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Paulo Mendes, director-geral do grupo

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“Perdem-se muitas vendas à espera de um orçamento”

O Grupo Airmet celebra este ano o 10º aniversário. Paulo Mendes, director-geral da rede, fala sobre a evolução do grupo e do sector, assim como as perspectivas e desafios dos agentes de viagens.

Raquel Relvas Neto

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“Perdem-se muitas vendas à espera de um orçamento”

O Grupo Airmet celebra este ano o 10º aniversário. Paulo Mendes, director-geral da rede, fala sobre a evolução do grupo e do sector, assim como as perspectivas e desafios dos agentes de viagens.

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Raquel Relvas Neto
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O Grupo Airmet celebra este ano o 10º aniversário. Paulo Mendes, director-geral da rede, fala sobre a evolução do grupo e do sector, assim como as perspectivas e desafios dos agentes de viagens.

 

JU7A8823Este ano, a Airmet Portugal celebra o 10º aniversário. Que balanço faz da evolução do grupo ao longo da década?
A Airmet iniciou as suas operações em Portugal a 26 de Julho de 2006. Começámos com a aquisição de um grupo que já existia na altura, que era a AVIP, e essas agências passaram para o nosso grupo. Começámos com 45/50 agências, terminámos com 80 agências de viagens nesse ano e partir daí foi sempre a crescer. Podemos dizer que de 2007 a 2010 foram anos de crescimento muito acelerado do grupo e, depois, tivemos sempre crescimentos constantes, com a excepção de 2012, que foi um ano mau para toda a distribuição e não fugimos à regra. Desde o início que o nosso foco continua a ser dar às nossas agências tudo o que possa aumentar a sua rentabilidade, o que é habitual dentro da contratação que fazemos com os fornecedores turísticos e em áreas necessárias à operação de uma agência de viagens, e depois também na redução dos custos. Este sempre foi um objectivo nosso desde o início e continua a ser. Em 2006, tínhamos 40 acordos comerciais, hoje em dia temos mais de 80 acordos comerciais assinados. Houve aí também essa evolução. O interesse da distribuição e quem vende – operadores, prestadores dos nossos serviços – na nossa rede, que conta actualmente com 270 balcões até Abril, tendo terminado 2015 com 262 agências. Ao longo dos anos fomos sempre pioneiros na área de tecnologias para agências de viagens independentes. Lançámos um site na altura que ninguém tinha no mercado, uma intranet que foi novidade para o mercado da distribuição em Portugal. Nenhuma rede tinha um website que permitisse aos agentes de viagens terem acesso a produto e não só, agilizar os seus processos através de acessos a hotelaria, produtos turísticos, informação dos fornecedores. Conseguimos que essa intranet fosse uma ferramenta obrigatória no dia-a-dia do agente de viagens. Neste momento, temos mais de 350 utilizadores, num universo de 262 agências. Esta foi a nossa principal ferramenta do nosso sucesso no início a nível de crescimento. A nível de parcerias com outras entidades comerciais, fizemos com que as agências tivessem acesso a melhores protocolos bancários, a nível de sistemas de facturação, ou seja, tudo o que uma agência de viagens precisa no seu dia-a-dia, mas com preços mais competitivos e com alta rentabilidade. Hoje em dia, apresentamos um sistema de facturação que é o mais económico do mercado, certificado pelas finanças. Por outro lado, mantemos sempre os acordos que temos com os nossos parceiros portugueses que também prestam um óptimo serviço, nomeadamente a Optitravel e a Optigest. Fomos também pioneiros nestes 10 anos em dar formação certificada às agências de viagens independentes. Em 2007 ou 2008, lançámos o programa de formação FOZ que depois estendemos com outros conteúdos e temas. Este ano, decidimos avançar com uma formação certificada também de produto. Já formámos 200 agentes de viagens até ao mês de Abril, principalmente com operadores turísticos, empresas de cruzeiros, centrais de reservas, entre outros. A formação foca-se em duas áreas: o destino que se está a vender, estes operadores focam-se nas suas mais-valias, óbvio que falam do produto e das vantagens que têm em comprar com eles, mas principalmente na formação do destino em si. Este ano vamos apostar em formações de fornecedores que não são habituais estarem no mercado português, principalmente os parques temáticos ou empresas como a SNCF – Voyages, porque cada vez mais há uma tendência do ‘taylor-made’ nestes produtos que não são fornecidos pelos operadores turísticos. Existe uma diferenciação que noto em que os operadores focam-se em produtos mais de férias, mas existem produtos que são cada vez mais pedidos, nomeadamente um ‘taylor made’ pela Europa com comboios em vez de avião e estamos a tentar colmatar essas lacunas. O fornecedor pode disponibilizar o produto, mas não em tempo útil, perdem-se muitas vendas à espera de um orçamento ou de algo mais complexo. São poucos os operadores que têm a capacidade de resposta do que não está feito, ou seja, fora do habitual ‘charter’ ou da programação regular. Depois a nível de preço, não são competitivos como antigamente. É muito mais caro comprar viagem orçamentada a um operador do que fazermos directamente. As agências fazem cada vez mais esse tipo de produto, porque temos de dar uma resposta rápida ao cliente e cada vez mais é isso que nos diferencia de um cliente não comprar a sua viagem pela internet. Essa capacidade de resposta e segurança é o que faz a diferença para quem compra online.

A capacidade de resposta é um dos entraves ao agente de viagens vender mais?
Actualmente, os produtos chamados ‘commodities’ são fáceis de reservar, quando falamos de um bilhete de avião, um hotel, transfer, rent-a-car. Consegue-se ter vários canais de venda para esses produtos isoladamente ou em conjunto. Existe neste momento muita concorrência online, existe a Logitravel, a Expedia, Edreams, os sites próprios das companhias aéreas ou das rent-a-car que fazem com que o cliente tenha uma maior escolha de canais de reserva e que, em detrimento da agência de viagens, acabam por reservar, porque se o produto é o mesmo e é mais barato, porque ir reservar a uma agência de viagens? É aí que se está a perder um pouco as vendas. A nível do corporate não se perde, porque existe uma relação profissional e confiança entre o cliente, que é uma empresa, e a agência de viagens. Mas, cada vez mais com margens menores, porque a concorrência também existe e há uma maior comparação. Esse é o principal entrave: produtos que são fáceis de adquirir pelo cliente final são os que existe maior entrave na venda na agência de viagem. A mais-valia, hoje em dia, na agência de viagens é o acesso a uma diversidade de produtos no mesmo sítio que dá a segurança ao cliente de que pode reservar tudo o que precisa na sua viagem, seja de lazer ou negócios.

A Airmet vai lançar mais ferramentas para as suas agências?
Na convenção em Sevilha lançámos uma nova ferramenta que se chama Travelmet, que é um B2B para reservas exclusivas para agências de viagens da Airmet em Portugal e Espanha. O objectivo desta ferramenta é que a agência tenha acesso ao produto mais competitivo do que tinha actualmente. Numa primeira fase já lançámos as reservas de hotelaria e o voo + hotel, que é o pacote mais dinâmico onde têm acesso ao portfólio das low costs, ou seja, podem fazer pacotes com voos low cost e regulares. Numa terceira ferramenta, a agência pode ir buscar o portfólio de voos, em que temos parcerias com consolidadores como a Ultratur e o Consolidador.com; e também vão poder reservar entradas de espectáculos para os seus clientes. Numa segunda fase, pretende-se os seguros, rent-a-car, integrar também operadores turísticos e cruzeiros. O objectivo desta ferramenta é que o agente de viagens tenha uma plataforma única e possa ir buscar o produto que pretende ao melhor preço. É uma negociação constante, estamos habituados a negociar no início do ano certas condições comerciais com os fornecedores só que como o produto é tão dinâmico, ao longo do ano temos de fazer ajustamentos.

FUTURO
Como estão as vossas perspectivas para este ano?
A venda antecipada está a dar-nos indicadores de que vai ser um bom ano, mas estamos a falar de quatro meses que não fazem o ano e que nos deixa com algum receio de como vai decorrer o Maio e Junho. Uma das coisas que notámos em destinos como o Algarve é que o cliente português não está habituado a reservar com tanto tempo de antecedência. Notámos que de Janeiro a Março houve um crescimento muito elevado em reservas, o que nos faz pensar que o Maio e Junho não serão tão positivos. É possível que hajam quebras nas vendas durante estes meses, porque muitas das reservas foram feitas meses antes. Ou seja, podemos fechar o ano positivamente para esses destinos, mas não vamos ter esse crescimento 100% que estávamos a ter em reservas para o Algarve. Houve uma antecipação das reservas, principalmente para o Algarve, Caraíbas, Cabo Verde, pelo receio de não haver camas. É bom por um lado, porque estamos a vender antecipadamente, mas por outro, depois de Abril, se as ocupações estão acima dos 50%, os operadores decidem avançar com o produto e, em alguns casos, arriscam e metem mais produto no mercado e o preço baixa. Acho que não vai acontecer, porque já houve operadores que tomaram decisões coerentes e correctas no mercado, diminuindo essa oferta que estava em excesso.

Mesmo assim existem muitos lugares disponíveis no mercado… Será que o mercado tem capacidade para absorver?
Para nós é preferível trabalhar antecipadamente, porque conseguimos ter maior rentabilidade, tanto o operador, como a agência de viagens. No entanto, este excesso de oferta, se não for vendida nos meses de Maio ou Junho, pode fazer com que os preços desçam e aí voltamos outra vez ao problema que era os clientes que reservaram antecipadamente já não vão querer voltar a fazê-lo, porque sabem que há preços mais baratos na véspera e voltamos outra vez ao ciclo de comprar na última hora. É isso que no sector temos que evitar ao máximo.

E a médio prazo, como perspectiva o sector da distribuição?
Costumo dizer que em tempos de crise há mais união, em tempos de bonança há menos. Tendo em conta isto e em consideração que a projecção para os próximos dois anos é favorável, porque há um maior consumo e procura, além de já termos saído de um processo de ajustamento económico, sabemos que vai haver uma maior agressividade no mercado e uma maior competitividade. Ou seja, o mercado vai crescer e nota-se um aumento no número de postos de venda a cada dia. No entanto, a procura não está a crescer da mesma maneira que a oferta. Existe maior agressividade por parte de outros players que já existem e que querem voltar a ter o posicionamento que tinham há anos. A nível de grupos verticais, a própria fusão da Springwater com a Geostar pode trazer alguma dinâmica e alterações a médio prazo no mercado. No sector dos grupos independentes, passámos de três – Airmet, GEA e RAVT -, para quatro com o Grupo Star. Existe mais concorrência, mas a competência distingue-se pelo serviço que presta, pelo produto que tem a oferecer às agências de viagens ou pelo preço. Pode haver alterações de competitividade a médio e longo prazo. Nós sempre gostámos de concorrência, porque faz-nos trabalhar melhor. Este ano vai ser um ano engraçado, com uma maior oferta no mercado e também será um período de adaptação para os operadores turísticos, principalmente, e as agências de viagens devido à nova directiva comunitária. As agências de viagens também [vão ser afectadas], porque tudo o que se faz com programação própria ou ‘taylor made’ pode ser considerado pacote turístico, uma vez que tem mais do que um serviço agregado. Os operadores turísticos são os que têm um maior desafio neste momento, porque têm programação publicada e vão ter que se adaptar à nova directiva. As companhias de seguros são, a meu ver, a solução ideal para colmatar esse problema que vem aí para os operadores turísticos, ao incluir um seguro que permita a cobertura de todos estes itens que são obrigatórios por lei, como tínhamos antigamente a caução que agora é o Fundo de Garantia. O ideal é que os seguros de viagens tenham novas clausulas que permitam colmatar a necessidade do operador turístico de incluir no seu pacote de viagens já um novo tipo de seguro que o salvaguarda nestas situações. Agora vai aumentar o custo operacional, porque tem que se salvaguardar uma série de senãos que podem ser muito caros se for um custo variável. O principal objectivo é proteger o cliente final e isso é o espírito da directiva. Por outro lado, os ‘players’ do mercado têm de se adaptar de forma a que a rentabilidade e a nossa operacionalidade não sejam afectadas por essa alteração e estarmos preparados para quando ela aconteça. Esse é o debate que tem que ser feito. Quanto à Airmet, o objectivo é continuar a crescer… Sempre, é o nosso objectivo como de qualquer outra empresa ou grupo. Queremos continuar a crescer com qualidade como sempre foi nos últimos anos. Continuar a crescer a dois dígitos. Este ano, as coisas estão a correr bem e espero que se mantenham até ao final do ano. O grande objectivo da Airmet é ser uma solução global para a agência de viagens, ou seja, termos tudo o que uma agência de viagens precisa para o seu dia-a-dia. A nossa marca Q’Viagem também está em expansão, pois este ano vamos abrir mais três balcões, na Guia, em Pombal, Lisboa e o terceiro ainda não está definido. O lançamento do novo site da Q’Viagem é um objectivo para este ano, também queremos apostar na parte tecnológica onde vamos fazer um refresh da nossa imagem do portal da Airmet.pt, não um novo logótipo, mas um site mais moderno e com mais funcionalidades para o agente de viagens com destaque para o chat online onde o agente pode falar connosco directamente. É uma das novidades que vamos apresentar. Queremos lançar a médio prazo produto próprio em parceria com os fornecedores. Estamos a fazer uma análise se vale a pena avançarmos com uma exclusividade de produto com alguns parceiros comerciais já que estamos a lançar o Travelmet. Podemos utilizar a ferramenta também para escoar o produto de uma maneira mais eficaz. ¶

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Hóspedes e dormidas continuam a subir em fevereiro

O número de hóspedes e dormidas registadas no mês de fevereiro recuperaram a trajetória de subida, registando 1,8 milhões e 4,3 milhões respetivamente. O crescimento nos não residentes foi maior que nos residentes.

O setor do alojamento turístico registou 1,8 milhões de hóspedes e 4,3 milhões de dormidas em fevereiro de 2024, correspondendo a subidas de 7% e 6,4%, respetivamente (+1,9% e -0,3% em janeiro de 2024, pela mesma ordem) face ao mesmo período de 2023, revelam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

As dormidas de residentes totalizaram 1,4 milhões (+3,1%), invertendo a trajetória de decréscimo do mês anterior (-3% em janeiro). Os mercados externos registaram um crescimento de 8,1% (após +1,1% em janeiro), contrariando a trajetória de abrandamento dos últimos três meses, registando 2,9 milhões de dormidas.

Polónia, Canadá e EUA crescem a duplo dígito
Os 10 principais mercados emissores em fevereiro representaram 73,2% do total de dormidas de não residentes neste mês, entre os quais se destaca o de maior peso, o mercado britânico (17% do total das dormidas de não residentes em fevereiro), com um aumento de 9,4%.

As dormidas de hóspedes alemães (11,4% do total), o segundo principal mercado, cresceram 8,5% em fevereiro. Seguiu-se o mercado espanhol, que originou 8,7% das dormidas de não residentes, continuando a registar um decréscimo (-6,8%).

O mercado francês (quota de 7,5%) registou o maior decréscimo (-13,3%) entre os 10 principais mercados em fevereiro.

No grupo dos 10 principais mercados emissores, destacaram-se ainda os mercados polaco, canadiano e americano (quotas de 3,3%, 3,8% e 6,6%, respetivamente) pelos crescimentos mais expressivos, +25,6%, +23,2% e +19,1%, pela mesma ordem, face ao mesmo mês do ano anterior.

Regiões em alta
Em fevereiro, todas as regiões registaram crescimentos nas dormidas. Os aumentos mais expressivos verificaram-se no Oeste e Vale do Tejo (+17,2%), nos Açores (+14,0%) e na Península de Setúbal (+9,1%), tendo sido mais modestos no Alentejo (+1,5%) e no Centro (+1,7%). As regiões que concentraram maior número de dormidas foram a Grande Lisboa (29%), seguindo-se o Algarve (19,1%) e o Norte (17,6%).

As dormidas de residentes apresentaram crescimentos em todas as regiões, com exceção da Madeira (-9,8%). O Oeste e Vale do Tejo destacou-se com o maior crescimento (+11,1%), seguindo-se os Açores (+8%). As regiões da Grande Lisboa e do Centro foram as que menos cresceram (+0,1% e +0,2%, respetivamente).

Relativamente à estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,43 noites), esta diminuiu 0,6% em fevereiro (-2,1% em janeiro). Este indicador registou crescimentos nos Açores, na Madeira e no Oeste e Vale do Tejo (+5,6%, +5,3% e +1,7% respetivamente), enquanto nas restantes regiões se verificaram decréscimos, sendo o mais expressivo no Alentejo (-5,3%).

Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Madeira (4,72 noites) e no Algarve (3,93 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,64 noites) e no Oeste e Vale do Tejo (1,70 noites).

As dormidas de não residentes cresceram também de forma mais expressiva no Oeste e Vale do Tejo (+26,5%) e nos Açores (+25,2%), tendo o único decréscimo ocorrido no Alentejo (-8,9%).

Em fevereiro, a estada média dos residentes (1,74 noites) diminuiu 0,2% e a dos não residentes (3,0 noites) decresceu 2%. A estada média dos não residentes foi mais longa do que a dos residentes em todas as regiões, tendo a Madeira registado as estadias médias mais prolongadas, quer dos residentes (2,78 noites) quer dos não residentes (5,30 noites). Para além da Madeira, as estadas médias observadas no Algarve (2,49 noites dos residentes e 4,56 noites dos não residentes) e nos Açores (2,36 noites e 3,46 noites, pela mesma ordem) também ficaram acima das estadas médias nacionais.

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Nova Edição: RoadShow das Viagens em imagens, Málaga, entrevista SATA, Sun Princess e dossier Animação Turística

Recorde, nesta edição, o que foram os três dias do RoadShow das Viagens do Publituris. Também há entrevistas ao conselheiro de turismo do Ajuntamento de Málaga, à presidente da SATA, uma viagem no Sun Princess e um dossier dedicado à Animação Turística.

A próxima edição do jornal Publituris faz capa com a reportagem fotográfica da 9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris.

Durante três dias, o evento organizado pelo jornal Publituris passou pelo Meliá Braga, Meliá Ria Aveiro, tendo terminado no Lisbon Marriott Hotel, em que os 45 expositores tiveram oportunidade de mostrar as suas novidades a mais de 420 agentes que realizaram mais de 12.000 interações.

No último dia, em Lisboa, o RoadShow das Viagens do Publituris recebeu ainda a visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que pôde registar, em pessoa, o que os expositores deste evento do jornal Publituris trazem ao mercado nacional das viagens e turismo.

Nos “Destinos”, viajámos até Málaga para conhecer a construção de um destino inteligente que respeita os princípios de sustentabilidade, acessibilidade, tecnologia, governação e inovação. Foram estes os objetivos traçados e enumerados por Jacobo Florido Gómez, conselheiro de turismo do Ajuntamento de Málaga, na entrevista concedida ao jornal Publituris.

Na rubrica que comemora os 50 anos do 25 de abril, recordamos a capa publicada a 1 de abril de 1974 pelo jornal Publituris.

Nos “Transportes”, entrevistámos Teresa Gonçalves, presidente do Grupo SATA. Há um ano à frente dos destinos do grupo de aviação açoriano, a responsável falou com o Publituris sobre a mudança de estratégia, que já está a permitir resultados históricos, nomeadamente nos mercados da América do Norte. As novas rotas, os processos de reestruturação e a privatização também foram temas nesta conversa.

Ainda nos “Transportes”, o Publituris foi conhecer aquele que é o 16.º navio e o maior da frota da Princess Cruises. A bordo do Sun Princess, inaugurado a 28 de fevereiro deste ano, o embarque foi feito em Barcelona e levou-nos a Atenas e Civitavecchia, passando ainda por Palma de Maiorca e Sicília.

O “Dossier” desta edição é dedicado à Animação Turística. A pandemia já ficou definitivamente para trás e, neste mercado, vive-se um período de crescimento, com a introdução de novas tecnologias e a procura por experiências a trazerem novos públicos a Portugal e às empresas que se dedicam a esta atividade.

Além do “Check-in”, no qual o Conselho Editorial do Publituris dá as suas opiniões relativamente a várias questões, as opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Sílvia Dias (Savoy Signature), Amaro F. Correia (docente), Pedro Tiago Mendes (Expertree), e Carlos Torres (jurista).

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Empresários açorianos unem-se contra a sazonalidade e pedem “plano efetivo e adequado aos desafios”

Segundo a Comissão Especializada do Turismo da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, o encerramento da base da Ryanair contribuiu para agravar a sazonalidade e provocou “uma redução da procura pelo destino”.

A Comissão Especializada do Turismo da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, Associação Empresarial das Ilhas de São Miguel e Santa Maria quer que o Governo Regional dos Açores elabore um plano de ação imediato para combater a sazonalidade no destino, que se agravou com o encerramento da base da Ryanair em Ponta Delgada.

De acordo com o jornal Açoriano Oriental, a posição da Comissão Especializada do Turismo da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada surgiu depois de uma reunião na passada terça-feira, em que foi analisada e discutida a situação atual do setor.

Numa nota divulgada após a reunião, esta associação empresarial açoriana começa por considerar que o encerramento da base da Ryanair e a consequente redução de voos que o seu encerramento provocou “é um retrocesso” no modelo de acessibilidade à Região Autónoma dos Açores.

O encerramento da base da companhia aérea low cost contribuiu para agravar a sazonalidade e provocou “uma redução da procura pelo destino”, o que foi visível pelos dados da janeiro de 2024, que confirmaram uma descida de 6,7% na taxa de ocupação dos Açores no primeiro mês do ano, que foi acompanhada também pela queda do RevPAR, que decresceu 6,3%, tendo sido a quebra mais elevada do país e contribuiu para que os Açores sejam atualmente a terceira região portuguesa com menor RevPar.

No entanto, segundo a Comissão Especializada do Turismo da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, a maior quebra nem foi sentida ao nível da hotelaria, uma vez que o alojamento local, a restauração, o rent-a-car, a animação e outras atividades turísticas houve “decréscimos” que em alguns casos “ultrapassaram os 40%”.

Estas descidas, acrescenta a associação empresarial, mostram o “retrocesso que o turismo está a ter no Inverno IATA 2023/24”, muito por culpa da redução de lugares aéreos devido ao encerramento da base da Ryanair.

“Nas ligações para o continente português houve neste inverno um decréscimo de cerca de 11% de lugares o que corresponde a cerca de 50.000 lugares que podiam potenciar 150.000 dormidas”, assinala a associação.

A Comissão Especializada do Turismo da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada diz que a “redução drástica das ligações operadas pela Ryanair no inverno IATA teve um impacto efetivo na procura pelo destino e, ao contrário do que se exigia, os voos não estão a acompanhar a disponibilidade que existe ao nível da oferta turística”.

Por isso, a associação empresarial açoriana considera que “a escassez de voos está a bloquear o setor do turismo” e lembra que, no caso dos Açores, “sem voos não há turismo”.

O problema é ainda mais agravado porque, nos Açores, “a promoção turística é débil”, sendo, por isso, necessário criar um “plano efetivo e adequado aos desafios” do setor turístico açoriano, que já gera cerca de 600 milhões de euros de PIB nos Açores mas que recebe “menos do que 1% de reinvestimento do governo em promoção”.

Apesar de tudo, a associação diz que existem boas perspetivas para o verão, esperando-se um aumento de 18% face ao período homólogo na capacidade aérea, ainda que, a nível doméstico, o crescimento previsto seja de apenas 4%, o que o que “evidencia uma perspetiva pouco animadora tendo em conta o peso e o potencial” do mercado nacional.

Recorde-se que, atualmente, o setor do turismo tem um peso determinante na economia regional dos Açores, representando cerca de 25 mil postos de trabalho diretos e indiretos, bem como cerca de 12% do PIB açoriano, além de ser um forte contributo para a fixação de população nas ilhas.

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Ryanair compra mil toneladas de SAF à Shell

As mil toneladas de SAF compradas pela Ryanair à Shell representam 200 voos de Stansted até Madrid.

A Ryanair anunciou a compra de mil toneladas de SAF (Sustainable Aviation Fuel) ao grupo Shell para abastecimento das suas aeronaves no aeroporto de Stansted.

De resto, esta compra dará para abastecer aviões para a realização de 200 voos entre Stansted e Madrid, informa a companhia aérea em comunicado.

O Memorando de Entendimento assinado entre a Ryanair e a Shell, em 2022, faz com que a companhia aérea lowcost tenha acesso a 360.000 toneladas de SAF entre 2025 e 2030, representando uma poupança de 900.000 toneladas em emissões CO2 e mostra as ferramentas que a Ryanair está a utilizar para descarbonizar, além de demonstrar o compromisso contínuo da Ryanair em atingir o net zero até 2050.

A Ryanair já avançou com os seus compromissos de descarbonização através do seu trabalho com o Trinity College Dublin no Centro de Investigação de Aviação Sustentável da Ryanair, e investindo fortemente em aeronaves de nova tecnologia, incluindo um investimento de 22 mil milhões de dólares na sua frota “Gamechanger”, que reduz as emissões de CO2 em 16%, e um investimento adicional de 40 mil milhões de dólares em 300 aeronaves Boeing 737 MAX-10 que reduzem as emissões de CO2 em 20% e o ruído em 50%, enquanto transportam 21% mais passageiros.

Thomas Fowler, diretor de Sustentabilidade e Finanças da Ryanair, avançou, durante a apresentação deste acordo que a Ryanair “continua a liderar o caminho da aviação sustentável. Ao utilizar SAF, as mais recentes tecnologias de motores e equipamento elétrico de assistência em terra, estamos a fazer investimentos significativos para descarbonizar as nossas operações e atingir os nossos compromissos de emissões líquidas zero de carbono até 2050 e 25% menos emissões de CO2 por passageiro/km até 2031”.

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Francisco Calheiros mantém-se à frente da CTP por mais três anos

Francisco Calheiros foi reeleito presidente da Confederação do Turismo de Portugal para o período 2024-2027, em representação da AHRESP.

A lista encabeçada por Francisco Calheiros para liderar a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), em representação da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), foi eleita para o próximo mandato de 2024 a 2027.

A eleição decorreu no dia 27 de março de 2024, em Assembleia Geral Eleitoral, tendo a lista única que se apresentou ao ato eleitoral recebido 94,9% do número total de votos expressos.

O presidente da CTP reeleito, Francisco Calheiros, “regista com satisfação a votação expressiva neste ato eleitoral, o que significa um voto de confiança dos associados da CTP nesta lista constituída pelos representantes do turismo nacional”.

Neste novo mandato, o presidente da CTP reeleito salienta pretender dar “continuidade ao trabalho que temos vindo a desenvolver em prol do setor do turismo e em defesa dos interesses dos nossos associados”.

“Neste próximo triénio temos muitos desafios pela frente e são várias as prioridades estratégicas que definimos, sabendo bem as dificuldades que enfrentamos, numa conjuntura nacional e internacional de grande incerteza. Mas sou um otimista e sei bem que saberemos ultrapassar todos os obstáculos e continuar a fazer do turismo o motor da economia portuguesa”, frisa Francisco Calheiros.

Os novos órgãos sociais para o próximo mandato têm como presidente da Mesa da Assembleia Geral, a Sociedade Grupo Pestana, SGPS, S. A., representada por José Theotónio e como presidente do Conselho Fiscal a Vila Galé – Sociedade de Empreendimentos Turísticos, S. A., representada por Jorge Rebelo de Almeida.

Para o triénio 2024-2027, a direção da Confederação do Turismo destaca como principais eixos estratégicos do novo mandato, num âmbito geral, a reforma do Estado; a execução do PRR; o PT2030; a fiscalidade e os custos de contexto e as questões da demografia.

Especificamente para o turismo, os temas prioritários da direção da CTP até 2027 são os apoios à consolidação e internacionalização das empresas; a transformação digital, a privatização da TAP e obviamente a decisão sobre o novo aeroporto.

Os órgãos sociais da CTP para o triénio 2024-2027 são:

Conselho Diretivo
Presidente: Francisco Calheiros (AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal)
Vice-presidente: Bernardo Trindade (AHP – Associação da Hotelaria de Portugal)
Vice-presidente: Carlos Moura (AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal)
Vice-presidente: Pedro Costa Ferreira (APAVT – Associação Portuguesa das Agência de Viagens e Turismo)
Vice-presidente: Jorge Armindo Teixeira (APC – Associação Portuguesa de Casinos)
Vice-presidente: Rodrigo Pinto de Barros (APHORT – Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo)
Vice-presidente: Vítor Costa (ATL – Associação Turismo de Lisboa – Convention and Visitors Bureau)
Vogal: Hélder Martins (AHETA – Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve)
Vogal: Joaquim Robalo de Almeia (ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos)
Vogal: Luís Eduardo Miranda (ALEP – Associação de Alojamento Local em Portugal)
Vogal: José Luís Arnaut (ANA – Aeroportos de Portugal, S.A.)
Vogal: Manuel Proença (Hoti Hotéis, SGPS, S. A.)
Vogal: Luís Rodrigues (TAP, Transportes Aéreos Portugueses, S. A)

Mesa da Assembleia Geral
Presidente: José Theotónio (Grupo Pestana, SGPS, S. A)
Vice-presidente: António Moura Portugal (RENA – Associação das Companhias Aéreas em Portugal)
Secretária: Rosa Maria Costa (Associação Visit Azores)

Conselho Fiscal
Presidente: Jorge Rebelo de Almeida (Vila Galé – Sociedade de Empreendimentos Turísticos, S. A.)
Vice-presidente: António Jardim Fernandes (ACIF – Associação Comercial e Industrial do Funchal – Câmara de Comércio e Indústria da Madeira)
Vogal: Frederico Sanches (CNIG – Conselho Nacional da Indústria do Golfe)

A tomada de posse dos novos órgãos sociais realizar-se-á no dia 11 de abril, às 15h00, no Ritz Four Seasons Hotel Lisboa

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MotoGP aumenta compras no Algarve com destaque para o consumo estrangeiro

De acordo com o relatório REDUNIQ Insights, a faturação dos negócios no Algarve cresceu 13% durante o Grande Prémio de Portugal de MotoGP, tendo esta subida sido mais expressiva na faturação estrangeira (+ 16%), do que na faturação nacional (+ 11%).

O Grande Prémio de Portugal de MotoGP, que decorreu no Autódromo Nacional do Algarve no último fim de semana, provocou um aumento de 13% das compras na região, numa subida que foi mais expressiva entre os estrangeiros, segundo o relatório REDUNIQ Insights.

O relatório, acrescenta a REDUNIQ, a maior rede nacional de aceitação de cartões nacionais e estrangeiros e marca da UNICRE, concluiu que “entre 22 e 24 de março de 2024, e face ao período do evento do ano passado (de 24 a 26 de março de 2023), a faturação dos negócios no Algarve cresceu, tendo esta subida sido mais expressiva na faturação estrangeira (+ 16%), do que na faturação nacional (+ 11%)”.

No domingo, dia 24 de março, data em que decorreu a corrida principal do Grande Prémio, registou-se um aumento da faturação e do número de transações de 22% e 21%, respetivamente, face ao dia 26 de março de 2023, quando decorreu a corrida principal da prova do ano passado.

“Esta performance positiva vem corroborar as estimativas de impacto económico de cerca de 80 milhões de euros e perto de 200 mil pessoas na assistência partilhadas pelo Turismo do Algarve e pelo Autódromo Internacional do Algarve (AIA) aquando da realização desta que é a segunda etapa do Campeonato do Mundo de Moto GP”, afirma Tiago Oom, Chief Commercial Officer da UNICRE e porta-voz oficial do REDUNIQ Insights.

No que diz respeito à faturação estrangeira, indica o relatório, o maior contributo veio do Reino Unido, que representou 11% do total de faturação em Faro no fim de semana da competição, seguindo-se a Irlanda e a Alemanha com 8% e 5%, respetivamente, e que “revalidam o top de nacionalidades registado também no evento do ano passado”.

Já no que diz respeito ao valor da compra média, o destaque foi para a Irlanda, que registou um valor de aproximadamente 102 euros por compra durante o fim de semana do Grande Prémio de Portugal de MotoGP.

“A realização deste género de eventos, e particularmente uma semana antes da Páscoa, acaba por atrair muitos consumidores estrangeiros para a região do Algarve, mas também uma elevada afluência, tanto nacional, como internacional, de interessados por esta competição, que é tão reconhecida a nível mundial”, acrescenta Tiago Oom.

A restauração (+17%), o retalho alimentar tradicional (+17%) e a hotelaria e atividades turísticas (+12) foram os setores de atividade que maior aumento de faturação registaram durante a realização da prova, com o relatório a especificar que a faturação estrangeira a aumentou 19%, 18% e 14% nestas categorias, respetivamente.

 

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Four Seasons lança linha de iates de luxo em 2026

O primeiro dos iates de luxo da Four Seasons, que vai contar com 95 suítes, vai começar a navegar nas Caraíbas, em janeiro de 2026, sendo posteriormente posicionado no Mediterrâneo.

A Four Seasons vai entrar no negócio do turismo marítimo e prepara-se para lançar, em 2026, uma linha de iates de luxo, cujo primeiro navio já está a ser construído nos estaleiros italianos de Fincantieri, e que entra em operação em janeiro de 2026.

De acordo com a publicação britânica Travel Weekly, o primeiro dos iates de luxo da Four Seasons, que vai contar com 95 suítes, vai começar a navegar nas Caraíbas, sendo posteriormente posicionado no Mediterrâneo.

Ao longo do primeiro ano de operação, o primeiro iate de luxo da Four Seasons vai visitar mais de 130 destinos em 30 países, itinerários que podem ser combinados e que permitem até incluir pré e pós-tours nos portos de embarque, com alojamento em hotéis da Four Seasons.

Nas Caraíbas, os primeiros itinerários desta embarcação têm a duração de sete noites e vão visitar St Barths, Nevis, Granadinas, Santa Lúcia, Barbados, Martinica, Guadalupe, Curaçao e Aruba.

A partir de março, o iate de luxo da Four Seasons muda-se para o Mediterrâneo, onde o navio começa a realizar itinerários a partir de dia 26, neste caso, com escalas na Croácia, Gibraltar, ilhas gregas, Montenegro, Itália, Espanha e Turquia.

Além de 95 suítes para alojamento dos passageiros, o primeiro iate de luxo da Four Seasons vai contar também com 11 opções gastronómicas, oferta de spa e bem-estar, e piscina exterior de generosas dimensões, uma vez que conta com quase 19 metros de comprimento e cinco metros de largura, sendo considerada a maior existente num navio.

“Estamos entusiasmados por mostrar destinos de tirar o fôlego e o design de classe mundial que aguardam os hóspedes a bordo do Four Seasons Yachts à medida que nos aproximamos da nossa temporada inaugural em 2026”, afirma Alejandro Reynal, presidente e CEO da Four Seasons.

 

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Delta considerada companhia aérea mais valiosa do mundo

A Delta foi considerada, pela análise da Brand Finance, como a companhia aérea mais valiosa do mundo. De resto, os três primeiros lugares são liderados por companhias aéreas dos EUA.

Segundo a análise anual da Brande Finance, a Delta é a companhia aéreas mais valiosas do mundo, com um valor de 10,8 mil milhões de dólares (cerca de 9,96 mil milhões de euros), correspondendo a uma subida de 21% face ao ranking anterior.

O ranking coloca, de resto, três companhias aéreas norte-americanas nos três primeiros lugares, sendo o segundo lugar ocupado pela American Airlines, com um valor de 10,2 mil milhões de dólares (cerca de 9,4 mil milhões de euros) e uma subida de 21% face a 2023, e a terceira posição pela United Airlines, atribuindo-lhe um valor de 8,7 mil milhões de dólares (cerca de 8 mil milhões de euros), uma evolução de 11% relativamente ao ranking do ano passado.

As restantes sete posições do ranking das companhias aéreas da Brand Finance pertencem a: 4.ª Emirates (6,6 mil milhões de dólares); 5.ª Southwest (5,4 mil milhões de dólares; 6.ª British Airways (3,2 mil milhões de dólares); 7.ª Qatar Airways (3,1 mil milhões de dólares); 8.ª Air Canada (2,8 mil milhões de dólares); 9.ª China Southern Airlines (2,8 mil milhões de dólares); e 10.ª Ryanair (2,5 mil milhões de dólares).

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TAAG aumenta comissões para agências de viagens para 6%

A partir desta quarta-feira, 27 de março, a TAAG Linhas Aéreas de Angola aumenta de 1% para 6% a comissão atribuída às agências de viagens em todas as emissões efetuadas através de BSP, para bilhetes emitidos em Portugal, em voos internacionais ou regionais.

A TAAG Linhas Aéreas de Angola anunciou que, a partir desta quarta-feira, 27 de março, “todas as emissões efetuadas através de BSP, para bilhetes emitidos em Portugal, em voos internacionais ou regionais” passam a contar com uma comissão de 6%.

“A partir de 27 de março de 2024, a comissão de vendas em todas as emissões efetuadas através de BSP, para bilhetes emitidos em Portugal, em voos internacionais ou regionais, com a chapa da TAAG (118), será alterada de 1% para 6%”, lê-se numa nota informativa da TAAG.

A companhia aérea angolana explica o aumento da comissão para as agências de viagens “com o objetivo de alinhar a TAAG Linhas Aéreas de Angola com a situação atual do transporte aéreo”.

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