Carina Monteiro
Portugal ocupa a sexta posição como destino mundial de luxo
Solférias acrescenta Cuba ao desafio “Vender = Receber”
Portos da Madeira lançam novo website em agosto
Air France aumenta capacidade de longo curso em 9% e mantém oferta estável em Portugal no verão
Comissão Europeia envia comunicação de objeções relativamente à compra da ITA Airways pela Lufthansa
Royal Caribbean vai operar no terminal de cruzeiros G em Barcelona a partir de 2027
Paris prepara-se para quebrar todos os recordes de visitantes nas Olimpíadas
Novos produtos e experiências diversificadas são oportunidades para o turismo de montanha
Francisco Pita: Concurso para obras no aeroporto de Lisboa será lançado “nas próximas semanas”
“Sonhando à Mesa” vai percorrer localidades portuguesas mais pequenas
Também em Março, o Turismo de Portugal foi alvo de buscas pela Polícia Judiciária, que recolheu documentação sobre contratos e adjudicações sobre a promoção do Turismo português no estrangeiro, sobretudo no Brasil. Em Abril, o Turismo de Portugal também foi notícia, mas pelo lançamento do Observatório da Actividade Turística, denominado Travel BI. Trata-se de uma plataforma dirigida a empresas e a outros agentes públicos e privados e é uma aposta do Turismo de Portugal no desenvolvimento de um sistema de business intelligence.
Também a meio do ano, a 6 de Julho, foi retomado o Conselho Estratégico de Promoção Turística. Estiveram presentes a Associação do Turismo dos Açores; a Associação de Promoção da Madeira; a Associação do Turismo de Lisboa; a Associação do Turismo do Algarve; a Entidade Regional do Turismo do Algarve; e Entidade Regional do Turismo do Centro. O CEPT deixou de se realizar desde o final da legislatura de Bernardo Trindade como secretário de Estado do Turismo. Recorde-se que, em Abril, em entrevista ao Publituris, a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, indicou que a retoma do CEPT iria ser “um processo muito rápido”.
Ainda em Julho, o Centro de Portugal foi eleito o destino preferido para os agentes de viagens europeus para o próximo ano. A entidade assinou um protocolo com a Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos Europeus (ECTAA). O documento foi assinado na Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, pelo presidente da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, pela presidente da ECTAA, Merike Hallik, pelo secretário-geral da ECTAA, Michel de Blust, e apadrinhado pelo presidente da APAVT e vice-presidente da ECTAA, Pedro Costa Ferreira. A Selecção portuguesa sagrou-se campeã europeia de futebol no dia 10 de Julho contra a Selecção francesa. À boleia dos “estragos” que a derrota provocou nos franceses, o Turismo de Portugal convidou um adepto francês para conhecer Portugal.
Foi um Verão eufórico para os portugueses por causa desta vitória, mas o que sucedeu em Portugal durante o mês de Agosto não teve nada de bonito ou vitorioso. Um pouco por todo o País deflagraram incêndios. A Madeira e, sobretudo, o Funchal, foram bastante afectados, o que levou a que o sector do Turismo se mostrasse solidário com a situação.
Ainda em Agosto, o Governo apresentou nova medida: a concessão de 30 edifícios públicos a privados, no âmbito do Programa de Valorização do Património. O primeiro imóvel apresentado foi o Convento de São Paulo, em Elvas. Os edifícios que fazem parte da iniciativa vão continuar a pertencer ao Estado.
Em Setembro, surge a campanha “Ponha Portugal no Mapa”. Lançada pelo Turismo de Portugal, a campanha visa a promoção do Turismo Interno. No mesmo mês, foi apresentado o programa “All for All”, a iniciativa em que serão lançadas novas linhas de apoio à criação de acessibilidades em estabelecimentos hoteleiros e em espaços públicos, nas quais o Turismo de Portugal alocou cinco milhões de euros para financiamento de projectos de empresas e entidades públicas.
Para assinalar do Dia Mundial do Turismo, a 27 de Setembro, a Confederação do Turismo Português realizou a III Cimeira do Turismo que contou com antigos e actuais governantes, assim como o Presidente da República.
Uma agenda cultural para todo o ano com mais de mil eventos de música, dança, teatro, exposições, animações de património, entre outras actividades. Será assim o “365 Algarve”, o programa do Governo para combater a sazonalidade do Algarve, apresentado no final de Setembro. Nesta primeira edição, terá um investimento de 1,5 milhões de euros por parte do Turismo de Portugal – a executar pela Região de Turismo do Algarve através dos agentes culturais da região e municípios. A programação apresentada é válida entre Outubro deste ano e Maio de 2017.
O mês de Setembro não terminou sem que se conhecessem os projectos que o Fundo Turístico de Lisboa (criado no seguimento da introdução da taxa turística) irão apoiar. Entre os projectos apoiados pelo Fundo estão a exposição permanente das Jóias da Coroa e dos Tesouros de Ourivesaria da Casa Real, o Museu Judaico e o Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril.
Outubro chegou com a notícia da abertura de uma ligação aérea entre Portugal e China no próximo ano. O anúncio foi feito pelo Turismo de Portugal, que assinou um protocolo com o Grupo HNA (Beijing Capital Airlines). Esta parceria contou ainda com a participação da ANA Aeroportos e Associação de Turismo de Lisboa.
A criação de uma taxa turística no município de Cascais foi notícia no mês do Outubro. A medida foi contestada pelos hoteleiros da região. A decisão final deverá ser conhecida ainda este ano.
No final de Outubro, o Governo aprovou o programa Valorizar e criou Linhas de Apoio para Wifi e Turismo Acessível.
Novembro ficou marcado pela realização, pela primeira vez, do Web Summit em Portugal, concretamente em Lisboa. O Turismo de Portugal participou no evento para não passar a oportunidade de promover Portugal aos 50 mil participantes.
A terminar o ano, a secretária de Estado do Turismo lançou um novo desafio ao sector. A criação de um Centro de Inovação do Turismo, em conjunto com o Turismo de Portugal e as empresas do sector, tanto as tradicionais como as startups, foi o repto lançado pela secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, na sessão de encerramento do Congresso Nacional da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP). Para a responsável da pasta do Turismo, “Portugal tem condições para liderar o Turismo de futuro”, como tal, e caso as empresas estejam interessadas no projecto, a responsável afirmou estar disponível para desenvolver este projecto em conjunto.
Transportes
Não é difícil adivinhar qual o tema mais falado em Portugal, quando se junta Transportes e Turismo. Chama-se TAP. A companhia teve um início de ano de 2016 bastante mediático. Logo em Janeiro, Fernando Pinto, presidente da transportadora, anunciou que a Portugália passaria a TAP Express e teria uma ponte aérea entre Lisboa e Porto (voos de hora a hora). Ainda em Janeiro, a companhia anunciou a suspensão de alguns voos no Verão IATA, concretamente: os voos do Porto com destino a Barcelona, Milão, Bruxelas e Roma; e voos de Lisboa com ligação a Gotemburgo, Hannover, Zagreb, Budapeste e Bucareste. As rotas de Lisboa-Bogotá-Panamá-Lisboa bem como a ligação a Manaus também foram suspensas.
As críticas à supressão de rotas do Porto não tardaram a chegar. Vieram do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, e da Associação Comercial Porto, que classificou de “lamentável” e “altamente prejudicial para as empresas e a economia do Norte”. O que não tardou a chegar foi também a resposta da concorrência. A Comboios de Portugal fez saber que iria garantir resposta adequada à concorrência da ponte aérea Lisboa-Porto e que os comboios Alfa-Pendular seriam remodelados. A Ponte Aérea teve início a 28 de Março.
A Ryanair, em Fevereiro, anunciou um reforço da operação para o Porto no Inverno IATA, abrindo um voo para Varsóvia, Dublin, Liverpool e Valência, e voos adicionais para Barcelona, Bruxelas, Madrid e Milão, em resposta à saída da TAP destas rotas. A TAP continuava a ser notícia no início do ano, ao anunciar novas rotas para os EUA, nomeadamente para Nova Iorque e Boston, assim como o reforço de ligações para Newark e Miami. As ligações para o aeroporto de Boston e para JFK (Nova Iorque) tiveram início a 11 de Junho e 1 de Julho, respectivamente.
Em Julho, a companhia aérea nacional lançou o programa “Portugal Stopover”, incentivando os passageiros de longo curso que viajam com a companhia, em trânsito por Lisboa ou Porto, a aproveitarem a passagem por Portugal para visitar o País, podendo ficar até três dias numa destas cidades portuguesas. Mas as novidades não terminaram por aqui. Em Setembro, chegou a notícia de tarifas mais baixas para voos na Europa e Norte de África (Marrocos e Argélia). A redução média foi de 34% no tarifário mais baixo – Discount – com preços a partir dos 32 euros por percurso com taxas incluídas. Mais tarde, a companhia foi obrigada a emitir um comunicado onde esclarecia que os Açores e a Madeira também iriam ser abrangidos pelo novo programa de tarifas baixas lançadas pela TAP e em vigor desde o dia 1 de Setembro. Mesmo a finalizar o ano, a TAP anunciou novas rotas para 2017: Toronto, Las Palmas e Alicante. Outras duas operações vão ser retomadas no próximo Verão: Budapeste e Bucareste, que foram suspensas durante o Verão IATA de 2016.
Ainda sobre quem fica com o quê na TAP, houve mais um capítulo: a Autoridade da Concorrência aprovou, em Agosto, que o Estado ficasse com 50% da transportadora.
Mas nem só da TAP vive o sector turístico. A Douro Azul anunciou, no início do ano, a construção de mais dois navios-hotel para o Douro, num investimento que ultrapassaria os 25 milhões de euros. A Bluebus City Tours pertencente também à Mystic Invest, empresa de Mário Ferreira, anunciou o início de operações em Lisboa.
Durante a BTL, em Março, a SATA anunciou o reforço de lugares para a América do Norte, lançando uma rota para Providence no Verão. A companhia passou, igualmente, a ter uma nova imagem e a designar-se Azores Airlines.
A empresa de handling Portway também foi notícia ao longo de 2016. Em Março, a empresa anunciou a redução de cerca de 33% da sua actividade e um corte nos postos de trabalho que podia ir até aos 10%. Em comunicado, a empresa de handling explicou que iria proceder a este reajustamento na sequência da decisão da Ryanair de descontinuar os serviços de handling nos aeroportos de Faro, Porto e Lisboa. Mas, em Setembro, a Portway anunciou que iria fazer um despedimento colectivo de 83 trabalhadores do ‘handling’ (assistência nos aeroportos), em vez dos 256 previstos no início do processo, depois de 173 trabalhadores terem aceitado medidas alternativas ou terem rescindido voluntariamente. Entretanto, o Aeroporto de Lisboa mudou de nome e, desde Maio, que dá pelo nome de Aeroporto Humberto Delgado.
Em entrevista ao Publituris, em Junho, na qualidade de presidente adjunto da Associação de Turismo de Lisboa (ATL), Jorce Ponce de Leão, administrador delegado da ANA, afirmou que ficaria “surpreendido” se a decisão do Governo sobre a solução para o Aeroporto Humberto Delgado não fosse tomada nos próximos meses. Em entrevista, o responsável explicou pormenorizadamente a solução para a capacidade aeroportuária, ou seja o Aeroporto Humberto Delgado apoiado pelo Montijo. No entanto, o Governo parece ter um entendimento diferente, já que em Outubro o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, revelou que a utilização de uma pista complementar é “o cenário que está a ser estudado com mais intensidade”, para reforçar a capacidade aeroportuária da cidade de Lisboa. “A utilização de mais uma pista para complementar é o cenário que está a ser estudado com mais intensidade no actual aeroporto Humberto Delgado”, referiu o governante.
Segundo Pedro Marques, a partir de 2017 deverá estar consolidada a decisão sobre o reforço da capacidade aeroportuária de Lisboa, “nomeadamente com a possibilidade de utilização de mais alguma pista complementar à actual infraestrutura”.
A EverJets foi notícia por suspender os voos regulares para o Funchal a 15 de Maio, apostando apenas nas operações charter para o Funchal e Porto Santo. Mas ainda viria a ser notícia mais à frente.
Um aparelho que realizava o voo da operação charter operada pela Everjets entre o Porto e a Ilha da Boa Vista, em Cabo Verde, sofreu uma avaria, tendo sido obrigado a aterrar de emergência no aeroporto do Porto Santo, no final de Agosto.
Em Setembro, os operadores Solférias, Soltrópico e Sonhando decidiram que a restante operação de Verão para Cabo Verde e Porto Santo da Everjets passaria a ser assegurada em colaboração com a companhia aérea Canadiana ENERJET, sendo o equipamento um avião Boeing 737 700, de 149 lugares.
Também foi notícia a suspensão do segundo voo da Emirates entre Lisboa e o Dubai. O voo tinha sido iniciado a 1 de Janeiro de 2016 e foi suspenso a 1 de Setembro.
Agentes e operadores
Em Janeiro, o Publituris fazia capa com a B the travel brand, rede de agências do Grupo Barceló que iria abrir duas lojas em Lisboa e no Porto até ao Verão. Constantino Pinto, responsável pelo projecto, explicou, na altura, que as agências de viagens iriam basear-se num conceito premium e distinto do que existe no mercado.
Seis anos depois de aparecer no mercado, o operador turístico Solférias apresentou uma nova imagem em Março. Esta renovação da imagem do operador turístico era, segundo Nuno Mateus, director-geral da Solférias, “fundamental”. De forma a olhar para o presente e o futuro do operador turístico e com uma “fase de grandes alterações tecnológicas”, a direcção da Solférias concluiu que se tratava também da altura certa para realizar uma alteração da marca de forma a que esta acompanhe também a evolução do mercado.
A W2M WORLD2MEET, empresa propriedade do grupo Iberostar, começou a operar em Portugal e em Cabo Verde em Junho deste ano. A empresa tem sede em Albufeira, com escritórios também em Lisboa, Funchal (Madeira) e Ponta Delgada (Açores), em Portugal, e nas Ilhas do Sal e da Boa Vista, em Cabo Verde. Para liderar este projecto de expansão, a W2M contratou Duarte Correia, antigo accionista e CEO da TUI em Portugal, que, além de accionista da empresa, assumirá o cargo de Presidente do Conselho de Administração.
Por falar em TUI, em Outubro deste ano, empresa integrante do Grupo TUI, anunciou a separação das suas unidades de negócio no País. Desde o dia 1 de Outubro, o grupo conta com duas entidades diferentes em Portugal: a TUI Portugal, responsável pelo mercado de outgoing e a TUI Destination Services, responsável pelo mercado de incoming. A TUI Portugal está agora exclusivamente dedicada ao mercado de outgoing, integrando na sua estrutura o operador turístico Nouvelles Frontières, as agências de viagens TUI Viagens e ainda um conjunto de projectos para o mercado nacional, actualmente em desenvolvimento, informou a empresa.
Foi em Junho deste ano que a GO4TRAVEL anunciou dois novos accionistas, a ‘Em Viagem Lda.’ e a Globalis – Viagens Expansão’. A decisão foi tornada pública pelo grupo em comunicado, onde referiu que a GO4Travel tem um volume global de negócios estimado em cerca de 315 milhões de euros “e com estes dois novos accionistas fortalece a sua liderança no mercado”.
A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), com o apoio do Governo Regional dos Açores, venceu a candidatura para a organização do congresso anual da Association of British Travel Agents (ABTA), em 2017, em Ponta Delgada. A decisão foi anunciada em Abu Dhabi, cidade onde decorreu o congresso deste ano da congénere britânica da APAVT. A candidatura, que foi originalmente apresentada pela APAVT em 2015, foi disputada com mais dois destinos europeus, tendo o projecto da associação portuguesa com o apoio do Turismo dos Açores vencido a concorrência.
Hotelaria
No sector da Hotelaria, o ano começou com o anúncio, em Fevereiro, da candidatura de Raúl Martins, administrador dos Hotéis Altis, à presidência da Associação da Hotelaria em Portugal, cujas eleições para o triénio 2016/2018 aconteceriam em Março. Raul Martins liderou uma lista única e foi eleito, sucedendo no cargo a Luís Veiga. Na tomada de posse, em Abril, e com o ministro da Economia na plateia, pediu a revisão dos diplomas do Alojamento Local e do Regime dos Empreendimentos Turísticos. De Caldeira Cabral recebeu a resposta de que o Governo iria eliminar a dispensa de estrelas nos hotéis do RJET, algo que o governante classificou como “uma figura que só gerou confusão e que não teve adesão por parte do mercado”.
Portugal tem 30308 unidades de Alojamento Local, das quais apenas 23% estão concentradas nos centros urbanos de Lisboa e do Porto, sendo que a capital reúne 17% da oferta. Estes foram os dados apurados pela Associação de Alojamento Local Em Portugal (ALEP). A maior parte da oferta de Alojamento Local no País concentra-se nas zonas balneares no litoral, com especial relevância para o Algarve. A associação recém criada realizou, pela primeira vez, uma conferência de imprensa para desmistificar algumas ideias criadas à volta da actividade. O presidente da associação, Eduardo Miranda, disse, a propósito da revisão do Regime Jurídico do Alojamento Local, que: “Não queremos é que essa discussão das adaptações [ao RJAL] se transforme numa oportunidade de fazer alterações com sentido de criar barreiras grandes ao Alojamento Local”. Eduardo Miranda reforça que, “não queremos é que seja aproveitado este momento para se criarem barreiras, que parecem só técnicas, que são quase para aniquilar a concorrência do Alojamento Local”.
Em Outubro, e já sendo quase certo o agravamento do imposto sobre o rendimento do Alojamento Local no Orçamento de Estado para 2017, a ALEP comentou a medida: “As medidas anunciadas visam, supostamente, equiparar o imposto sobre o Alojamento Local ao do arrendamento tradicional, justificando a medida com a necessidade de amenizar o problema habitacional de Lisboa”, escreve a associação em comunicado de imprensa. “A questão não são valores ou alíquotas, mas tão simplesmente o facto de a proposta não fazer qualquer sentido. Um rendimento passivo de um imóvel que quase não tem custos associados, não pode efectivamente ser comparado com uma prestação de serviços complexa e com inúmeros custos associados”.
A 1 de Julho o IVA na restauração foi reposto nos 13%, medida prometida por António Costa durante a campanha.
No que diz respeito ao lançamento de novas marcas ou empresas hoteleiras, em Julho, Miguel Velez, Martinho Fortunato e Adrian Bridge anunciaram a abertura da Unlock Hotels, uma empresa de gestão de activos hoteleiros com sede no Porto e escritórios em Lisboa. A empresa já conta com três hotéis em gestão: a Casa Melo Alvim, em Viana do Castelo, o Hotel da Estrela, em Lisboa, e, mais recentemente, o Monverde Wine Experience Hotel, em Amarante. Chama-se Azoris Hotels & Leisure e é mais recente marca hoteleira em Portugal. A Azoris foi lançada, em Novembro, pelo grupo Investaçor, que detém três unidades nos Açores: o Royal Garden, localizado em Ponta Delgada, o Angra Garden, na Ilha Terceira, e o Faial Garden, no Faial.
O Vila Galé ganhou a concessão do Convento de São Paulo (também conhecido como antigo Quartel de S. Paulo ou edifício do Tribunal Militar de Elvas), em Elvas, o primeiro de 30 edifícios públicos que o Governo Português incluiu ao abrigo do programa Revive.
Nota editorial: artigo publicado na edição nr. 1332 do Publituris, de 9 de Dezembro de 2016