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Dossier Meeting Industry: Palco privilegiado

Portugal ocupou o 12º lugar do ranking da ICCA referente ao ano de 2015. O destino tinha assim subido três posições face ao ano anterior, fruto dos 278 eventos validados pela International Congress and Convention Association. Quanto à posição referente a 2016, apenas no próximo mês de Abril vamos poder descobrir se o destino se… Continue reading Dossier Meeting Industry: Palco privilegiado

Raquel Relvas Neto
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Dossier Meeting Industry: Palco privilegiado

Portugal ocupou o 12º lugar do ranking da ICCA referente ao ano de 2015. O destino tinha assim subido três posições face ao ano anterior, fruto dos 278 eventos validados pela International Congress and Convention Association. Quanto à posição referente a 2016, apenas no próximo mês de Abril vamos poder descobrir se o destino se… Continue reading Dossier Meeting Industry: Palco privilegiado

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Raquel Relvas Neto
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Portugal ocupou o 12º lugar do ranking da ICCA referente ao ano de 2015. O destino tinha assim subido três posições face ao ano anterior, fruto dos 278 eventos validados pela International Congress and Convention Association. Quanto à posição referente a 2016, apenas no próximo mês de Abril vamos poder descobrir se o destino se superou. Para já, as expectativas são que o ano vai ser “excelente”.

meeting industry

Que 2016 foi um bom ano para o Turismo em geral, não há dúvidas. Foram vários os segmentos que reflectiram esse bom momento do sector, como, por exemplo, a Meeting Industry. Mas há ainda muito para alcançar no que à realização de congressos e eventos em Portugal diz respeito.
Fruto disso é a aposta que a Secretaria de Estado do Turismo definiu no início de 2016, ao anunciar o lançamento de uma equipa especializada para a captação de congressos e eventos corporativos, que está a trabalhar “de forma agressiva internacionalmente em adequação com os convention bureau”. A equipa de Captação de Congressos Internacionais e de Eventos Corporativos é liderada por Joaquim Pires e, segundo Ana Mendes Godinho, que falava no congresso da APAVT, em Dezembro, já tinha assegurado a realização de 41 novos congressos internacionais em 2017, apesar de não se saber se já estavam contratualizados antes da criação da equipa ou não.
Em Julho foi também anunciado pela SET o lançamento do programa M&I Portugal (Meeting & Incentives Portugal), que se destina a apoiar a captação e realização de congressos e eventos corporativos em Portugal e vai vigorar até 2018. O programa, que vai ser objecto de monitorização durante todo o período de vigência, vai contar com uma plataforma online. Nesta é suposto divulgar-se os congressos e eventos corporativos que se realizem em Portugal, a oferta de espaços para a sua realização e um calendário de eventos, incluindo os culturais, desportivos e gastronómicos. Contudo, a plataforma ainda não foi lançada. O Publituris contactou o Turismo de Portugal para fazer um ponto de situação relativamente a este assunto, mas até ao fecho da edição não obteve qualquer resposta.

Aposta regional
Contudo, a aposta neste segmento não passa apenas pelo Governo, mas também pelas Agências Regionais de Promoção Turística.
Comecemos pelo Algarve. Alexandra Ramos, gestora de produto de MI do Algarve Tourism Bureau, refere que a “despesa média diária e o efeito multiplicador desta receita são geralmente superiores aos valores gerados pelo segmento de lazer”. Além disto, “é determinante para a atenuação da sazonalidade da procura, justificando muitas vezes que unidades hoteleiras se mantenham abertas na época baixa”. É neste sentido que, para os próximos anos, o Algarve tem como objectivo aumentar o número de eventos captados, reforçando o posicionamento como destino “privilegiado para incentivos e lançamentos de produto e bem equipado para acolher reuniões e conferências”. Apesar destas metas, a responsável admite alguns desafios para o destino e para o País: “Além de conseguir manter os elevados índices de procura que se registaram em 2016, com base na informação que temos recebido de hoteleiros, DMCs e dos próprios clientes, acredito que o maior desafio nacional seja conseguir conjugar o melhor da procura de MI com a operação turística de lazer. Para o Algarve o maior desafio é, sem dúvida, conseguir mais rotas regulares a operar todo o ano”.

Convento de São Francisco

Também no Centro de Portugal, o Turismo de Negócios “é um dos segmentos mais promissores em termos de perspectiva de crescimento a médio e longo prazo e Portugal tem vindo a investir e a qualificar-se, tanto a nível de infraestruturas como de capital humano”. Para Pedro Machado, presidente da ARPT do Centro de Portugal, o MICE é um segmento que permite “contrariar questões clássicas que afectam o turismo nacional e internacional, e que passam, por exemplo, pela sazonalidade e pela litoralização do Turismo. (…) Este segmento, bem estruturado e articulado com outros produtos, permite aumentar a duração da estada média, que em Portugal, e na Região Centro, é ainda muito baixa”. O Centro de Portugal reúne já um conjunto de espaços para a realização de eventos profissionais, científicos ou culturais que, segundo o responsável, “poderão contribuir, substancialmente, para a sua competitividade a este nível”. Face à “multiplicidade de qualidade e de oferta” da região, indica o responsável, “parece incontornável e natural a criação de um ‘Convention Bureau’ na Região Centro de Portugal, para a promoção do Turismo de Negócios/MICE”. O responsável recorda que, actualmente, existem apenas ‘convention bureaus’ no Porto, Lisboa, Estoril e Algarve, sendo estes os promotores elegíveis no acesso à concessão de apoio no âmbito dos projectos de captação de grandes congressos e eventos corporativos internacionais ou, à falta deste, as Agências Regionais de Promoção Turística. “Este será, com certeza, um dos próximos passos na estratégia de promoção e internacionalização da Região Centro de Portugal”, frisa.

Quanto aos Açores, apesar de terem a dificuldade acrescida das rotas aéreas para o destino, também se posicionam neste segmento e apostam na captação de congressos e incentivos. Mas, explica Francisco Coelho, presidente da Turismo dos Açores, a aposta recai na captação de eventos e congressos que estejam, de alguma forma, “relacionados com temáticas que se identificam com os Açores como por exemplo as ciências naturais, a biologia, energias renováveis, vertente cultural”. “Pretendemos com isso potenciar a notoriedade dos Açores e fortalecer o nosso posicionamento enquanto destino de Natureza”, sublinha Francisco Coelho, que enaltece a importância que o MI tem para “compensar a habitual diminuição de fluxos turísticos no período do Inverno”. Para ajudar à captação de eventos, o destino criou duas ferramentas: o microsite mi.visitazores.com; e uma brochura digital com a oferta dos Açores para este segmento. O presidente da Turismo dos Açores identifica alguns desafios que o destino tem pela frente neste segmento, concretamente relacionados com as infra-estruturas. “Especialmente no que diz respeito a venues trata-se sempre de um desafio constante, quer pela manutenção dos equipamentos existentes, quer pela aquisição de novos equipamentos, o que implica sempre um investimento que diz respeito a venues trata-se sempre de um desafio constante, quer pela manutenção dos equipamentos existentes, quer pela aquisição de novos equipamentos, o que implica sempre um investimento considerável”. Também a qualificação dos recursos humanos é apontada como um desafio para os Açores.

Porto_Telhados
E, claro, há Lisboa e o Porto. Com 97 eventos confirmados para este ano no Porto e a Área Metropolitana do Porto, dos quais 66 são internacionais, o destino mantém o seu “contínuo investimento” neste produto turístico. Sandra Lorenz, directora Interina da Promoção Externa do Porto Convention & Visitors Bureau, explica que este investimento resulta numa aposta “no aumento e na diversificação das acções promocionais no destino e internacionalmente, no sentido de motivar potenciais organizadores internacionais a realizarem os seus eventos no Porto e Norte de Portugal”. O resultado deste investimento tem sido o posicionamento do Porto no ranking da ICCA. “O Porto tem vindo a registar um crescimento ano após ano desde 2010, validados de acordo com os seus critérios rigorosos. Desde então o Porto subiu 14 posições e surge assim na 42ª posição. Está neste momento, à frente de cidades de referência como Dubai, Nova Iorque, Genebra”, indica a responsável, mostrando confiança de que o destino vai voltar a subir no ranking que será divulgado em Abril. Na verdade, o Porto está a preparar-se para receber mais congressos de grande dimensão, mais não seja pela remodelação do Pavilhão Rosa Mota que abrirá em 2018 como Centro de Congressos do Porto.

A importância do MI para a capital portuguesa é relevante já há vários anos. Porém, recentemente, a Associação de Turismo de Lisboa lançou um programa próprio de apoio à captação e realização de congressos e eventos corporativos e associativos. Paula Oliveira, diretora-executiva da ATL, afirma que “este programa é uma ferramenta essencial para dinamizar Lisboa enquanto destino turístico com uma forte oferta de activos para a realização de congressos. O Turismo de Negócios permite elevar Lisboa para um novo patamar de excelência na promoção internacional e acreditamos que este programa contribuirá para consolidação da boa performance turística da cidade.” Os apoios à captação e realização de congressos e eventos corporativos e associativos na cidade de Lisboa são concedidos por escalões definidos pela ocupação individual de quarto (bednights), em função do número esperado de participantes e da época em que acontece o congresso ou evento. No entanto, para 2017, estão já agendados cerca de 170 eventos em Lisboa.

 IVA é ”fulcral”

São vários os desafios que se colocam ao sector de MI em Portugal, mas o mais relevante é mesmo o IVA de 23% aplicado aos eventos realizados no País, indicam alguns ‘players’ do sector ao Publituris. Eduarda Neves, responsável do Capítulo de DMC’s da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo, considera que este é “O” desafio do sector. “Temos vindo a trabalhar com o Governo no sentido de se encontrarem soluções que, contudo, estamos conscientes não serem nem fáceis, nem simples”, enuncia a responsável, que lembra “que a solução para esta questão não depende directamente da nossa tutela – Secretaria de Estado do Turismo – que nos tem transmitido, desde que expusemos o caso, partilhar desta preocupação e nos tem vindo a apoiar em todo o processo”. Também Madalena Miranda, country manager da AIM International, considera que esta é “uma questão fulcral para a captação de grandes eventos”. Segundo a responsável da DMC internacional a operar em Portugal, existem exemplos de “como esta questão tem sido contornada em Espanha, mas também temos consciência de que alterações a este nível têm de ser muito bem estudadas, de forma a evitar impactos negativos noutros sectores”. Já João Paulo Oliveira, CEO da Leading, não considera que este seja um entrave à actividade do sector, mas “é de facto um dos factores onde somos muito menos competitivos do que alguns dos nossos concorrentes, principalmente Espanha”. Porém o responsável não deixa de apontar que existem dois desafios relevantes ao sector: “O desafio de um regime fiscal mais competitivo e a necessidade de criação de uma oferta mais diferenciada”. Questionados acerca de outros desafios que se colocam ao segmento, há outro que é comum: a inexistência de espaços para acolher congressos de grandes dimensões. A responsável da APAVT refere que este “é, sem dúvida, um outro desafio à nossa actividade, assim como alguma falta de visão estratégica por parte de parceiros de negócio, que seduzidos pela perspectiva de resultados imediatos – eventualmente de alcance mais táctico – comprometem a realização de eventos que, pela sua natureza, carecem de mais planeamento.” Madalena Miranda aponta ainda a concorrência directa de outros destinos e países vizinhos que têm rotas aéreas directas de destinos importantes. O que “leva-nos a ter de ser mais criativos e encontrar soluções inovadoras para promovermos o nosso produto”. A country manager da AIM insiste ainda na questão da formação, que “é um aspecto fundamental e muitas vezes factor de exclusão para eventos mais complexos”. No entanto, ser “mais criativo e eficiente” é para Madalena Miranda o maior desafio que se coloca aos ‘players’ do segmento. Recentemente, o Governo relançou o Fundo de Captação de Congressos Internacionais, com novos critérios de eleição. Contudo, este já foi alvo de várias observações por aqueles que trazem eventos para o País. Madalena Miranda reconhece os esforços feitos, mas refere que “existe ainda um longo caminho a percorrer e podemos sempre melhorar”. Para o responsável é necessária uma “maior comunicação e mais clara entre os vários ‘players’ da indústria e a parte governativa”. João Paulo Oliveira vai mais longe. Admite que o Fundo de Captação do Governo é já “uma velha ambição”. “É um instrumento interessante se bem gerido, o que não me parece que esteja a acontecer”. O CEO da Leading recorda que o objectivo deste é “apoiar a captação de novos negócios e não financiar alguns que existem e são auto-sustentáveis”. Quanto a outros incentivos ao sector, o responsável refere que estes não passam por incentivos financeiros, mas sim “questões de outra natureza”. E enumera: “É fundamental cultivar em determinados meios – associativo, científico, universitário, etc – uma cultura de reconhecimento a todos os que trabalham para trazer estes grandes eventos internacionais para Portugal. É imprescindível que se comunique melhor com aqueles que são os iniciadores das candidaturas. É importante que se melhorem os suportes de venda neste segmento. Não vejo nenhuma entidade do sector a trabalhar neste sentido”.

2017
“Apesar de todos os constrangimentos”, Eduarda Neves considera que 2016 foi “um bom ano”. Já 2017, Madalena Miranda considera que traz “grandes expectativas de negócio”. “Portugal é um destino procurado por empresas de todos os sectores de actividade; existe muito interesse dos mercados estrangeiros e também uma aposta das empresas portuguesas no produto nacional”. “Tendo em conta que estamos a conseguir dar respostas mais eficazes do que há alguns anos atrás, teremos certamente um excelente ano”, perspectiva. Por fim, João Paulo Oiveira admite que 2017 vai ser um bom ano para o sector, mas “2018 vai ser ainda melhor”.

Sobre o autorRaquel Relvas Neto

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12.ª Expo Internacional de Turismo de Macau aguarda operadores de todo o mundo para explorar oportunidades de negócios

12.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau, que se celebra no ano do 25º aniversário do 25.º Aniversário do Estabelecimento da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), realiza-se de 26 a 28 de abril na Cotai Expo, do The Venetian Macao, sob o slogan “Encontro na MITE: Descoberta, Intercâmbio, Interação!”, foi revelado em conferência de imprensa.

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Com uma escala maior e sete grandes destaques para criar mais oportunidades de negócio, a edição deste ano da Expo de Turismo de Macau acolherá operadores de turismo e sectores relacionados de todo o mundo.

No seu discurso na conferência de imprensa para apresentar a 12.ª Expo de Turismo e o conteúdo do programa de atividades, a diretora da Direção dos Serviços de Turismo de Macau (DST), Maria Helena de Senna Fernandes, revelou que “por ocasião do 25.º aniversário do estabelecimento da Região Administrativa Especial de Macau, a dimensão da Expo de Turismo irá aumentar de dois para três pavilhões em relação à edição anterior, para uma área de exposição de 30 mil metros quadrados. O horário de abertura diário prolonga-se por mais uma hora, em comparação com o ano passado, para receber mais operadores e compradores de todo o mundo”. Considerando que entre junho e agosto, é uma época alta para o turismo, a Expo de Turismo “terá lugar em abril de cada ano, permitindo aos expositores de todo o mundo aproveitar as oportunidades antes das férias de verão, a fim de gerar mais a eficácia para a sua participação na Expo de Turismo”, realçou a diretora da DST, para apontar, conforme avança notícia publicada na página oficial do Governo de Macau “espera-se que, em conjunto com os parceiros da indústria turística de todo o mundo, avancemos para um novo patamar de benefícios mútuos e de desenvolvimento sustentável da indústria turística.”

Com o apoio do Ministério da Cultura e Turismo da China, do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM e do Comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China na RAEM, a 12.ª Expo de Turismo (Macao International Travel (Industry) Expo – MITE) conta com a organização da Direção dos Serviços de Turismo (DST), e a coordenação da Associação das Agências de Viagens de Macau.

A Expo de Turismo esforça-se por criar um veículo forte que reúna diferentes elementos de “turismo +”, promovendo oportunidades de cooperação em várias áreas, em articulação com a estratégia de desenvolvimento diversificado adequado “1 + 4” do Governo da RAEM, enriquecendo o conteúdo de um centro mundial de turismo e lazer. A 12.ª Expo de Turismo atraiu a participação de operadores turísticos nacionais e estrangeiros, contando, até à data, com mais de 600 expositores, cerca de 500 compradores e mais de 1.300 stands.

A área da “Zona de Exposição 1 + 4” aumentou para mais do dobro, em comparação com a edição anterior, e continua a promover o desenvolvimento das quatro principais indústrias, nomeadamente a de big health, a de finanças modernas, a de tecnologias de ponta e a de convenções, exposições, comércio, cultura e desporto.

Para promover e concretizar a elevação da qualidade e o alargamento da dimensão da Expo de Turismo, foi aumentada a sua eficácia em três aspetos. A área de exposição aumentou mais de 30% em relação à edição anterior, permitindo um acréscimo em mais de 50% do número de stands, o horário de funcionamento foi prolongado para satisfazer as necessidades diversificadas do mercado e, de acordo com as características do público e procura na compra da edição anterior, foi instalada uma zona de exposição dos produtos turísticos da “Rua de Macau”, reunindo operadores turísticos com vários descontos promocionais, com vista a dinamizar o consumo no evento.

Durante a Expo de Turismo deste ano, serão realizados mais de 40 seminários de promoção de produtos e destinos turísticos, fóruns e atividades, para continuar a trazer aos residentes e visitantes as informações e produtos turísticos mais recentes de Macau e do resto do mundo.

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Meeting Industry

IFTM Top Resa altera identidade visual

A identidade gráfica do IFTM Top Resa, o maior evento francês da indústria de viagens e turismo, que este ano tem lugar de 17 a 19 de setembro, em Paris, evolui com um logótipo sóbrio e cores modernas.

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Para dar mais energia à sua imagem, explica a organização em comunicado de imprensa, a marca emblemática da famosa feira turística francesa ganhou novas cores com tons rosa-laranja e um logótipo simplificado.

A partir de agora, o evento será visível sob o nome IFTM, mas para a maioria dos profissionais do setor: este encontro anual permanecerá como Top Resa por muito tempo, indica a nota.

A 46ª edição do certame decorrerá sob o tema “Novos horizontes sustentáveis, vamos unir as nossas responsabilidades”. Meio ambiente, digital e inclusão serão os principais assuntos em análise.

“Fornecer referências coletivas, projetar-nos através de visões futuras do turismo raramente discutidas, colocar pensamentos em movimento e abrir-nos a outros ecossistemas. Mas também inspirar e facilitar a sensibilização, os desejos de fazer e os intercâmbios baseados em exemplos concretos: estas são as ambições para 2024 que serão materializadas através de diferentes ciclos de conferências e eventos”, sublinha a organização, citada pela imprensa francesa.

Com este novo fio condutor, o evento convida todos a olharem para as suas responsabilidades individuais e coletivas para passarem da reflexão à ação, do constrangimento à possibilidade e assim serem um verdadeiro ator de mudança e desenvolvimento sustentável no setor do turismo.

 

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Eventos Publituris

Nova Edição: RoadShow das Viagens em imagens, Málaga, entrevista SATA, Sun Princess e dossier Animação Turística

Recorde, nesta edição, o que foram os três dias do RoadShow das Viagens do Publituris. Também há entrevistas ao conselheiro de turismo do Ajuntamento de Málaga, à presidente da SATA, uma viagem no Sun Princess e um dossier dedicado à Animação Turística.

Publituris

A próxima edição do jornal Publituris faz capa com a reportagem fotográfica da 9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris.

Durante três dias, o evento organizado pelo jornal Publituris passou pelo Meliá Braga, Meliá Ria Aveiro, tendo terminado no Lisbon Marriott Hotel, em que os 45 expositores tiveram oportunidade de mostrar as suas novidades a mais de 420 agentes que realizaram mais de 12.000 interações.

No último dia, em Lisboa, o RoadShow das Viagens do Publituris recebeu ainda a visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que pôde registar, em pessoa, o que os expositores deste evento do jornal Publituris trazem ao mercado nacional das viagens e turismo.

Nos “Destinos”, viajámos até Málaga para conhecer a construção de um destino inteligente que respeita os princípios de sustentabilidade, acessibilidade, tecnologia, governação e inovação. Foram estes os objetivos traçados e enumerados por Jacobo Florido Gómez, conselheiro de turismo do Ajuntamento de Málaga, na entrevista concedida ao jornal Publituris.

Na rubrica que comemora os 50 anos do 25 de abril, recordamos a capa publicada a 1 de abril de 1974 pelo jornal Publituris.

Nos “Transportes”, entrevistámos Teresa Gonçalves, presidente do Grupo SATA. Há um ano à frente dos destinos do grupo de aviação açoriano, a responsável falou com o Publituris sobre a mudança de estratégia, que já está a permitir resultados históricos, nomeadamente nos mercados da América do Norte. As novas rotas, os processos de reestruturação e a privatização também foram temas nesta conversa.

Ainda nos “Transportes”, o Publituris foi conhecer aquele que é o 16.º navio e o maior da frota da Princess Cruises. A bordo do Sun Princess, inaugurado a 28 de fevereiro deste ano, o embarque foi feito em Barcelona e levou-nos a Atenas e Civitavecchia, passando ainda por Palma de Maiorca e Sicília.

O “Dossier” desta edição é dedicado à Animação Turística. A pandemia já ficou definitivamente para trás e, neste mercado, vive-se um período de crescimento, com a introdução de novas tecnologias e a procura por experiências a trazerem novos públicos a Portugal e às empresas que se dedicam a esta atividade.

Além do “Check-in”, no qual o Conselho Editorial do Publituris dá as suas opiniões relativamente a várias questões, as opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Sílvia Dias (Savoy Signature), Amaro F. Correia (docente), Pedro Tiago Mendes (Expertree), e Carlos Torres (jurista).

A versão completa desta edição é exclusiva para subscritores do Publituris. Pode comprar apenas esta edição ou efetuar uma assinatura do Publituris aqui obtendo o acesso imediato.

Para mais informações contacte: Carmo David | [email protected] | 215 825 430

Nota: Se já é subscritor do Publituris entre no site com o seu Login de assinante, dirija-se à secção Premium – Edição Digital e escolha a edição que deseja ler, abra o epaper com os dados de acesso indicados no final do resumo de cada edição.

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Five positive friends standing and holding snowboards and skies together on the beautiful mountain background

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Novos produtos e experiências diversificadas são oportunidades para o turismo de montanha

Oferecer experiências mais diversificadas e investir em pessoas talentosas desempenhará um papel fundamental para ajudar as zonas de montanha a desenvolver o turismo de forma sustentável e responsável, são as conclusões do 12º Congresso Mundial sobre Turismo de Neve, Montanha e Bem-Estar, que decorreu em Andorra.

Publituris

O congresso, que decorreu mais uma vez em Andorra, identificou desafios importantes, entre eles as alterações climáticas e a evolução das tendências de consumo, reconhecendo ao mesmo tempo o papel que o turismo pode desempenhar na proteção do frágil ecossistema montanhoso, na construção de resiliência para as comunidades montanhosas e na preservação do património local.

Realizado no âmbito dos Cinco Anos de Ação das Nações Unidas para o Desenvolvimento das Regiões de Montanha, o Congresso, que reuniu 300 participantes de 14 países, centrou-se no turismo médico e de bem-estar, na sustentabilidade, na promoção de segmentos premium em zonas de montanha, nos produtos turísticos emergentes e na atração e retenção de talento humano.

Também estava na agenda garantir a importância de medir o fluxo de visitantes às montanhas, representando o passo vital para desbloquear o potencial do setor, promover políticas baseadas em evidências e garantir a sua gestão sustentável, de acordo com um relatório de Turismo da ONU, desenvolvido em conjunto com o Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e a Mountain Partnership (MP) apresentadas no evento.

Na sessão de abertura, o Primeiro-Ministro, Xavier Espot, afirmou: “O turismo em Andorra recuperou os números pré-pandemia, com mais de 9 milhões de turistas e 12 milhões de dormidas em 2023. No entanto, é importante procurar um equilíbrio que garanta a continuidade ambiental. e o bem-estar das pessoas, caminhando para um modelo baseado na sustentabilidade para encontrar o equilíbrio entre quantidade e qualidade. O turismo não deve ser percebido como um problema, mas sim como parte das soluções para os grandes desafios que o futuro traz, porque um turismo respeitador da natureza, da cultura e da sociedade garante recursos para o futuro.”

Natalia Bayona, diretora executiva do Turismo da ONU, lembrou que “O turismo é uma tábua de salvação para muitas comunidades nas regiões montanhosas. Ao mesmo tempo, pode desempenhar um papel de liderança na proteção destes importantes ecossistemas. Pode proporcionar novas oportunidades de conservação e impulsionar o desenvolvimento das comunidades locais. Confio que este Congresso nos ajudará a avançar em direção a um crescimento melhor, mais inovador, inclusivo e sustentável para as pessoas e para o planeta.”

 

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Créditos: ADHP

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XX Congresso da ADHP debate impacto do evento-marca para o destino

A capacidade de os eventos trazerem públicos para determinados destinos, que passam a ser associados aos valores das marcas, além do papel das comunidades locais no sucesso destes eventos, foram alguns dos pontos que guiaram este painel do XX Congresso da ADHP.

Carla Nunes

O XX Congresso da ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal, que este ano decorre no Centro de Congressos de Aveiro de 21 a 22 de março, dedicou um painel ao impacto do “evento-marca” para o destino, que contou com a participação de Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Aveiro; Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo Turismo de Portugal; Nuno Ferreira, Business Development Guia Michelin e Pedro Machado, presidente da Agência Regional de Promoção Turística (ARPT) do Centro de Portugal.

Sobre a sua experiência com a criação de uma imagem de marca para Aveiro, Ribau Esteves explicou que a região “tinha vergonha de ser a cidade dos canais”, razão pela qual decidiram pegar neste ponto, que acreditam ser diferenciador para desenhar a comunicação do destino. Além disso, o presidente da Câmara Municipal de Aveiro afirmou que fizeram um esforço no sentido de “inventar pretextos para colocar no mapa” locais que não eram tão conhecidos, através da criação de novos festivais.

Na sua intervenção, Lídia Monteiro referiu que o facto de os eventos estarem associados a marcas trazem consigo uma determinada perceção, com um conjunto de valores associados. Por essa razão, ao trazer determinados eventos para certos destinos, “os públicos retêm valores [que ficam associados ao local, o que é] muito importante para a reputação desse destino”.

“Há eventos que se transformam numa marca e que têm uma capacidade de transformar o destino por via da criação de oferta e produto turístico, fixando novos negócios e alavancando fluxos turísticos. Um evento pode transformar radicalmente o destino, desde que haja uma adesão da natureza do evento à realidade do próprio destino”, referiu Lídia Monteiro.

Mas para isso, recorda, é necessário definir uma estratégia do que se quer desenvolver no território e como fazê-lo – se através da captação de eventos, ou da criação de algo que ainda não existe no território. Fica ainda a faltar um ingrediente: o envolvimento das populações. Lídia Monteiro dá como exemplo o Festival Literário em Óbidos, que acabou por levar à criação da ideia de vila literária: “A comunidade assumiu o evento como algo que fazia sentido. [Isto] vai para além dos próprios promotores de evento e da entidade regional. A primeira questão será envolver as comunidades nos eventos”, afirma.

A importância da confiança para as marcas

Sobre este tipo de eventos, Pedro Machado é da opinião de que tudo se “resume à fiabilidade das marcas”, já que “se não houver confiança nas marcas, dificilmente serão mobilizadoras de pessoas”. Para isso é necessário posicionamento, diferenciação e sedução, ou seja, o que mobiliza os indivíduos a consumir determinada marca.

No caso do Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado refere que a dificuldade passou por comunicar uma região com “uma dispersão geográfica enorme de 100 municípios, com vários estágios de desenvolvimento e maturidade turística”. Foi necessário encontrar um fio condutor.

“Isto foi particularmente difícil no período da COVID-19. As marcas tinham quatro grandes desafios pela frente: não podiam deixar de comunicar; comunicando, tinham de o fazer para ajudar a resolver problemas num período crítico; tinham de comunicar com a verdade; e tinham de comunicar com emoção, que é uma ideia adotada por grandes marcas mundiais”, explicou Pedro Machado.

Nesse sentido, e numa entidade que trabalha 22 produtos turísticos em 25 mercados internacionais, Pedro Machado lembra que “os eventos-marca diferenciam-se de território para território”, sendo importantes para “alavancar público e reter o que já se atraiu”.

Já Nuno Ferreira, Business Development do Guia Michelin, explicou que, para o guia, foi “fundamental manter-se fiel a valores e um método, independentemente do local em que esteja a trabalhar”, por forma a criar “coerência em várias partes do mundo”. Relativamente á realização da última gala do Guia Michelin em Portugal, neste caso no Algarve, Nuno Ferreira deu conta que esta teve um impacto direto de 800 a 1.000 pessoas que “dormiram, comeram e falaram sobre este território”.

“Colocamos o foco na gastronomia local do país. A gala é acompanhada de um plano de comunicação, que põe em relevo as praias, os produtos da região, os produtores, um posicionamento que possa gerar nesse território atratividade”, afirmou Nuno Ferreira.

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9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris termina com casa cheia e visita do Presidente da República

A 9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris, que decorreu em Braga, Aveiro e Lisboa, terminou com casa cheia e uma visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Victor Jorge

Braga, Aveiro e Lisboa foram as cidades que acolheram os 45 expositores e mais de 400 agentes de viagens da 9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris.

No primeiro dia do RoadShow das Viagens do Publituris, a 19 de março (Dia do Pai), o Mélia Braga Hotel & SPA recebeu 90 agentes de viagens que realizaram mais de 2.100 interações.

Já no segundo dia, em Aveiro, no Meliá Ria Hotel & SPA, o número de agentes de viagens subiu para os 120, tendo sido realizadas mais de 4.500 interações.

O final da edição de 2024 do RoadShow das Viagens do Publituris aconteceu no Lisbon Marriott Hotel, com a visita de mais de 200 agentes de viagens que efetuaram mais de 4.800 interações.

O último dia do RoadShow das Viagens do Publituris terminou com uma visita surpresa do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que se inteirou de algumas novidades apresentadas pelos 45 expositores que marcaram presença no evento.

Recordamos os expositores presentes nesta 9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris:

Consolidador.com
Abreu online
Visit Saudi
Sonhando
Mundomar Cruzeiros
Unlock Boutique Hotels
Loja de Cruzeiros
APG
Lisbon Marriott Hotel
TAAG – Linhas Aéreas de Angola
CNtravel
BedsOnline
StarClass Cruzeiros
AlgarExperience
MGM Muthu Hotels
The Fladgate Partnership Group
TAP Air Portugal
In Azores
SATA Azores Airlines
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A 9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris contou com o apoio do Turismo de Portugal e da Turismo do Centro, tendo tido como parceiros a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), YVU, Meliá Braga Hotel & SPA, Meliá Ria Aveiro Hotel & SPA, Lisbon Marriott Hotel, GR8 e IberoBus.

O evento foi, igualmente, aproveitado para divulgação do BOOK de Enoturismo que o jornal Publituris lançou durante a BTL 2024 com o apoio do “Visit Portugal”.

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Francisco Calheiros reitera não se “esquecer” das promessas feitas antes das eleições

O presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP) marcou presença no XX Congresso da ADHP, que este ano decorre no Centro de Congressos de Aveiro de 21 a 22 de março.

Carla Nunes

Na sessão de abertura do XX Congresso da ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal, o presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, lembrou que a confederação não está esquecida das promessas feitas antes das eleições, já que “os dois principais candidatos a primeiro-ministro prometeram antes das eleições, em almoços organizados pela CTP, que a decisão do aeroporto era uma prioridade e que seria a primeira decisão a tomar”.

Desta forma, o presidente da CTP urge a que “se cumpra a palavra dada”, uma vez que o relatório final da Comissão Técnica Independente “está fechado e entregue”.

“Não nego que estou preocupado com a governabilidade do país, mas espero que exista uma solução o mais estável possível”, afirma Francisco Calheiros.

O presidente da CTP frisa que “o país em geral e o turismo precisam de estabilidade política para que sejam tomadas várias medidas necessárias ao desenvolvimento da atividade [turística]”. Nesse sentido, elenca como principais prioridades “o novo aeroporto, uma decisão para a TAP, o investimento na ferrovia, os apoios à consolidação e internacionalização das empresas e uma reforma fiscal”.

Outra das prioridades para Francisco Calheiros passa pela criação de “um Ministério para o turismo ou, no mínimo, uma Secretaria de Estado exclusiva para o turismo”.

“O futuro da hotelaria e turismo depende de muitas destas decisões políticas, mas requer também uma combinação entre a inovação tecnológica, a resposta às mudanças das preferências dos consumidores, assim como preocupações com a sustentabilidade e segurança”, afirma o presidente da CTP.

Presidente da ADHP aponta para “ausência de reconhecimento e valorização das profissões”

Também Fernando Garrido, presidente da ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal, frisou na sessão de abertura do congresso desta associação que “num momento em que se inicia um novo ciclo político, não podemos continuar a esconder-nos e a adiar a resolução dos problemas existentes no setor”, referindo-se a questões como o aeroporto de Lisboa, a ferrovia de alta velocidade e o reconhecimento das profissões e respetivos profissionais.

“A valorização e reconhecimento dos recursos humanos é o chavão de todos os governos, mas pouco ou nada se avança. Continuamos com uma legislação laboral completamente desajustada aos interesses dos próprios colaboradores, com a ausência de reconhecimento e valorização das profissões, tanto para os colaboradores como para as empresas”, frisou Fernando Garrido, que lembrou que “a contratação dos profissionais hoteleiros continua assente sobre categorias profissionais inexistentes”.

Francisco Calheiros lembrou ainda que “o turismo resiste como o motor da economia portuguesa e como um dos setores que mais contribui para o país”, apontando para os 30 milhões de hóspedes registados em 2023, que resultaram em mais de 77 milhões de dormidas e em receitas turísticas superiores a 25 mil milhões de euros.

“A avaliar pelos dados disponíveis para a Páscoa podemos mesmo esperar um bom ano turístico. É certo que as tarifas subiram por causa da inflação e do aumento dos custos para as empresas, mas isto não demoveu os turistas, sobretudo os portugueses e espanhóis”, afirma, indicando que as reservas para o próximo fim-de-semana pascal apontam para ocupações entre os 80% e os 100%.

O XX Congresso da ADHP decorre até esta sexta-feira, 22 de março, no Centro de Congressos de Aveiro.

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5ª edição da FINE mostrou a força do enoturismo

A quinta edição da FINE – Feira Internacional de Enoturismo realizada em Valladolid mostrou a força de um setor em progressão ascendente: 140 adegas, rotas e hotéis localizados em diferentes regiões vinícolas de Espanha, Portugal e Itália reuniram-se com 84 operadores turísticos especializados que operam em 23 países.

Publituris

Se em 2021 o volume de negócios gerado pelo enoturismo a nível mundial foi estimado em sete mil milhões de dólares, a previsão para 2026 é de atingir 13 mil milhões, de acordo com dados recolhidos num relatório setorial da Segittur. A FINE é uma plataforma de negócios que dá visibilidade às adegas e aos territórios, especialmente no sul da Europa. Nesta quinta edição, registou-se um aumento da oferta da Península Ibérica, com novas adegas e o alargamento das propostas para além do vinho.

A feira tem vindo a registar uma tendência de crescimento desde a primeira edição, realizada em fevereiro de 2020. O segundo evento decorreu num cenário complexo, aplicando as medidas sanitárias exigidas pela situação para garantir a segurança dos participantes, e desde então, todos os anos a oferta, o número de operadores turísticos, de países representados e de reuniões realizadas têm aumentado.

A FINE é também um espaço de debate. Profissionais de diferentes áreas abordaram temas como o marketing de experiências de enoturismo, a utilização de big data, casos de sucesso em França, Itália, México, Portugal, Espanha e Napa Valley na Califórnia, o processo de criação de produtos inovadores, ou o papel do turismo MICE no desenvolvimento do ambiente.

 

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25 anos: FIL Parque das Nações acolheu 12,5 milhões de visitantes em mais de 2.500 eventos

Em 25 anos de história, as novas instalações da FIL – Feira Internacional de Lisboa, no Parque das Nações, recebeu cerca de 12,5 milhões de visitantes em mais de 2.500 eventos.

Publituris

Comemoraram-se, na passada semana, 25 anos da cerimónia de inauguração das novas instalações da FIL – Feira Internacional de Lisboa, no Parque das Nações, que aconteceu a 13 de março de 1999. Desde esse dia, o espaço recebeu cerca de 12,5 milhões de visitantes em mais de 2.500 eventos.

Acolhendo, anualmente, cerca de 40 eventos e dispondo, neste momento, de quatro pavilhões com uma área coberta de 43.000 m2, as instalações da FIL são uma referência nacional e internacional no setor das conferências e eventos, tendo ainda este mês registado o seu maior evento de sempre, com mais de 79 mil visitantes na BTL de 2024.

Para Jorge Rocha de Matos, presidente da Fundação AIP, a FIL é “o resultado de muitos anos de trabalho e perseverança, só possível através de um enorme esforço de várias gerações de membros da nossa instituição empresarial que souberam construir um património que muito orgulha o país”.

Com brio, sentido de missão e vontade de vencer, Jorge Rocha de Matos garantiu que a Fundação AIP “continuará a trabalhar para alcançar resultados ainda mais ambiciosos.”

Em 1999, com a mudança para as suas novas instalações no Parque Expo, a FIL deu um gigante passo na modernização da atividade de organização e realização de eventos em Portugal. A partir desta data, Portugal passou a dispor de novas instalações cuja dimensão, arquitetura, localização e multifuncionalidade lhe permitiram estar, permanentemente, na rota dos grandes eventos internacionais.

As atividades desenvolvidas naquele espaço de Lisboa – Parque das Nações vão desde a organização de feiras, que se estendem aos mais variados setores de atividade, passando pelo aluguer de espaço para iniciativas de terceiros, até toda uma gama de serviços complementares à atividade feiral.

 

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RoadShow das Viagens do Publituris arranca hoje com 45 expositores e mais de 580 agentes inscritos

O RoadShow das Viagens do Publituris arranca esta terça-feira, 19 de março. Nesta 9.ª edição, o RoadShow percorrerá as cidades de Braga, Aveiro (20 de março) e Lisboa (21 de março), contando com 45 expositores e mais de 580 agentes inscritos.

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O Roadshow das Viagens do Publituris 2024 início esta terça-feira, 19 de março, estando o seu final marcado para dia 21 de março.

A 9.ª edição conta com 45 expositores que irão mostrar as ofertas que possuem para os agentes de viagens portugueses para este ano de 2024.

O arranque da 9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris acontece em Braga, mais concretamente, no Meliá Braga Hotel & SPA, com mais de 130 agentes inscritos.

No dia 20 de março, o RoadShow das Viagens do Publituris ruma a Aveiro a Aveiro, para o Meliá Ria Hotel & SPA. Para o evento na Capital Portuguesa da Cultura Aveiro 2024 inscreveram-se 150 agentes.

O final da 9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris está marcado para o dia 21 de março, no Lisbon Marriott Hotel, local que contará com mais de 320 agentes.

Os expositores presentes nesta 9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris são:

Consolidador.com
Abreu online
Visit Saudi
Sonhando
Mundomar Cruzeiros
Unlock Boutique Hotels
Loja de Cruzeiros
APG
Lisbon Marriott Hotel
TAAG – Linhas Aéreas de Angola
CNtravel
BedsOnline
StarClass Cruzeiros
AlgarExperience
MGM Muthu Hotels
The Fladgate Partnership Group
TAP Air Portugal
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Ibiza
Turismo de Marrocos
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Ilha Verde

Dirigido aos agentes de viagens de todo o país, o evento é uma oportunidade para Operadores Turísticos, Companhias Aéreas, GSA, Cruzeiros, Hotéis e Delegações Oficiais de Turismo mostrarem a sua oferta num evento que potencia o conhecimento, o negócio e o networking.

Além do habitual workshop, a 9.ª edição do Roadshow das Viagens do Publituris terá, também, um programa social, com jantares exclusivos e animação que promovem o networking entre os participantes.

Os workshops decorrem entre as 18h00 e 21h00, seguindo-se os jantares com os agentes de viagem inscritos.

O evento conta com o patrocínio da Turismo do Centro e terá como parceiros a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), YVU, Meliá Braga Hotel & SPA, Meliá Ria Aveiro Hotel & SPA, Lisbon Marriott Hotel, GR8 e IberoBus.

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