cada vez mais positiva.¶

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Portugal ocupa a sexta posição como destino mundial de luxo

Quem o revela é a Condé Nast Johansens que acabou de anunciar os resultados do estudo turístico internacional sobre “Hábitos de Férias de Luxo 2024”. Portugal situa-se no sexto lugar com 16% de preferência.

Este inquérito foi realizado entre os utilizadores do website da Condé Nast Johansens e dos guias impressos “Condé Nast Johansens: Luxury Hotels 2024” e “Condé Nast Johansens: Luxury Spas 2024”. 60% dos inquiridos são mulheres e a idade média predominante está acima dos 55 anos. O rendimento do viajante de luxo ronda os 100.000 euros por ano.

Dos viajantes do segmento de luxo que declararam deslocar-se para fora do Reino Unido, Portugal situa-se no sexto lugar com 16% de preferência, atrás de Espanha como destino preferido com 30%, França (27%), Itália (19%), Grécia e Estados Unidos (com 17%).

Quanto ao número de viagens planeadas para este ano, 33% tencionam fazer três ou quatro, seguidos de 27% que pensa fazer duas. No entanto, 44% querem sair em setembro, seguido de junho (39%), maio (37%) e abril ou outubro (ambos com 34%), com a maioria (45%) a declarar que serão estadias de três a seis noites seguidos de 32% que fará o mesmo, mas entre sete e nove noites. 27% dos inquiridos pensa fazer escapadelas de fim de semana. Os planos de viajar com a família ocupam apenas 26% do total dos inquiridos, contra 75% que querem viajar com o parceiro e 30% com amigos.

Por outro lado, os resultados os resultados do inquérito dão conta que cada vez mais viajantes de luxo preferem reservar diretamente através do site do hotel (68%), 56% declaram que o farão com uma agência de viagens online, em comparação com 13% que o farão numa agência de viagens física. Destaca-se que 15% dos viajantes de luxo utilizarão o site da Condé Nast Johansens para se informar sobre hotéis e spas de luxo e contatá-los diretamente.

O estudo indica ainda que, pela primeira vez, os destinos urbanos (65%) aumentam em relação aos destinos de praia (55%), seguidos por 48% dos que pretendem desfrutar de destinos rurais e campestres, e 36% que pretendem relaxar num spa e contratar serviços de bem-estar.

O que procuram ao chegar ao destino, 73% gostam de gastronomia, 52% de natureza, 47% de arte e cultura, 46% de saúde e bem-estar e 37% de mar.

Em relação aos meios de alojamento, 58% dos viajantes declaram que procurarão um “hotel boutique”, seguido de 55% que optarão por hotéis de luxo independentes, 41% destacam redes hoteleiras internacionais, 39% alugarão casas e vilas particulares e 36% escolherão spas com tratamentos de bem-estar.

Quando chegam ao hotel, a qualidade da cama é o requisito essencial para 73% dos inquiridos, um bom pequeno-almoço (64%), opções de restaurantes (58%), piscina (49%).

O preço do alojamento continua a ser o fator chave na decisão de um destino, mesmo que se trate de turismo de luxo. Para 64% dos entrevistados é o primeiro motivo a ter em conta, seguido do clima e do tempo (62%), para 56% é o custo da viagem, para 54% se o hotel oferece descontos e promoções, a duração da viagem para chegar ao destino de férias por 47% e em quinto lugar a flexibilidade para cancelar a reserva (43%).

 

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Paris prepara-se para quebrar todos os recordes de visitantes nas Olimpíadas

À medida que se aproximam os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2024, Paris prepara-se para receber um número recorde de visitantes. Segundo Olivia Grégoire, ministra delegada do Turismo, citada pelo Journal de l’economie, a capital francesa e a sua região esperam receber 16,1 milhões de pessoas durante este evento mundial.

Avança a informação que este entusiasmo é corroborado por previsões turísticas promissoras, que sugerem um aumento, só durante o período dos jogos, de até 10% no número de turistas em relação a 2019, antes da crise sanitária. A ministro Grégoire está otimista quanto a estas perspetivas, destacando também uma descida dos preços dos hotéis e dos alugueres de outro tipo de alojamento.

Além de receber os visitantes, os desafios logísticos ligados à mobilidade emergem como uma questão importante para os Jogos Paris 2024. O governo e os organizadores enfrentam a necessidade de garantir o transporte eficiente dos mais de 10 milhões de espetadores esperados, além dos 200 mil credenciados, nos 40 locais olímpicos.

A região da Île-de-France, já densa, deve preparar-se para multidões sem precedentes, com picos de até seis mil espetadores por minuto em alguns locais emblemáticos.

Refira-se, entretanto, que foram realizadas grandes obras para melhorar a infraestrutura de transportes existente. Entre os projetos emblemáticos, merecem destaque a aceleração da extensão da linha 14 do Metro e a extensão do RER E. Estas melhorias visam aumentar a capacidade e eficiência da rede de transportes parisiense, essencial para o bom funcionamento do evento. No entanto, a sombra das greves é iminente, com vários sindicatos da RATP envolvidos em negociações tensas, ameaçando desestruturar a organização.

No entanto, há outras boas notícias. Olivia Grégoire anunciou que a atividade turística atingiu um recorde em França em 2023, tendo arrecadado 63 mil milhões de euros em receitas internacionais no ano passado, em comparação com 58 a 59 mil milhões em 2022, um aumento de 12% num ano. Estes resultados também superam o nível pré-pandemia, com 56,7 mil milhões de euros registados em 2019. “Tiro o chapéu aos players” do setor, disse, mostrando-se confiante para o grande encontro dos Jogos Olímpicos deste verão.

No detalhe, foram sobretudo as estadias de franceses no país que impulsionaram os números. “Mais de oito em cada dez franceses que saíram de férias fizeram-no em França”, regozijou-se a ministra, que também observou que 50% destes dedicaram às férias um orçamento maior neste inverno do que no ano passado.

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Seaventy assinala 10.º aniversário com balanço positivo e expetativa de crescimento

Este ano, a Seaventy conta lançar uma nova plataforma digital para facilitar e acelerar os pedidos de orçamento, que vai ajudar a empresa a aumentar o negócio, segundo Bernardo Castro, diretor-geral da Seaventy.

Inês de Matos

A Seaventy assinalou esta quinta-feira, 21 de março, o seu 10.º aniversário com uma festa no barco Ópera que, segundo Bernardo Castro, diretor-geral da empresa, pretendeu celebrar uma década de sucesso e que ficou ainda marcada pelas perspetivas de crescimento desta empresa de eventos e aluguer de barcos.

“O balanço destes 10 anos é super positivo”, disse o responsável aos jornalistas, à margem da festa de aniversário, explicando que, quando a Seaventy nasceu, foi com o objetivo de ser uma “ponte entre o departamento comercial dos donos dos barcos e o departamento náutico das agências”.

“A Seaventy foi criada para ser o departamento náutico das agências, acima de tudo. Há 10 anos, percebemos que havia esta lacuna”, explicou Bernardo Castro, indicando que, até ao ano passado, a empresa teve sempre um percurso de crescimento.

No entanto, em 2023, devido a um processo judicial relacionado com a venda de uma embarcação, a Seaventy viu as contas arrestada durante cerca de metade do ano, o que acabou por tornar 2023 no pior ano de sempre para a Seaventy.

“2023 foi um ano de muito desafio porque fomos alvo de um processo judicial, uma providência cautelar que fez com que a nossa empresa ficasse parada”, explicou o diretor-geral da Seaventy, indicando que a empresa teve o barco Évora e as contas arrestada entre fevereiro e junho, o que acabou por prejudicar o negócio ao longo de todo o ano.

A Seaventy venceu, contudo, o processo judicial em que estava envolvida e, este ano, acrescentou Bernardo Castro, a procura já voltou a subir, de tal forma que 2024 pode mesmo vir a ser o melhor ano de sempre para a empresa.

“O primeiro trimestre está a ser incrível, ao nível de 2022 e, sinceramente, com este evento e com tudo o que estamos a planear, perspetivamos o melhor ano de sempre”, revelou, explicando que, em 2022, a empresa já igualou os resultados pré-pandemia, em que a Seaventy tinha apresentado uma faturação de 1,2 milhões de euros.

O otimismo de Bernardo Castro é também justificado pelas novidades que a Seaventy conta lançar muito em breve e que passam pelo regresso da empresa aos eventos em todo o país, assim com pelo lançamento de uma nova plataforma digital, que vai facilitar e acelerar os pedidos de orçamento.

“A novidade passa essencialmente pela otimização de processos e facilitação. Estamos a investir numa plataforma que faz com que as agências e o cliente final possam simular o seu orçamento de uma forma muito, muito rápida e a gestão de propostas comerciais vai deixar de ser por e-mail e passa a ser tudo através dessa plataforma”, revelou o diretor-geral da Seaventy, indicando que esta plataforma deverá estar operacional a 8 de abril.

 

 

Sobre o autorInês de Matos

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CIM Coimbra lidera projeto europeu de 1,7 milhões para monitorizar impacto do turismo sustentável

A Comissão Europeia deu luz verde ao projeto Tourism4SDG, liderado pela Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, no âmbito do Programa Interreg Europe 2021-2027, com um investimento total de 1,7 milhões de euros.

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O projeto, apresentado por Jorge Brito, secretário Executivo da CIM da Região de Coimbra, no evento anual do programa Interreg Europe, que decorreu, em Antuérpia, Bélgica, visa desenvolver e implementar ferramentas para monitorizar os impactos do desenvolvimento sustentável no setor do turismo.

Com duração de quatro anos, o Tourism4SDG reúne autoridades locais, regionais e nacionais de oito países da União Europeia, entre os quais Portugal, Espanha, Polónia, Hungria, Holanda, França, Latvia e Estónia, indica o CIM da Região de Coimbra na sua página oficial.

A mesma fonte avança que, esta iniciativa surge com a necessidade de melhorar a eficácia dos instrumentos de política de turismo para a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos, em 2015, pelas Nações Unidas, para a Agenda 2030.

Através da cooperação transnacional territorial, o Tourism4SDG pretende, desta forma, proporcionar a produção de dados comparáveis sobre a monitorização da sustentabilidade do turismo, visando não só medir o impacto das políticas de turismo sustentável, como também orientar futuras estratégias para um setor mais responsável e inclusivo.

Refira-se que o Interreg Europe é um programa de cooperação inter-regional que promove o intercâmbio de experiências, a partilha de conhecimento e a transferência de boas práticas entre autoridades regionais e locais e diversos atores de relevância regional de Estados Membros da União Europeia, Noruega e Suíça.

ESIVER para melhorar turismo sustentável nas paisagens fluviais

Entretanto, ainda sobre sustentabilidade, mas agora para melhorar as paisagens fluviais, o CIM Região de Coimbra passou a integrar, na qualidade de parceiro, o projeto ESIVER.

O ESIVER visa melhorar as competências ao nível do turismo sustentável nas paisagens fluviais, com o objetivo de promover iniciativas de ecoturismo e combater as alterações climáticas.

Os resultados esperados da ESIVER são, designadamente, um estudo de iniciativas de ecoturismo em ambientes fluviais; um curso de formação sobre ecoturismo e atividades empresariais em seis línguas, alojado numa plataforma online; e um espaço virtual de tutoria onde os participantes do curso são aconselhados por especialistas, para a implementação de um plano de atividades empresariais de ecoturismo em ambientes fluviais.

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APAL assinala 20 anos com diversas iniciativas

A APAL – Agência de Promoção de Albufeira vai assinalar o seu 20º aniversário no próximo dia 19 de abril, no Nau Salgados Palace, com uma mostra de associados, uma conferência e um jantar. As inscrições já estão abertas para participação em qualquer uma das iniciativas.

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“Será um dia repleto de atividades, durante o qual se pretende partilhar conhecimento, fomentar ligações e networking, e criar momentos de convívio e boa disposição entre associados, onde possamos relevar o papel de muitas destas empresas e respetivos profissionais no contexto da valorização de Albufeira”, explica Desidério Silva, presidente da direção da APAL.

O programa inicia-se com uma mostra, que decorre entre as 10h30 e as 19h00, e que permitirá a todos os associados expor os seus produtos e serviços. Esta mostra pode ser visitada por toda a comunidade que queira obter um conhecimento mais profundo de muitas das empresas que existem no concelho de Albufeira.

O ponto forte da tarde é a conferência subordinada ao tema ‘Caminhos para o Futuro’. A partir das 14h30, o Palácio de Congressos dos Salgados acolhe dois painéis de especialistas que vão refletir sobre algumas das mais atuais temáticas associadas ao setor.

Para falar sobre ‘Novas Formas de Promoção Turística’, foram convidados António Jorge Costa, CEO do IPDT Turismo, e Carlos Coelho, presidente do Ivity Brend Group.

O tema ‘O Futuro do Turismo: Oportunidades e Ameaças’ será desenvolvido por Luís Serra Coelho, Professor Associado da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve, e por João Luís Duque, Professor Catedrático ISEG – Universidade Técnica de Lisboa.

O programa termina com um jantar, com a participação de representantes de órgãos sociais, associados, empresários, parceiros e entidades oficiais.  A participação na conferência e no jantar requer inscrição prévia até ao dia 16 de abril.

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Seis projetos em territórios afetados pelos incêndios vão contar com financiamento de 2,4M€

O Turismo de Portugal acaba de assinar os contratos referentes a seis projetos com financiamento aprovado no valor de 2,4 milhões de euros, através da Linha + Interior Turismo, Aviso Específico de Concurso Regenerar Territórios – Incêndios 2023.

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Valorizar o território, investir nas empresas, qualificar os profissionais e projetar o interior e a sua oferta são alguns dos aspetos e prioridades que os projetos contratualizados evidenciam.

Os beneficiários são entidades públicas, privadas e associativas que desenvolvem atividades relacionadas ou conexas com a atividade turística, provenientes das localidades de Aljezur, Odemira, Beja, Proença-a-Nova e Castelo Branco.

Os projetos, agora iniciados, englobam segmentos, como Turismo de Natureza, Turismo Ativo, Turismo de Bem-Estar, além de abranger aspetos históricos, tradições, cultura e conhecimentos locais.

Entre as iniciativas destacadas, estão a criação de projetos que visam a requalificação dos recursos naturais, patrimoniais, culturais e gastronómicos, através de Programas Sustentáveis e de Regeneração dos Territórios, investimentos em Rotas Turísticas, um Centro de Acolhimento e Interpretação e um Programa de Comunicação e Gestão de Marca.

O Portugal Events – Programa de Apoio à Organização de Eventos de Interesse Turístico, permitiu que também tenha sido assinado o contrato que dá vida ao IDANHA-a-1000, um projeto turístico estratégico desenvolvido para toda a área territorial do concelho de Idanha-a-Nova.

O projeto visa agregar, reforçar e desenvolver vertentes turísticas como a Cultura, Gastronomia, Natureza e Termalismo, com mais de 300 atividades e experiências focadas no conhecimento, na história, na criação e na multiplicidade das manifestações artísticas, sendo a música e a tradição os pilares do projeto.

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Porto e Turismo do Porto e Norte de Portugal são as marcas turísticas com melhor reputação em Portugal

A cidade do Porto e o Turismo do Porto e Norte de Portugal são, segundo o estudo “REPUTAÇÃO DE MARCA” em Portugal, elaborado pela consultora ONSTRATEGY, as marcas de turismo nacionais que alcançaram melhor reputação em 2023.

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A cidade do Porto e o Turismo do Porto e Norte de Portugal são, segundo o estudo “REPUTAÇÃO DE MARCA” em Portugal, elaborado pela consultora ONSTRATEGY, as marcas de turismo nacionais que alcançaram melhor reputação em 2023.

De acordo com este estudo, que foi divulgado esta quinta-feira, 21 de março, e contou com a participação de 50 mil inquiridos com o objetivo de auditar mais de duas mil marcas, a cidade do Porto alcançou uma avaliação de 74,3 pontos em 100 possíveis, enquanto o Turismo do Porto e Norte de Portugal obteve uma classificação de 74,5 pontos.

No que diz respeito às cidades, o estudo concluiu que, depois do Porto, a cidade com melhor reputação é Viana do Castelo, cuja avaliação foi de 74,1 pontos, seguida de Aveiro, que obteve 74 pontos.

Lisboa (73,5 pontos), Ponta Delgada (73,3 pontos) e Braga (73,2 pontos) foram as cidades que ocuparam o terceiro, quarto e quintos lugares, respetivamente, seguindo-se o Funchal (73,1 pontos), Leiria (73 pontos), Viseu (73 pontos) e Coimbra (72,9 pontos) compõe o restante ranking das cidades com melhor reputação nacional.

Ao nível das regiões de turismo, e depois do Turismo do Porto e Norte de Portugal, este ranking inclui o Turismo de Lisboa (74,2 pontos), o Turismo dos Açores (74,1 pontos), o Turismo do Centro de Portugal (73,7 pontos), o Turismo da Madeira (73,6 pontos), Turismo de Cascais (73,1 pontos), Turismo do Algarve (72,8 pontos) e Turismo do Alentejo e Ribatejo (72,4 pontos).

A consultora ONSTRATEGY explica que este estudo foi realizado em conformidade com a certificação das normas ISO20671 (avaliação de estratégia e força) e ISO10668 (avaliação financeira), consolidando a informação referente à dimensão emocional de reputação (Relevância, Consideração, Confiança, Admiração, Intenção de Compra, Preferência, Recomendação e Defesa).

O estudo, que é elaborado pela ONSTRATEGY desde 2009, contou com a participação de mais de 50 mil cidadãos, que avaliaram de forma espontânea mais de duas mil marcas, associadas a mais de 70 setores de atividade económica.

 

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Férias da Páscoa: Allianz Partners avisa que mais vale prevenir do que remediar

Nesta Páscoa, em que são esperados números recorde para o turismo, sinónimo de longas esperar e atrasos nos aeroportos, perda de ligações ou extravio de bagagem, a companhia de seguros Allianz Partners lembra que mais vale prevenir do que remediar.

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Para cobrir todos os imprevistos que possam surgir até à descolagem de um voo ou à partida de um cruzeiro, a Allianz Partners dá conta que oferece serviços de assistência e apoio para segurar e proteger o viajante.

Por exemplo, para os casos em que a partida do avião se atrasa, o seguro de assistência e cancelamento de viagem cobre o pagamento das faturas correspondentes às despesas de hotel, alimentação e transporte, geradas durante a espera e até à partida do meio de transporte escolhido.

Embora existam diferentes modalidades, esta cobertura entra normalmente em vigor quando o atraso na partida ultrapassa as seis horas e obriga o viajante a passar muito tempo num aeroporto e até a perder as ligações que o impedem de chegar ao seu destino.

De referir também o caso do seguro de viagem que cobre o roubo, a perda ou a destruição total ou parcial que a bagagem possa ter sofrido durante a transferência pela empresa de transporte de passageiros. Se, em consequência destas situações, o tomador de seguro tiver de comprar produtos de primeira necessidade por não ter conseguido recuperar as suas malas, nas 24 horas seguintes ao seu extravio, o seguro cobre os custos destes produtos para garantir ao viajante um certo conforto, pelo menos durante os primeiros dias da sua estadia.

Entende-se por bens de primeira necessidade todos os artigos que servem para cobrir as necessidades primárias de higiene pessoal e vestuário.

Marta Serra, coordenadora de Comunicação Institucional e B2C da Allianz Partners, assegura que “temos uma equipa especializada, dedicada e disponível 24horas/ 7 dias por semana para ajudar os nossos clientes para qualquer situação que surja antes e/ou durante a viagem. Esta é uma das várias vantagens dos nossos seguros de viagem online, sendo que para nós o bem-estar do cliente é o mais importante.”

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Santarém vai sediar Delegação de Turismo da ERTAR

O protocolo para instalar, em Santarém, a Delegação de Turismo da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERTAR), acaba de ser assinado.

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Com vista à instalação de uma delegação da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, na Casa do Campino, em Santarém, o protocolo foi assinado por Ricardo Gonçalves, presidente da Câmara de Santarém e por José Santos, presidente da ERTAR.

Vai permitir a cedência de uma sala, que se pretende que esteja a funcionar antes do verão, onde “será possível pensar o Ribatejo a 100%, com um acompanhamento de perto da parte do vice-presidente da Entidade de Turismo, Pedro Beato”, referiu José Santos, citado em notícia publicada na página oficial da autarquia de Santarém.

Para Ricardo Gonçalves, este protocolo “vai permitir um trabalho mais próximo entre a ERTAR, os operadores turísticos, as entidades locais da Lezíria do Tejo e os empresários, de forma a darmos continuidade ao desenvolvimento de projetos turísticos, demonstrativos de que o Ribatejo tem potencial e está a crescer, ao nível das dormidas, da restauração e da visitação”.

O presidente do município de Santarém lembrou ainda, de acordo com a mesma nota, que a instalação da Delegação da ERTAR “tem ainda o propósito de demonstrar o reforço na aposta da marca turística Santarém, como diferenciadora, como destino de referência para viver, visitar e trabalhar”.

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Receitas turísticas somam mais de 1,4MM€ e estabelecem novo recorde em janeiro

Em janeiro, as receitas turísticas aumentaram 11,2% e somaram mais 142,48 milhões de euros do que o valor apurado igual mês do ano passado, quando as receitas turísticas tinham ultrapassado, pela primeira vez, os mil milhões de euros num mês de janeiro.

Inês de Matos

No primeiro mês de 2024, as receitas provenientes da atividade turística somaram 1.411,51 milhões de euros, valor que estabelece um novo recorde para o primeiro mês do ano, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira, 21 de março, pelo Banco de Portugal (BdP).

Os dados do BdP permitem perceber que, em janeiro de 2024, as receitas turísticas – que se apuram pelos gastos dos turistas estrangeiros em Portugal – aumentaram 11,2% face a mês homólogo do ano passado e somaram mais 142,48 milhões de euros do que o valor apurado em janeiro do ano passado, quando as receitas turísticas tinham ultrapassado, pela primeira vez, os mil milhões de euros num mês de janeiro.

O BdP revela, no comunicado que acompanha os números das receitas turísticas de janeiro de 2024, que o crescimento deste indicador teve impacto na balança de serviços, uma vez que as exportações de serviços aumentaram 8,6%, refletindo, “sobretudo, o contributo das viagens e turismo (+142 milhões de euros), que totalizaram 1412 milhões de euros, o valor mais elevado da série para um mês de janeiro”.

Numa comparação com o mesmo mês dos anos anteriores à chegada da pandemia da COVID-19, o crescimento das receitas turísticas é ainda mais significativo e chega aos 42,4% face a janeiro de 2020, bem como aos 53,1% comparativamente a janeiro de 2019.

Tal como as receitas turísticas, também as importações do turismo, que se encontram pelos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, têm vindo a subir e mantiveram essa tendência em janeiro, somando 316,68 milhões de euros, valor que fica 7,7% acima do apurado em igual mês do ano passado, enquanto numa comparação com janeiro de 2020 e de 2019, a subida chega aos 8,6% e aos 16,1%, respetivamente.

Positivo foi ainda o saldo da rubrica Viagens e Turismo, que chegou aos 1.094,83 milhões de euros, valor que ficou 119,94 milhões de euros acima do apurado em janeiro de 2023, o que traduz um crescimento de 12,3% face a mês homólogo do  ano passado.

Em comparação com janeiro de 2020 e 2019, o crescimento do saldo das Viagens e Turismo também merece destaque, uma vez que registou aumentos de 56,5% e 68,7%, respetivamente.

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