Mais e melhor Turismo Rural
Como está o Turismo Rural em Portugal e o que deve ser feito na promoção do produto é um dos pontos que abordamos neste dossier, onde damos, também, a conhecer alguns exemplos da oferta nacional.
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Como está o Turismo Rural em Portugal e o que deve ser feito na promoção do produto é um dos pontos que abordamos neste dossier, onde damos, também, a conhecer alguns exemplos da oferta nacional.
O Turismo Rural tem vindo a ganhar relevância ano após ano em Portugal. Este tipo de alojamento aproveita as valências de cada destino, tornando-se diferenciador e autêntico. Falámos com a Federação Portuguesa de Turismo Rural e com as Casas Açorianas, duas entidades que se têm destacado na promoção deste tipo de produto e cujas considerações demonstram a sua situação em Portugal.
Análise
Começamos por fazer uma análise ao panorama nacional. Cândido Mendes, da Federação Portuguesa de Turismo Rural, começou por falar pelo lado da oferta: “Tem havido uma forte aposta na criação de estruturas de elevada qualidade e, também, maior racionalidade entre a paixão do investimento e a sua razoabilidade. No passado, os investimentos foram muito mais propiciados e motivados pela parte da emoção, e, na maioria dos casos, mal estruturados quanto à sua razoabilidade económica, nomeadamente, o retorno do investimento, onde a desproporção entre os valores investidos e os prazos de retorno foram claramente mal avaliados.” Uma situação que o responsável diz que “tem vindo a ser corrigida, quer pela parte dos investidores, quer pela parte da tutela, existindo, actualmente, mais rigor na elaboração e análise dos projectos, quanto à sua viabilidade”. Pode, assim, “afirmar-se que houve um crescimento qualitativo que se traduz também numa qualificação da oferta extremamente importante e necessária para a atracção de turistas para os territórios do mundo rural”.
Gilberto Vieira, das Casas Açorianas, ressalvou estar mais perto da realidade no arquipélago, mas que “tem conhecido um crescimento notável, após um esforço de divulgação de muitos anos daquilo que verdadeiramente temos de único e que distingue o arquipélago em vertentes que vão da paisagem, de reconhecidamente deslumbrante, aos modos de vida calmos, às tradições, gastronomia tradicional, interacção com a natureza, cultura sedimentada em séculos de isolamento, mas, ainda assim, com portas abertas ao mundo – como era o caso das carreiras da Índia e do Novo Mundo, que por aqui passavam -, à segurança e à afabilidade intrínseca e natural do povo açoriano para bem receber, tenho constatado que a oferta, no todo nacional, tem vindo a ser aperfeiçoada, apostando em características semelhantes à nossa realidade”.
Gilberto Vieira entende ser este o caminho: “Apostar no que temos de distintivo, num mercado global que anseia por experiências autênticas e diferenciadoras. Este é um nicho de mercado que pode potenciar o destino, já de si atractivo, de Portugal, com motivos de interesse conhecidos que vão desde o sol e as praias, à beleza de uma cidade como Lisboa, com o fado incluído, à magnífica paisagem do Douro, ícones que ‘escondem’ um maná de pequenos recantos e experiências espalhados por todo o país. E é aí que reside a importância do nosso Turismo Rural e de natureza. Que tem um mercado muito mais amplo do que se pode pensar.”
Promoção
Cândido Mendes é da opinião que, “de um modo geral, todos os agentes consideram que não existe uma estratégia concertada que vá ao encontro das necessidades, mas verifica-se uma evolução desde logo quanto ao conceito e à forma da promoção”. Esta evolução “tem a ver com a visão que hoje existe sobre as valências dos territórios, a sua diversidade, os seus factores de atractividade, as suas infra-estruturas e as suas capacidades agregadoras. Hoje, a promoção é mais pensada, e bem, na óptica do turista, daquilo que este procura e na forma de satisfazer essa procura. Por isso, pensamos que a promoção tem que se fazer muito pela vertente dos territórios, e pela sua valorização, pela capacidade de gerar eventos que potenciem a deslocação de turistas”.
“Portugal tem feito apostas muito assertivas na forma de comunicação da sua oferta turística que tem potenciado um desenvolvimento acentuado da actividade, com a qual nos regozijamos. Estas apostas têm tido um excelente efeito sobretudo nos segmentos City Breaks, Touring Cultural e Sol e Praia. Porém, pensamos que será muito importante aproveitar as nossas valências territoriais e de oferta turística do mundo rural para que exista alguma descentralização e descongestionamento de algumas áreas, oferecendo ao turista outras alternativas enriquecedoras das experiências da viagem e, deste modo, podermos também através da actividade turística contribuir para esbater algumas diferenças ao nível do desenvolvimento dos territórios”, defendeu a Federação Portuguesa de Turismo Rural.
Já as Casas Açorianas afirmaram que, “dada a pequena dimensão das unidades que se dedicam ao Turismo Rural e de natureza, creio ser essencial promover o associativismo, como forma de ganhar dimensão promocional e de rentabilização de recursos”. “Foi esse caminho que seguimos nos Açores, particularmente na constituição das Casas Açorianas – Associação de Turismo em Espaço Rural, que junta seis dezenas de unidades, afirmando-se como um parceiro relevante na promoção e divulgação do Turismo Rural e de Natureza, em particular, e do destino Açores, de modo geral”. É, também, fundamental “que as autoridades responsáveis pelo Turismo tenham plena consciência de que a aposta neste segmento é essencial e que ajam de acordo com esse principio. Com uma política de promoção mais abrangente e com estratégias que conduzam o turista a vivenciar o nosso mundo rural, oferecendo na mesma viagem os vários aspectos que resultam das segmentações, estaremos com certeza a contribuir para a consolidação do destino turístico Portugal e a potenciar um aumento dos índices de satisfação dos turistas que nos visitam, sem que isso represente perda para os destinos que se encontram em alta, bem pelo contrário. Ao complementar as experiências, estamos a potenciar ainda mais o aumento de visitantes, e a potenciar um aumento da actividade de uma forma mais sustentável e descentralizadora.”
Posicionamento Ideal
À questão sobre como gostava de ver o Turismo Rural posicionado, Cândido Mendes respondeu: “É fundamental o combate à sazonalidade e promover um maior equilíbrio quer nas taxas de ocupação, quer nos preços médios de venda. Para se gerar esse desejado equilíbrio, é fundamental que exista uma maior visibilidade do produto a nível internacional, como forma de combater a forte dependência da procura interna. Tirar mais partido do potencial de cada uma das regiões de promoção turística e da proximidade territorial potenciada pelos três principais aeroportos que temos, Faro, Lisboa e Porto, para fomentar o segmento Fly & Drive, e apostar no marketing digital, desenvolvendo estratégias de comunicação que dêem a conhecer os territórios, as suas valências, as suas actividades e a sua oferta turística global (alojamento, restauração, paisagem, cultura, animação).” Algo que o responsável diz ser um factor crucial “para fazer crescer as taxas de ocupação no Turismo Rural, melhorar a pequena economia local e contribuir para a fixação de pessoas nos territórios do mundo rural”. Gilberto Vieira, por seu lado, afirmou: “Precisamente no caminho que está a ser trilhado. Que continue a haver a noção de que o nosso Turismo Rural é fundamental, diferenciador, atractivo, visto como uma mais-valia que em nada reduz – antes pelo contrário – ofertas mais convencionais e consolidadas.”
OPINIÃO DAS UNIDADES DE ALOJAMENTO
“O segmento de Turismo Rural é um segmento que tem crescido. A procura de experiências genuínas e um produto autêntico é cada vez maior. Neste sentido, não diríamos que é um segmento que apresenta dificuldades, mas sim oportunidades. Aqui, o factor chave é conseguir uma boa visibilidade junto ao nosso potencial cliente”, disse Gonçalo Pessoa, proprietário e director do Sublime Comporta Country Retreat & SPA, questionado sobre as dificuldades que enfrenta.
Por sua vez, Rita Soares, da Malhadinha Nova, é da opinião que o segmento “não enfrenta dificuldades, mas sim oportunidades. De facto, a tendência mundial do turista é a procura de um tipo de turismo diferenciado, onde o tempo é privilegiado, mas não só, o regresso à terra, às origens, o contacto com as tradições locais, com a cultura de uma determinada região”. O turista “procura ser recebido de forma individualizada, experiências ligadas a diversas temáticas, de que são exemplo a Gastronomia, os Vinhos, o desporto, a aventura, a cultura, entre outras. Desta forma, o Turismo Rural tem imensas vantagens pela facilidade que tem em atingir um perfil de turista com um nível socio-económico e cultural bastante elevado, desde que lhe ofereça, em ambiente rural, um conjunto de condições que lhe permitam viver estas experiências de acordo com as suas expectativas, que são elas: o conforto, requinte, luxo, equipas profissionais que recebem de forma diferenciada e muito focada nos detalhes e a oferta de experiências criativas, inovadoras e muito enriquecedoras a todos os níveis .”
Sobre o apoio das entidades e institutos públicos, Governo e autarquias, Gonçalo Pessoa defende que os primeiros “têm acompanhado a crescente procura deste segmento, trazendo oportunidades e criando suportes que dão visibilidade à mesma”. Rita Soares considera, igualmente, que os apoios existem, chamando a atenção para os “vários programas do Turismo de Portugal de apoio ao desenvolvimento de projectos que privilegiam o desenvolvimento do turismo em zonas menos desenvolvidas, em zonas rurais”.
CASAS DE SÃO JOSÉ
As Casas de São José, em Rio Maior, ainda não foram inauguradas, mas já estão em funcionamento três das nove casas que a unidade está a construir, além da piscina, sala de eventos e equipamento infantil. O conceito desta unidade é o de ‘learning while travel’, ou seja, “permitir aos hóspedes interagir com a gente local e conhecer o modo de vida rural, a gastronomias, tradições e costumes da terra, podendo observar e participar na execução de tarefas agrícolas e pecuárias”.
Os preços das casas já em funcionamento variam entre os 70 euros e os 260 euros, consoante o alojamento (Açucenas, Buganvílias e Alecrim) e a época. As metas para 2016 passam pela “consolidação no mercado e aumento da taxa de ocupação”.
PÁTIO LODGE REINTERPRETA AGROTURISMO NO FAIAL
O PÁTIO Lodge abriu portas no início do passado mês de Maio no lado Norte da Ilha do Faial, nos Açores. O agroturismo oferece quatro quartos duplos e um apartamento, igualmente com um quarto duplo. Victor Antonius Hucke, proprietário do PÁTIO Lodge, começa por explicar que esta unidade é uma reinterpretação “da modalidade do Agroturismo”, referindo que o objectivo é que os hóspedes se sintam como se de sua casa se tratasse “no meio do mundo dos cavalos e da vida rural, seja nos quartos mobilados com móveis de madeira de Cryptomeria local ou com lavabos de basalto vulcânico, seja no lounge em frente da lareira, no jardim com plantas naturais ou no terraço onde eles aproveitam a cozinha típica dos Açores com uma vista deslumbrante para o Atlântico e para as Ilhas do Grupo Central dos Açores”.
Esta unidade, que abriu portas a 2 de Maio de 2016 e foi inaugurada pelo Secretário do Turismo dos Açores, Vitor Fraga, e o Presidente da Ilha do Faial, José Leonardo, é composto por quatro quartos duplos e um apartamento com quarto duplo. Além do alojamento, o PÁTIO Lodge oferece passeios a cavalo “com os nossos 15 cavalos da raça Lusitano” na Ilha do Faial, entre duas horas e uma semana inteira; trails com guias do Parque Natural da Ilha do Faial, “como, por exemplo, a descida dentro da caldeira do vulcão do Faial”, tours pela ilha a bordo de um dos três Land Rover Defender que a unidade dispõe; canyooning e mergulho; whale watching; e natação com os golfinhos. No que concerne os preços praticados, Victor Antonius Hucke indica que as valores começam nos 80 euros por noite pelo quarto duplo e 100 euros por noite pelo apartamento. “A nossa meta para 2016 é ganhar mais experiência de forma a oferecer o melhor aos nossos clientes para as suas férias no paraíso no meio do Atlântico”, conclui o proprietário.
CERCA DESIGN HOUSE INVESTE 500MIL€ EM EXPANSÃO
Pouco mais de um ano após ter aberto portas, a unidade Cerca Design House, localizado no Fundão, prepara a sua expansão e vai inaugurar, em Agosto, cinco novas villas, fruto de um investimento de 500 mil euros. Estas novas villas são autónomas do edifício principal e estão totalmente equipadas, além de darem acesso a um jardim privado com uma piscina comum. Estes alojamentos têm capacidade para quatro adultos, com a hipótese, mediante análise, de serem colocadas duas camas extra. De acordo com Marta Rafael, proprietária da Cerca Design House, o principal objectivo com esta expansão é “proporcionar uma oferta mais diferenciada e que vai de encontro à necessidade de oferecer uma privacidade diferente a grupos ou famílias que procuram outro tipo de comodidades”.
A unidade “nasce da harmoniosa fusão entre o design contemporâneo e exclusivo com a sobriedade da pedra que remete para a época original, a dos morgados. Com uma oferta total de 10 quartos, divididos em três tipologias, esta unidade é o resultado do sonho de criar um refúgio elegante e moderno onde poderá relaxar no aconchego das Serras da Estrela e da Gardunha”, lê-se em comunicado. Recorde-se que o Cerca Design House abriu portas em Março de 2015 após a reabilitação do antigo Solar do séc. XVII, num investimento de 800 mil euros, dos quais o programa PRODER financiou 180 mil. Segundo fonte oficial, por altura da abertura da unidade, este projecto aliou também a “recuperação e restauro de imóveis à experiência da hotelaria e ao desejo de inovar e contribuir para o desenvolvimento sustentável do turismo na região da Beira Interior”. “Pretendemos distinguir-nos e proporcionar um ambiente calmo e tranquilo, em que o cliente possa vir repousar do stress citadino e das suas preocupações diárias. Aqui o cliente sentir-se-á num espaço único, onde a decoração e as peças de design presentes na casa foram pensadas e desenhadas exclusivamente para quem nos visita”, explicou, na altura, a mesma fonte.
HOTEL RURAL QUINTA DO MARCO QUER REAFIRMAR MARCA
O Hotel Rural Quinta do Marco, localizado em Santa Catarina da Fonte do Bispo, em Tavira, Algarve, reabriu em Fevereiro de 2016 após um investimento de 300 mil euros na remodelação das diversas áreas da unidade. Hélder Martins, director-geral, explica que a remodelação do Hotel Rural Quinta do Marco consistiu na “recuperação total a nível de pintura, canalizações, ar condicionado, electricidade, aquisições da totalidade de mobiliários e equipamentos, na recuperação dos jardins com podas e novas plantações para substituírem árvores e plantas que entretanto tinham morrido, nova sinalética e recuperação de toda a parte agrícola”, entre outros pormenores que reavivaram a imagem de Tavira que a unidade adoptou como conceito.
Com 24 quartos, entre duplos e triplos com capacidade para quatro pessoas, o Hotel Rural Quinta do Marco disponibiliza aos seus clientes piscinas exteriores, jacuzzi, sauna e banho turco, sala de massagens, percursos pedestres dentro e fora da propriedade, bicicletas de BTT com a disponibilização de vários percursos de dificuldades diversas, passeios na Ria Formosa, visitas a lagar de azeite e destilaria de medronho, participação nas actividades agrícolas, alimentar os animais na quinta, entre outras programas. A unidade dispõe, ainda, de um restaurante que não só serve os clientes, como está aberto ao exterior. Os preços médios, nesta época, são de 77 euros por noite em quarto duplo com pequeno-almoço; e de 138 euros por noite para o triplo, igualmente com a primeira refeição do dia incluída. Em Agosto, os preços sobem para os 158 euros e 265 euros consoante a tipologia requerida.
Sobre os objectivos para este ano, Hélder Martins diz que o Hotel Rural Quinta do Marco quer “afirmar a marca, com a fidelização dos clientes; continuar a estratégia de aumentar a percepção da qualidade da unidade que, por exemplo, hoje tem a melhor classificação no Booking para toda a zona; e continuar a aumentar o ‘value for money’ na disponibilização de uma unidade de referência entre os hotéis de charme, localizado no “Verdadeiro Algarve”.”
CASAS DO LUPO QUEREM APAIXONAR TURISTAS PELO INTERIOR
As Casas do Lupo, situadas na Aldeia da Lapa do Lobo, no concelho de Nelas, iniciaram actividade em Maio de 2014 e querem “continuar a fazer com que as pessoas se apaixonem pelo turismo do interior, promovendo, em simultâneo, a região e proporcionando uma experiência única, diferente e relaxante através daquilo que melhor sabemos fazer: a arte de bem receber as nossas visitas”. Bernardo Torres, proprietário, explica que a unidade trata de “um projecto turístico que nasceu da vontade de preservar algum do património civil da aldeia da Lapa do Lobo, pertencente ao concelho de Nelas, devolvendo-lhe a beleza das suas centenárias casas de granito e dinamizando ao mesmo tempo a vivência quotidiana da sua população”.
“O projecto arquitectónico consistiu na recuperação de quatro casas de traça típica beirã situadas no eixo histórico da aldeia. A reconstrução foi, sempre que possível, fiel à utilização dos materiais construtivos tradicionais da região (granito e madeira), combinando de forma harmoniosa e subtil com alguns traços de contemporaneidade e conferindo às Casas do Lupo um ambiente muito especial e único.” As casas mantiveram o nome dos antigos proprietários: Laurita, Nascimenta, Cintinha e Ester. As casas da Laurita e da Nascimenta possuem ‘lojas’ no rés-do-chão e o piso superior é destinado à habitação. Estão ligadas através de um varandim de madeira tipicamente beirão e dispõe de cinco quartos com características “muito diferenciadas, privilegiando a vivência da aldeia”. A casa do Cintinha está situada no jardim “tem por base uma casa de granito prolongada através de uma intervenção arquitectónica contemporânea, inclui um quarto de ambiente tradicional e dois de atmosfera ‘retro’.” Cada um destes oito quartos, segundo Bernardo Torres, “tem personalidade própria, a começar pelo nome, sugerido pelos motivos, temas e cores que inspiraram a sua decoração e pelas suas características arquitectónicas – o quarto Verde, das Camélias ou dos Galos”. Por fim, “em frente à entrada principal, do outro lado do Terreiro do Antunes, a casa da Ester deu origem a um apartamento T2, com sala, cozinha, varanda e sótão, que permite uma estadia com uma autonomia diferente”.
As Casas do Lupo oferecem, ainda, o que Bernardo Torres considera “experiências muito especiais”: “ligadas à própria aldeia, uma aldeia bem viva e activa, com uma história e tradição muito próprias”; “partir à descoberta da região da Beira Alta e do seu património, através da possibilidade única de usufruir de um roteiro (especial e especificamente criado para o efeito) com um conjunto de percursos que lhe permitirão reviver o prazer de passear”; conhecer a Região Demarcada do Dão, “visitando quintas e adegas”; usufruir “da gastronomia típica da Beira Alta, não esquecendo o famoso Queijo da Serra, conhecendo os famosos restaurantes da região ou usufruindo das refeições ligeiras servidas no sossego das Casas do Lupo”; “estar em contacto com a natureza, conhecendo uma quinta (reserva privada das Casas do Lupo) com vistas deslumbrantes, onde a preservação da paisagem e das espécies é palavra de ordem”; e “fazer caminhadas a pé ou passeios de bicicleta na aldeia e campos circundantes, conhecer a ecopista do Dão ou mesmo fazer “paddle surf” no rio Mondego”. O preço médio das Casas do Lupo é de 100 euros por quarto duplo.
CASAS NOVAS COUNTRYSIDE HOTEL SPA & EVENTS QUER AUMENTAR VENDAS EM 10%
O Casas Novas Countryside Hotel Spa & Events, situado no Redondelo, no concelho de Chaves, oferece diversas valências a quem o visita, mas assenta o seu encanto no solar do século XVIII recuperado e que alberga alguns dos quartos da unidade. Com um total de 27 quartos, cinco dos quais instalados no referido solar, que data de 1749 e foi totalmente recuperado, e os outros 22 localizados numa ala moderna da unidade, o Casas Novas Countryside Hotel Spa & Events, que abriu as suas portas há oito anos, é constituído por dois blocos simétricos e unidos pelo pátio de claustros, apostando na oferta de “qualidade e requinte em ambiente rural”.
Além do alojamento, a unidade de Turismo Rural integra, ainda, um restaurante, um centro multiusos, um health club, um campo polidesportivo e um parque infantil Em termos dos valores cobrados pela unidade, o quarto duplo standard no Casas Novas Countryside Hotel Spa & Events tem um preço a partir de 63 euros durante a semana e 75 euros no fim-de-semana, durante a época baixa. Nos meses de época alta, os preços sobem para os 75 euros durante a semana e 85 euros no fim-de-semana. No que respeita aos objectivos delineados para o presente ano, o Casas Novas Countryside Hotel Spa & Events tem a sua estratégia definida para proceder à consolidação de financiamento, promoção da unidade de Turismo Rural e aumentar as vendas em 10%!