Startups: Crescer de mãos dadas com o Turismo
Turismo, tecnologia e digital. Hoje e para sempre unidos, têm funcionado em linha com o sector em Portugal: crescem e continuam a crescer. O Publituris falou com alguns players no mercado e ficou a conhecer a oferta existente. Nota: são startups portuguesas, trabalham no nosso país, mas já estão lá fora também.
Ângelo Delgado
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Turismo, tecnologia e digital. Hoje e para sempre unidos, têm funcionado em linha com o sector em Portugal: crescem e continuam a crescer. O Publituris falou com alguns players no mercado e ficou a conhecer a oferta existente. Nota: são startups portuguesas, trabalham no nosso país, mas já estão lá fora também.
Facto um: o turismo cresce como nunca e Portugal está na crista da onda a nível mundial. Os números estão aí e não deixam mentir. Eis alguns números revelados pelo Turismo de Portugal: receitas de mais de 5 mil milhões de euros apenas no primeiro semestre de 2016 – aumento de 9,15% face ao período homólogo de 2015 – e um crescimento das dormidas nos 10 principais mercados, com destaque para o inglês (+499,6 mil dormidas), o alemão (+236,7 mil) e o francês (+273,3 mil).
Facto dois: o turismo cresce, verdade, mas acompanhada de uma nova tendência para a tecnologia e o digital. Modernidades que nos chegam diariamente através de smartphones, redes sociais e aplicações móveis. Relativamente aos telefones inteligentes, segundo a consultora IDC, foram vendidos 1,4 mil milhões em todo o mundo em 2015. Elucidativo, pois claro.
Atentas a este fenómeno, têm surgido cada vez mais startups que se envolvem neste universo e aplicam uma fórmula de sucesso: turismo + tecnologia = bons resultados. Profissionais que pretendem melhorar o que de bom existe e, mais importante, proporcionar aos turistas e players no mercado uma melhor experiência. O denominado User Experience.
O Turismo de Portugal tem sido um agente activo nesta tendência, percebendo o que de bom estas pequenas e criativas empresas podem trazer para o sector. Recentemente, anunciou as 16 startups que os irá acompanhar em diversas feiras internacionais neste segundo semestre de 2016. Na ABAV em São Paulo, na WTM em Londres e na IBTM em Barcelona, eventos em que o Turismo de Portugal se apresentará com um stand, e onde poderão ser encontrados alguns destes projectos inovadores.
Esta iniciativa pretende, assim, dotar as empresas de conhecimento de mercado e experiência internacional, de forma a poderem apresentar uma maior garantia de sucesso. Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, reforça esta ideia. “Este novo apoio à internacionalização contribui para a consolidação de uma cultura de empreendedorismo e inovação na indústria. Novos negócios criam valor e emprego. Esta aposta no empreendedorismo e inovação do sector do turismo é o que o torna competitivo a nível europeu e global”.
Façamos, então, uma viagem pelo mundo empreendedor, criativo e tecnológico de algumas das startups nacionais ligadas ao turismo. Desliguem os vossos dispositivos. As próximas linhas têm imensos dados para consumir.
iClio: investigadores e professores de História
Criada por investigadores e professores de História, a iClio procurou, desde o seu início, colmatar uma evidente lacuna no mercado: a falta de conteúdos de qualidade nas aplicações móveis ligadas ao turismo. Rute Figueiredo, da iClio, fala dos primeiros passos da empresa. “Identificada aquela falha, esta spin-off da Universidade de Coimbra lançou o seu primeiro produto: a app JiTT – Just in Time Tourist. Uma aplicação móvel que oferece soluções de mobilidade inteligente, combinando conteúdos históricos, culturais e pequenas curiosidades com percursos optimizados, tendo sempre em conta a localização do utilizador e o seu tempo livre”, explica.
Sobre a importância desta app para o turismo, Rute Figueiredo recorda que “a JiTT já viajou pelo mundo e trouxe vários prémios e nomeações que vão desde rasgados elogios do The New York Times a um prémio atribuído pela World Tourism Organization e, mais recentemente, a uma recomendação da aplicação pela organização dos Jogos Olímpicos Rio 2016”. Por cá, são parceiros do Turismo do Centro de Portugal, do Turismo de Portugal e, em breve, haverá parcerias com algumas câmaras municipais.
Sobre o papel destes projectos no turismo, a mesma fonte adianta que “com a evolução constante, criaram-se novas necessidades, incluindo a inserção de novas tecnologias nesta área”, acrescentando ainda que “a função da JiTT passa por proporcionar ao utilizador uma estadia culturalmente perfeita, sem mapas, livros e preocupações”.
Para o futuro, Rute Figueiredo não levanta o véu, mas dá sinais de que há muito caminho para percorrer. “Estamos a trabalhar com as câmaras municipais e com o Turismo de Portugal devido ao crescente interesse no país como destino turístico e temos mais dois mercados estrangeiros marcados e prontos a arrancar”.
SeaBookings: do digital para a água
O nome já aponta alguns caminhos, mas o Publituris quis saber mais e entrou em contacto com a SeaBookings. Bo-Irik parte para as explicações sem rodeios. “Somos uma plataforma de reservas para actividades náuticas com passeios de barco e desportos aquáticos. Estabelecemos a ponte entre os operadores marítimos e o turista”, diz.
De seguida, descasca mais um pouco a cebola. “Disponibilizamos 150 actividades: desde surf em Cascais, pesca em Aveiro, mergulho em Sagres ou uma observação das grutas de Benagil”, lembrando que, em Julho deste ano, “foram feitas 600 reservas pela SeaBookings”. A origem dos turistas é sobretudo do Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha, França, Holanda e Espanha.
Sobre a importância da SeaBookings no panorama turístico nacional, a co-fundadora do projecto diz que “regra geral, os operadores marítimos em Portugal são de pequena dimensão e, embora forneçam experiências inesquecíveis aos turistas, carecem de algumas competências no marketing, nomeadamente no online”, destaca. “Acreditamos na importância da digitalização dos operadores marítimos”, complementa, acrescentando que, “dessa forma é possível ajudar o operador a ganhar visibilidade online e a ser mais facilmente encontrado pelo turista”.
Infraspeak, o backstage da hotelaria
“Uma solução web, mobile e de sensores que permite aos hotéis centralizar toda a informação sobre a sua manutenção, aumentando a eficiência, disponibilidade de quartos e satisfação de clientes e reduzindo custos de burocracia em mais de 70%”. Felipe Ávila da Costa, co-founder da Infraspeak é o autor desta declaração.
Ainda no mesmo registo, explica a utilidade do serviço disponibilizado a clientes como os Hotéis Vila Galé, Intercontinental ou Crowne Plaza. “Muitos hotéis ainda recorrem a ficheiros Excel, papéis ou software tecnologicamente desactualizado para gerir os processos de manutenção preventiva e correctiva, resultando em muito trabalho administrativo, baixa produtividade de técnicos e gestores, desperdício de tempo e dinheiro em deslocações desnecessárias, custos imprevistos devido à dificuldade de planeamento e controlo”, enumera.
A Infraspeak tem, actualmente, 22 unidades hoteleiras a utilizar o seu serviço, gere mais de 50 mil equipamentos e mais de 560 mil tarefas de manutenção. Números que revelam a importância da startup para o universo da hotelaria em Portugal. Felipe Ávila da Costa aproveita o assunto para sublinhar a relevância das empresas tecnológicas. “O sector está a ser revolucionado por startups tecnológicas como o Airbnb, Tripadvisor, Zomato, entre outras, mas também está a ser positivamente influenciado por diversas soluções inovadoras que melhoram a eficiência operacional e/ou a qualidade do serviço prestado aos clientes”.
Climber, ou como “salvar” os hoteleiros
A Climber nasceu em 2015 e fez-se ao mercado com uma ideia firme: criar uma solução inteligente de Revenue Management (RMS) que auxilie os hotéis independentes a maximizar os seus lucros através da automatização do seu sistema de preços e distribuição para os diferentes canais de distribuição na Internet.
Daniel Caeiro, customer happiness da startup, explica que aquele sistema “salva os hoteleiros de gastarem horas a gerir variações de preços, a fazer a gestão de disponibilidades, criação de relatórios manuais e a analisar dados”, detalha, acrescentando ainda que “este é um sistema que automatiza tarefas diárias”.
Questionado sobre a penetração no mercado da solução desenvolvida pela Climber, afirma que “é intenção da empresa atingir os 140 clientes pagantes até final do ano e expandir, nos próximos seis meses, para o Reino Unido, França, Alemanha e, mais tarde, Estados Unidos”.
Sobre o turismo em Portugal e a sua relação com a tecnologia, Daniel Caeiro afirma que “sendo uma indústria em crescimento, é vital que os hotéis continuem a trabalhar no aumento da sua eficiência a partir da incorporação de mais tecnologia e que esta os ajude a potenciar os resultados e a despender menos tempo em tarefas repetitivas”. A finalizar, mais um apontamento: “Os channel managers entraram recentemente no dia-a-dia dos hotéis e os softwares de revenue management serão os próximos a fazê-lo”.
Hole 19: o golfe não fica de fora
“Estamos a revolucionar o universo do golfe e a forma como os golfistas e campos da modalidade se conectam entre si em todo o mundo”. Esta declaração é a pólvora para o que vem a seguir. A autoria é de Anthony Douglas, fundador da Hole19 que, em conversa com o Publituris, continua a apresentar a sua criação. “A nossa aplicação traz um conjunto infinito de possibilidades à indústria do golfe que vale já mais de 90 mil milhões de euros em todo o mundo, dos quais 62 mil milhões estão concentrados nos Estados Unidos”, revela.
Números que nos dão uma ideia do alcance de negócio da Hole19 e que, segundo Anthony Douglas, são o alvo das operações. “Através da Hole19, os mais de 70 milhões de golfistas espalhados pelo globo podem tornar-se numa verdadeira comunidade, ligados entre si e conectados com os campos de golfe em tempo real”.
Esta aplicação permite ainda partilhar estatísticas, rankings, mapa de buracos, entre outras funcionalidades, sendo que o número de data points angariados é já superior a 10 mil milhões e o número de utilizadores ultrapassou os 900 mil, “o que torna a Hole19 no local de excelência para a comunidade ligada a este desporto”.
A Hole19 tem ainda 4,5 milhões de rondas jogadas através da app, está presente em 180 países, disponível em 14 idiomas e cobre 96% do total de campos de golfe no mundo inteiro.
Zarco: aproximar os turistas das cidades
João Monteiro, fundador da Zarco, falou com a Publituris sobre a sua startup e aplicação que tem o mesmo nome. Um software feito por gente ligada a áreas como História, Arquitectura, Arqueologia, Turismo ou Fotografia com o objectivo de aproximar o turista dos destinos que visita.
“Devemos conhecer a cidade através de experiências, vivências e um bom conhecimento local de quem habita nela. Queremos que, um arquitecto estrangeiro, por exemplo, visite o Porto ou Lisboa e possa observar a cidade através dos olhos de um arquitecto nacional e respire, assim, o destino como um local”, explica o fundador da Zarco.
Ainda na mesma linha, João Monteiro recorda que “se vive cada vez mais numa realidade em que tudo se encontra na palma das mãos e, nesse sentido, foi desenhada uma aplicação que permite aos viajantes reservar o seu anfitrião local com apenas três toques”.
A operar em Lisboa e no Porto, a Zarco pretende crescer para o resto do país. “A Vodafone”, diz o responsável, “será vital neste processo. “Tudo isto tem sido possível devido ao apoio da Vodafone Power Lab, aceleradora da Vodadone Portugal, onde a Zarco está incubada. Queremos também fazer evoluir a empresa para fora de Portugal”, encerra.
O melhor destino a melhor preço: eis o Tripaya
André Ramos foi um dos co-fundadores do Tripaya. Um motor de pesquisa de viagens “com um racional inovador e único”. “Compara mais de 100 sites de viagens de forma a apresentar a melhor combinação de voo + hotel numa base de dados de mais de dois mil destinos curados por nós”, começa por dizer.
De acordo com o responsável, “tudo o que o utilizador precisa definir é o seu orçamento e quais os seus interesses e, após isso, o Tripaya irá sugerir os melhores destinos para onde pode ir, já com voo e hotel incluídos”.
Na base deste motor de pesquisa de viagens está a alteração do perfil do viajante nos dias de hoje: há uns anos, o habitual, seria juntar todos os dias de férias e gastá-los num só destino que já estava há imenso tempo definido. Actualmente, não é assim e André Ramos explica porquê.
“Os viajantes preferem dividir as suas férias por vários blocos e viajar três ou quatro dias, cinco vezes por ano. Mais: além da viagem, procuram experiências únicas, sendo que encontrar destinos diferentes é uma tarefa que ocupa muito tempo. Os sites de viagens não acompanharam esta evolução no perfil do viajante, ficaram muito focados em ajudar quem sabe para onde quer ir, mas ninguém está a tratar de quem não sabe, precisamente o que o Tripaya faz”.
Convidado a abordar a importância das startups no turismo em Portugal, o co-fundador da empresa é taxativo. “Uma das áreas que tem sofrido uma maior disrupção nos últimos anos é, sem dúvida, a do turismo e muito devido ao trabalho das startups”.
Para André Ramos, “quando se observa o trabalho que as agências tradicionais faziam há 10 anos, nota-se que pouco mudou”, alerta. Depois, os números para sustentar a sua opinião. “85% de todas as viagens feitas em 2015 foram reservadas online”.
B-Guest: permitir a comunicação hotel/cliente
Fundada por João Vieira Marques, a B-Guest é uma Guest Engagement Platform que possibilita que qualquer hotel comunique com os seus hóspedes antes, durante e após a sua estadia, em multicanal, de forma automatizada e inteligente. Em conversa com o Publituris, o CEO da startup explica, em detalhe, o modus operandi do serviço. “O hotel define em que momento da estadia quer comunicar com cada hóspede, utilizando para o efeito um conjunto de campanhas já pré-definidas ou criando campanhas customizadas e a partir daí todos os seus hóspedes começam, ou apenas um determinado segmento, começam a receber essas campanhas através de email, sms, push notifications e Facebook Messenger”.
Ainda no mesmo registo, João Vieira Marques sublinha que “todas estas campanhas têm como objectivo fazer um up-sell dos serviços do hotel ou simplesmente informar algo relevante”.
Actualmente, a B-Guest está presente em três países e tem mais de 300 clientes. Em Portugal, o destaque vai para o Grupo Vila Galé, Altis, Blue & Green, e outros independentes como o The Oitavos, Monte Santo Resort e o ZMar. Lá fora, o Grande Hyatt São Paulo e o Sheraton WTC São Paulo, ambos no Brasil. Já o crescimento do ponto de vista de utilizadores/hóspedes, a taxa de crescimento mensal situa-se na ordem dos 100% e representando uma utilização de mais de 5000 hóspedes.
Tendo por base estes números e a própria tendência da hotelaria a nível mundial, o CEO da B-Guest sublinha “a efectiva necessidade de os hotéis conseguirem rentabilizar ao máximo os serviços que disponibilizam aos seus hóspedes com impacto positivo nas suas receitas, bem como optimizar muitos dos seus processos existentes com os seus clientes”.
By Cool World, o melhor do destino
“O By Cool World proporciona momentos memoráveis nas cidades”. É desta forma que Júlia Vilaça se apresenta ao Publituris. Mais a fundo, acrescenta que “através de um trabalho de curadoria, primeiro experimenta-se e depois escolhe-se”. “Visitamos, fotografamos, fazemos entrevistas e só depois seleccionamos os melhores espaços que a cidade oferece. Após seleccionarmos os espaços, partilhamo-los no site e na app”.
Presente em Braga, Lisboa e Nova Iorque, o By Cool World pretende, no futuro, marcar presença nas 30 cidades mais cosmopolitas do mundo.
Sobre o trabalho já realizado pela startup, Júlia Vilaça destaca “os 320 espaços curados, os mais de 130 mil pageviews/mês e o facto de, logo no seu lançamento, ter ultrapassado o TripAdvisor e o Booking na App Store”.
Artigo de Opinião | Empreendedorismo no ADN do Turismo de Portugal
Luís Araújo, Presidente do Turismo de Portugal
A competitividade e inovação são, nos dias de hoje, determinantes para a o sector do Turismo, sendo por isso fundamental a sua disseminação nesta actividade, sem que ela domine apenas os novos negócios, nascidos de startups. Pretendemos, assim, que a partilha de ideias e de tendências de mercado, numa área tão rica e inovadora como esta, envolva o trinómio: startups, investidores e empresários.
A actuação do Turismo de Portugal deverá servir como catalisador do empreendedorismo e da inovação, enquanto drivers decisivos para o sucesso desta actividade económica. Queremos contribuir para a consolidação e sustentabilidade das empresas turísticas, sejam elas empreendimentos turísticos, empreendimentos de animação turística, estabelecimentos de restauração e bebidas, agências de viagens, rent-a-car ou quaisquer empresas que tenham a sua atividade ligada a este sector.
Com este intuito, o Turismo de Portugal tem implementado várias iniciativas externas no sentido de estimular o empreendedorismo:
– o Tourism Creative Factory, um programa de aceleração de startups desenvolvido pela Rede de Escolas do Turismo de Portugal;
– o Discoveries, programa de aceleração para startups nacionais e internacionais da área de turismo que visa potenciar o desenvolvimento do turismo em Portugal através da criação e implementação de produtos ou serviços inovadores (em parceria com a Fábrica de Startups);
– o Programa +Património +Turismo, que pretende estimular o surgimento de startups e de novos negócios, nomeadamente de base local ou regional, associados ao turismo e à valorização do património cultural e natural do país;
– o Tourism Day, evento que fomenta a ligação entre startups, investidores de referência nacionais e internacionais, empresários do sector, investigadores e organizações (em parceria com a Beta-i);
– a Linha de Apoio à Internacionalização de Startups na área do turismo, a qual visa ampliar a participação de startups portuguesas em feiras internacionais do sector.
E, como não poderia deixar de acontecer, importa também destacar o forte envolvimento do Turismo de Portugal na Websummit que se concretizará num conjunto de acções que visam afirmar e potenciar a inovação e o empreendedorismo das empresas deste sector, aspecto crucial para a sua afirmação e crescimento.
Internamente, estão a ser desenvolvidas iniciativas de informação e formação aos colaboradores do Turismo de Portugal para que esta realidade (a importância das startups e o papel do empreendedorismo no turismo nacional) seja cada vez mais presente e transversal nas diversas competências atribuídas ao organismo.
Estamos, assim, empenhados na aposta de aceleração de startups com o objectivo de criar novas dinâmicas na economia nacional, acolher e promover projectos criativos e empreendedores e continuar a posicionar Portugal como um destino turístico distintivo e inovador, logo mais competitivo.