Turiscópio: A economia e turismo de mãos dadas e prontas para nova estratégia associada
Turiscópio por Humberto Ferreira.
Humberto Ferreira
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Num recente Turiscópio sugeri que Portugal apresentasse no DMT o anexo: Informação Turística para Todos, invertendo a actual desvalorização do número anual de entradas de turistas estrangeiros e montantes das respectivas despesas locais e taxas cobradas. Dados essenciais para: se analisar a flutuação das receitas entre turísmo internacional e doméstico, e entre a constelação do Turismo e os vários eixos das exportações, dando-se a conhecer as mais lucrativas, pois o Turismo enquadra-se em todos os pilares da economia.
O Governo e os empresários poderiam adoptar estratégias baseadas, por exemplo, no facto do Turismo, TAP, vinhos, pescado, frutas, eventos, gastronomia, e desportos serem as pérolas das altas receitas atingidas, e calcular o valor das praias, ilhas, hotéis e cruzeiros mais premiados na Europa.
TOP 10 MUNDIAL – Entretanto quando se consolida a antiga meta no ranking dos melhores destinos mundiais? O atraso deve-se à inexperiência da maioria dos titulares do Turismo, com excepção de Vítor Neto, Bernardo Trindade, e Ana Maria Godinho, do PS.
MONTRA – As receitas externas da TAP representam o mais elevado valor do bolo anual das empresas exportadoras. Mas escasseiam dados históricos sobre as últimas décadas, assim como sobre a evolução de receitas anuais nas restantes exportações. Resta a convicção de que o maior montante anual provém da aliança Turismo-Transportes: charneira dos nossos seguintes pilares: 1 – TURISMO RECEPTIVO; 2 – TRANSPORTES: passageiros, mercadorias e materiais; 3 – TECNOLOGIA e MULTIMÉDIA – a Tecnologia = nova indústria, e Multimedia = novos canais de comunicação; 4 – INDÚSTRIA – negligenciada em várias vertentes, com excepção de construção, obras públicas, química, e aeronáutica; 5 – CIÊNCIA – pesauiza e produção de substâncias para a maioria dos pilares; 6 – COMÉRCIO – doméstico e internacional em expansão; aguarda marcas apelativas e redes de distribuição e promoção + dinâmicas; 7 – CULTURA e ARTES – ainda temos poucos vultos com fama e capacidade para atrair milhões de espectadores e vendas de livros, música gravada ou aplicativos eletrónicos, como os futebolistas conseguem, apesar de em 2016 os 17 grandes concertos e festivais atrairem mais de 1,6 milhões de pagantes; 8 – SERVIÇOS – gestão da banca, seguros, hospitais e clínicas de bem-estar, recintos para desportos, marketing, e consultadoria; 9 – ECONOMIA DO MAR – integra pescas, construção e reparação naval, exploração oceanográfica, frotas mercante, de pesca, e recreio, e exploração de combustíveis, algas marinhas, etc; 10 – DESIGN e MARKETING – indispensáveis nas empresas da Economia Contemporânea, onde dispomos de excelentes casos de estudo para uma nova constelação de valor acrescentado; o nosso maior senão é falta de marcas internacionais apreciadas como TAP, agência Abreu (desde 1840), hotéis Pestana-CR7, caiaques Nelo, Mateus Rosé e outros vinhos, onde até há excesso de marcas sem a devida projecção interna e externa.
ANO FISCAL – As estatísticas publicadas servem políticos e assessores, não quem reside e trabalha em cada área exportável interessando-nos comparar a produção e vendas dos respectivos produtos e serviços, para acompanhar os concorrentes externos que adoptam o ano fiscal de 1 de Abril a 31 de Março.
MERCADO EM MUDANÇA – A TAP acaba de alterar o departamento comercial, substituindo as redes comerciais geográficas por núcleos especializados nos novos conceitos de viagens e de serviço de bordo.
GEOFACTORES – Todos os países têm áreas a Norte, Sul, Oeste, Leste e Centro, pelo que visitar o Midwest ou a East Coast deixou de interessar. O genuíno factor geográfico valoriza rotas atraentes em regiões e destinos com potencialidade. Ora os nomes destas regiões, praias ou serras são exclusivas de cada país que aposta na diferença como Portugal, que tem 10 fortes opções no mapa turístico: 1 – Área Metropolitana de LISBOA – a raínha do estuário do Tejo + Almada, Alcochete, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Alverca, e V.F. de Xira; além de Sintra, Amadora, Oeiras, linha do Estoril-Cascais, Mafra, Loures e Odivelas, a que se junta a ROTA das LINHAS DE TORRES e a COSTA DE SURF – Guincho, Ericeira, Santa Cruz, Peniche, Nazaré, Figueira da Foz e Aveiro (terminal atlântico da ROTA transeuropeia, relembrando a inconveniente sigla West Coast); 2 – Área Metropolitana do PORTO e GAIA; 3 + DISTRITOS NO MINHO (Braga e Viana do Castelo), DOURO e VIA TRANSMONTANA (Vila Real, e Bragança); 4 – BEIRAS e SERRA DA ESTRELA (distritos de Viseu, Aveiro, Coimbra, e Guarda); 5 – ROTA da COVA DA IRIA e região FÁTIMA-LEIRIA; 6 – ROTA de CISTER (Alcobaça, Nazaré, Peniche, Caldas da Rainha, Cadaval, Lourinhã, Óbidos, Bombarral, Alenquer, e ramal Távora-Varosa); 7 – ALENTEJO–RIBATEJO; 8 – ALGARVE; 9 – MADEIRA; 10 AÇORES. Este reagrupamento basea-se nos atributos de cada eixo para atrair turistas, visitantes, e residentes estrangeiros. Convém seleccionar as âncoras locais e definir a Rota da Raia e outras. Reorganizado o mapa turístico, celebremos o DMT à portuguesa. A CTP e associações poderão analisar e apresentar ao Governo propostas + adequadas.