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Mais e melhor Turismo Rural

Como está o Turismo Rural em Portugal e o que deve ser feito na promoção do produto é um dos pontos que abordamos neste dossier, onde damos, também, a conhecer alguns exemplos da oferta nacional.

Patricia Afonso
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Como está o Turismo Rural em Portugal e o que deve ser feito na promoção do produto é um dos pontos que abordamos neste dossier, onde damos, também, a conhecer alguns exemplos da oferta nacional.

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Como está o Turismo Rural em Portugal e o que deve ser feito na promoção do produto é um dos pontos que abordamos neste dossier, onde damos, também, a conhecer alguns exemplos da oferta nacional.

O Turismo Rural tem vindo a ganhar relevância ano após ano em Portugal. Este tipo de alojamento aproveita as valências de cada destino, tornando-se diferenciador e autêntico. Falámos com a Federação Portuguesa de Turismo Rural e com as Casas Açorianas, duas entidades que se têm destacado na promoção deste tipo de produto e cujas considerações demonstram a sua situação em Portugal.

Análise

Começamos por fazer uma análise ao panorama nacional. Cândido Mendes, da Federação Portuguesa de Turismo Rural, começou por falar pelo lado da oferta: “Tem havido uma forte aposta na criação de estruturas de elevada qualidade e, também, maior racionalidade entre a paixão do investimento e a sua razoabilidade. No passado, os investimentos foram muito mais propiciados e motivados pela parte da emoção, e, na maioria dos casos, mal estruturados quanto à sua razoabilidade económica, nomeadamente, o retorno do investimento, onde a desproporção entre os valores investidos e os prazos de retorno foram claramente mal avaliados.” Uma situação que o responsável diz que “tem vindo a ser corrigida, quer pela parte dos investidores, quer pela parte da tutela, existindo, actualmente, mais rigor na elaboração e análise dos projectos, quanto à sua viabilidade”. Pode, assim, “afirmar-se que houve um crescimento qualitativo que se traduz também numa qualificação da oferta extremamente importante e necessária para a atracção de turistas para os territórios do mundo rural”.

Gilberto Vieira, das Casas Açorianas, ressalvou estar mais perto da realidade no arquipélago, mas que “tem conhecido um crescimento notável, após um esforço de divulgação de muitos anos daquilo que verdadeiramente temos de único e que distingue o arquipélago em vertentes que vão da paisagem, de reconhecidamente deslumbrante, aos modos de vida calmos, às tradições, gastronomia tradicional, interacção com a natureza, cultura sedimentada em séculos de isolamento, mas, ainda assim, com portas abertas ao mundo – como era o caso das carreiras da Índia e do Novo Mundo, que por aqui passavam -, à segurança e à afabilidade intrínseca e natural do povo açoriano para bem receber, tenho constatado que a oferta, no todo nacional, tem vindo a ser aperfeiçoada, apostando em características semelhantes à nossa realidade”.

Gilberto Vieira entende ser este o caminho: “Apostar no que temos de distintivo, num mercado global que anseia por experiências autênticas e diferenciadoras. Este é um nicho de mercado que pode potenciar o destino, já de si atractivo, de Portugal, com motivos de interesse conhecidos que vão desde o sol e as praias, à beleza de uma cidade como Lisboa, com o fado incluído, à magnífica paisagem do Douro, ícones que ‘escondem’ um maná de pequenos recantos e experiências espalhados por todo o país. E é aí que reside a importância do nosso Turismo Rural e de natureza. Que tem um mercado muito mais amplo do que se pode pensar.”

Casas de São José (21)Promoção

Cândido Mendes é da opinião que, “de um modo geral, todos os agentes consideram que não existe uma estratégia concertada que vá ao encontro das necessidades, mas verifica-se uma evolução desde logo quanto ao conceito e à forma da promoção”. Esta evolução “tem a ver com a visão que hoje existe sobre as valências dos territórios, a sua diversidade, os seus factores de atractividade, as suas infra-estruturas e as suas capacidades agregadoras. Hoje, a promoção é mais pensada, e bem, na óptica do turista, daquilo que este procura e na forma de satisfazer essa procura. Por isso, pensamos que a promoção tem que se fazer muito pela vertente dos territórios, e pela sua valorização, pela capacidade de gerar eventos que potenciem a deslocação de turistas”.

“Portugal tem feito apostas muito assertivas na forma de comunicação da sua oferta turística que tem potenciado um desenvolvimento acentuado da actividade, com a qual nos regozijamos. Estas apostas têm tido um excelente efeito sobretudo nos segmentos City Breaks, Touring Cultural e Sol e Praia. Porém, pensamos que será muito importante aproveitar as nossas valências territoriais e de oferta turística do mundo rural para que exista alguma descentralização e descongestionamento de algumas áreas, oferecendo ao turista outras alternativas enriquecedoras das experiências da viagem e, deste modo, podermos também através da actividade turística contribuir para esbater algumas diferenças ao nível do desenvolvimento dos territórios”, defendeu a Federação Portuguesa de Turismo Rural.

Já as Casas Açorianas afirmaram que, “dada a pequena dimensão das unidades que se dedicam ao Turismo Rural e de natureza, creio ser essencial promover o associativismo, como forma de ganhar dimensão promocional e de rentabilização de recursos”. “Foi esse caminho que seguimos nos Açores, particularmente na constituição das Casas Açorianas – Associação de Turismo em Espaço Rural, que junta seis dezenas de unidades, afirmando-se como um parceiro relevante na promoção e divulgação do Turismo Rural e de Natureza, em particular, e do destino Açores, de modo geral”. É, também, fundamental “que as autoridades responsáveis pelo Turismo tenham plena consciência de que a aposta neste segmento é essencial e que ajam de acordo com esse principio. Com uma política de promoção mais abrangente e com estratégias que conduzam o turista a vivenciar o nosso mundo rural, oferecendo na mesma viagem os vários aspectos que resultam das segmentações, estaremos com certeza a contribuir para a consolidação do destino turístico Portugal e a potenciar um aumento dos índices de satisfação dos turistas que nos visitam, sem que isso represente perda para os destinos que se encontram em alta, bem pelo contrário. Ao complementar as experiências, estamos a potenciar ainda mais o aumento de visitantes, e a potenciar um aumento da actividade de uma forma mais sustentável e descentralizadora.”

Posicionamento Ideal

À questão sobre como gostava de ver o Turismo Rural posicionado, Cândido Mendes respondeu: “É fundamental o combate à sazonalidade e promover um maior equilíbrio quer nas taxas de ocupação, quer nos preços médios de venda. Para se gerar esse desejado equilíbrio, é fundamental que exista uma maior visibilidade do produto a nível internacional, como forma de combater a forte dependência da procura interna. Tirar mais partido do potencial de cada uma das regiões de promoção turística e da proximidade territorial potenciada pelos três principais aeroportos que temos, Faro, Lisboa e Porto, para fomentar o segmento Fly & Drive, e apostar no marketing digital, desenvolvendo estratégias de comunicação que dêem a conhecer os territórios, as suas valências, as suas actividades e a sua oferta turística global (alojamento, restauração, paisagem, cultura, animação).” Algo que o responsável diz ser um factor crucial “para fazer crescer as taxas de ocupação no Turismo Rural, melhorar a pequena economia local e contribuir para a fixação de pessoas nos territórios do mundo rural”. Gilberto Vieira, por seu lado, afirmou: “Precisamente no caminho que está a ser trilhado. Que continue a haver a noção de que o nosso Turismo Rural é fundamental, diferenciador, atractivo, visto como uma mais-valia que em nada reduz –  antes pelo contrário – ofertas mais convencionais e consolidadas.”

SUBLIME_COMPORTA_PT Owners Suite_100414_0288OPINIÃO DAS UNIDADES DE ALOJAMENTO
“O segmento de Turismo Rural é um segmento que tem crescido. A procura de experiências genuínas e um produto autêntico é cada vez maior. Neste sentido, não diríamos que é um segmento que apresenta dificuldades, mas sim oportunidades. Aqui, o factor chave é conseguir uma boa visibilidade junto ao nosso potencial cliente”, disse Gonçalo Pessoa, proprietário e director do Sublime Comporta Country Retreat & SPA, questionado sobre as dificuldades que enfrenta.

Por sua vez, Rita Soares, da Malhadinha Nova, é da opinião que o segmento “não enfrenta dificuldades, mas sim oportunidades. De facto, a tendência mundial do turista é a procura de um tipo de turismo diferenciado, onde o tempo é privilegiado, mas não só, o regresso à terra, às origens, o contacto com as tradições locais, com a cultura de uma determinada região”. O turista “procura ser recebido de forma individualizada, experiências ligadas a diversas temáticas, de que são exemplo a Gastronomia, os Vinhos, o desporto, a aventura, a cultura, entre outras. Desta forma, o Turismo Rural tem imensas vantagens pela facilidade que tem em atingir um perfil de turista com um nível socio-económico e cultural bastante elevado, desde que lhe ofereça, em ambiente rural, um conjunto de condições que lhe permitam viver estas experiências de acordo com as suas expectativas, que são elas: o conforto, requinte, luxo, equipas profissionais que recebem de forma diferenciada e muito focada nos detalhes e a oferta de experiências criativas, inovadoras e muito enriquecedoras a todos os níveis .”

Sobre o apoio das entidades e institutos públicos, Governo e autarquias, Gonçalo Pessoa defende que os primeiros “têm acompanhado a crescente procura deste segmento, trazendo oportunidades e criando suportes que dão visibilidade à mesma”. Rita Soares considera, igualmente, que os apoios existem, chamando a atenção para os “vários programas do Turismo de Portugal de apoio ao desenvolvimento de projectos que privilegiam o desenvolvimento do turismo em zonas menos desenvolvidas, em zonas rurais”.

Casas de São José (29)CASAS DE SÃO JOSÉ
As Casas de São José, em Rio Maior, ainda não foram inauguradas, mas já estão em funcionamento três das nove casas que a unidade está a construir, além da piscina, sala de eventos e equipamento infantil. O conceito desta unidade é o de ‘learning while travel’, ou seja, “permitir aos hóspedes interagir com a gente local e conhecer o modo de vida rural, a gastronomias, tradições e costumes da terra, podendo observar e participar na execução de tarefas agrícolas e pecuárias”.

Os preços das casas já em funcionamento variam entre os 70 euros e os 260 euros, consoante o alojamento (Açucenas, Buganvílias e Alecrim) e a época. As metas para 2016 passam pela “consolidação no mercado e aumento da taxa de ocupação”.

PATIO-Lounge 2PÁTIO LODGE REINTERPRETA AGROTURISMO NO FAIAL
O PÁTIO Lodge abriu portas no início do passado mês de Maio no lado Norte da Ilha do Faial, nos Açores. O agroturismo oferece quatro quartos duplos e um apartamento, igualmente com um quarto duplo. Victor Antonius Hucke, proprietário do PÁTIO Lodge, começa por explicar que esta unidade é uma reinterpretação “da modalidade do Agroturismo”, referindo que o objectivo é que os hóspedes se sintam como se de sua casa se tratasse “no meio do mundo dos cavalos e da vida rural, seja nos quartos mobilados com móveis de madeira de Cryptomeria local ou com lavabos de basalto vulcânico, seja no lounge em frente da lareira, no jardim com plantas naturais ou no terraço onde eles aproveitam a cozinha típica dos Açores com uma vista deslumbrante para o Atlântico e para as Ilhas do Grupo Central dos Açores”.

Esta unidade, que abriu portas a 2 de Maio de 2016 e foi inaugurada pelo Secretário do Turismo dos Açores, Vitor Fraga, e o Presidente da Ilha do Faial, José Leonardo, é composto por quatro quartos duplos e um apartamento com quarto duplo. Além do alojamento, o PÁTIO Lodge oferece passeios a cavalo “com os nossos 15 cavalos da raça Lusitano” na Ilha do Faial, entre duas horas e uma semana inteira; trails com guias do Parque Natural da Ilha do Faial, “como, por exemplo, a descida dentro da caldeira do vulcão do Faial”, tours pela ilha a bordo de um dos três Land Rover Defender que a unidade dispõe; canyooning e mergulho; whale watching; e natação com os golfinhos. No que concerne os preços praticados, Victor Antonius Hucke indica que as valores começam nos 80 euros por noite pelo quarto duplo e 100 euros por noite pelo apartamento. “A nossa meta para 2016 é ganhar mais experiência de forma a oferecer o melhor aos nossos clientes para as suas férias no paraíso no meio do Atlântico”, conclui o proprietário.

Cerca Design House (1)CERCA DESIGN HOUSE INVESTE 500MIL€ EM EXPANSÃO

Pouco mais de um ano após ter aberto portas, a unidade Cerca Design House, localizado no Fundão, prepara a sua expansão e vai inaugurar, em Agosto, cinco novas villas, fruto de um investimento de 500 mil euros. Estas novas villas são autónomas do edifício principal e estão totalmente equipadas, além de darem acesso a um jardim privado com uma piscina comum. Estes alojamentos têm capacidade para quatro adultos, com a hipótese, mediante análise, de serem colocadas duas camas extra. De acordo com Marta Rafael, proprietária da Cerca Design House, o principal objectivo com esta expansão é “proporcionar uma oferta mais diferenciada e que vai de encontro à necessidade de oferecer uma privacidade diferente a grupos ou famílias que procuram outro tipo de comodidades”.

A unidade “nasce da harmoniosa fusão entre o design contemporâneo e exclusivo com a sobriedade da pedra que remete para a época original, a dos morgados. Com uma oferta total de 10 quartos, divididos em três tipologias, esta unidade é o resultado do sonho de criar um refúgio elegante e moderno onde poderá relaxar no aconchego das Serras da Estrela e da Gardunha”, lê-se em comunicado. Recorde-se que o Cerca Design House abriu portas em Março de 2015 após a reabilitação do antigo Solar do séc. XVII, num investimento de 800 mil euros, dos quais o programa PRODER financiou 180 mil. Segundo fonte oficial, por altura da abertura da unidade, este projecto aliou também a “recuperação e restauro de imóveis à experiência da hotelaria e ao desejo de inovar e contribuir para o desenvolvimento sustentável do turismo na região da Beira Interior”. “Pretendemos distinguir-nos e proporcionar um ambiente calmo e tranquilo, em que o cliente possa vir repousar do stress citadino e das suas preocupações diárias. Aqui o cliente sentir-se-á num espaço único, onde a decoração e as peças de design presentes na casa foram pensadas e desenhadas exclusivamente para quem nos visita”, explicou, na altura, a mesma fonte.

Qtª do Marco_paisagem1HOTEL RURAL QUINTA DO MARCO QUER REAFIRMAR MARCA
O Hotel Rural Quinta do Marco, localizado em Santa Catarina da Fonte do Bispo, em Tavira, Algarve, reabriu em Fevereiro de 2016 após um investimento de 300 mil euros na remodelação das diversas áreas da unidade. Hélder Martins, director-geral, explica que a remodelação do Hotel Rural Quinta do Marco consistiu na “recuperação total a nível de pintura, canalizações, ar condicionado, electricidade, aquisições da totalidade de mobiliários e equipamentos, na recuperação dos jardins com podas e novas plantações para substituírem árvores e plantas que entretanto tinham morrido, nova sinalética e recuperação de toda a parte agrícola”, entre outros pormenores que reavivaram a imagem de Tavira que a unidade adoptou como conceito.

Com 24 quartos, entre duplos e triplos com capacidade para quatro pessoas, o Hotel Rural Quinta do Marco disponibiliza aos seus clientes piscinas exteriores, jacuzzi, sauna e banho turco, sala de massagens, percursos pedestres dentro e fora da propriedade, bicicletas de BTT com a disponibilização de vários percursos de dificuldades diversas, passeios na Ria Formosa, visitas a lagar de azeite e destilaria de medronho, participação nas actividades agrícolas, alimentar os animais na quinta, entre outras programas. A unidade dispõe, ainda, de um restaurante que não só serve os clientes, como está aberto ao exterior. Os preços médios, nesta época, são de 77 euros por noite em quarto duplo com pequeno-almoço; e de 138 euros por noite para o triplo, igualmente com a primeira refeição do dia incluída. Em Agosto, os preços sobem para os 158 euros e 265 euros consoante a tipologia requerida.

Sobre os objectivos para este ano, Hélder Martins diz que o Hotel Rural Quinta do Marco quer “afirmar a marca, com a fidelização dos clientes; continuar a estratégia de aumentar a percepção da qualidade da unidade que, por exemplo, hoje tem a melhor classificação no Booking para toda a zona; e continuar a aumentar o ‘value for money’ na disponibilização de uma unidade de referência entre os hotéis de charme, localizado no “Verdadeiro Algarve”.”

1A5Y6950CASAS DO LUPO QUEREM APAIXONAR TURISTAS PELO INTERIOR
As Casas do Lupo, situadas na Aldeia da Lapa do Lobo, no concelho de Nelas, iniciaram actividade em Maio de 2014 e querem “continuar a fazer com que as pessoas se apaixonem pelo turismo do interior, promovendo, em simultâneo, a região e proporcionando uma experiência única, diferente e relaxante através daquilo que melhor sabemos fazer: a arte de bem receber as nossas visitas”. Bernardo Torres, proprietário, explica que a unidade trata de “um projecto turístico que nasceu da vontade de preservar algum do património civil da aldeia da Lapa do Lobo, pertencente ao concelho de Nelas, devolvendo-lhe a beleza das suas centenárias casas de granito e dinamizando ao mesmo tempo a vivência quotidiana da sua população”.

“O projecto arquitectónico consistiu na recuperação de quatro casas de traça típica beirã situadas no eixo histórico da aldeia. A reconstrução foi, sempre que possível, fiel à utilização dos materiais construtivos tradicionais da região (granito e madeira), combinando de forma harmoniosa e subtil com alguns traços de contemporaneidade e conferindo às Casas do Lupo um ambiente muito especial e único.” As casas mantiveram o nome dos antigos proprietários: Laurita, Nascimenta, Cintinha e Ester. As casas da Laurita e da Nascimenta possuem ‘lojas’ no rés-do-chão e o piso superior é destinado à habitação. Estão ligadas através de um varandim de madeira tipicamente beirão e dispõe de cinco quartos com características “muito diferenciadas, privilegiando a vivência da aldeia”. A casa do Cintinha está situada no jardim “tem por base uma casa de granito prolongada através de uma intervenção arquitectónica contemporânea, inclui um quarto de ambiente tradicional e dois de atmosfera ‘retro’.” Cada um destes oito quartos, segundo Bernardo Torres, “tem personalidade própria, a começar pelo nome, sugerido pelos motivos, temas e cores que inspiraram a sua decoração e pelas suas características arquitectónicas – o quarto Verde, das Camélias ou dos Galos”. Por fim, “em frente à entrada principal, do outro lado do Terreiro do Antunes, a casa da Ester deu origem a um apartamento T2, com sala, cozinha, varanda e sótão, que permite uma estadia com uma autonomia diferente”.

As Casas do Lupo oferecem, ainda, o que Bernardo Torres considera “experiências muito especiais”: “ligadas à própria aldeia, uma aldeia bem viva e activa, com uma história e tradição muito próprias”; “partir à descoberta da região da Beira Alta e do seu património, através da possibilidade única de usufruir de um roteiro (especial e especificamente criado para o efeito) com um conjunto de percursos que lhe permitirão reviver o prazer de passear”; conhecer a Região Demarcada do Dão, “visitando quintas e adegas”; usufruir “da gastronomia típica da Beira Alta, não esquecendo o famoso Queijo da Serra, conhecendo os famosos restaurantes da região ou usufruindo das refeições ligeiras servidas no sossego das Casas do Lupo”; “estar em contacto com a natureza, conhecendo uma quinta (reserva privada das Casas do Lupo) com vistas deslumbrantes, onde a preservação da paisagem e das espécies é palavra de ordem”; e “fazer caminhadas a pé ou passeios de bicicleta na aldeia e campos circundantes, conhecer a ecopista do Dão ou mesmo fazer “paddle surf” no rio Mondego”. O preço médio das Casas do Lupo é de 100 euros por quarto duplo.

Casas Novas (23)CASAS NOVAS COUNTRYSIDE HOTEL SPA & EVENTS QUER AUMENTAR VENDAS EM 10%
O Casas Novas Countryside Hotel Spa & Events, situado no Redondelo, no concelho de Chaves, oferece diversas valências a quem o visita, mas assenta o seu encanto no solar do século XVIII recuperado e que alberga alguns dos quartos da unidade. Com um total de 27 quartos, cinco dos quais instalados no referido solar, que data de 1749 e foi totalmente recuperado, e os outros 22 localizados numa ala moderna da unidade, o Casas Novas Countryside Hotel Spa & Events, que abriu as suas portas há oito anos, é constituído por dois blocos simétricos e unidos pelo pátio de claustros, apostando na oferta de “qualidade e requinte em ambiente rural”.

Além do alojamento, a unidade de Turismo Rural integra, ainda, um restaurante, um centro multiusos, um health club, um campo polidesportivo e um parque infantil Em termos dos valores cobrados pela unidade, o quarto duplo standard no Casas Novas Countryside Hotel Spa & Events tem um preço a partir de 63 euros durante a semana e 75 euros no fim-de-semana, durante a época baixa. Nos meses de época alta, os preços sobem para os 75 euros durante a semana e 85 euros no fim-de-semana. No que respeita aos objectivos delineados para o presente ano, o Casas Novas Countryside Hotel Spa & Events tem a sua estratégia definida para proceder à consolidação de financiamento, promoção da unidade de Turismo Rural e aumentar as vendas em 10%!

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Nova edição Publituris Hotelaria: Entrevista a Elmar Derkitsch, diretor-geral do Lisbon Marriott Hotel
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XLR8, D-EDGE e Guestcentric unem-se em evento no Porto

“(R)Evolução Tecnológica – Estratégias para Implementação de Sucesso” é o evento que une XLR8, D-EDGE e Guestcentric no Porto

Publituris

A XLR8, em parceria com a D-Edge e a Guestcentric, vai realizar, no dia 7 de maio, um evento desenvolvido para hoteleiros do Norte do País com o tema: “(R)Evolução Tecnológica – Estratégias para Implementação de Sucesso”.

O evento irá explorar o futuro da indústria hoteleira e como este deve ser acompanhado por uma atualização tecnológica, com a partilha da visão de cada parceiro, constituindo uma oportunidade única para se manter atualizado com as últimas tendências e estratégias tecnológicas que moldarão o cenário hoteleiro nos próximos anos.

O evento conta também com a parceria da The Editory Collection Hotels e terá lugar no Porto Palácio by The Editory.

O evento terá como oradores Filipa Campos (diretora de Vendas EMEA, Guestcentric), Natasha Pereira (diretora de Vendas, XLR8 RMS) e Raquel Patrício (Sales Manager, D-Edge Hospitality Solutions), e contará com a moderação de Isabel Tavares (Head of Global Sales, Marketing & PR, The Editory Collection Hotels).

Este é um evento com capacidade limitada, exclusivo para hoteleiros, pelo que é recomendado que o registo seja feito atempadamente através do link.

Sobre o autorPublituris

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Nova edição Publituris Hotelaria: Entrevista a Elmar Derkitsch, diretor-geral do Lisbon Marriott Hotel

Uma entrevista a Elmar Derkitsch, diretor-geral do Lisbon Marriott Hotel, um dossier dedicado a hotéis vínicos e um especial focado em marketing gastronómico são alguns dos destaques da mais recente edição da revista Publituris Hotelaria.

Carla Nunes

Na Publituris Hotelaria de abril, o destaque vai para o percurso de Elmar Derkitsch na direção-geral do Lisbon Marriott Hotel. Com passagens pela Alemanha, Suíça, Espanha, Áustria, Turquia e Dinamarca, os últimos 11 anos de Elmar Derkitsch foram passados à frente do Lisbon Marriott Hotel. O dia 1 de maio de 2024 marca o final deste ciclo, admitindo que o trabalho feito no Marriott de Lisboa foi marcado pelo “dinamismo”. Quanto a Portugal, país onde permanecerá a residir, Elmar Derkitsch frisa que passou de um destino “perhaps” para um destino “must”.

Nesta edição damos ainda conta do mais recente projeto cinco estrelas do The Lince Hotels, resultado da requalificação do Mosteiro de Santa Clara, em Vila do Conde. O grupo investiu 18 milhões de euros para abrir o atual The Lince Santa Clara, do qual ganhou a concessão no âmbito do programa Revive.

O dossier deste mês é dedicado aos hotéis vínicos e à sua mais recente oferta. Com o mercado português a mostrar um interesse crescente em atividades de enoturismo, os hotéis deste segmento abrem portas a públicos cada vez mais diversificados, oferecendo experiências onde prima a fusão entre o vinho com a gastronomia e bem-estar. Esta é também a oportunidade de ler uma entrevista a Pedro Valle Abrantes, managing partner da Trypor, sobre a sua experiência no panorama enoturístico português.

Este número conta ainda com um especial dedicado ao marketing gastronómico. Num contexto em que o interesse sobre o tema gastronómico em Portugal aumentou 18% nas pesquisas do Google, com a gastronomia a constar como um dos quatro motivos de interesse de viagem para o nosso país, o Turismo de Portugal aponta para a necessidade de se promover a gastronomia nacional lá fora. A questão que se coloca é: poderá o marketing gastronómico ajudar nessa projeção? A resposta é dada neste especial, onde são ainda apontados os benefícios destas ferramentas de marketing quando aplicadas ao canal Horeca.

No capítulo dos “Fornecedores” celebramos os 125 anos da Miele com uma entrevista a Paulo Silva, diretor comercial Professional Portugal da Miele. Com presença em Portugal há 54 anos, a marca de eletrodomésticos tem no canal Horeca um dos seus principais clientes da área profissional, representado um terço das vendas. Para o futuro, a empresa tem em vista a abertura de um terceiro ponto de venda em Portugal, a somar aos dois já existentes em Carnaxide e no Porto.

Na rubrica “Palavra de Chef” deste mês viajamos até ao Douro para conhecer a Cantina de Ventozelo, liderada pelo chef José Guedes. Trabalhar uma cozinha que valorize “o produto, a gastronomia portuguesa e, acima de tudo, o convívio e as experiências” são os principais objetivos do chef que trocou a educação física pela cozinha e, mais recentemente, a cidade do Porto pelas colinas do Douro.

A fechar, brindamos com as sugestões de Sérgio Magalhães, sommelier e COO na Yon Wine.

As opiniões desta edição são assinadas por Graham Miller (NOVA SBE Westmont Institute of Tourism and Hospitality), Luís Ferreira (ISAG), Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), João Serrano (ADHP), Eduardo Abreu (Neoturis) e Alexandre Marto Pereira (United Hotels of Portugal).

Já os Indicadores deste número contam com a análise CLEVER de Luís Brites, CEO da Clever Hospitality Analytics, co-assinada com Nuno António, professor na NOVA IMS BI & Analytics.

*Para ler a versão completa desta edição da Hotelaria – em papel ou digital – subscreva ou encomende aqui.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

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Antigo Hotel Real Parque dá lugar ao Kimpton Lisbon

A IHG Hotels & Resorts (IHG) e o Real Hotels Group vão abrir o Kimpton Lisbon, no mesmo edifício onde se encontrava o antigo Hotel Real Parque, em Lisboa.

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Com abertura prevista para o início de 2026, este é o primeiro hotel da Kimpton Hotels & Restaurants na capital portuguesa e o segundo em Portugal, após a assinatura do Kimpton Algarve São Rafael Atlântico, no final de 2023.

A unidade hoteleira surge após um acordo de franchising com o Real Hotels Group, sendo que o hotel vai contar com 141 quartos e “áreas públicas redesenhadas para se inspirarem na luz e nas cores da cidade”, como indicado em comunicado. É ainda referido que o hotel será composto por “espaços orientados para o design, com acabamentos de alta qualidade, até restaurantes e bares sazonalmente inspirados, incluindo um bar e piscina no rooftop”.

O Kimpton Lisbon junta-se ao portefólio de luxo e estilo lifestyle  da IHG, que tem como objetivo “reforçar a crescente presença” em Portugal. Neste segmento específico, a IHG opera seis hotéis em funcionamento e tem mais sete em desenvolvimento para marcas como a Six Senses, Hotel Indigo, e os recém inaugurados Convent Square Lisbon e Casa da Companhia no Porto, da coleção Vignette.

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Unlock Boutique Hotels comemora 8 anos com nova Central de Reservas

A Unlock Boutique Hotels (UHB) aproveitou a comemoração do seu 8.º aniversário para abrir a Central de Reservas.

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Com 22 hotéis sob gestão em 15 destinos, a Unlock Boutique Hotels (UBH) comemora o seu 8.º aniversário com a abertura de uma Central de Reservas, a única em Portugal para hotéis boutique independentes, considerando Miguel Velez, CEO da UHB, tratar-se de “mais uma etapa para o crescimento” da empresa.

Depois de no início do ano ter lançado para o mercado um novo website, que representou o maior investimento em websites do setor hoteleiro em Portugal, realizado pela Deloitte, a UBH admite que “desde a sua fundação, o compromisso com os clientes, hóspedes e colaboradores tem marcado este trajeto, diferenciando-se pela excelência dos serviços prestados, maximização de receitas e crescimento sustentável, rumo à liderança no setor”, o que trouxe a combinação entre “a expertise da equipa de gestão, criatividade e inovação e as características únicas das unidades hoteleiras membros do grupo”, tendo sido distinguida como PME Excelência 22, depois de três anos consecutivos como PME Líder.

Além de agradecer a todos os clientes, parceiros e colaboradores que acompanharam a UBH ao longo destes anos, Miguel Velez considera que “o apoio contínuo tem sido fundamental para o nosso sucesso e inspira-nos para novos desafios”.

Novos desafios que levaram a UBH a apesentar as novidades “dentro de portas”, refletindo as “especificidades únicas de cada hotel membro e para termos um serviço totalmente personalizado a cada cliente desde o primeiro contacto com a Unlock”, concluindo Miguel Velez que a Central de Reservas é composta por “uma equipa interna, focada no serviço ao cliente e com total conhecimento dos detalhes de todos os hotéis”.

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Sierra e PGIM anunciam joint venture em hotelaria com um hotel no Porto

A PGIM Real Estate, o segmento imobiliário da PGIM, avançou um modelo de parceria com a Sierra para investir em oportunidades value-add na área da hotelaria, apoiadas por uma plataforma de gestão.

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Em nota de imprensa é explicado que a joint venture tem como objetivo adquirir e gerir ativamente hotéis em destinos turísticos consolidados, unindo forças com a equipa de gestão operacional da Iberian Hospitality Solutions (IHSP), liderada por Gonçalo Batalha.

É também referido que esta iniciativa está “alinhada com a estratégia de gestão de investimentos da Sierra, que pretende estabelecer parcerias com investidores reconhecidos no mercado, para promover oportunidades de investimento atrativas”. Refira-se que esta joint venture tem como objetivo um valor bruto de ativos (GAV) de 200 milhões de euros.

A parceria terá em conta “hotéis de dimensão considerável em destinos turísticos consolidados”, de acordo com ambas as empresas. A primeira aquisição, com inauguração prevista para a segunda metade deste ano, é constituída por um “hotel de categoria superior em pleno centro do Porto”, não se conhecendo ainda de que hotel se trata ou quais os futuros hotéis em vista por esta joint venture.

Contudo, em resposta ao Publituris, a joint venture deu conta de que “terá em vista a aposta na região de Lisboa e no Algarve”, com quatro projetos em pipeline*.

“O mercado hoteleiro e de lazer é, desde há muito tempo, um setor fundamental para a economia ibérica. Portugal é um dos principais mercados hoteleiros do sul da Europa, atraindo uma procura internacional crescente e com potencial significativo decorrente de melhorias na qualidade da oferta para satisfazer as exigências da procura internacional. Na atual conjuntura, os investidores procuram investimentos que acrescentem valor, que ofereçam proteção face à inflação e que gerem fluxos de caixa para obterem retornos atrativos. A nossa estratégia tem como objetivo consolidar os operadores locais e melhorar a qualidade da oferta para os hóspedes. A nossa parceria com a Sonae Sierra e a IHSP e a aquisição do primeiro hotel no Porto confirmam as nossas perspetivas positivas para a região e a estratégia implementada”, refere Nabil Mabed, Head of France, Spain and Portugal na PGIM Real Estate, em nota de imprensa.

Já Luis Mota Duarte, Chief Financial Officer and Executive Director, Investment Management na Sierra, refere que  estão “muito satisfeitos por nos associarmos à PGIM Real Estate e à equipa de Gonçalo Batalha, com quem vemos uma oportunidade para executar uma estratégia evidente de criação de valor no segmento europeu da hotelaria, reunindo as nossas distintas capacidades de investimento e de gestão de ativos. Este é o nosso primeiro veículo dedicado à hotelaria, o que comprova a nossa ambição de cobrir o espetro completo de classes de ativos e setores com competências específicas, incluindo a nossa recente aquisição no Porto”.

Numa nota final, Gonçalo Batalha, da IHSP, considera que “no atual contexto de mercado, marcado por taxas de juro mais elevadas e por requisitos de investimento consideráveis para restabelecer padrões de qualidade mais elevados na hotelaria, vemos nesta nova plataforma a oportunidade de obter retornos superiores ajustados pelo risco”.

Gonçalo Batalha “acredita” ainda “numa tendência positiva a longo prazo para o setor do turismo, uma vez que a percentagem de rendimentos alocada a experiências continua a crescer, fortemente suportada por um conjunto de fatores estruturais atrativos”.

*Informação atualizada a 10 de abril às 10h40, após a joint venture adiantar o número de projetos em pipeline e respetivas localizações.

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Expansão da United Hospitality Management será liderada por Greg O’Stean

O grupo United Investments Portugal (UIP), que recentemente criou uma nova marca de gestão hoteleira, a United Hospitality Management (UHM), contratou Greg O’Stean para a direção-executiva deste novo ramo de negócio da empresa.

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Antes de assumir a liderança da UHM, O’Stean desempenhou funções como Global Chief Development Officer da Aimbridge Hospitality, onde esteve envolvido na fusão da Interstate Hotels & Resorts com a Aimbridge Hospitality, em outubro de 2019. Esta fusão resultou na criação “da maior empresa de gestão de terceiros do mundo”, como referido em comunicado pela UIP.

Ao longo da carreira, O’Stean ocupou cargos em organizações como a GE Capital Real Estate, Starwood Hotels, IHG, Loews Hotels, Carlson Rezidor e Ernst & Young, somando ao currículo a experiência em aquisições, desenvolvimento, investimento, empréstimos, franchising, gestão de ativos, joint ventures e contratos de gestão de hotéis.

“Estamos muito satisfeitos por dar as boas-vindas ao Greg, que assume agora o leme da United Hospitality Management. O Greg junta-se à UHM com um percurso impressionante, mas também com o seu profundo conhecimento da dinâmica do mercado, o que se alinha perfeitamente com o objetivo da UHM em satisfazer os nossos mercados em crescimento a nível global”, destaca Carlos Leal, presidente-executivo e membro do conselho de administração da UHM, em nota de imprensa.

Sobre a United Hospitality Management

A United Hospitality Management, apoiada pela United Investments Portugal (UIP), foi lançada oficialmente em novembro de 2023, com um foco estratégico na expansão no Médio Oriente e na Europa. Nos próximos cinco anos, a empresa espera vir a gerir mais de 100 hotéis e resorts em todo o mundo.

A empresa concentra o seu foco de atividade no desenvolvimento, operacionalização e gestão de ativos, com um portfólio que inclui hotéis e resorts de luxo, residências de marca e casas de férias, com marcas como a Luxury Collection, Sheraton, Hyatt Regency, Movenpick, Vignette Collection, Yotel e Bespoke Residences and Holiday Homes, bem como a gestão de ativos de resorts da marca Fairmont.

Leia também: United Hospitality Management: A nova marca portuguesa de gestão hoteleira

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Highgate Portugal investe 1M€ no 5 estrelas Sesimbra Oceanfront Hotel

A Highgate Portugal acaba de investir um total de 1 milhão de euros no que é agora o Sesimbra Oceanfront Hotel, unidade hoteleira de cinco estrelas que resulta da remodelação e rebranding do Sesimbra Hotel & Spa.

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Localizado no centro de Sesimbra, com acesso direto à Praia da Califórnia e próximo da Serra da Arrábida, este cinco estrelas surge com um novo conceito que assenta na estreita ligação entre a natureza e o hóspede.

Sesimbra Oceanfront Hotel

A renovação do Sesimbra Oceanfront Hotel aposta no design biofílico, através dos materiais utilizados, da nova disposição dos espaços e do mobiliário e da decoração, transmitindo um ambiente de tranquilidade e bem-estar.  As plantas naturais e a utilização de tons claros, alusivos ao mar e à serra, estão em evidência em todo o hotel.

Sesimbra Oceanfront Hotel

Num investimento total de 1 milhão de euros, a renovação incidiu em diferentes áreas, como a receção e lobby, salão de estar no piso 5, bar e restaurante, quartos e suites, esplanada e piscina.

Para Tiago Féteira Rodrigues, diretor do Sesimbra Oceanfront Hotel, “este projeto de remodelação visa potenciar as infraestruturas e o serviço da unidade, que tem uma excelente localização”. Lembra que, com quase 18 anos, esta unidade “necessitava de uma intervenção e estamos convictos de que é um investimento acertado que nos permitiu, em conjunto com o serviço prestado aos hóspedes, passar a ostentar cinco estrelas, sendo atualmente a única unidade com esta classificação em Sesimbra”.

Sesimbra Oceanfront Hotel

Com 84 quartos standard e oito suites, o Sesimbra Oceanfront Hotel conta com novas tipologias – nomeadamente a Ocean view Deluxe Room ou a Ocean view Premium Suite – divididas entre a ala norte e a ala sul do hotel. Enquanto a ala norte apresenta uma vista descoberta para a Praia da Califórnia, a ala sul complementa esta Ocean view com o centro de Sesimbra e a baía. Todos os renovados quartos e suites dispõem de varandas privadas, com vista para o oceano e luz natural.

Sesimbra Oceanfront Hotel

O atelier de arquitetura BroadWay Malyan foi a empresa responsável pelo projeto de renovação, e o novo logótipo foi desenvolvido pela Solid Dogma.

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Portugal acompanha crescimento das reservas feitas nas plataformas online de alojamento e é 5.º em 2023

De acordo com os dados mais recentes divulgados pelo Eurostat, as plataformas online de reservas de alojamento foram responsáveis por mais de 678 milhões de noites, em 2023. Portugal aparece em 5.º lugar, com mais de 37,5 milhões de reservas.

Victor Jorge

Das 678,6 milhões de noites reservadas em plataformas online de alojamento como, por exemplo, a Airbnb, Booking, Expedia ou TripAdvisor, Portugal apresenta 37,5 milhões de reservas, no ano 2023, segundo os números apresentados pelo Eurostat, o que significa mais cerca de 4,3 milhões face às 33,2 milhões de noites de 2022.

Com os dados referentes ao quarto trimestre de 2023 (outubro, novembro e dezembro) ainda não disponibilizados pelo Eurostat, nos primeiros nove meses de 2023 Portugal surge com 30,5 milhões de noites reservadas, com 27,2 milhões no continente, pouco mais de 1,1 milhão nos Açores e 2,2 milhões na Madeira.

No continente, e no acumulado dos primeiros nove meses de 2023, a Área Metropolitana de Lisboa (AML) aparece em primeiro lugar, com perto de 9 milhões de noites reservadas em alojamento realizadas em plataformas online, seguindo-se o Algarve com 8,6 milhões, o Norte com 6,5 milhões, o Centro com 2,3 milhões, finalmente, o Alentejo com pouco mais de 744 mil.

Recorde-se que, em 2022, Portugal registou 33,2 milhões de noites reservadas nestas plataformas, sendo que em Portugal Continental se registaram 29,8 milhões de reservas, na Madeira 2,3 milhões e nos Açores quase 1,1 milhões.

Por regiões, em 2002, Lisboa surgia na liderança com 10,1 milhões, seguindo-se o Algarve com 9,1 milhões, o Norte com 7,2 milhões, o Centro com 2,6 milhões, e o Alentejo com pouco mais de 811 mil.

Contas feitas às reservas efetuadas por residente e não residentes, a balança cai, claramente, para os não residentes que realizaram perto de 33 milhões de reservas, em 2023, com os residentes a ficar com a menor fatia, pouco mais de 4,9 milhões.

O mês mais forte para estas reservas em Portugal é agosto, mês em que, em 2023, se registaram mais de 6,4 milhões de reservas, seguindo-se o mês de julho com 5,7 milhões, setembro com 4,1 milhões, junho com 3,5 milhões. O mês mais fraco aparenta ser janeiro com pouco mais de 1,3 milhões de reservas.

Portugal acompanha crescimento
Como já referido, na Europa as reservas efetuadas em plataformas online de alojamento somaram 678,6 milhões de noites, representando um aumento de 13,8% face às 596,5 milhões de 2022.

Os valores mensais das estadias reservadas através destas plataformas excederam o ano anterior em 11 dos 12 meses, com o último trimestre de 2023 a registar aumentos superiores a 20%. Concretamente, em outubro, registaram-se 55,3 milhões de dormidas em alojamentos reservados através de plataformas online, mais 21,9% do que em outubro de 2022. Em novembro, registaram-se 31,8 milhões de dormidas (+20,0% em relação a novembro de 2022), e em dezembro 45,3 milhões (+25,8% em relação a dezembro de 2022).

Entre os países com mais reservas neste tipo de plataformas, em 2023, a liderança pertence à França com mais de 152 milhões de reservas, seguindo-se a Espanha com 132 milhões, Itália com pouco mais de 100 milhões, Alemanha com 46 milhões, aparecendo Portugal em 5.º lugar.

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Hotel Sines Sea View reabre rooftop a 13 de abril

O Hotel Sines Sea View reabre o Rooftop Bar À Vista no dia 13 de abril, com uma festa com a participação do DJ Rui Miguel Gomes.

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O Hotel Sines Sea View, unidade de quatro estrelas em Sines, anunciou que, dia 13 de abril, vai reabrir o Rooftop Bar À Vista com uma festa ao final da tarde, que vai contar com a participação do DJ Rui Miguel Gomes.

Numa nota enviada à imprensa, o Hotel Sines Sea View indica que a festa de reabertura do Rooftop Bar À Vista vai ter lugar ao final da tarde e vai contar com ritmos brasileiros e muita animação.

“Totalmente open air e com uma vista 360º para o Oceano Atlântico, este Rooftop é o local perfeito não só para se descontrair depois de um dia longo de trabalho ou de praia com amigos e/ou familiares, como também para a realização de um evento com ou sem exclusividade de espaço”, lê-se numa nota divulgada pela unidade hoteleira.

O rooftop do Hotel Sines Sea View funciona diariamente entre as 17h00 e as 20h00, disponibilizando petiscos e snacks diversos com assinatura do Chef David Proença, assim como uma vasta carta de bebidas, incluindo vários cocktails e mocktails.

 

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Alagoas vai ganhar 16 novos hotéis até o final de 2026

O estado do Nordeste brasileiro de Alagoas está em alta no que diz respeito à entrada de turistas. Nesse sentido há intenções de investimentos de 16 novos hotéis até ao final de 2026, que acrescentarão 4.500 camas, ampliando a capacidade do estado para 55 mil camas.

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O estado de Alagoas entrou na rota de investimento de diversos grupos hoteleiros do país e do mundo. A vocação natural para o turismo, com praias de águas calmas e cenários ainda pouco explorados pelo turismo, vão garantir que alguns municípios e destinos turísticos ganhem novos empreendimentos e gerem emprego e renda. Dados da Secretaria de Estado do Turismo de Alagoas (Setur) apontam que 16 novos hotéis devem entrar em operação até 2026, avança o AlagoasWeb, que indica ainda que os novos empreendimentos devem garantir 4.524 novas camas, proporcionando uma maior oferta em várias partes do estado.

A expansão da rede hoteleira mostra que alguns grupos já consolidados no estado vão ampliar as suas operações. Maceió será a cidade com o maior número de hotéis em construção.

Segundo o mesmo jornal, a rede Tropicalis, que já possui três unidades na capital, anunciou a construção de mais três hotéis. O maior deles será o Gran Tropicalis, que contará com 329 quartos e capacidade para 800 camas e está previsto para ser entregue ainda em 2024.

Em 2025, a rede espera entregar mais uma unidade da rede Tropicalis, com 319 quartos e 780 camas e em 2026 há previsão de mais uma unidade, com 113 quartos e 250 camas disponíveis.

Por sua vez, a rede Brisa, que conta com seis unidades em Alagoas, também anunciou a construção de mais uma unidade em Maceió, ainda sem informações de capacidade e entrega.

Quem também ampliará as suas operações na capital alagoana é a marca Novotel, que construirá uma unidade com capacidade para 279 apartamentos e está previsto para entrar em operação em 2025.

O grupo Placic também anunciou que irá construir uma unidade na cidade, o Mandi. Ainda não há informações sobre capacidade e data de início de operação.

A Barra de Santo António, que fica na região Metropolitana de Maceió, deve receber investimento do grupo Ritz com duas unidades, ambas situadas na praia de Carro Quebrado.

O Ritz Carro Quebrado, tem previsão para 768 quartos e 1.536 camas. Com o mesmo nome, mas numa proposta de um estilo mais aconchegante, a rede também lançará o Ritz Carro Quebrado Pousada, que tem previsão de 184 quartos.

A cadeia Salinas, que já possui duas unidades resort all inclusive no estado – uma em Maragogi e outra em Maceió, construirá mais uma unidade no município de São Miguel dos Milagres. Ainda não há detalhes de capacidade e início de operação.

Já Maragogi vai receber uma unidade da marca Ibis, o Styles Resort Maragogi. A proposta do grupo Accor é um novo estilo de resort a um preço atraente, com um hotel projetado à beira-mar. A previsão é que entre em operação ainda este ano.

Também apostando no alto padrão de alojamento, o grupo GAV Resorts lançará em 2025 o Oikos Maragogi GAV Resorts. Segundo a empresa, citado pelo AlagoasWeb, o empreendimento ficará localizado à beira-mar e terá uma arquitetura futurista e será dividido em dois blocos, com 362 apartamentos.

Ainda pouco explorado, o litoral Sul alagoano vai também acolher novos investimentos hoteleiros.  Jequiá da Praia, localizada a 61Km de Maceió, entra na rota de viajantes que optam por alojamentos no meio da natureza.

Previsto para entrar em operação em março de 2025, o Quality Resort Dunas de Marapé fará parte do Complexo Ecológico Dunas de Marapé, onde é possível ver o encontro da Lagoa de Jequiá com o mar. A unidade terá 230 camas e 100 quartos.

A rede Brisa também construirá uma unidade na Barra de São Miguel, com capacidade para 140 quartos. Não há ainda informações de início das atividades.

O município de Coruripe, situado a 86 Km de Maceió, ganhará dois novos hotéis do grupo Vila Galé, indicou o jornal. O Vila Galé Coruripe Alagoas deve entrar em operação em 2026 e será um dos maiores investimentos no setor, cerca de R$ 200 milhões. A previsão da Setur é que a unidade tenha 144 quartos e gere 500 empregos diretos. A proposta do grupo é oferecer aos hóspedes o máximo de luxo e conforto.

Dentro do projeto, a cadeia portuguesa pretende também construir um aparthotel, com 252 unidades, focando na experiência de alojamento familiar. Todo o complexo hoteleiro irá acolher cinco restaurantes, parque aquático, entre outros serviços.

 

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