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Estância de esqui da Serra da Estrela integra rede espanhola

A única estância portuguesa junta-se, assim, à Associação Turística de Estância de Esqui e Montanha (ATUDEM), com base em Espanha.

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A única estância portuguesa junta-se, assim, à Associação Turística de Estância de Esqui e Montanha (ATUDEM), com base em Espanha.

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A estância de esqui da Serra da Estrela – única estrutura portuguesa no sector – vai passar a integrar a Associação Turística de Estância de Esqui e Montanha (ATUDEM).

Carlos Varandas, director da estância portuguesa, justificou, em declarações à Lusa, a adesão à associação espanhola. “Visto que fazia todo o sentido integrarmos uma associação e tendo em conta que em Portugal somos a única estância de esqui, optámos por estabelecer contacto com a rede que está mais próxima de nós, a ATUDEM, que agora passamos a integrar”.

O responsável referiu ainda que esta adesão trata-se de uma “enorme mais-valia”, por “permitir partilhar informação e tirar partido do conhecimento e do saber fazer que existe nas estâncias espanholas“.

No que diz respeito a projectos futuros, Carlos Varandas sublinha que esta rede poderá ser uma ajuda caso a Turistrela obtenha autorização para a implementação das telecabines para o acessos à torre, o que envolveria um investimento global de 35 milhões de euros. O director da estância diz mesmo que “a luta pelo projecto continua”, adiantando que “manter-se-ão a aguardar pelo aval da tutela”.

Para esta época, que arranca a 10 de Dezembro, o objectivo da estância é atingir a meta dos 50 mil esquiadores.

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EUA e Reino Unido destacam-se nas viagens ‘outbound’ nesta Páscoa

Embora os números mostrem que estes 10 mercados ainda estão distantes de 2019, face a 2023 a recuperação é visível com um crescimento de 12%.

Com a Páscoa a chegar, os viajantes internacionais estão ansiosos por desfrutar de um fim de semana prolongado ou de umas férias, revela uma análise da ForwardKeys, salientando que as tendências das viagens de Páscoa para 2024 aproximam-se dos níveis de 2019, impulsionadas pela procura dos principais mercados e dos grupos de dimensão familiar.

Embora, face a 2019, os números indicam ainda uma distância de 16% nestes 10 mercados emissores, já relativamente a 2023, a ForwardKeys mostra um crescimento de 12%.

Os EUA e o Reino Unido estão no topo da classificação dos mercados emissores com melhor desempenho, prevendo-se um aumento de 17% em relação a 2019, encontrando-se destinos como a Costa Rica e o Japão no topo da lista dos viajantes americanos.

As famílias estão a alimentar a procura de viagens, em especial nos EUA, onde os grupos de 3 a 5 pessoas registam um aumento de 57%, com vista a destinos exóticos como a Índia e as praias do México.

Os grupos maiores não ficam muito atrás, registando um aumento de 23%, enquanto os casais estão a manter um ritmo modesto de 7%, mas o desejo de viajar a solo continua, ainda 11% abaixo de 2019.

Contudo, face a 2023, os mercados com melhores performances estão a Oriente, com destaque para o Japão (+169%), Coreia do Sul (+48%) e Taiwan (+40%).

Do Reino Unido, a Suíça é um destino de Páscoa popular, bem como a Índia e o Japão. Os grupos de dimensão familiar são também a dimensão de grupo com melhor desempenho, registando um aumento de 60% nas reservas.

Já o mercado emissor que não descola de números negativos é a Suíça que face a 2019 apresenta um decréscimo de 35%, enquanto relativamente a 2023 a quebra é de 8%.

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ERT do Alentejo e Ribatejo aprova contas de 2023

Findo o exercício de 2023, a Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo aprovou o relatório de atividades do ano por unanimidade.

Os associados públicos e privados da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo apreciaram, recentemente, a conta de gerência e o relatório de atividades respeitantes ao ano transato, tendo os documentos sido aprovados por unanimidade.

Como grande marca da gestão de 2023, os responsáveis da ERT apontam a abertura de um novo ciclo de planeamento, do qual se salienta a estratégia PROVERE para a valorização, promoção e internacionalização do Enoturismo e a preparação de uma grande campanha de promoção no mercado transfronteiriço com Espanha.

No plano das atividades, foram evidenciadas as campanhas promocionais realizadas no mercado interno, a dinamização de diversas ações especiais, como o apoio à Capital do Vinho no Ribatejo e a outros eventos de referência nos dois destinos.

Já no que toca à qualificação dos recursos, continuou o trabalho de consolidação dos Caminhos de Santiago, com a estruturação do Caminho da Raia e a abertura da Via Atlântico. Foi igualmente prosseguida a linha de ação respeitante à valorização do Cycling, com o desenvolvimento de um novo portal temático e a realização de diversas ações de ativação. Igualmente no turismo de caminhadas e industrial se registou grande dinâmica, com várias atividades realizadas.

“Também no plano da gestão criámos valor para a organização”, afirmou José Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, ao referir-se ao resultado líquido do exercício, positivo em mais de quinhentos mil euros, e ainda à diminuição do passivo da instituição.

O responsável da região de turismo enfatizou ainda a taxa de execução da gerência, a qual foi de 81%, tendo disparado nos últimos cinco meses do ano.

“Não obstante as dificuldades que nos têm sido colocadas, como as cativações decretadas este ano às verbas de investimento do nosso orçamento, situação que não posso aceitar, continuamos firmes e empenhados no cumprimento da nossa missão e programa de ação”, finalizou o José Santos.

Recorde-se que o Alentejo foi a região do país que em 2023 mais cresceu na procura interna, no caso em 7,8%, enquanto a média nacional se quedou pelos 2,1%.

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San Sebastián limita grupos de visitantes organizados ao centro da cidade

A Câmara Municipal de San Sebastián, através do Turismo de Donostia, decidiu que, a partir do dia 10 de abril, entra em vigor a medida que visa limitar para o máximo de 25 pessoas o número de participantes nas visitas guiadas no centro da cidade.

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A medida foi acordada com empresas de guias locais, que assumiram o compromisso de respeitar a referida limitação. Está também definido um limite horário para a prestação destes serviços de guia, entre as 8h00 e as 23h00.

O Turismo de San Sebastián coloca a qualidade de vida dos seus cidadãos no centro da sua estratégia. Por isso, foi a primeira cidade basca a regular a poluição sonora na atividade turística, proibindo há alguns meses a utilização de sistemas de sonorização, e publicou uma longa lista de recomendações para visitas guiadas, contemplando inclusive sanções em caso de incumprimento da portaria.

Esta lista incluiu ainda outras recomendações importantes como: utilização de sistemas de áudio individualizados; evitar a ocupação de locais públicos de passagem; evitar as áreas mais saturadas no verão e nos horários de pico; destacar o património, a cultura e a atratividade local da cidade e do território; ter conhecimento pelo menos das duas línguas oficiais (basco e espanhol) ou incentivar a visita à cidade de forma sustentável e responsável.

Em linha com o aumento do fluxo de visitantes, turistas e caminhantes de todo o mundo, o número de grupos de visitas guiadas em San Sebastián aumentou nos últimos anos. A presença destes grupos tem impacto, como explica a autarquia em comunicado, no quotidiano da cidade e dos seus habitantes, sobretudo nas zonas mais movimentadas, onde pode condicionar a convivência e a mobilidade. Por este motivo, a Câmara Municipal e o Turismo de Donostia pretendem limitar a presença dos grupos e promover uma situação que harmonize esta presença e atividade turística com a convivência com a população local.

Qualquer empresa de guias turísticos que queira realizar visitas guiadas nas vias públicas da cidade terá que preencher uma ‘Declaração Responsável’ que pode ser feita de forma simples online, através de um certificado digital, no qual o a empresa ou o guia compromete-se a cumprir uma série de condições para a realização da atividade, que inclui o compromisso de não guiar grupos superiores a 25 pessoas.

Ao realizar o procedimento de ‘Declaração Responsável’, a empresa de serviços guiados ou o guia obtém um documento com número de registo que deverá levar consigo, em formato físico ou digital, durante a realização da atividade guiada. Os agentes da guarda municipal poderão solicitar esta declaração de responsabilidade ao profissional que estiver a realizar a visita guiada e, caso não a possuam, poderão ser sancionados com multas que variam entre os 750 euros e os 1.500 euros.

Também em Barcelona há uma rejeição crescente ao turismo de massa. 61,5% dos seus habitantes acreditam que estão cada vez mais próximos do limite. Devido a esta situação, a cidade limitou o número máximo de turistas em grupos com guia a 20 pessoas.

Por sua vez, o presidente da Câmara de Sevilha colocou em cima da mesa a proposta de encerrar neste verão e cobrar entrada aos turistas na lendária Plaza de España, considerada um bem de interesse cultural.

 

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Docente da UC nomeada para o Urban Tourism Research Hall of Fame

A docente da Universidade de Coimbra (UC), Cláudia Seabra, foi nomeada para o Urban Tourism Research Hall of Fame pela investigação desenvolvida na área do turismo urbano.

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Esta distinção, segundo a UC, destaca o trabalho de investigação excecional que a investigadora tem vindo a desenvolver na área do turismo urbano. É atribuída pela International Tourism Studies Association (ITSA) e pelos editores do International Journal of Tourism Cities (IJTC).

A mesma fonte realça que os investigadores a quem é atribuída esta distinção são nomeados por um júri composto por membros da ITSA e do IJTC tendo por base o número de citações de artigos científicos e livros na Web of Science, Scopus e Google Scholar, o impacto das investigações e ainda o tempo de investigação nas suas áreas de atuação.

Cláudia Seabra, citada na página oficial da Universidade de Coimbra, acentua que um prémio destes “leva-nos a pensar que mais importante do que o que já fizemos, é o que ainda podemos e devemos fazer”, para sublinhar que “os desafios da indústria turística nos destinos urbanos são, de facto, muitos. Estes destinos são cada vez mais pressionados pela procura turística. Por isso, são muitas as problemáticas, especialmente no que toca à sustentabilidade social, cultural, económica e ambiental”.

A docente e investigadora refere ainda que “os crescentes riscos que estes territórios enfrentam são uma área complexa e premente que merece um grande investimento no seu estudo”.

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Turismo da ONU destaca a nova marca Mondego-Bussaco como inovadora e estratégica

O projeto Mondego-Bussaco foi destacado em newsletter do Turismo das Nações Unidas como uma das mais recentes e inovadoras estratégias de branding desenvolvidas, em Portugal.

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A publicação mensal dedicou um dos seus artigos à criação da marca, desenvolvida pelo IPDT e que congrega os municípios de Mealhada, Mortágua e Penacova, explicando a sua génese, os objetivos definidos e valores associados – união, qualidade, autenticidade e sustentabilidade.

A marca Mondego-Bussaco é apresentada como o resultado da combinação de esforços e sinergias entre os municípios de Mealhada, Mortágua e Penacova que procuram unir-se como um só destino turístico para “valorizar a oferta de forma integrada e sustentada”.

A Câmara Municipal da Mealhada avança na sua página oficial que, com base na estratégia de branding desenvolvida foi associado à marca um logotipo e posicionamento que, em conjunto, representam um convite a quem visita o destino. “Onde o tempo leva tempo” simboliza o ritmo lento da natureza envolvente do território e um convite a abrandar, viver a vida sem pressas e fazer o tempo bem vivido.

Filomena Pinheiro, vice-presidente da autarquia refere que trata-se de um sinal de reconhecimento da valia da estratégia desenvolvida e do alinhamento com os valores defendidos pela Turismo das Nações Unidas, reforçando que “saberemos levar a bom porto esta ambição e, em conjunto, de forma concertada e sustentada, vamos construir um destino atrativo e coeso com base na valorização da oferta existente no território”.

A autarca acredita, citada pela mesma nota, que as sinergias alavancadas pela marca serão geradoras de novas oportunidades para os diferentes agentes, nomeadamente para os operadores turísticos, que podem vender os seus produtos e ter novas oportunidade de mercado alicerçados no selo Mondego-Bussaco”.

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Gastos com viagens e férias somam 3,7 biliões de euros nos últimos cinco anos

Depois de em 2020 e 2021 os gastos em viagens e férias terem somado, acumulado, perto de 780 mil milhões de euros, os mais baixos de sempre, uma análise recente dá conta que nos últimos cinco anos, os gastos somaram quase 4 biliões de euros.

Victor Jorge

Antes da pandemia da COVID-19, o setor do turismo global tinha registado um crescimento quase ininterrupto durante décadas, com centenas de milhares de milhões de dólares gastos em hotéis, cruzeiros, alugueres de férias e pacotes de férias. Isso mudou em 2020 e 2021, os anos que trouxeram a maior queda de receitas que este mercado já tinha visto.

De acordo com o Statista Market Insights, entre 2018 e 2023, as pessoas em todo o mundo gastaram 3,95 biliões de dólares (cerca de 3,7 biliões de euros) em férias e viagens. Esse número é ainda mais interessante considerando que mais de 840 mil milhões de dólares (perto de 780 mil milhões de euros) foram gastos em 2020 e 2021, quando o mercado estava em baixa.

Em 2024, segundo dados publicados pela Stocklytics, com base em números da Statista, espera-se que as receitas globais das viagens e do turismo aumentem 8,3% e atinjam quase 930 mil milhões de dólares (cerca de 860 mil milhões de euros), o valor mais elevado da história do mercado, indicando os autores desta análise que “os valores acumulados dos últimos cinco anos são ainda mais impressionantes”.

Hotéis representam quase 50% dos gastos
As estatísticas mostram que os hotéis ganharam muito mais dinheiro do que qualquer outro segmento de mercado nos últimos cinco anos. Desde 2018, as pessoas em todo o mundo gastaram mais de 1,85 biliões de dólares (mais de 1,7 biliões de euros) em férias em hotéis, quase 45% mais do que em pacotes de férias e mais do que em campismo, cruzeiros e alugueres de férias combinados.

As férias organizadas foram classificadas como o segundo maior fluxo de receitas, com 1,28 biliões de dólares (perto de 1,2 biliões de euros) em despesas nestes últimos cinco anos. Como terceiro maior fluxo de receitas, o aluguer de férias registou apenas um terço desse valor, ou seja, 448 mil milhões de dólares (cerca de 415 mil milhões de euros) nos últimos cinco anos, seguindo-se o campismo e os cruzeiros, com 240 mil milhões de dólares e 113 mil milhões de dólares de receitas (222 mil milhões de euros e 105 mil milhões de euros), respetivamente.

Europeus mais gastadores
A análise da Statista também mostra que os europeus são de longe os que mais gastam em férias e viagens. Entre 2018 e 2023, os residentes do velho continente gastaram 1,2 biliões de dólares (mais de 1,1 biliões de euros) em férias e viagens, quase 40% mais do que os americanos e duas vezes mais do que os chineses.

Os americanos foram a única nação próxima dos europeus em termos de despesa total, com 917,7 mil milhões de dólares (perto dos 850 mil milhões de euros) gastos em férias e viagens desde 2018. A China, a segunda maior nação do mundo, está muito abaixo destes valores, mostrando as estatísticas que os chineses gastaram 666 mil milhões de dólares (cerca de 615 mil milhões de euros) em viagens e férias nos últimos cinco anos, quase 30% menos do que os americanos e quase duas vezes menos do que os europeus.

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Portugal ocupa a sexta posição como destino mundial de luxo

Quem o revela é a Condé Nast Johansens que acabou de anunciar os resultados do estudo turístico internacional sobre “Hábitos de Férias de Luxo 2024”. Portugal situa-se no sexto lugar com 16% de preferência.

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Este inquérito foi realizado entre os utilizadores do website da Condé Nast Johansens e dos guias impressos “Condé Nast Johansens: Luxury Hotels 2024” e “Condé Nast Johansens: Luxury Spas 2024”. 60% dos inquiridos são mulheres e a idade média predominante está acima dos 55 anos. O rendimento do viajante de luxo ronda os 100.000 euros por ano.

Dos viajantes do segmento de luxo que declararam deslocar-se para fora do Reino Unido, Portugal situa-se no sexto lugar com 16% de preferência, atrás de Espanha como destino preferido com 30%, França (27%), Itália (19%), Grécia e Estados Unidos (com 17%).

Quanto ao número de viagens planeadas para este ano, 33% tencionam fazer três ou quatro, seguidos de 27% que pensa fazer duas. No entanto, 44% querem sair em setembro, seguido de junho (39%), maio (37%) e abril ou outubro (ambos com 34%), com a maioria (45%) a declarar que serão estadias de três a seis noites seguidos de 32% que fará o mesmo, mas entre sete e nove noites. 27% dos inquiridos pensa fazer escapadelas de fim de semana. Os planos de viajar com a família ocupam apenas 26% do total dos inquiridos, contra 75% que querem viajar com o parceiro e 30% com amigos.

Por outro lado, os resultados os resultados do inquérito dão conta que cada vez mais viajantes de luxo preferem reservar diretamente através do site do hotel (68%), 56% declaram que o farão com uma agência de viagens online, em comparação com 13% que o farão numa agência de viagens física. Destaca-se que 15% dos viajantes de luxo utilizarão o site da Condé Nast Johansens para se informar sobre hotéis e spas de luxo e contatá-los diretamente.

O estudo indica ainda que, pela primeira vez, os destinos urbanos (65%) aumentam em relação aos destinos de praia (55%), seguidos por 48% dos que pretendem desfrutar de destinos rurais e campestres, e 36% que pretendem relaxar num spa e contratar serviços de bem-estar.

O que procuram ao chegar ao destino, 73% gostam de gastronomia, 52% de natureza, 47% de arte e cultura, 46% de saúde e bem-estar e 37% de mar.

Em relação aos meios de alojamento, 58% dos viajantes declaram que procurarão um “hotel boutique”, seguido de 55% que optarão por hotéis de luxo independentes, 41% destacam redes hoteleiras internacionais, 39% alugarão casas e vilas particulares e 36% escolherão spas com tratamentos de bem-estar.

Quando chegam ao hotel, a qualidade da cama é o requisito essencial para 73% dos inquiridos, um bom pequeno-almoço (64%), opções de restaurantes (58%), piscina (49%).

O preço do alojamento continua a ser o fator chave na decisão de um destino, mesmo que se trate de turismo de luxo. Para 64% dos entrevistados é o primeiro motivo a ter em conta, seguido do clima e do tempo (62%), para 56% é o custo da viagem, para 54% se o hotel oferece descontos e promoções, a duração da viagem para chegar ao destino de férias por 47% e em quinto lugar a flexibilidade para cancelar a reserva (43%).

 

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Paris prepara-se para quebrar todos os recordes de visitantes nas Olimpíadas

À medida que se aproximam os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2024, Paris prepara-se para receber um número recorde de visitantes. Segundo Olivia Grégoire, ministra delegada do Turismo, citada pelo Journal de l’economie, a capital francesa e a sua região esperam receber 16,1 milhões de pessoas durante este evento mundial.

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Avança a informação que este entusiasmo é corroborado por previsões turísticas promissoras, que sugerem um aumento, só durante o período dos jogos, de até 10% no número de turistas em relação a 2019, antes da crise sanitária. A ministro Grégoire está otimista quanto a estas perspetivas, destacando também uma descida dos preços dos hotéis e dos alugueres de outro tipo de alojamento.

Além de receber os visitantes, os desafios logísticos ligados à mobilidade emergem como uma questão importante para os Jogos Paris 2024. O governo e os organizadores enfrentam a necessidade de garantir o transporte eficiente dos mais de 10 milhões de espetadores esperados, além dos 200 mil credenciados, nos 40 locais olímpicos.

A região da Île-de-France, já densa, deve preparar-se para multidões sem precedentes, com picos de até seis mil espetadores por minuto em alguns locais emblemáticos.

Refira-se, entretanto, que foram realizadas grandes obras para melhorar a infraestrutura de transportes existente. Entre os projetos emblemáticos, merecem destaque a aceleração da extensão da linha 14 do Metro e a extensão do RER E. Estas melhorias visam aumentar a capacidade e eficiência da rede de transportes parisiense, essencial para o bom funcionamento do evento. No entanto, a sombra das greves é iminente, com vários sindicatos da RATP envolvidos em negociações tensas, ameaçando desestruturar a organização.

No entanto, há outras boas notícias. Olivia Grégoire anunciou que a atividade turística atingiu um recorde em França em 2023, tendo arrecadado 63 mil milhões de euros em receitas internacionais no ano passado, em comparação com 58 a 59 mil milhões em 2022, um aumento de 12% num ano. Estes resultados também superam o nível pré-pandemia, com 56,7 mil milhões de euros registados em 2019. “Tiro o chapéu aos players” do setor, disse, mostrando-se confiante para o grande encontro dos Jogos Olímpicos deste verão.

No detalhe, foram sobretudo as estadias de franceses no país que impulsionaram os números. “Mais de oito em cada dez franceses que saíram de férias fizeram-no em França”, regozijou-se a ministra, que também observou que 50% destes dedicaram às férias um orçamento maior neste inverno do que no ano passado.

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Seaventy assinala 10.º aniversário com balanço positivo e expetativa de crescimento

Este ano, a Seaventy conta lançar uma nova plataforma digital para facilitar e acelerar os pedidos de orçamento, que vai ajudar a empresa a aumentar o negócio, segundo Bernardo Castro, diretor-geral da Seaventy.

Inês de Matos

A Seaventy assinalou esta quinta-feira, 21 de março, o seu 10.º aniversário com uma festa no barco Ópera que, segundo Bernardo Castro, diretor-geral da empresa, pretendeu celebrar uma década de sucesso e que ficou ainda marcada pelas perspetivas de crescimento desta empresa de eventos e aluguer de barcos.

“O balanço destes 10 anos é super positivo”, disse o responsável aos jornalistas, à margem da festa de aniversário, explicando que, quando a Seaventy nasceu, foi com o objetivo de ser uma “ponte entre o departamento comercial dos donos dos barcos e o departamento náutico das agências”.

“A Seaventy foi criada para ser o departamento náutico das agências, acima de tudo. Há 10 anos, percebemos que havia esta lacuna”, explicou Bernardo Castro, indicando que, até ao ano passado, a empresa teve sempre um percurso de crescimento.

No entanto, em 2023, devido a um processo judicial relacionado com a venda de uma embarcação, a Seaventy viu as contas arrestada durante cerca de metade do ano, o que acabou por tornar 2023 no pior ano de sempre para a Seaventy.

“2023 foi um ano de muito desafio porque fomos alvo de um processo judicial, uma providência cautelar que fez com que a nossa empresa ficasse parada”, explicou o diretor-geral da Seaventy, indicando que a empresa teve o barco Évora e as contas arrestada entre fevereiro e junho, o que acabou por prejudicar o negócio ao longo de todo o ano.

A Seaventy venceu, contudo, o processo judicial em que estava envolvida e, este ano, acrescentou Bernardo Castro, a procura já voltou a subir, de tal forma que 2024 pode mesmo vir a ser o melhor ano de sempre para a empresa.

“O primeiro trimestre está a ser incrível, ao nível de 2022 e, sinceramente, com este evento e com tudo o que estamos a planear, perspetivamos o melhor ano de sempre”, revelou, explicando que, em 2022, a empresa já igualou os resultados pré-pandemia, em que a Seaventy tinha apresentado uma faturação de 1,2 milhões de euros.

O otimismo de Bernardo Castro é também justificado pelas novidades que a Seaventy conta lançar muito em breve e que passam pelo regresso da empresa aos eventos em todo o país, assim com pelo lançamento de uma nova plataforma digital, que vai facilitar e acelerar os pedidos de orçamento.

“A novidade passa essencialmente pela otimização de processos e facilitação. Estamos a investir numa plataforma que faz com que as agências e o cliente final possam simular o seu orçamento de uma forma muito, muito rápida e a gestão de propostas comerciais vai deixar de ser por e-mail e passa a ser tudo através dessa plataforma”, revelou o diretor-geral da Seaventy, indicando que esta plataforma deverá estar operacional a 8 de abril.

 

 

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

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CIM Coimbra lidera projeto europeu de 1,7 milhões para monitorizar impacto do turismo sustentável

A Comissão Europeia deu luz verde ao projeto Tourism4SDG, liderado pela Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, no âmbito do Programa Interreg Europe 2021-2027, com um investimento total de 1,7 milhões de euros.

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O projeto, apresentado por Jorge Brito, secretário Executivo da CIM da Região de Coimbra, no evento anual do programa Interreg Europe, que decorreu, em Antuérpia, Bélgica, visa desenvolver e implementar ferramentas para monitorizar os impactos do desenvolvimento sustentável no setor do turismo.

Com duração de quatro anos, o Tourism4SDG reúne autoridades locais, regionais e nacionais de oito países da União Europeia, entre os quais Portugal, Espanha, Polónia, Hungria, Holanda, França, Latvia e Estónia, indica o CIM da Região de Coimbra na sua página oficial.

A mesma fonte avança que, esta iniciativa surge com a necessidade de melhorar a eficácia dos instrumentos de política de turismo para a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos, em 2015, pelas Nações Unidas, para a Agenda 2030.

Através da cooperação transnacional territorial, o Tourism4SDG pretende, desta forma, proporcionar a produção de dados comparáveis sobre a monitorização da sustentabilidade do turismo, visando não só medir o impacto das políticas de turismo sustentável, como também orientar futuras estratégias para um setor mais responsável e inclusivo.

Refira-se que o Interreg Europe é um programa de cooperação inter-regional que promove o intercâmbio de experiências, a partilha de conhecimento e a transferência de boas práticas entre autoridades regionais e locais e diversos atores de relevância regional de Estados Membros da União Europeia, Noruega e Suíça.

ESIVER para melhorar turismo sustentável nas paisagens fluviais

Entretanto, ainda sobre sustentabilidade, mas agora para melhorar as paisagens fluviais, o CIM Região de Coimbra passou a integrar, na qualidade de parceiro, o projeto ESIVER.

O ESIVER visa melhorar as competências ao nível do turismo sustentável nas paisagens fluviais, com o objetivo de promover iniciativas de ecoturismo e combater as alterações climáticas.

Os resultados esperados da ESIVER são, designadamente, um estudo de iniciativas de ecoturismo em ambientes fluviais; um curso de formação sobre ecoturismo e atividades empresariais em seis línguas, alojado numa plataforma online; e um espaço virtual de tutoria onde os participantes do curso são aconselhados por especialistas, para a implementação de um plano de atividades empresariais de ecoturismo em ambientes fluviais.

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