Brexit
O mundo acordou no dia 24 de junho com uma espécie de ressaca mas sem direito a nenhum tipo de festa no dia anterior. Como? Mas o que é que aconteceu? Mas isto é possível? A saída de um País da União Europeia? E agora? Foram mais ou menos estas as questões que passaram pela cabeça da maioria de nós. Acredito que até os mais cépticos do projecto europeu não esperavam este desfecho, muito embora os sinais de uma Europa cada vez menos unida e solidária sejam cada vez mais evidentes.
Carina Monteiro
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O mundo acordou no dia 24 de Junho com uma espécie de ressaca mas sem direito a nenhum tipo de festa no dia anterior. Como? Mas o que é que aconteceu? Mas isto é possível? A saída de um País da União Europeia? E agora? Foram mais ou menos estas as questões que passaram pela cabeça da maioria de nós. Acredito que até os mais cépticos do projecto europeu não esperavam este desfecho, muito embora os sinais de uma Europa cada vez menos unida e solidária sejam cada vez mais evidentes.
Quando eu nasci, três anos depois, Portugal entrou na CEE não me conheço noutra condição, senão esta de cidadã portuguesa e europeia. Cresci com a ideia de que estar na CEE era a melhor opção para Portugal, para o desenvolvimento económico do País, mas também para a afirmação e consolidação de Portugal como um Estado social e democrata, numa lógica de que juntos somos mais fortes. Só mais tarde, em adulta, pude usufruir de outro dos benefícios que a União nos trouxe, a livre circulação de pessoas. Continuo a acreditar neste projecto, com todas as imperfeições e os problemas que tem e quero, sobretudo, continuar a acreditar que a Europa é o melhor sítio para viver em democracia e em igualdade de direitos. Mas, por estes dias, só me ocorre dizer que o problema não é a Europa, são os europeus.
Continuamos a assistir à mesma falta de solidariedade política e social e à mesma arrogância na forma como se lida com os problemas dos países como Portugal, a Grécia ou Espanha. Vai levar algum tempo até percebermos as verdadeiras consequências e aquilo que aprendemos com a saída do Reino Unido visto que, no imediato, parece que não se retirou nenhuma lição desta decisão dos cidadãos britânicos.
Esta semana, despedimo-nos de Nuno Rocha, um dos fundadores e mentores do Publituris. Foi graças à sua visão que devemos a criação deste projecto. O Publituris envia as mais sinceras condolências à família, colegas e amigos de Nuno Rocha, o principal mentor desta publicação turística.