Mercado das Viagens quer expandir para o sul do País
Criado em 2013, o grupo de agências de viagens conta actualmente com 11 agências. Nuno Castro, CEO do Mercado de Viagens, explica os planos do grupo. Em 2013, os proprietários de três agências de viagens, que operavam enquanto franquiadas de uma rede de franchising de agências de viagens espanhola que encerrou em Portugal, decidiram criar… Continue reading Mercado das Viagens quer expandir para o sul do País
Raquel Relvas Neto
TICV recebe avião para repor ligações interilhas em Cabo Verde
Etihad Airways retoma voos para Bali a 25 de junho
Aeroporto Internacional de Hamad é o “Melhor do Mundo”
Grupo SATA com sistema braille a bordo
Receitas turísticas voltam a crescer em fevereiro e somam mais 181M€
Vila Galé abre as portas dos seus hotéis na Figueira da Foz e em Isla Canela
ADHP considera aumento da taxa turística em Lisboa “despropositado”
MotoGP em Portimão traz cerca de 87M€ para o Algarve
MSC Cruzeiros apresenta os sete distritos do MSC World America
10.ª edição do “Vê Portugal” aposta nos desafios futuros das ERT e na paz para o turismo
Criado em 2013, o grupo de agências de viagens conta actualmente com 11 agências. Nuno Castro, CEO do Mercado de Viagens, explica os planos do grupo.
Em 2013, os proprietários de três agências de viagens, que operavam enquanto franquiadas de uma rede de franchising de agências de viagens espanhola que encerrou em Portugal, decidiram criar uma marca própria para continuar a operar no mercado nacional.
É assim que surge o grupo Mercado das Viagens, com um conceito “completamente diferente e inovador”, indica Nuno Castro, CEO. Actualmente com 11 agências de viagens, tendo a mais recente aberto em Guimarães, o Mercado das Viagens está estruturado como uma agência de viagens “orientada para o cliente exigente e presente, devolvendo o modelo de negócio das agências de viagem ao balcão físico, acompanhado pela inovação na promoção dos seus produtos, assim como nos canais de comunicação com o cliente”, esclarece o responsável.
Nuno Castro acrescenta ainda que se trata de “uma rede de agências 100% portuguesa e independente de outros parceiros de mercado”, como aviação, hotelaria, grupos de gestão ou operadores turísticos. Questionado sobre as mais-valias para as agências que integram o grupo, face à diversidade de ofertas que existe no mercado, o responsável explica que a experiência que obtiveram na rede a que pertenciam, fê-los identificar de que forma “é que não queríamos trabalhar e o que não queríamos para os nossos franquiados”.
Nuno Castro refere que o conceito passa pela rede por não ser mais uma rede de franquia. “Primámos pela diferença, mais que não seja por termos agências próprias. Esse é um factor fundamental e que nos permite saber e compreender as necessidades dos nossos franquiados, as suas aspirações, as suas motivações, pois também são as nossas. Obter os melhores acordos com operadores, primar pela nossa imagem, pelo bom atendimento ao cliente, tem sido o nosso objetivo, pois consideramos fundamental para o crescimento das nossas agências. Razão pela qual, o nosso objectivo primordial não seja abrir agências em massa”. O negócio do Mercado das Viagens é “melhorar as condições da nossa rede de agências, aumentar o volume de vendas das mesmas e promover a notoriedade da marca. Quem se identificar com o nosso projecto, é muito bem-vindo”.
Futuro
Com um crescimento de 48% obtido em 2016, o objectivo da rede passa pela “continuidade no projecto de forma consolidada e sustentada”. “Em 2016, recebemos pelo segundo ano consecutivo o prémio de melhor marca de Franchising no apoio à rede e esperamos continuar assim a apoiar todos os franqueados de uma forma reconhecida e, assim, chegarmos a uma das melhores e maiores redes de agências de viagem em regime de franchising em Portugal”, complementa.
No que diz respeito aos desafios do agente de viagens em Portugal, Nuno Castro considera que estes surgem em tempos de “maior adversidade”. “É preciso muita ousadia. Não há lugar para a neutralidade. Para crescer e fortalecer, temos que inovar e, acima de tudo, ter um plano muito focado no mercado e no cliente”, refere, sublinhando que na actividade das agências de viagens “não nos podemos acomodar aos resultados menos bons que possamos ter, é preciso alargar os nossos conhecimentos a nível do produto que temos para oferecer ao cliente, estabelecer novas parcerias, conquistar novos clientes. Claro que tudo isto exige muito trabalho, conhecimento e dedicação por parte dos agentes de viagens”. “O lema dos nossos agentes de viagens não é vender viagens, mas sim, “vender sonhos”, obtendo, desta forma, um elevado grau de satisfação por parte dos clientes”, conclui.