O Brexit ganhou. E agora?
O principal mercado emissor para Portugal vai sair da União Europeia. Irá isto afectar o Turismo? Leia as considerações de entidades públicas e privados.
Patricia Afonso
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O principal mercado emissor para Portugal vai sair da União Europeia. Irá isto afectar o Turismo? Leia as considerações de entidades públicas e privados.
Era um cenário que todos repudiavam. Na noite anterior a conhecer-se o desfecho do referendo conhecido como Brexit, as sondagens davam conta de que 52% dos britânicos votariam contra a saída da União Europeia. O choque foi geral e largos dias depois a incerteza mantém-se. A União Europeia defende uma saída célere, mas o Reino Unido ainda não apresentou formalmente a sua decisão e este ‘divórcio’ poderá demorar dois anos até estar concluído. Afinal, de que forma é que esta situação vai afectar a Europa? E, mais concretamente, qual o impacto que vai ter no Turismo português? Cautela é a palavra de ordem nas considerações de entidades públicas e privados.
Ana Mendes Godinho, secretária de Estado de Turismo, diz estar a acompanhar a situação com “serenidade”, visto ser necessária “uma monitorização mais aprofundada do que a que fazemos aos nossos principais mercados emissores de forma diária, mas nada temos a apontar, nem há sinalização neste momento de problemas para o Verão ou para o Inverno 2016-2017”. A responsável ressalva que o mercado inglês “tem operações regulares consolidadas, tendo já demonstrado em anos anteriores capacidade de se adaptar às circunstâncias do momento”. A responsável reitera ainda o que foi dito por António Costa, Primeiro-ministro, de que “serão garantidos todos os direitos dos cidadãos britânicos que vivem, visitam ou investem em Portugal”. “O mais importante no imediato é trabalharmos para fidelizar os turistas que nos visitam de modo a consolidarmos, cada vez mais, a preferência por Portugal como destino.” Já o Turismo de Portugal, pela voz do seu presidente, Luís Araújo, que falou à Agência Lusa no rescaldo do referendo britânico, afirmou ser “prematura” qualquer decisão no sentido de alterar a sua estratégia de promoção. “A nossa comunicação é muito digital e podemos mudar de um dia para o outro, mas [mudar a estratégia de promoção junto dos britânicos] não é uma questão que se coloca neste momento, porque é ainda muito cedo.” Raúl Martins, presidente da AHP, recusa alarmismos: “Nada faz prever que se altere esta relação com o mercado britânico e é nossa convicção que o fluxo de turistas se irá manter. Nada muda no nosso destino, Portugal tem uma excelente relação preço-qualidade, inegavelmente a melhor da Europa, é um destino seguro, cujos valores intrínsecos e a reconhecida capacidade de bem acolher é altamente valorizada.”
“O elemento que gera necessidade de melhor acompanhamento e preparação é a oscilação e eventual desvalorização da libra, que poderá levar a uma perda do poder de compra dos consumidores britânicos e possível pressão sobre os preços do Turismo e outros. No entanto, existe uma oportunidade da Hotelaria nacional poder captar turistas britânicos que viajavam para outros destinos mais caros. É claro que vamos seguir com especial cuidado esta situação, mas sem alarmismos, nem precipitações.”, finalizou. Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, embora cauteloso, no dia em que se soube o resultado do referendo afirmou tratar-se de “um dia triste para a Europa, para o relacionamento entre os povos e quando algo é mau para o relacionamento entre os povos, é mau para o Turismo”. “Não espero que esta decisão e as acções concretas que se seguem beneficiem nem o Turismo em geral, nem em Portugal”, considerou. Relativamente ao nosso País, “sendo o Reino Unido o principal mercado emissor em termos de receitas e desde já com esta desvalorização da libra, não podemos esperar nada de bom. Não podendo esperar nada de bom, porém, não é óbvio que aconteça algo de muito mau. A minha sensibilidade é que os números de Portugal não serão afectados desde já. Não acredito que haja alterações significativas porque a libra desvalorizou, até porque é um primeiro momento e espera-se um ajuste”. “Este ano não esperamos alterações significativas no relacionamento com o Reino Unido, até porque esperávamos o melhor ano turístico da nossa história e continuo a pensar o mesmo. Agora, sendo tudo isto assim e com reservas, com certeza que não é uma boa notícia e, a haver alterações, serão negativas”, concluiu Pedro Costa Ferreira.
Também a ARAC diz ser preciso ter atenção à desvalorização da libra. Salientado a importância do mercado para o rent-a-car, Joaquim Robalo de Almeida, secretário-geral, explicou que “a incerteza sobre a situação política e económica do Reino Unido que se vivia antes do referendo, confirmada agora, pode levar a uma redução no número de alugueres”. “No curto prazo, é possível antecipar uma diminuição do poder de compra da generalidade dos cidadãos britânicos. Em primeiro lugar, a desvalorização da libra esterlina em relação ao euro, que tornará Portugal mais caro para o turista britânico. Por outro lado, o previsível aumento de impostos no Reino Unido, já anunciado pelo Governo britânico, poderá conduzir a uma diminuição em termos absolutos dos rendimentos dos cidadãos. No entanto, salientamos que o turismo proveniente do Reino Unido em Portugal, sobretudo no Algarve, antecede a adesão de ambos os Estados à então Comunidade Económica Europeia. Nesse sentido, não se prevê que, no médio e longo prazo, o número de turistas britânico sofra uma redução significativa.”
O Algarve e a Madeira
Estes são os destinos portugueses onde o mercado britânico assume um papel fundamental, visto a sua prevalência sobre outros. A Sul do País, a preocupação era geral no dia que se seguiu o referendo, como contou Desidério Silva, presidente da Região de Turismo: “Estou expectante e espero que não tenha o impacto negativo que, de certo modo, se prevê. Esta manhã ouvi alguns residentes e há uma preocupação com esta descida da libra, obviamente que o Reino Unido, representando 70% das dormidas, terá sempre um impacto negativo se a libra não estabilizar”. Vítor Neto, empresário e presidente do NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve, defendeu que, “além das consequências gerais que a saída de um país da União Europeia tem, no caso específico de Portugal, evidentemente que pode ter consequências nas nossas relações económicas, as exportações podem ser mais difíceis porque pode haver uma quebra da libra”. Segundo o antigo secretário de Estado do Turismo, “no caso concreto do Turismo, o Reino Unido é o nosso principal cliente estrangeiro e se a libra desvalorizar e o poder de compra dos ingleses sofrer uma quebra, isso pode ter consequências na saída dos ingleses para o estrangeiro”.
Porém, Vítor Neto considera que é preciso ser-se “racional”, “pró-activo” e manter o “optimismo”, afirmando que a relação histórica com o Reino Unido é “muito profunda” e que é preciso considerar esta situação como “passageira”, pois, “na eventualidade de haver dificuldades estas serão recuperadas” a médio prazo. “Não é um mercado volátil, pode sofrer algumas oscilações, mas tem um peso substancialmente grande que não devemos descurar.” A AHETA lamentou igualmente o resultado do Brexit, afirmando que a “a economia do turismo do Algarve é demasiado dependente do Reino Unido, com eventuais convulsões económicas e sociais naquele país a reflectirem-se negativamente e de forma muito profunda nos resultados turísticos e empresariais da região em particular e do nosso País em geral” e que “não esconde a sua preocupação face à instabilidade financeira criada”. Apesar dos contactos efectuados, as entidades de turismo da Madeira e empresários locais não responderam ao Publituris em tempo útil.
Segundo a imprensa, o Governo Regional mostrou-se apreensivo relativamente ao impacto de uma eventual saída do mercado britânico na economia regional, em particular no sector do turismo. “Mas estou convencido que, passado este choque inicial, vai haver uma estabilização cambial e, aliás, o próprio presidente do Banco de Inglaterra já disse que tinha 250 mil milhões de libras para injectar na economia e instituições para evitar a especulação financeira”, ressalvou Miguel Albuquerque. “Não tenho dúvida que este choque democrático vai fazer com que a União Europeia possivelmente volte a alterar alguns seus pressupostos, designadamente o da solidariedade e da coesão económica e territorial.” Nos Açores, o Presidente do Executivo Regional, Vasco Cordeiro, é da opinião que “a União Europeia tem de perceber que existe para servir os povos europeus e que não existe para ser servida pelos povos europeus”: “Este é um sinal de alarme, não no sentido de alarmismo, mas no sentido de diversos intervenientes e de diversos protagonistas reflectirem sobre aquilo que significa” este resultado no Reino Unido, acrescentou. “Julgo que, nesta situação, não se pode cair nem no oito nem no oitenta. O oito, no sentido de dizer que este assunto tem a ver apenas com o Reino Unido e que a União Europeia deve continuar, plácida e serena, a fazer o seu caminho, nem no oitenta, por considerar que, agora, tudo está em causa”, alertou.
EASYJET LUTA PELO CÉU ÚNICO EUROPEU
A easyJet, low cost britânica com um peso significativo nos nossos aeroportos, está focada, neste momento, em lutar pela permanência no Céu Único Europeu. “Continuamos confiantes na força do modelo de negócio da easyJet e na nossa capacidade de manter a nossa estratégia de sucesso e o retorno. Escrevemos hoje [24 de Junho] ao governo do Reino Unido e Comissão Europeia solicitando que considerem como prioritária a manutenção do Reino Unido no mercado de aviação único da União Europeia, tendo em conta a sua importância para a economia e consumidores”, afirmou, em comunicado, Carolyn McCall, CEO.
Em conversa com os jornalistas, José Lopes, director comercial para Portugal, reiterou a posição da companhia e disse que, “por ora, não estão estimados os impactos caso esta situação não se verifique”. A TAP também não fez estimativas para o impacto da saída do Reino Unido da UE, com Fernando Pinto, presidente do Conselho de Administração, a acreditar que a “amizade” entre os dois países vai prevalecer. “É um processo que vai levar algum tempo e vamos ter que nos adaptar. Temos preocupação com o volume de negócios, que vai, sem dúvida nenhuma, decrescer”, indicou, classificando a decisão britânica como “uma nova dificuldade”.
Jorge Ponce de Leão, administrador delegado da ANA – Aeroportos de Portugal, que falou aos jornalistas sobre o Brexit à margem da inauguração das novas zonas operacionais e comerciais do aeroporto de Lisboa, fala, também, da desvalorização cambial: “Acho que é muito cedo para comentar as consequências. É evidente que se se verificar uma redução do poder de compra dos cidadãos britânicos por força da desvalorização da libra, é normal que o grau de consumo no Algarve se reduza. Mas, nesta altura do ano está tudo vendido. No próximo ano precisamos de saber em que condições é que o Reino Unido vai negociar a sua saída, estamos muito longe de perceber quais são as consequências.” Sobre os contratos com as companhias aéreas, nomeadamente a easyJet, Ponce de Leão desvalorizou a situação, afirmando que poderá haver “uma ou outra rota mais condicionada”. “Mas temos outros mercados em expansão, vão iniciar-se as ligações directas ao Extremo Oriente, estamos a procurar desenvolver o mercado russo. O potencial de crescimento continua a ser enorme.”
PRIVADOS EM LINHA COM ENTIDADES PÚBLICAS
O Pestana Hotel Group é o único grupo hoteleiro português que tem uma unidade no Reino Unido, mais concretamente em Londres. José Theotónio, CEO, revelou que o grupo está “naturalmente, a acompanhar o Brexit dado que temos investimentos em Inglaterra e o nosso principal mercado de origem de turistas é o Reino Unido. Há uma preocupação com esta saída do Reino Unido da UE que, certamente, criará perturbações e alguma instabilidade. No entanto acredito que, a prazo, o Reino Unido e a UE encontrarão um modelo de relacionamento que será proveitoso para todos, porque se isso não acontecer haverá muito a perder para as populações e empresas dos países europeus, incluindo o próprio Reino Unido”.
O responsável adiantou, ainda, que “a desvalorização da libra, no nosso caso particular, não é um factor de preocupação na questão dos nossos investimentos em Inglaterra dado que existe um hedging natural entre o financiamento e as receitas/EBITDA gerado em libras, é, no entanto, uma preocupação pelo aumento do preço dos produtos e serviços em Euros para o mercado do reino Unido e isso sim pode prejudicar no nosso caso concreto o fluxo de turistas que chegam a Portugal”. Por sua vez, Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador da Vila Galé, defende, também, ser necessário “aguardar para perceber melhor que efeitos terá o Brexit, não só no turismo, mas em toda a economia, uma vez que se trata de um processo complexo”. “Tipicamente, uma eventual desvalorização da libra face ao euro poderá reflectir-se no rendimento disponível dos britânicos e levar a que viajem menos, tanto em lazer como em negócios. Mas ainda é cedo para fazer análises com objectividade e tirar conclusões. Até agora, o Brexit não teve impacto na procura nem gerou cancelamentos por parte de turistas britânicos ou de operadores nos hotéis Vila Galé”.
Por sua vez, Luís Santos, director comercial da Turim Hotéis, é da opinião que esta situação não irá afectar o Turismo em Portugal. Eliseu Correia é o director da EC Travel, que, além da sua sede no Algarve tem também escritórios em Lisboa e na Madeira: “Sendo o Reino Unido o principal mercado emissor para Portugal, esta saída e a consequente desvalorização da libra é, obviamente, no imediato, um rude golpe para o nosso Turismo”. Primeiro, refere o responsável, “porque o poder de compra baixa o que torna a decisão de ir ou não de férias mais “pensada”, mas, pior que isso, ao decidir ir de férias o factor preço volta a ser o principal argumento e aí perdemos largamente e beneficia (ironia do destino) os destinos mais afectados pela insegurança e os seus efeitos colaterais, como a Turquia e Egipto”. No entanto, o director-geral da EC Travel considera que “haverá, de certeza, um impacto nesta época que agora decorre, mas será menor porque já se vendeu praticamente o que havia a vender e será muito maior para 2017”. “Mas a verdade é que, em consciência, ninguém sabe exactamente o que vai acontecer, porque se houver mais “exits” (e hoje de manhã já quatro países apelaram a um referendo) até se pode dar o caso do fim de uma União Europeia e, por consequência, da moeda única”, concluiu Eliseu Correia.
Também a TQ Travel acompanha situação com “grande cautela”, como contou Vítor Filipe. “A desvalorização da libra pode levar a mexer nos preços dos pacotes turísticos. Contudo, acredito que os turistas britânicos continuarão a escolher Portugal, que apresenta condições ímpares para ser o seu destino de eleição.”
IMPACTO DEPENDE DE ACORDOS ENTRE REINO UNIDO E UE
Do lado da União Europeia, é já sabido o desagrado por esta decisão do Reino Unido, com diversos lideres a apelarem a uma separação rápida. Para perceber as possíveis consequências, o Publituris falou com a eurodeputada social-democrata Cláudia Monteiro de Aguiar, que acredita que, a curto prazo. “não haverá consequências directas e no Turismo português”.
“Independentemente da confiança necessária que os destinos devem ter enquanto produto consolidado de certos mercados emissores, há condicionalismos que devem ser equacionados e estratégias que devem ser delineadas. Creio que há dois aspectos a considerar relativamente a impactos no Turismo, em Portugal em função do Brexit: a libra que eventualmente manter-se-á em queda e dificultará o poder de compra dos ingleses e a necessidade de fidelizar outros mercados ou captar novos que façam face a este possível desequilíbrio.” A eurodeputada lembra que, visto o Reino Unido não fazer parte do espaço Schengen, “os controlos de fronteiras também não serão afectados, no curto prazo” e que “esta questão dependerá também do acordo alcançado entre a União e o Reino Unido”.
“Quanto aos Países Terceiros o Reino Unido terá que estabelecer novos acordos para a liberalização dos vistos, que até agora era da competência da UE. Tal como se terá que analisar as consequências do fim da liberdade de movimento de pessoas, por exemplo para os operadores turísticos.” Sobre o espaço aéreo, Cláudia Monteiro de Aguiar afirma que “Caso as companhias como a easyJet queiram continuar a operar livremente dentro do espaço aéreo europeu, novos acordos são precisos”, algo que “levará ao aumento do preço dos bilhetes e, consequentemente, reduz o número de turistas Ingleses”. “A questão dos direitos dos passageiros aéreos, a directiva para os pacotes de viagens, e o cartão europeu de saúde que protege os visitantes fica também em causa com a saída do Reino Unido da União. As taxas de roaming que irão terminar em Junho de 2017 também poderão não acontecer para os visitantes britânicos. A dimensão destes impactos dependerá do acordo alcançando entre as duas partes”, adiantou a eurodeputada, que acredita que Portugal encontrará maneira de “superar mais este novo desafio”.
ALGARVE DEBATE ESTRATÉGIA PARA O REINO UNIDO
A Região de Turismo do Algarve (RTA) reuniu-se no início de Julho com os principais parceiros do sector turístico na região para, em conjunto, analisarem os desafios que se colocam ao Algarve. Explicando que o Reino Unido representa 8,3 milhões de dormidas anuais em alojamento classificado e que o Algarve é o principal destino dos turistas britânicos, cerca de 70% dessas dormidas, “importa manter a confiança do destino na capacidade de os seus agentes continuarem a granjear a preferência dos turistas britânicos. Por outro lado, as receitas geradas pelos turistas do Reino Unido na região (1500 milhões de euros de um total nacional de cerca de 2000 milhões) representam um contributo significativo para o saldo da balança comercial de bens e serviços”.
Após ouvir os parceiros, foi concluído que “o resultado do desempenho turístico do Algarve no primeiro semestre do ano é francamente positivo”, não só neste período, como “na fase de renegociação de contratos e perspectivas de futuro, não se registam quebras na procura”. “Não obstante, é unânime o entendimento de que deverá diligenciar-se uma actuação conjunta, com medidas que visem enfrentar e responder a eventuais impactos futuros do Brexit, tornando-se primordial: reforçar a promoção do destino Algarve no mercado britânico, de forma a manter e consolidar a procura dos turistas oriundos do Reino Unido; prosseguir a estratégia de diversificação dos mercados emissores, de modo a melhorar a complementaridade na procura da região”; e “intensificar as relações bilaterais com a comunidade britânica residente no Algarve, com vista a reforçar a relação de confiança que é uma realidade desde que existe turismo no Algarve”.
Os parceiros presentes foram: Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), Associação Turismo do Algarve (ATA), Associação dos Industriais Hoteleiros e Similares do Algarve (AIHSA), Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis sem Condutor (ARAC), Associação de Empresas de Animação Turística do Algarve (Algarve Anima), Aeroporto Internacional de Faro, Associação Empresarial da Região do Algarve (NERA), Confederação dos Empresários do Algarve (CEAL) e Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP).